Atração Perigosa! escrita por KAT


Capítulo 27
Ambos estavam com medo de se perderem para sempre!


Notas iniciais do capítulo

Oi,
Antes de mais nada eu gostaria de agradecer a paciência de vocês já que eu enrolei muito pra postar este capítulo, mas, a culpa não foi minha, aconteceram um tanto de coisas além do meu bloqueio criativo, então me perdoem... É isso, podem ler! :)



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— O que significa isso? _Paulina levantou-se da mesa imediatamente.

—Por que o papai beijou essa mulher? _Perguntou Dani sem entender nada, olhando para vovó Piedade.

—Er...Vem comigo Daniel... Eu vou te levar para o quarto!

—Mas, eu nem acabei de comer. _Daniel emburrou a cara.

—Depois você termina, agora venha, tem certas coisas que não devemos presenciar. _ Disse VP, olhando incrédula para Carlos Daniel e saindo em seguida.

—Qual é o teu problema, Dakota? _Gritou Carlos Daniel a empurrando.

—Como assim, amor? Nós combinamos que eu viria hoje aqui. _Dakota o encarou.

—O que? Nós não combinamos nada, garota. _Carlos Daniel arqueou a sobrancelha.

Paulina estava com os olhos cheios de água, não conseguia dizer nada, não tinha força para processar tudo aquilo...

—Paulina, eu realmente não sei por que essa mulher fez isso! —Carlos Daniel se aproximou de Lina que se afastou, imediatamente.

—Não precisa mais mentir, amor! O seu objetivo de se vingar dessa mulher já se cumpriu! Observe as lágrimas que estão caindo do rosto dela, não precisa continuar fingindo amá-la. _ Dakota falou, sorridente, deixando CD mais confuso que nunca. Ele não fazia a menor ideia do que ela estava falando e muito menos, com qual intenção.

—O... O que... Então você só voltou comigo para me fazer sofrer mais? Para se vingar? Isso quer dizer que você não me perdoou? Eu... Não acredito... Não posso acreditar que seja capaz de algo assim. ­_Paulina balançou a cabeça, por mais que tentasse impedir, lágrimas quentes desciam por sua face.

—Pois pode acreditar, meu bem. Carlos Daniel jamais poderia voltar a te amar depois de tudo que você fez a ele, bobinha! _ Disse Dakota se aproximando de Carlos Daniel que se afastou, ele não conseguia dizer nada em sua defesa, estava tentando processar tudo aquilo. Nem se quer sabia que Dakota tinha conhecimento sobre tudo que havia ocorrido com ele e Paulina, afinal, ela era uma amiga que ele não via a anos, como ela sabia de tantas coisas? E principalmente, por que ela queria destruir sua relação com sua amada?

Paulina não disse nada após tais palavras de Dakota, apenas, encarou Carlos Daniel, muito decepcionada e correu até a porta, queria sair dali.

—Paulina... espere... _Pediu Carlos Daniel correndo atrás dela.

Paulina abriu a porta para sair da mansão, não queria falar com Carlos Daniel e muito menos ouvi-lo. Porém, assim que abriu a porta, teve uma grande surpresa, haviam vários policiais parados na porta.

—Viemos avisar que já invadimos a residência de Edmundo Serrano, ele realmente estava roubando os moradores de todo país, há muito tempo.... De uma forma covarde, estava tirando dos que menos tinham! _ explicou um dos policiais.

Paulina e Carlos Daniel sorriram contente, em meio a tanta confusão, pelo menos, uma notícia era boa.

—E ele já foi preso? _Perguntou Carlos Daniel.

—Na verdade não... Edmundo conseguiu fugir, felizmente sabemos que ele não está muito longe. _Avisou o policial.

—Eu não acredito... _Resmungou Paulina ao saber que Edmundo conseguira fugir.

—Se vocês sabem que ele está por perto, por que não foram atrás dele ainda? _Indagou Carlos Daniel.

—Na verdade já fomos...  Porém, quando estávamos prestes a arrombar a porta da cabana, o próprio Edmundo  incendiou o local. _Contou o policial, Paulina e Carlos Daniel arregalaram os olhos.

—Como... Como isso é possível?... _ Disseram em coro, ambos não podiam acreditar.

—Ele era doente mental! Sofria de muitos distúrbios! Porém, era um homem inteligente, suspeitamos que havia um túnel escondido ali.... Sendo assim, tem grandes possibilidades que ele possa ter fugido... _Disse o policial.

—Não! Isso não pode ter acontecido! Tomara que ele tenha morrido, consumido pelo fogo como merecia. _Disse Carlos Daniel.

—Amor, com quem está falando? _Disse Dakota andando até lá.

Paulina revirou os olhos, respirando fundo.

—Senhor Bracho, o senhor precisa vir conosco... _Falou o policial.

—Eu? Mas por que? _ Perguntou Carlos Daniel, surpreso.

— O senhor é culpado por ter tentado roubar o presidente, mesmo que o dinheiro também fosse roubado, ninguém tinha tal direito._ Explicou o policial.

—Mas eu não o roubei, muito menos tentei. – Carlos Daniel estava apreensivo.

— Para mim também é difícil acreditar, você não parece ser esse tipo de pessoa, mas, temos provas... _ Disse o policial.

—Não... isso... isso não pode ser... – Sussurrou Paulina, ela havia escondido bem as provas, como poderiam ter descoberto? Para ela, era quase impossível acreditar que Julia tivesse feito algo assim.

—Mas eu não fiz nada! Eu juro! Não tentei roubar Edmundo Serrano! – Carlos Daniel praticamente gritou.

—Acalme-se senhor! Não temos culpa de nada, as provas foram encontradas no seu quarto. Graças a detetive Paulina descobrimos tudo, ela encarregou sua ajudante Julia de nos entregar as provas. _Carlos Daniel fitou Paulina, decepcionado, não acreditava que ela tinha feito algo assim, pois ela, sabia melhor que ninguém que ele não tinha nada haver com isso.

—Carlos Daniel, não é nada disso! ISSO TUDO FOI UM ENGANO! Realmente as provas estavam no quarto dele, mas, na verdade quem tentou roubar o presidente foram seus ir...

—Cale-se Paulina! _Gritou Carlos Daniel, ele também não desejava que seus irmãos fossem para a cadeia. Sabia que eles eram os verdadeiros culpados, mas, sabia muito bem de seus motivos. _ Realmente fui eu, podem me prender!

—CARLOS DANIEL, O QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? PARE COM ISSO!  _Paulina gritou começando a chorar muito, não podia acreditar que ele estava assumindo a culpa para salvar Rodrigo e Alex.

—Pare você Paulina, não precisa fingir que você se importa, foi você mesma quem quis isso... Foi você que me denunciou! _ Carlos Daniel pronunciou tais palavras com lágrimas nos olhos, não podia acreditar que tudo iria acabar assim.

 Não podia ser! Por mais clichê que fosse, ele acreditava que o bem sempre venceria, entretanto, se ele fosse analisar bem, poderia perceber que aquilo não era uma mera história e sim a vida real, e também poderia perceber que o conceito de mal e bem, eram apenas questão de opinião.

— Venha por favor senhor, precisamos andar logo com isso. _ Pediu o policial.

—Está bem! _ Carlos Daniel concordou, encarando Paulina com lágrimas nos olhos. Ambos estavam muito chateados um com o outro. Ambos enganados, ambos feridos e principalmente, ambos estavam com medo de se perderem para sempre.

—Papai, onde você vai? O que esse homens estão fazendo aqui? _ Daniel correu até seu pai, pulando em seu colo.

—Eu tentei prende-lo no quarto, mas vocês o conhecem! _Explicou Vovó Piedade_ E... Ele merece se despedir.... _ Ela também estava triste, não queria ver todos que amava tanto, infelizes. E principalmente, não queria que prendessem seu neto, sendo que ele não tinha culpa nenhuma.

—Vai ficar tudo bem, Dani... O papai vai ter que sair, mas, eu voltarei logo. _Explicou Carlos Daniel abraçando o filho, ele chorava muito, sabia que as coisas não seriam assim...

—Promete? _Pediu Dani o abraçando bem forte.

—Eu vou tentar... Agora vá, você precisa dormir, amanhã você tem aula. _Mandou Carlos Daniel, colocando Dani no chão novamente.

—Está bem... _Ele disse indo em direção a escada, mas de repente, ele parou e voltou a olhar para seu pai_ Papai, eu só vou dormir quando você voltar para me contar uma historinha, está bem!? ­_Concluiu com os olhos merejados, mesmo sendo criança, ele tinha  noção de tudo que estava acontecendo ali, como  também, tinha noção de todas desgraças que vinham acontecendo frequentemente com sua família.... Ele não queria perder mais do que já havia perdido... Como costumava dizer, só queria uma família.

—Meu bem, vamos... Eu vou colocar você para dormir! _Chamou Paulina para evitar uma situação constrangedora, e então, saiu com Daniel em seguida.

—Adeus vovó! _Disse Carlos Daniel, encarando VP.

—Em breve você estará de volta meu bem... _VP o abraçou.

—Assim espero! _Disse e em seguida,  olhou para aquela casa em que tinha vivido tantos anos... Ele sabia que aquela poderia ser a última vez.


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Notas finais do capítulo

Então foi isso, saiam do anonimato, deixem de ser fantasminhas! O número de acompanhamentos é bem grandinho, mas os de reviews não. Se alcançarmos pelo menos 10 comentários com esse capítulo, posto ainda essa semana. Então é isso, mt obg por terem lido! Amo vocês! Beijos!



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