A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 8
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Se eu fosse contar os reviews dos dois links da fic, já teríamos passado dos 100.
AMO VOCÊS *-*

Boa leitura.
Agradecimentos:
Leitora
Insano Insone
The Girl
BeatricePorter
Scarlett Jackson
Zero (pensei em fazer o Percy falar para o luke aquilo que você sugeriu, mas ainda é cedo)
Senhora Weasley

Tia zia Ama vcs.



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O vizinho de Percy ouvia Love me like you do em alto volume quando Annabeth batera na porta dos Jackson’s.

– Annie? – Indagou Percy, sonolento.

– Te acordei? – Perguntou Annabeth, apesar de ser óbvio.

– É. – Ele disse – Mas tudo bem. O que faz aqui?

– Longa história, mas basicamente Thalia mandou eu não voltar para casa.

O garoto, que parecia viajar em outra galáxia, apenas bocejou.

– Posso dormir aqui? – Perguntou Annabeth

Ele fez sinal para que ela entrasse, e toda a sua casa estava escura.

– Vou acordar minha mãe. – Disse o moreno, mas Annabeth o impediu.

– Deixe ela dormir, só me dê uma coberta e dormirei no sofá.

– Mas o sofá é desconfortável. – Falou ele – Vá para o meu quarto e se deite em minha cama, hoje eu durmo aqui.

Ela tentou protestar, mas o garoto não parecia ouvir.

– Vá. – Disse ele.

* * *

Annabeth tomou um banho rápido e pegou uma das camisas velhas de Percy. Cheirava à maresia.

– Tem certeza de que não quer me deixar no sofá? - Ela perguntou.

– Tenho, agora vá dormir, já passa da meia noite. – Sussurrou ele, com medo de acordar a mãe.

Annabeth, dizendo até logo, entrou no quarto do rapaz e se deitou na cama. Sequer tivera tempo de apagar as luzes e já estava dormindo, exausta.

* * *

– Percy? – Ouviu Sally chamar, balançando a garota. – Tire a coberta da cabeça, vai morrer sufocado.

Annabeth lembrou-se com saudade das poucas vezes em que Atena ia acordá-la na cama.

Ela descobriu a cabeça, mas ouviu um grito.

– Annabeth? O que faz aqui?- Indagou Sally, certamente pensando alguma besteira.

– Oi, cheguei ontem e não qis te acordar. Não tinha onde dormir, daí caminhei até sua casa e Percy disse que eu poderia dormir no quarto dele. Ele está na sala.

A mulher olhou sobre os ombros, contatando a verdade.

– Você me deu um susto!

– Desculpe.

Ela saiu do quarto, pedindo para que Annabeth fosse tomar café da manhã. Ela se levantou da cama e trocou de roupa, colocando o uniforme do trabalho, roupa que usava ao chegar à casa de Sally.

Saiu, fechando a porta atrás de si. Percy babava, literalmente, no sofá. Parecia estar desmaiado, mas Annabeth sabia que apenas dormia.

– Ontem você só foi para o quarto de Percy? Digo, ele saiu do quarto antes de você?

Annabeth sabia aonde Sally queria chegar, então logo negou.

– Sim, foi só isso. Não se preocupe Sally, somos amigos.

A palavra “amigos” pareceu ácido na boca da garota.

–Aceita café? – Indagou a mulher, querendo fugir do assunto.

– Claro.

Percy finalmente acorda, recebendo um olhar da mãe.

– O que aconteceu? – Indagou ele

– Querido, quando for receber visitas em casa, não importa o horário, me acorde.

– Eu ia te acordar, mas a Annie não deixou.

– Ela quis ser educada.

O garoto ficou vermelho, assim como Annabeth odiava receber uma advertência da mãe na frente de outras pessoas.

– Tá.

– Agora venha tomar café.

Ele foi cambaleando até a mesa do café.

* * * .

– Sabe que não precisava me acompanhar, não sabe? – Indagou Annabeth.

Ela ligara para Thalia, ela disse que a loira poderia voltar para casa, estava tudo seguro.

– Eu sei, mas não quis te deixar vir sozinha. Vim te proteger.

– Não preciso de proteção – Disse Annabeth – Não sou uma donzela em perigo.

Ele fez uma cara de desapontado, e ficou lindo assim. Annabeth desejou mentalmente que ele parasse de fazer aquela careta, ou ela teria que derrubá-lo ali mesmo e começar a enchê-lo de beijos.

Ele, por sorte, parou de fazer a careta.

– O que aconteceu com seu braço? – Perguntou a loira, apontando para um ralado no braço do rapaz.

– Eu caí em casa, acredita? Sou muito lerdo. Estava andando enquanto minha mãe limpava, com aquele produto de lavanda, sabe? Daí escorreguei e caí ,rasguei minha camisa favorita.

– Está mentindo.

– Não.

– Está sim. Quando uma pessoa dá mais detalhes do que é necessário é porque está mentindo.

Ele suspirou, depois continuou.

– Ok, eu menti. Mas não me pergunte qual é a verdade.

Annabeth assentiu, embora estivesse curiosa.

– Quem estava na sua casa? – Indagou ele

– Luke.

– Sério?

– É. Disse que ia me levar para casa.

*- Como se ele conseguisse...

Ela riu.

– Seria mais fácil trazer o apartamento até mim, quando teimo com uma coisa sempre ganho.

– Ele disse que ia dar uns amassos com você, se ferrou, você passou a noite na minha casa. – Ele riu.

– Luke disse o que?

Percy fez aquela cara de “Droga, falei o que não devia”.

– Dá pra esquecer o que eu falei?

– Não. Agora me conta essa história direito.

– Eu briguei com Luke, ele me provocou.

– Pelos céus! Vocês são animais? Não conseguem agir civilizadamente?

– Ele que começou...

– Não quero saber que começou. – Disse a loira, soando como uma professora ao remediar a briga entre alunos. – Por que você não correu?

– Opção um: Porque ele me puxou e opção dois: Se, mesmo depois de ele ter me agarrado, eu fugisse, pareceria um homem sem masculinidade.

– Você não é um homem, é um garoto.

– Podemos voltar para o assunto? A frase que ele disse te desrespeitou e eu que levo a culpa?

– Eu conheço Luke há tempos, Percy. Ele não era assim, não sei como isso foi acontecer.

– Ele é ciumento.

– Quero mais é que ele enfie o ciúme no nariz. – Disse ela – Ele não é meu dono, ninguém é meu dono.

Percy sorriu.

– Atitude de sabidinha.

– Frase de um típico cabeça de alga. – Retrucou ela.

Ele sorriu de novo. Annabeth continuou a caminhar e em pouco tempo chegou à casa de Thalia.

– Tudo parece seguro. – Disse ela.

– É, não existem corpos jogados na calçada.

Ela lançou uma cara de brava para ele.

– Adoro quando faz essa cara. – Ele falou.

– Que abusado. – Ela deu um tapa de leve no rosto de Percy, brincando.

Ele a puxou para perto, dando um beijo na bochecha.

– Nos vemos semana que vem na aula? – Perguntou ele.

– Por que só semana que vem?

– Vou para a casa do meu pai.

– Ah, então tá.

Ele sorriu e saiu andando pela rua. Annabeth abriu a porta, assustando um casa que estava na sala.

– Annie, quer me matar? – Falou Piper. – Já não bastava o filme de terror.

– Esse filme é de suspense, nem dá medo. – Disse Jason, sorrindo – Oi Annie.

– Oi. - Disse ela. – Jason, se o filme é de suspense por que desejou ver de manhã?

Ele ficou sem resposta. A loira deu uma piscadela para a amiga, que riu.

Ela subiu as escadas, indo até seu quarto. Em cima de sua cama havia uma foto da qual ela não lembrava de ter colocado lá.

Annabeth virou a foto, olhando a figura gravada ali. Era uma foto de quando ela e Luke haviam namorado, ainda em Boston. Porém não foi a foto que assustou a garota , foi o bilhete ao lado dela.

“Eu não vou desistir, Annie. Avise aquele idiota que é para ele tirar os olhos de você. Caso contrário, ele não terá mais olhos.”


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Postei uma nova história (one), se quiserem dar uma olhada...
http://fanfiction.com.br/historia/607237/Um_conto_de_amor_e_amizade/

Bjus