Confusion in love escrita por jazzque


Capítulo 22
Season I- Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, voltei!
E ai, alguém já esta de férias? Eu não :(
Bom, antes que falem alguma coisa, ja vou explicar.
LEIAM AS NOTAS FINAS!

Boa leitura!



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Isabelle POV

Juro que não entendo essa família, por mais que eu tente compreender quando as coisas começam a se encaixar, algum deles vai lá e faz alguma merda, mudando completamente a ordem das coisas.

Calma, vou explicar por que estou dizendo isto:

Primeiramente, vamos lá para trás. Eu odiava aqueles três mesmo não sabendo exatamente o por quê. Então minha mãe aparece falando em casamento e toda aquela raiva some, deixando lacunas não preenchidas. Essa foi a primeira mudança. Depois viramos todos amigos. Ok, ok, eu sei que não somos EXATAMENTE amigos, mas pelo menos tentamos, quero dizer, pelo menos a maioria de nós.

Alguns dias atrás Clary e Jace aparecem e nos informaram que estão juntos, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Não cai muito nessa história de namoro, mas eles me pareceram estar realmente juntos – no sentido mais literal da palavra-. Dois dias depois Maia entra no meu quarto e começa a se abrir, me falando que estava desesperada, que gostava mesmo do Jace e não queria perde-lo para Clary. Pois bem, isso sim é uma coisa totalmente falsa, e acredito que todos saibam que Maia só não quer perder para Clary.

Então, do nada o casalzinho para de se falar, me fazendo mudar mais uma vez o que eu pensava. Agora, uma parte que eu quis deixar para o final – não que minha lista tenha acabado-, a mais confusa de todas. Eu, Isabelle Fray, com tantos garotos lindos, malhados e que me adoram a minha volta, fui me apaixonar por Simon Lightwood. Cheguei a esta conclusão depois de noites mau dormidas, olhares discretos, pensamentos que só seguiam uma única pessoa.

Isso, por mais estranho que seja, não me assunta nem um pouco por que sei que não é minha cabeça que escolhe o tipo de perfeição que meu coração deseja, e parece que Simon foi feito imperfeitamente para mim.

Mas, voltando ao antigo assunto, deixe eu terminar a lista com uma última coisinha. Agora pouco, meus pensamentos se embaralharam novamente quando passei pelo quarto de Jace e vi ele sentado na cama e Clary de costas para a porta, dizendo com uma voz de quem estava decidida:

–Jace, acabou. – Então quando ele abriu a boca para falar ela saiu correndo.

Quando ela me viu congelou. Foi por apenas um segundo, mas consegui ver seus olhos com um certo brilho, não de admiração mas sim o brilho que é concedido pelas lágrimas que não puderam ser derramadas.

Ela se trancou no quarto e eu não tive coragem de ir bater na sua porta; sei que ela vai precisar de tempo para falar com alguém. Na verdade acho que talvez ela não fale nada pelo jeito que a garota é.

Jace ao contrário de Clary nem olhou para mim, só saiu a passos largos. Vi o lampejo de algo brilhante em sua mão esquerda e deduzi que ele iria sair. De moto. Tentei impedir mas quando toquei em seu braço ele fez um movimento brusco, me fazendo soltá-lo.

E agora, oque eu faço? Se eu falar para alguém, ele não me perdoará nunca, mas se eu não falar talvez eu nunca me perdoe. Resolvo ir falar com Alec.

Ele está na sala, numa conversa animada com a TV.

–Alec, preciso falar com você. – Digo.

–Espera um pouco, Izzy.

–Não, Alec! É importante. – Esbravejo – Jace saiu de moto, e ele está... Magoado – Resolvo que vou deixar que Jace conte a ele – E acho que vai aprontar alguma coisa.

–Isabelle, meu irmão sabe se cuidar- Ele parecia estar pouco se fodendo para o fato de que Jace poderia estar correndo perigo.

–Alexander, estamos falando do Jace não do Simon! – Ele só dá de ombros.

Estou a ponto de esgoelar esse garoto, mas tenho coisas mais importantes para fazer. Vou falar com Simon mas descubro que ele saiu. Ligo para ele, e o mesmo atende rapidamente:

Alô?

–Oi, Simon. Aqui é a Isabelle.

E ai, izzy!

–Simon, Jace saiu de moto e ele pode estar correndo perigo!

Isabelle, se acalme. Jace sabe dirigir muito bem, não se preocupe. E além disso existem poucas coisas que eu possa fazer.

–Simon...

Izzy, se acalme. Ele deve estar bem...

–Como eu vou me acalmar, Simon? Eu já vi gente morrer enquanto dirigia uma moto, sabia? – Era verdade. O carro dos pais de Maia colidiu contra uma moto e depois capotou. Ninguém sobreviveu.

Isabelle, eu estou dobrando a esquina de casa, logo chego ai e podemos conversar.

– Ok.

E desligo.

Não aguento a ansiedade e vou encontrá-lo do lado de fora já chorando. Eu realmente tenho um trauma.

Quando ele está a duas casas de distância vou correndo encontrá-lo. Abraço o garoto e percebo seu espanto, que logo some quando me abraça de volta e fala:

–Ei, izzy! Está tudo bem, Jace deve estar bem. Por que está tão apavorada?

Me solto dele e faço que não com a cabeça. Ele entende que não quero falar sobre isso e me puxa até estarmos em casa, na cozinha.

Simon me entrega um copo de água e espera eu tomar tudo para começar a falar:

– Não precisa ficar assim, Izzy. Eu já disse que Jace é muito bom com a moto, e além disso ele não seria tão idiota a ponto de se matar.

– Desculpa, é só que eu tenho um problema com motos e... É que aconteceu... – Não consegui terminar de falar, parecia doer demais pensar em meus tios e o cara da moto. As lágrimas começaram a cair novamente.

Quando percebi Simon já estava com os braços envoltos ao meu redor falando palavras acolhedoras. Encostei a cabeça em seu ombro e seu efeito sobre mim foi imediato.

Toda aquela dor de uma hora para a outra parecia sem sentido, como se morrer estivesse longe demais da minha vida real, como se meu medo fosse uma droga de efeito rápido, passageiro. Jace não parecia mais estar em perigo. Essa coragem repentina de Simon para me abraçar não me parecia mais estranha como segundos atrás. A única coisa real ali era nossa proximidade, minha pele contra a dele, só uma camada de roupa nos separando.

Quando percebi que ele me soltaria perguntei se não queria ir olhar um filme na sala e ele respondeu que sim. Alec, para meu alívio, tinha saído de lá. Me sentei ao seu lado e fui me encostando nele aos poucos, querendo a todo momento aquela sensação inebriante.

Deitei a cabeça no seu ombro, mas para minha tristeza sua coragem parecia ter se esvaído e ele se mostrava um pouco envergonhado ao meu lado. De qualquer modo, continuei ali tentando sentir seu cheiro, e ele -depois do que me pareceram horas- finalmente se soltou. Colocou sua cabeça sobre a minha e acabamos assim, um colocando seu peso sobre o outro de forma que ficássemos muito próximos.

Percebi que acabara de me drogar e ficara totalmente viciada. Só não sei se isso é algo bom ou ruim.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Assim ó, eu fiz um POV Isabelle por que tava ficando cansativo escrever só pontos de vista do Jace e da Clary, mas logo logo posto outro falando mais sobre o término do namoro.

Bjs!