~Pov Hermione

Nós ainda estávamos na festa. Blás estava conversando com Draco enquanto Luna conversava com Gina. Harry e Rony foram pegar algo para comer e eu fui até Meg. Eu estava me sentindo culpada pelo que pensei dela antes de saber a verdade, precisava me desculpar.

Ela estava sentada no sofá com as mãos na cabeça, acho que a garrafa de Hidromel já estava começando a surtir efeito. Eu sentei-me ao seu lado e ela só percebeu quando falei.

–Dor de cabeça? –Ela assentiu. – Vem comigo, eu tenho uma poção que pode ajudar.

Meg se levantou e me levou até o seu quarto. Peguei a poção e dei a ela, sua expressão foi mudando rapidamente porque junto com a dor de cabeça a bebida também ia embora.

–Você vei ter que me ensinar a fazer essa poção, eu não sinto mais nada! –Eu sorri.

–Não sou muito forte pra bebidas, então sempre carrego uma quando vou a festas. –Eu me sentei ao seu lado em sua cama. –Eu tenho que te pedir desculpas.

–Por quê?

–Achei que você era ex do Draco ou coisa do tipo, mas ele me contou que são primos e eu me senti mal pelo modo como te julguei.

–Não é difícil pensar que eu sou ex dele, afinal ele pegava qualquer uma aparecesse. – Eu balancei a cabeça concordando. –Não tem motivo para me pedir desculpas, eu pensaria o mesmo se fosse você.

“E eu tenho que te agradecer.” eu a olhei sem entender “Ele me disse que ficou ao lado dele na guerra e que entendeu que ele não virou um Comensal porque quis. É difícil achar alguém assim, que aceita seus erros.”

–E você?

–Eu ainda não achei. –Ela deu de ombros. –Só me enganei um pouco, mas faz parte. –Meg sorriu. –Draco nunca esteve tão feliz e nem olhou pra ninguém da forma como olha pra você. –Eu corei sorrindo.

–Vai mesmo ficar no país?

–Vou. Draco está insistindo para que eu vá pra Hogwarts. Eu recebi minha carta, mas minha mãe preferiu a Beauxbatons e depois fui para a Itália.

–E seu pai?

–Morreu quando eu tinha cinco anos.

–Sinto muito, me desculpe pela pergunta.

–Não, tudo bem. –Ela sorriu. –Mas então, acha que devo ir pra Hogwarts?

–Eu acho que sim, você vai adorar, é linda.

–Tenho medo de não me adaptar.

–Vai conseguir se adaptar, se precisar de qualquer coisa pode pedir ajuda pra mim, caso Draco não tenha te dito, sou a Sabe-Tudo Granger. –Nós rimos.

–Além de linda é inteligente? Draco teve sorte. Mas como é lá? As pessoas?

–Depende, como você é uma Malfoy, deve ir para a Sonserina, então você quer dizer legal pra mim ou pra você?

–Draco me explicou uma vez que lá são quatro casas, qual a sua?

–Grifinória. –Ela começou a rir.

–E os Grifinórios odeiam os Sonserinos não é? –Assenti. –Isso soa poético: Os estudantes de casas rivais que se apaixonaram e quebraram a rivalidade entre as casas. –Ela riu. –Vou vender essa ideia pra uma série de TV.

–Bem que poderia ser verdade, mas nós dois não quebramos o ódio entre as casas, a maioria ainda se odeia.

–Os professores são legais?

–São excelentes.

Ficamos lá em cima conversando enquanto a festa ainda acontecia. Meg e eu temos algumas coisas em comum, uma delas é o gosto por livros. Ela fala cinco línguas diferentes!

–E o Rony? É o único que não tem namorada?

–É. –Eu sorri. –Acho que ele cansou de segurar vela pra nós. Você poderia tentar uma chance com ele.

–Não, estou bem estando longe de relacionamentos. O meu último namorado foi uma experiência traumática o suficiente para duas vidas e meia. Se Rony e eu ficarmos amigos já está bom.

–O que houve com o seu último namorado?

–Me traiu com a minha melhor amiga. Draco e ele já caíram no tapa algumas vezes. –Nós rimos e ouvimos alguém bater na porta. –Entre.

–Procurei vocês pela casa toda. –Disse Draco se sentando no meio de nós duas. –Todos já foram embora. Então morena, vamos? –Eu balancei minha cabeça assentindo.

–Vamos. Mais uma vez me desculpe Meg. –Falei me levantando.

–Tem certeza que vai ficar bem aqui sozinha? Sua mãe ainda está na Itália, porque não vai para minha casa?

–Tia Cissa não vai se importar?

–Ela morreu. –Draco murmurou. –Junte suas coisas e fique lá em casa. A mansão é grande pra todos nós, mas se preferir eu posso dormir aqui. As coisas lá embaixo já estão arrumadas.

–Não precisa, é sério. –Eu vi os olhos da loira se enchendo de lágrimas, mas ela não disse nada sobre a morte da tia porque sabia que ele ficaria pior.

–Não vou te deixar sozinha Meg.

–Okay, só me dê um minuto para arrumar minhas coisas. –Draco sorriu e balançou a cabeça.

Algum tempo depois ela desceu as escadas e nós aparatamos na Mansão.

–Eu estou morrendo de sono, vou subir. Boa noite casal. –Ela sorriu e subiu as escadas.

–Vou pegar um copo d’água, você quer? –Eu assenti e ele beijou meu rosto. Eu subi as escadas indo até o quarto dele. Coloquei meu pijama, uma camiseta branca e um short colorido e tirei minha maquiagem. –Sua água.

Ele me entregou o copo e eu bebi um pouco, me virando para terminar de guardar minhas coisas. Quando eu me virei percebi que ele estava muito próximo de mim, com um sorriso no rosto.

–O que foi? –Eu sorri também.

–Não dá pra acreditar que a guerra acabou e que eu posso ficar com você sem ter medo de te perder.

Ele colocou o copo em cima da escrivaninha e me beijou intensamente, aprofundando o beijo cada vez mais. Suas mãos iam por toda a lateral do meu corpo, me puxando cada vez mais pra si.

–Draco... –Murmurei e ele desceu os beijos pelo meu pescoço. –A Meg... –Eu fechei os olhos e ele me encostou na escrivaninha. –Ela v-vai ouvir. Espere até eu...

–Nada de feitiço, se você ficar quietinha ela não vai ouvir. –Ele sorriu e em seguida voltou a selar nossos lábios.

O loiro desceu as mãos até minhas pernas, me levantando e me sentando na escrivaninha. Os beijos voltaram e agora ele apertava minhas coxas e eu jogava sua jaqueta no chão. Suas mãos subiam por dentro de minha blusa, parando em meus seios.

Eu me prendi a sua cintura e tirei sua blusa, jogando-a no chão. Ele sorriu e me pegou no colo, me levando até a cama e em seguida me cobrindo com seu corpo. Desci minhas mãos devagar arranhando sua barriga e o senti se arrepiar quando cheguei ao cós de sua calça.

O loiro tirou minha blusa e em seguida meu short e foi trilhando mordidas por todo o meu pescoço, depois foi descendo-as me fazendo me arfar. Eu tirei sua calça e sua cueca rapidamente com a ajuda dos pés e ele tirou meu sutiã, acariciando meus seios.

Minutos depois ele tirou minha calcinha e penetrou. Eu mordia o lábio para não deixar nenhum gemido escapar enquanto Draco apenas se divertia com a situação, em provocando cada vez mais.

Ele não estava indo rápido, estava indo devagar e com força, me torturando. Eu cravei minhas unhas em suas costas e ele gemeu. Bem feito, ninguém mandou não me deixar usar a varinha.

Quando acabamos eu puxei Draco pra mim, beijando-o e me aninhando em seu peito.

–Avisei que teria que ficar quieta. –Ele disse rindo.

–Cala a boca. –Eu o puxei, beijando-o de novo. –Eu te amo sabia?

–Eu também te amo. –Ele sorriu e me deu um beijo na ponta do nariz. –Boa noite morena.

–Boa noite amor.