Young Blood escrita por Beatriz Corrêa, Duda Barros


Capítulo 6
Treino da discórdia


Notas iniciais do capítulo

Bia: Quero agradecer a todos os comentários e pedir mais comentários pq nos deixam muito feliz😊 Peço desculpas quanto ao atraso da postagem, ocorreu alguns imprevistos mas o capítulo está aqui... Espero que gostem.

Duda: Olá flores , queríamos nos desculpar pela demora . Aconteceram vários imprevistos , não deu para postar e novamente agradecer por quem está a
acompanhando e comentando nos capítulos . Muito obrigada 💘 segurem os forninhos porque vem muita tretas pela fic {Bia vai me matar 🙊}
Bjs.
ENJOY



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POV Patrick

Eram 23hrs e eu estava torcendo para que ela estivesse acordada, levantei, me tranquei no banheiro e liguei pra ela. Chamou umas 4 vezes e logo ela atendeu.

– Alô?

– Você não deveria atender telefonemas de desconhecidos a esse horário.

– Quem é? - ela perguntou com uma voz de tédio

– É o Patrick. Eu liguei pra pedir desculpas pelo ocorrido hoje a tarde.

– Ah não se preocupa não. Tudo de boa. Só meu pai que tá bravo com você e tal... - ouvi o pai dela falando assim que ela terminou de falar comigo

"Quem é a essa hora T?" "É a Grace, pai."

– Me desculpe por isso mais uma vez. E quanto ao trabalho, podemos fazer na minha casa ou na biblioteca.

– Beleza. Não esquenta com isso não. Agora tenho que desligar. Tchau. -

– Tchau, beijos. - paralizei quando disse isso. Sorte a minha ela ignorou e desligou. Porque eu disse beijos? Eu sou um menino e não a melhor amiga dela.

.

.

POV Lisbon

No dia seguinte decidi tomar café da manhã mais cedo com meu pai. Tinha combinado com a Grace de ir andando com ela pra escola.

– Então filha, o que a Grace queria ontem a noite?

– Nada demais. Só queria combinar os horários pra gente sair hoje de manhã.

– Hum. E o Marcus?

– Que Marcus?

– O menino da sua sala. - meu pai sorriu

– Ah! Você conhece ele?

– Sim. Ele é filho de um novo amigo meu.

– Legal. Eu já vou indo. Tchau. - Saí e dei um beijo na bochecha dele.

.

.

POV Patrick

Cheguei na escola cedo pois a primeira aula era minha preferida. Literatura. Não demorou muito e a sala de aula já foi enchendo. Lorelei chegou e se sentou atrás de mim. E começou a puxar conversa.

– Oi Patty.

Como essa voz dela me irrita.

– Oi.

– Você vai fazer alguma coisa hoje a tarde?

– Vou. - respondi curto e grosso

Ela parou de falar comigo quando as amigas dela chegaram. Teresa chegou logo depois com Grace. Cadê o Marcus? Tomara que ele tenha sido sequestrado ou abduzido por aliens.

O professor Bertram entrou e iniciou a aula. Começou a ler um poema de William Blake. The Tyger.

Essas meninas não param de conversar por um minuto, não consigo nem prestar atenção na explicação. Fico irritado e viro pra trás.

– Dá pra vocês calarem a boca? Quero ouvir o que o professor está falando! - infelizmente falei alto demais e sala inteira começou a gritar e fazer baderna.

Os gritos iam de "Isso aí Patrick" para "Toma idiota" e e eu observei Teresa rindo. Ela tinha um sorriso lindo com covinhas.

A aula passou bem rápida depois do pequeno ocorrido. Todos estão comentando que eu falei uma coisa absurda, mas na verdade eu só mandei elas calarem a boca.

Eu não estava nem um pouco afim de sentar com aquele povo, na verdade já estou começando a criar motivos para me afastar das meninas, mas a popularidade não deixa e muito menos o time.

Vou pedir a Teresa para ver se eu poderia me sentar com ela.

– Teresa, será que eu poderia sentar com vocês hoje? Não quero sentar com eles.

Estava um pouco envergonhado com a pergunta, afinal de contas nunca havia pedido para sentar junto com eles.

– Claro Patrick, mas não vá se acostumando. Não é sempre que eu faço caridade.

Ela dizia rindo em um tom de brincadeira e logo me sentei.

Me senti mais confortável, Rigsby estava lá conversando apaixonadamente com Grace e Teresa estava do meu lado.

Estava comendo em silêncio. Comecei a escutar umas pequenas palavras em sussurro.

– Então Teresa, Gostaria de sair comigo no sábado? Depois do jogo?

O babaca do Pike estava perguntando pra Teresa se ela queria sair. Claro que ela não vai aceitar, eu tenho certeza.

– Mas é claro que eu aceito Marcus.

O que??? Eu não acredito que ela

Disse sim pra esse babaca, ele ainda ganhou um abraço dela em comemoração.

Estava um pouco perdido nos meus pensamentos e acordo ouvindo uma voz que me irrita e muito.

– Patty. Patty. Acorda.

Era ela. Sim, se você pensou em uma tal de Lorelei. É ela mesma.

– O que você quer Lorelei?

Já estava cansado dela.

– Queria te dizer que eu não gostei da sua atitude na aula, nosso relacionamento pode entrar em risco.

Ela falava mascando aquele chiclete que nem uma vaca come grama.

– Que relacionamento Lorelei? Aquele que você inventou?

Já estava gritando com ela. Estava totalmente sem paciência.

– Não grita comigo Patty. A escola inteira vai escutar.

Ela estava falando baixo, provavelmente estava com vergonha do meu comportamento. Mas eu iria continuar gritando.

– Vou gritar sim e se a escola escutar. Qual vai ser o problema? Todos já escutaram você gritando na cama. Você fica com qualquer um.

Todos viraram-se para nós e ficaram olhando a reação dela.

Logo depois ela virou as costas e foi batendo o pé até a mesa das suas amiguinhas.

Todos ficaram caçoando de Lorelei depois daquilo. Bem feito! Todos saíram da mesa e sobrou apenas eu e Stan. Ele mal me olhava nos olhos e tinha certeza que era pelo que havia acontecido ontem.

– E aí Stan. Tá afim de jogar?

Ele sussurrou baixinho:

– Meu pai disse que não é pra mim falar com você.

– Que isso Stan! Você tem 15 anos e faz o que seu pai quer? Não parece o seu tipo.

– Eu faço o que ele quiser desde que ele me sustenta. E ele se importa comigo também.

Aquilo foi tão profundo que até senti uma dor no coração, não sei se era intenção do menino, mas foi uma indireta bem direta. Mas claro que eu não ia desistir facilmente.

– No sábado?

– Sábado eu não posso sair.

– No sábado eu vou na sua casa então.

– Meu pai te proibiu de ir lá.

– Nós vamos dar um jeito. Não conte pra ninguém, ok? Quero ver seus talentos, quem sabe você já não entra pro time oficial da escola?

Os olhos do menino brilharam quando disse aquilo.

.

.

POV Teresa

Estava indo para a sala de aula com a Grace e conversando sobre a atitude repentina de Patrick sentar conosco.

– Você viu como ele foi grosso com a Lorelei?

Grace disse com entusiasmo

– Nem parece o Patrick que eu conheço há anos.

– No prézinho eu achava vocês muito fofos. Mesmo brigando e tudo mais. Lembra quando você derrubou o suco nele de propósito?

– Eu lembro. - afirmei rindo - Achei bem estranho ele mudar do nada.

– Eu acho que ele está apaixonado por você.

Sábado chegou bem rápido, hoje Marcus vai vir pra cá e logo depois vamos sair.

Estou um pouco confusa quanto os meus sentimentos. Gosto do Marcus, mas como um amigo.

Logo ele chegou e fomos para o quintal jogar. Quando cheguei lá percebi que Stan estava aflito, perguntei se tinha acontecido algo mas ele disse que não.

Jogamos bastante, deixei Marcus lá em baixo com Stan e subi para tomar um banho.

.

.

POV Patrick

Estou prestes a tocar a campainha mas e se o pai de Teresa atender? Ele não vai ficar nada feliz em me ver. Decidi que iria entrar pelo portão do quintal mesmo.

– Stan, abre aqui para mim.

Estava falando perto do portão.

– Patrick? Já vou abrir.

Dava para ouvir os seus passos, o menino estava feliz, eu gostava disso.

– E aí? Estava treinando?

Cumprimentei ele com uma batida de mãos e quando olho para o lado tenho uma surpresa desagradável.

Não estava acreditando no que estava vendo do meu lado, o que aquele babaca estava fazendo aqui?

– Stan, o que ele está fazendo aqui?

– Não fale assim Patrick, você sabia que eu estaria aqui. Ficou todo enciumando quando chamei Teresa pra sair. Saiba que ela já é minha!

Ele fala de Teresa como se ela fosse um prêmio. Babaca.

– Não estou aqui por causa de Teresa e sim porque vou ensinar o Stan a jogar baseball. Não sou interesseiro que nem você.

Ele falava com ironia pra mim:

– Nossa, Stan vai depender de você pra aprender a jogar? Era mais fácil aprender sozinho ou com alguém que saiba jogar, no caso eu.

Esse viado ta merecendo uma bela de uma surra pra deixar de ser trouxa e pra ficar sem os dentes, assim não fala merda.

– Realmente, eu jogo tão mal. - Paro de falar e faço uma cara pensativa - Que sou capitão do time. Eu acho que você está com inveja de mim, pois você não tem nem metade disso.

– Ele não precisa dos seus ensinamentos, todos sabem que você não é bom. Te botaram no time só por causa desse seu cabelo loiro tingido.

Olha como ele estava cheio de moral pra cima de mim. Eu mereço isso? Pois eu não vou deixar.

– 1ª coisa: Se eu estou no time é porque eu sei jogar, ao contrário de você, que se jogasse bem estaria no time. Mas não está porque não joga nada!

Dei uma risadinha irônica.

– E se meu cabelo é tingido ou não, o problema é meu e não seu. Espero que você nunca mais se intrometa na minha vida, afinal a palavra já diz tudo "MINHA". E olha aqui seu trouxa, se você falar mais uma coisa dessas eu te arrebento na porrada.

Já tinha chego perto dele, tinha que mostrar minhas garras.

– Então vem, "capitãozinho".

Ia dar um soco nele, mas escuto uma voz que eu nunca quis escutar naquele momento.

– Stan, o que esse muleque está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

Tomara que vocês tenham gostado. Não se esqueçam de comentar...
Desculpem os erros!

Aqui estão os mini spoiler do próximo capítulo:

— TERESA, O DIRETOR NOS CHAMOU LÁ NA SALA DELE NESSE MOMENTO

—É! Vai nessa de tempo que você vai acabar perdendo a Teresa.

Até terça! 😆



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