Não entendi o por que de tanta enrolarão por uma plano que desta vez achei muito bom.

Constantemente me pegava com raiva deste grupo.

Fomos ate a praça pois era lá que brincávamos quando menores e era melhor voltar em um ponto de convergência, estar no mesmo ponto que iríamos surgir lá para facilitar.

Respirei fundo já me concentrado em tudo o que iria fazer no passado me preocupando para não causar nenhum mal e fazer apenas alterações controladas, já sabendo muito bem tudo do futuro de cada um e como eles iria agir a cada alteração minha.
E me vi caído no chão.

—--- Tudo bem. Todos estão bem? ---- o Cascão se levanta olhando em volta ele parecia zonzo, o besta deve ter olhado a trasiçao temporal. ---- Por onde comessamos? Quero fazer tantas coisas!

—--- Pela flablica dos infelnos! ---- respondo já traçando um objetivo nitido, e não me impreciono nada quanto ele consegue abrir a porta com um clipis que achamos no chão e invadimos o lugar. A Ideia da Monica de nos dividir com o tempo maximo de tres horas foi muito boa, mas...         Acabei estendendo o tempo; por que me distrai muito mesmo ali.

Primeiro tinha pouca gente para tanto espaço, o que mais tinha ali eram as criaturas de sujeira que pareciam fazer tudo e os humanos só supervisionavam. Eu nao iria conseguir entneder as maquinas então tratei de as desenhar uma a uma com muita calma e caprixo em varios angulos como uma planta baixa e esquemas que podia ver.
Isso já me tomou um tempo gigantesco.

Mas o que me fez realmente perder a hora foi uma conversa extranha que ouvi.

—--- Você quer se vingar dele? Sabe que ele é um atrapalhado que não teve culpa. ---- a linda (apesar da idade) mulher de cabelos negros conversava com o próprio Captão Feio. ---- Ele esta trabalhando para o bem de todos agora. Você não tem que se vingar. ---- a mulher de curvas exuberantes fala docemente, mas ele vira com uma ferocidade quase a acertando.

Ela se esquiva como se já esperasse por tal ataque.

—--- Não tenho? NÃO TENHO? ---- ele esbraveja e nesta hora uma fumaça escura sai de seu corpo e algumas coisas a sua volta apodrescem. ---- Olha isso! Olha bem apra mim! “Ele” fez isso comigo!

Ele esbraveja mais um pouco e as paredes se corroem.

A mulher se afasta como se tivesse medo dele correndo para qualquer direçao antes de ser atingida por aquilo; e ao ver esta reaçao ele para e se acalma.                           Na verdade ele para do nada como se despertasse de um tranze de puro odio e cai de joelhos no chão como se fosse chorar.

—--- Atrapalhado eou não... Sem querer ou não... Ele é culpado por isso. Por tudo isso! E ele tem que pagar. ---- abaixa a cabeça escondendo os rosto com as mãos. ---- Nada nesta vida é impune... Se você mata alguem mesmo sem querer, você paga. Ele não esta acima das leis. ---- e assim volta a se levantar e olhar para ela revoltado. ---- EU vou cassa-lo nem que tenha de aprender a atravessar dimenções como ele! Ele não ira escapar de mim.

Do geito que ele estava alterado temi por minha vida em ficar ali ouvindo, mas eu tinha que saber de quem ele estava faladno e do que se tratava.

Mas a mulher logo engole seco e se aproxima dele lentamente, e ao tentar toca-lo este se esquiva como se temesse seu toque. ---- Não. ---- fala firme ao dar meia volta e fazer que ia sair do cômodo a deixando para traz. ---- Sabe o que ouve da ultima vez que me tocou... ---- seu tom muda drasticamente de irado pra triste, e posso ate jurar que vi uma pequena lagrima em seus olhos.

Aquela conversa estava tão confusa...                         Mas eu não conseguia sair de lá.

—--- Vamos conseguir. ---- ela se afasta e fala convicta com um sorriso. ---- O plano esta dando certo. As maquinas estão cumprindo o seu papel. ---- diz ao se virar e posso realmente ver que esta vertia lagrimas sinceras. ---- Só mais um pouco...

Sem conseguir entender muito eu corri de lá (antes que fosse pego/ percebendo que tinha perdido a hora) e ainda cheguei atrasado sentindo um tom de bronca dos três que me encaravam. Mas assim que abri a boca para explicar tudo o que vi e ouvi eles se acalmaram, ou melhor, se exaltaram cheios de perguntas, assim como eu estava.
Talvez tivéssemos conseguido respostas para os nossos problemas sim. Mas nada negava que tinhamos conseguido varias perguntas a mais também.

Voltamos para o campinho e lá ficamos a teorizar tudo o que podíamos; mas antes de relaxar e conversar e eu tratei de voltar para casa, para guardar os desenhos em um lugar que eu sabia que ficaria seguro ate que eu voltasse.
                                                                                Minha pasta de planos antigos e mal executados.

Eu a tinha entregue a ela. E sei que ela tinha cuidado muito bem daqueles “documentos”.

—--- Certo! Foco! ---- ela fala toda redondinha e fofinha como era na época que vivíamos a brincar e brigar. ---- Temos de fazer com que todos os que ficaram para traz, não fiquem. E assim evitar que a Aninha seja pega. E...       Puts. O que mais? É tanta coisa que to me perdendo aqui. Me ajudem?

—--- Mas o King tem que ficar pra poder ajudar o Dc! ---- a outra fala toda chorosa.

—--- Mas e se o Dc não ficar..?. Aff esquece. Ele eu não sei como mudar. Alguma idéia? Ele sempre faz o oposto. E se ele não o fizer todos morreremos... ---- ela se senta no chão forrado de uma grama macia, e eu noto uma coisa que não tinha percebido naquela época.

                                                                                          Calcinha branca do uricinho bilu?

Nossa eu realmente não percebia como estes vestidinhos eram curtinhos e mostrava tudo!

—--- O Dc foi um mal necessálio. Ele foi um helói sem ele morreremos e não conseguilíamos salval o anjo. Ele vai tel que fical como esta. É luim sim, mas pleciso. Pala o bem da maiolia. Tenho celteza de que ele também prefelilia assim.

                              Falo e todos me encaram e eu volto a me sentir como um vilão.

Eu não fiz nem falei nada de errado.

Era a necessidade! Eu não queria o mal do cara, estava ali para o salvar também, mas sem ele fazer isso tudo... já era uma coisa muito grande para mudarmos e ia “dar ruim”.

Tínhamos que mudar pequenas coisas. Coisas quase irrelevantes para o rumo da historia.

—--- Do que estão brincando? ---- quase infarto.

Serio.

A Denise me apareceu do nada justo quando ia começar a explicar todo o plano e eu gelei a espinha toda e quase morri do coração.
Qual é o problema desta garota?                                           Ok... Ela é criança ainda e só esta fazendo coisa de criança.

—--- De nada não. Só conversando. ---- a própria Monica já se posiciona como se a quisesse expulsar dali a acompanhando para longe da rodinha.                                 Ela não sabia mesmo fingir. ---- Nada de mais.

—--- Poxa. Mas eu não posso saber? ---- ela pareceu estar bastante ofendida. E então a Monica se atrapalha toda e a Magali corre para ajudar fazendo sinal para nos falarmos depois.

—--- Já esta ficando tarde e o assunto acabou mesmo. ---- ela fala toda calma como sempre ao acompanhar a pequena fofoqueira. ---- Estávamos falando sobre uma noticia horrível que vi hoje. ---- ela desconversa achando que a palavra: horrível acompanhada de: noticia iriam a espantar a pequena criança mas...

—--- Que noticia? ---- a psicopata fica toda animada ao ouvir a palavra “horrível” e eu não entendo mesmo esta garota.

—--- Sobre um incendiário! ---- o Cascão vem cortando ela e a salvando fazendo um dramalhão ao desenhar no ar como se mostrasse um fogaréu assustando as garotas. ---- Tem um cara que taca fogo nas casas a solta. ---- exalta no final fazendo com que a garota corresse para provavelmente contar isso a todos. ---- Dinada. ---- ele sorri vitorioso, mas logo volta a ter aquele tom nefasto no olhar. ---- Pensei em um jeito de tirar a Aninha daqui e evitar que ela seja capturada.

Ele nem precisou explicar nada que eu já me arrepiei da ponta dos cabelos ao dedão do pé.
O que ouve com o meu amigo...

                                                                           Este não era o Cascão.

Ass: Negi Menezes da Silva _I_