A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS escrita por Zia Jackson
Notas iniciais do capítulo
Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Meus Cupcakesssssssssssssssssssssssssssssssssss
Ok, chega.
Obrigada por todos os reviews, meus lindões, sério , amo vcs.
E dessa vez nem demorei muito u.u
Bjus.
A festa ocorreu pacificamente na meia hora em que Annabeth conseguiu ficar sob o mesmo teto de Luke. Após isso, ela se despediu de Percy e ligou para a mãe, alegando estar com cólicas e dizendo que voltaria para casa de metrô. Ia se despedir de Thalia, entretanto Luke estava sempre por perto, em uma das vezes abraçado à Thalia enquanto cantavam desafinadamente uma música infantil. Annabeth sentia-se nauseada e enojada. Saiu em disparada, mas antes que pudesse dobrar a esquina, trombou com alguém e o derrubou-o no chão.
— Desculpe. — Disse, ajeitando a roupa. —Você se machucou?
— Estou bem. — Disse um garoto pálido que ela identificou como Nico. — Vejo que não fui o único a abandonar a festa.
Ela deu de ombros, não querendo dar explicações.
— Tenho de ir, Nico, se ficar papeando perco o metrô. Tchau.
— Você vai de metrô? — Indagou o garoto.
— Sim, minha mãe não pode vir me buscar.
— Quer uma carona? Meu pai terá que passar perto de sua casa, de qualquer maneira.
— Tem certeza de que não será incômodo?
— Para o meu pai tudo é incômodo, até mesmo o ato de respirar. Mas fique tranquila, ele sempre aceita dar carona.
Um pouco contrariada, ela pensou em rejeitar. Infelizmente, o carro preto de Hades dobrou a esquina e estacionou bem na frente de Nico.
— Entre. — Disse ele, abrindo a porta para ela. — E tente não mencionar Zeus e Hera, meu pai anda passando por maus bocados com eles...
Obedecendo, ela entrou no banco traseiro e afivelou o cinto. Nico entrou no banco da frente.
— Arrumou uma namoradinha? — Perguntou Hades, sua voz rouca parecendo muita mais intimadora que o de costume.
— Não. — Respondeu Nico. — Ofereci carona.
—Ela não tem carro? Atena sempre se gabou do quão bem de vida ela era e... — Por favor, pode apenas ficar quieto?
— Não me manda ficar quieto, garoto. Sua mãe e Bianca toleravam esse tipo de coisa, mas eu não.
Annabeth tinha certeza de que Nico ficara vermelho, mas não disse nada. Ela voltou seu olhar para a janela e observou os prédios e pessoas de Nova Iorque. O clima no carro de Hades era pesado, e isso não se dava apenas pelo insufilme escuro e pela furiosa música instrumental que tocava no rádio. Constantemente Hades falava para o filho que ele não devia ter confiado em Zeus, e que este era um trapaceiro avarento.
— Mas ele não me conhece, Nico. — Comentou, embora o filho continuasse deixando-o sem resposta. — Não sou bobo, ele vai ver só. Um tapinha que eu lhe der e ele já se desmonta todinho. Ele e Poseidon sempre se gabaram, sempre disseram que eram mais fortes que eu, mas não são. Eles são dois bobões, embora Poseidon seja levemente mais inteligente que Zeus. E Hera? Ora, essa é uma legítima vaca.
— Perséfone é amiga de Hera. — Nico comentou.
— Minha doce Perséfone é inocente, Nico. Mas sabe que sua amiga jamais colocará um pé em nossa casa. Não admito que hipócritas e trapaceiros entrem em minha residência.
Annabeth queria dizer que Hera era realmente uma vaca, mas optou por se manter calada.
— Me lembro de que, no colegial, todas as garotas queriam ser amigas de Hera. Até o dia em que Atena saiu no tapa com ela e deixou-a toda roxa...
— Minha mãe saiu no tapa com Hera? — Disse Annabeth, sem saber se controlar.
— Se intrometer no assunto alheio é falta de educação, Srta.Chase. — Disse Hades, fazendo Annabeth sentir-se com se tivesse levado um tapa. — Mas sim, sua mãe se meteu em uma briga. Atena não era a mulher responsável de hoje em dia no colegial, se quer saber. Era briguenta e muitas vezes brigou — E derrotou— muitos garotos. Lembro-me de uma vez em que ela esfregou a face de Poseidon no asfalto. Os dois brigavam muito , sabe? Até hoje são assim. É realmente uma pena, já que antes eram bem próximos.
— Minha mãe e Poseidon eram próximos?
— Eram, mas se quer saber algo mais pergunte a ela. — Disse Hades,de forma brusca. — Aliás, chegamos à sua casa.
E, de fato, do outro lado da janela Annabeth avistou o prédio.
— Tudo bem, obrigada pela carona.
Nico disse um rápido tchau enquanto a garota descia do carro e fechava a porta. Chegou em casa, jogou-se no sofá e tentou assimilar tudo o que Hades dissera. Sua mãe e Poseidon eram próximos? Ela havia realmente esfregado o rosto dele no asfalto? Tudo parecia muito fantasioso, mas se tinha uma coisa que Annabeth aprendera fora que nada era impossível.
* * *
Sem perceber, adormeceu. Ao acordar, sentiu a face formigar e leves marcas sob seu rosto. Esticou a mão direita para que pudesse saber por quanto tempo dormira, mas a escuridão do outro lado da janela deu conta do recado do relógio.
— A festa foi boa? — Perguntou Atena, escondida atrás de seu computador portátil e de folhas de papel.
— Mais ou menos. — Respondeu Annabeth. — Que horas são?
A mãe baixou o olhar para o visor do computador.
— Nove e vinte.
Annabeth quase caiu do sofá. Dormira demais, ela sabia, mas nove horas da noite? Era quase um recorde.
— Vou tomar um banho. — Avisou à mãe, mas esta não respondeu.
Levantou-se do sofá, pegou a toalha em seu quarto e se encaminhou até o banheiro. Lá, deixou que a água quente lavasse todas as lembranças de Luke no dia do aniversario de sua melhor amiga. Ainda não conseguia acreditar que Thalia fora capaz de tremenda traição, praticamente escancarara a porta para o mal entrar. Inundada por uma vontade de gritar, Annabeth desligou o chuveiro e voltou para o seu quarto para se vestir. Após cinco minutos, saiu de lá e pegou algo na geladeira para comer.
— Afrodite te trouxe? — Indagou Atena, ainda mexendo em um projeto de casa no computador.
— Não, eu saí mais cedo. Hades e Nico me trouxeram.
Os dedos da mãe pararam de teclar e seu olhar fixou-se em Annabeth.
— Hades te deu uma ca... — Indagou, se engasgando. — carona?
— Sim. Falou umas coisas estranhas sobre o seu passado. Algo sobre o quanto você e Poseidon brigavam, apesar de antes serem amigos.,.
— Ele te disse isso?
— Sim, ele disse.
Atena resmungo algo inaudível que se assemelhou muito à uma ofensa.
— Ele não tinha o direito... — Murmurou novamente, dessa vez de forma mais clara. — Ele disse mais alguma coisa?
— Não. Ah, ele falou mal de Hera e disse que você brigou com ela também.
A mulher se calou e voltou a digitar.
— O que aconteceu, mãe? — Pergunto Annabeth, curiosa.
— Um projeto bem importante para o irmão do prefeito. — Respondeu. — Tenho que termina-lo até segunda feira.
— Não o projeto, mãe. Refiro-me ao seu período de colegial e sobre as coisas que Hades me disse hoje.
— Não é da sua conta. — Respondeu a mulher, ríspida.
— Na verdade é sim. Tenho o direito de saber do passado da mulher que me criou, principalmente quando ela difama uma família que, pelo menos até agora, jamais fez mal à mim.
— Refere-se aos Jackson? — Perguntou, o sobrenome soando como um veneno mortal. — Francamente, Annabeth, jamais esperaria que fosse defender pessoas tão ridículas.
— Diga-me a verdade e saberei julgar se os acho ridículos ou não.
— E o que fará se eu não contar?
Annabeth respirou profundamente, tirando uma carta da manga.
— Convidarei Hades e Poseidon para um papo amigável em que, inevitavelmente, acabará em uma tarde de conversas nostálgicas.
Atena afastou-se da mesa em que trabalhava, arrastando a cadeira de rodas até o sofá em que a filha estava acomodada.
— Tudo bem, então. Apenas saiba que, quando eu terminar essa história, saberá que sempre estive certa e irá se envergonhar de um dia ter ousado defender os Jackson sobre o meu teto.
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O que acharam?
Eu comecei uma fic nova (https://fanfiction.com.br/historia/651493/TheDollhouse/) Caso tenha interesse, é só dar uma passadinha no link que ficaria muito grata,
Bjus da Zia