A nova vida de Annabeth Chase- HIATUS escrita por Zia Jackson


Capítulo 11
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

83 reviews *------------------------------------------------------------*
Se eu somasse com o outro link, teria 141
É ISSO MESMO, PRODUÇÃO?

Sério,amo vcs,meus quindins.
Gente, sobre o Shipp do Nico ficou decidido Reynico (quase unânime). Fico feliz, pois super shippo e terei facilidade em escrever.
O próximo cap será mais focado nos outros personagens, chega de só Percy e Annie, não é?
Agradecimentos:
Ana di Angelo
Leitora
Thalia Salvatore
Senhora Weasley
insano insone
Juliet McLaren
Allice Faleta
BeatricePorter
zero
Nati2605
WalkerGirl



Uau, quanta gente, Tia Zia fica alegre demais ao ver vcs por aqui *-*.
Boa leitura.



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Annabeth caminhava lentamente, Hera havia passado na loja de doces mais cedo, dizendo que a garota não poderia voltar para casa. Pelo menos teve a decência de colocar as coisas de Annabeth em uma mala e uma mochila, ambas estavam pesadas.

Parou em frente à portaria do prédio de Atena, mal acreditando no que havia acontecido. Fugira, arrumara um emprego e decidira nunca mais voltar, porém ali estava ela, como um pássaro de asas quebradas que retorna ao ninho.

E ela odiava isso.

Praticamente se arrastou para o elevador, morrendo de vontade de fugir, de sair correndo. Mas não havia para onde ir, não podia abusar da boa vontade dos amigos. Além do mais, Percy não havia ligado para ela, certamente Sally não a autorizara a morar na casa. Ok, talvez ele não estivesse com o celular, talvez tivesse se esquecido ou não tido tempo, mas de qualquer forma ela não queria abusar de ninguém, fez o crime de fugir e teria que pagar a pena.

Chegou ao apartamento e empurrou a porta com força.

– A sabedoria sempre se apodera de nossos filhos, mesmo que seja tardia. – Atena disse, em alto e bom som. Estava assistindo TV, a cadeira de rodas ao lado do sofá, que estava ocupado por um garoto louro, Luke.

Annabeth nada disse, apenas empurrou suas coisas até o quarto e jogou as roupas com raiva no closet. Fez o mesmo com os sapatos e o resto de suas coisas, sequer se importando se iam ficar sujas ou se quebrar. Exceto os livros, estes foram devolvidos à estante com o devido cuidado.

Tomou um banho, colocou uma cadeira para impedir a entrada no quarto (a chave havia sumido) e desabou na cama. Não queria ter de ouvir sermões, não queria olhar na cara daquela que se intitulava sua mãe, não queria olhar para Luke, não depois do bilhete que recebera. Colocando o travesseiro entre os ouvidos para abafar o som do exterior, ela apenas fechou os olhos e deixou o cansaço a dominar. Tinha certa consciência de que Atena berrava seu nome do lado de fora da porta, mas não se importou.

Ela quis que Annabeth voltasse, e ela voltou. Mas não deixaria barato, não deixaria tudo ser como no passado. Sentiu uma falta enorme do pai, sabia que o bom e velho Frederick Chase jamais faria o que Atena fez, se estivesse tendo conflitos com a filha iria conversar pacificamente, propor acordos de paz. Jamais diria que enviaria a garota para um internato, jamais a irritaria ao ponto que ela decidisse fugir de casa.

Sentiu as lágrimas descerem pelo rosto, quentes e longas, como costumam ser. Odiava chorar.

Com o tempo, o sono chegou e levou a garota para o mundo dos sonhos, onde tudo era belo e a família era unida, mas principalmente, um mundo onde seu pai estava vivo e Atena não era tão amarga.

* * *

– Ainda não acredito que meu filho está apaixonado.. – Poseidon disse incrédulo.

Estava abismado desde que Percy dissera que havia alguém em seu coração, porém o que mais incomodava o homem era a falta de um nome, por mais que insistisse o filho não havia contado quem era a garota.

– Eu também não acredito, se quer saber. – Percy disse, soltando o cinto de segurança. - Mas acho que já estava na hora de me apaixonar, não é?

– Não, você ainda é novo. Eu me apaixonei novo e olhe no que deu: Um homem divorciado, com um filho que não conta por quem está apaixonado.

– Um filho maravilhoso. – Corrigiu Percy, sorrindo. – E muito modesto.

– Claro, um filho modesto.

Poseidon sorriu, um sorriso verdadeiro e que raras vezes mostrava.

– Acho que essa tarde entre pai e filho foi legal. – Disse o homem mais velho. – Deveríamos repetir.

– Claro, qualquer dia desses.

Percy abriu a porta da caminhonete e, com um aceno, despediu-se do pai. Adentrou em seu prédio e foi em direção ao apartamento.

– Percy? – Perguntou a mãe.

O cheiro de comida invadiu as narinas de Percy, fazendo o estômago roncar.

– Sim, sou eu.

– Como foi seu dia?

Ele trancou a porta e, jogando a mochila no sofá, correu para a cozinha.

– Bom, eu me diverti.

– Que bom. Feche agora essa geladeira, a comida está quase pronta.

Percy, obedecendo à mãe, fechou a porta do eletrodoméstico.

– Eu só ia comer um iogurte...

– Nem pense nisso, vai perder a fome se comer isso. Eu não estou cozinhando para mim mesma, estou cozinhando para nós.

Percy, revirando os olhos, se encaminhou para o banheiro, precisava de um banho.

Após fazê-lo, se trocou e verificou as mensagens do celular. Algumas de Jason, outras de Leo (pelo visto, havia incendiado a roupa de trabalho do pai e perguntava à Percy se havia um meio de consertar as roupas queimadas. Estava desesperado), uma de Frank e duas de Annabeth.

Abriu rapidamente a conversa da garota.

“Oi, não precisa mais conversar com sua mãe/ nossos amigos. Voltei para casa, será melhor para todos. Beijos e abraços.”

Quase derrubou o celular. Annabeth havia voltado para casa, a casa onde uma mãe nervosa a esperava, a casa onde um cara maluco e provavelmente interessado nela residia. Uma onde de preocupação tomou conta de Percy, e se Atena a enviasse para um internato, longe de tudo e todos? Seria o fim, não podia ficar sem a presença da garota. E se Luke desse uma de louco? Estaria Annabeth a salvo?

Uma tontura dominou-o, e teve de sentar-se na cama para que pudesse clarear os pensamentos.

Só levantou de lá quando a mãe o chamou, e assim que terminou de jantar saiu de casa com a desculpa que visitaria Jason. Sally sentiu que algo estava errado, mas mesmo assim deixou que o filho saísse de casa, sabia que prendê-lo ali seria pior.

Tomado por um surto de adrenalina, o garoto mal viu o caminho até chagar à casa de Atena.

– Nós não pedimos Pizza. – Disse Atena, ao abrir a porta.

Percy correu até o quarto de Annabeth, quase derrubando Atena no caminho.

– Mas o que... – Ouviu Luke dizer, enquanto corria para tentar impedi- lo.

– Sai da minha frente, eu quero entrar. – Percy disse, a raiva tomando conta dele.

– Não saio. – Luke esbravejou.

Então fez o que queria fazer havia tempo: Deu um soco no rosto de Luke. Um soco tão forte que fez com que a mão latejasse, mas não se importou com isso, apenas abriu a porta, derrubando algo que estava segurando-a do outro lado da porta.

Encontrou Annabeth dormindo, como uma donzela que precisava ser salva. Porém, ele sabia que a garota não era uma donzela em perigo, sabia que era uma heroína presa em uma emboscada.

Como se fosse dominado por um sonho, caminhou até a cama.

Iria tirar Annabeth dali.


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Notas finais do capítulo

Percyvaldo em: O rapaz que invade seu quarto.
Sério, se ele invadisse meu quarto e me acordasse eu enforcaria ele, ninguém pode me acordar durante a noite.
Brinks kk.

Espero que vocês tenham curtido, tia Zia Ama vcs *-*