Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 61
Bem e mal. Irrelevante.


Notas iniciais do capítulo

(Estou na duvida se faço a Pitangueiras ser uma continuação ou não... O que vocês acham melhor? Queria aproveitar melhor alguns personagens ou fatos e ideias que não da nesta por conta da guerra toda. Tipo namorinhos intrigas do passado etc. mas não qria que as pessoas tivessem que ler esta pra entender a outra... Ta fogo!)



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Sentia uma coisa estranha vinda de David desde a primeira vez que o vi.

Mas era tão fraca que relevava.

Mas agora que todos voltavam eu sentia a mesma coisa com Negi, Monica e o próprio Cássio e estava muito mais forte, recente e poderosa. Eu não sabia o que era só que... Eu não conseguia ignorar.


Eu tinha ficado junto de David com outros membros da nossa equipe enquanto Monica, Cassio, Xaveco, Denise, Franjinha, Titi e Negi foram buscar Aninha.

Eu via ele falar com sua equipe e nossos amigos; dizia o que tinham que fazer e também como fariam; guiava e passava informações das outra equipes e tentava escolher quais iriam com ele ou não para representar o time.

Fiquei pensando no que ouve... em tudo na verdade.

—--- David. Podemos conversar?

—--- Claro! --- ele sorri saudoso.

Gostava de falar comigo. Eu era a única que o ouvia claramente, e nem sentia o efeito de seus poderes.

—--- Como posso te ouvir se ninguém consegue? Inverto magicamente?

—--- Você quer me entender então vai entender. ---- ele me chama para uma sala nos fundos e manda que os empregados fechassem a passagem. Isso me deixa um pouco desconfortável mas ele era meu amigo e eu confiava nele. --- Inverter não é muito difícil então você o faz quase que inconsciente e sim é a sua magia... Magali. Eu andei lendo um pouco e tem um motivo para sua mãe ter te escondido.

—--- Por que? ---- me exaltei sem querer e ele logo fez um sinal para que eu me controlasse me puxando para sentar pertinho dele.

—--- Você é muito poderosa. Não entendi o por que... alguma profecia coisa do seu povo coisa de bruxa. Mas você é muito. Talvez a mais poderosa de todas e ela quis que você ficasse fora disso. ---- ele para olhando em volta para ver se ninguém tinha nos seguido. ---- Bruxas são um povo unido mas também brigam para saber qual é a melhor. Elas queriam sua alma. Seus poderes e por isso ela fugiu com você. Seu pai nunca soube de nada e nem mesmo a Viviane se não você já estaria morta.

Eu ouvia atentamente mas tudo parecia tão surreal que...


—--- Acho que a tua tara é pegar mulher dos outro. ---- só vi o Cassio puxar o David pela roupa e o bater contra a parede. ---- Que chamego todo é este? Perdeu a noção? Que que eu to falando você nunca teve noção né animal.

—--- Calma. Só estávamos conversando! ---- puxo o Cassio quase rindo da sua ceninha de ciúmes, que foi sim a coisa mais fofinha que vi o novo cascão fazer.

—--- Se eu presto atenção não vejo. Se to distraído vejo tudo o raiva! ---- não evito rir ao ver o David bater o pé e sair irritado, e percebendo que o Cassio não entendeu uma única palavra o traduzo e ele me conta tudo o que ouve lá e como foi difícil para ele tomar a decisão de voltar, e que tentava não pensar nisso porque se arrependia muito.

Mas infelizmente não conseguimos conversar por muito mais tempo. Tinha outras coisas acontecendo ali.

Marina não sabe o que fazer ao ver Titi chegar com a Aninha nos braços, ela estava tão fraquinha e não parecia reconhecer nada nem ninguém. Percebo quando o David vira o rosto não querendo ver; ele provavelmente sabia o que tinham feito com a pobrezinha e não ia nos contar.

Carmem logo trouxe umas roupas lindas para a trocarmos e ficamos tentando fazer ela reagir, mas ela só repetia que o Titi a resgataria, que ela acreditava que o namorado a salvaria.  Foi muito ruim aquilo me deu um aperto no coração, ninguém sabia o que fazer para fazer ela reagir. Ate que...

—--- Posso tentar?—---- a vozinha dele fez todos nos virarmos. Ele se aproxima e põe as mãos sobre as mãos dela e ela logo o olha e parece despertar de seu transe. ---- Ola. Como esta se sentindo? Te machucaram?

—--- Anjinho? V-voce e real? Eu to sonhando? ---- ela olha em volta parando os olhos sobre Titi que não evita se aproximar. ---- Titi? É você? Você voltou mesmo? Voltou pra me salvar...?

—--- É claro que sim! Eu nunca desisti de você Aninha. ---- ele se abaixa e a abraça forte pensei que fosse partir ela ao meio mas ela só corresponde de um modo carinhoso. ---- Eu e o Jeremias nos unimos a uma das Gangues pra tentar te achar mas... Aninha não acredito que finalmente de achei!

Resolvemos deixar os dois sozinhos um pouco.

Era o mínimo.



—--- Isso foi lindo. ---- ele fala olhando os dois que hora conversavam, hora se abraçavam e ate trocavam beijos apaixonados de saudades.

—--- Sim foi. Mas por que você esta com esta carranca toda. ---- não evitei apertar uma de suas bochechas com aquelas marquinhas tão...

—--- Todos ficam aqui nesta “base” e “o” tratam como um amiguinho.

—--- Ainda isso? ---- ri um pouco, ainda imaginava que fosse ciuminho mas o Cassio era serio de mais para estas coisas, não era como o Negi que ficaria agindo por estes motivos.

—--- Claro. Sabe o que ele tem lá em baixo? ---- ele me olha por sobre ombros e eu não evito engolir seco. Aceno com a cabeça que não e ele segura minha mão me guiando ate um corredor. Com ele era assim eu nunca sabia o que ia acontecer.

Ele me põe contra a parede e me prende com seu corpo novamente. Jurava que ele iria me agarrar ali outra vez assim que senti seu hálito quente no meu pescoço, mas...

—--- Bem ali naquele corredor esta cheio de escravos. São cientistas... ele os obriga a fazer algo e não são nada gentis por que os caras morrem de medo ate da presença do mestiço. ---- posso sentir suas mão abaixar e percorrer minha cintura. O que ele estava pensando? ---- E no final deste corredor tem uma pessoa. Não sei quem é mas vejo levarem comida e caixas fechadas que só o mestiço tem acesso e fica sempre fechada a não ser quando ele entra ali e demora pra sair.

—--- Mas como você sabe disso? Ficou espionando o David. ---- tento o empurrar de cima de mim, mas ele era bem mais forte e me aperta novamente e posso sentir aquele corpo dele. ---- Mas que coisa feia...

—--- Alguém tem que ficar de olho nele. ---- ele responde com um tom nada santo no pé do meu ouvido me fazendo arrepiar toda. Mas o que ele estava pensado? Serio! ---- Eu não confio nele. Não importa o que digam.

—--- Você esta errado. Eu sinto que... ---- não consegui terminar de falar.

O doido me agarra com fúria e me rouba um beijo alucinante.

Qual é o problema destes caras? E o que eles tem que fazem tão... Consigo entender o por que a Monica ficou toda balançada com o beijo do David e nem veio me contar ainda.



—--- Aqui não é lugar pra isso. ---- uma vozinha ranheta me faz pular do lugar. Que vergonha! Já era a segunda vez que alguém nos flagrava.

—--- Não enche piveta. ---- ele nem olha para ela apenas volta a me segurar na parede e passar o nariz em meu pescoço como se quisesse gravar o cheiro do meu perfume. ---- Espera você é aquela... ----  do nada ele para e olha para a garota e seu rosto parece corar um pouco.

—--- Eu sou quem? ---- ela cruza os braços e ele só desvia o olhar e sai junto comigo.

—--- Nada. Esquece pensei merda aqui.

Foi então que eu entendi.

Sim ele estava de safadeza mas também foi inteligente. Queria me mostrar o corredor e se  caso fossemos pegos ninguém estranharia ou acharia ruim, nossa presença em um lugar proibido parraria despercebida. Só um erro bobo de um casal que queria ficar sozinho um pouco.

—--- A onde esta indo David? ---- pego sem querer ele e Monica saindo de fininho e por impulso pergunto, me arrependendo amargamente. E se eu atrapalhei algo? ---- Deixa pra lá é assunto de líder não é mesmo. Eu vou ali com o Cassio e...

—--- Esta tudo bem. O Cebolinha e o Xaveco desceram a onde achamos o Nico e estamos indo busca-los. Querem vir?

Ela sorri inocente e me sinto idiota por ter pensado besteira da minha amiga sempre tão pura e honesta.

O caminho é simples o chão vai se desintegrando de baixo dos nossos pés com os poderes do Cassio e o David vai a seu lado o dando dicas de como controlar tudo aquilo e não deixar que nada caísse sobre nós. Afetar só o que precisava entre outras coisas e eu fico só olhando e pensando como eles eram poderosos enquanto eu... Só tinha o lado ruim.

—--- Monica? ---- sei bem que não era o momento. Mas francamente quando seria? ---- Você e ele já falaram sobre aquele beijo?

—--- O que? Como...? onde... ---- ele perde completamente o rebolado e fica me olhando com os olhos arregalados e vermelha como suas roupas.

—--- Eu vi e o Negi também. Não notou que ele anda... meio afastado de você?

—--- Não, não notei nada. Pensei que ele estava ocupado com... Voce sabe tudo isso. Todos nós estamos não temos tempo para... romances.

—--- Nós podemos não ter tempo pra isso mas o romance não liga. ---- rio brincando. ---- David sempre gostou de você... desde que éramos crianças você não lembra? E o Negi também, cada um do seu jeitinho mas agora... você vai ter que escolher não acha.

—--- Que isso Magali! Eu não tenho que escolher nada. Não é só por que estes dois... querem que eu tenho que... Ai eu tenho que cuidar de uma treta enorme e não da pra ficar perdendo tempo pensando nisso.

—--- Você esta certa. Desculpa desviar o seu foco.

—--- Tudo bem.

....

...

—--- Monica.

—--- Diga.

—--- Tudo bem se eu namorar o Cassio? ---- questiono de cabeça baixa sentindo o rosto ferver. Bem era questão de tempo de alguém descobrir já que a todo momento ele tentava me agarrar e alguém nos flagrava. ---- Por que... Eu não sei. É tão estranho namorar o cascão que ficava nos importunando na infância mas... Não é ele e também é entende?

Eu estava tão nervosa em verbalizar sentimentos que nem eu compreendia que nem percebi que havíamos chegado muito menos a aproximação dele. Só notei quando ele segurou o meu queixo e ergueu meu rosto novamente. Desta vez roubando um beijo na frente da Monica e do David.        Quase explodi de vergonha e o empurrei longe.

—--- Desde que vocês não percam a concentração na missão como o Franjinha faz sempre que a Marina esta por perto (o que é quase o tempo todo, os dois não se desgrudam) esta ótimo pra mim. ---- a Monica sorri um sorriso satisfeito e parecia que ia fazer mais algum comentário mas logo seu rosto mudou de um sorriso amigável parar um horror estampado e eu me virei para ver para onde ela olhava.

Atrás de nós havia uma cidade, ou pelo menos parte dela.

Estava um pouco iluminada por conta de alguns fios elétricos e outros remendos, mas o que realmente perturbou a minha amiga inabalável foi... as pessoas.

Haviam pessoinhas nesta cidade improvisada. No começo achei serem manequins postos em poses estratégicas, mas conforme me aproximei percebi que estava mais do que enganada.

Corpos de pessoas mortas interpretavam papeis do cotidiano de um dia a dia como se ainda fossem vivas, pareciam bonecos em uma cidade de brinquedo; os corpos apodrecidos com carnes mal cheirosas e faces destorcidas, cecos ou simplesmente mutilados.

Eram presos no chão por estacas que perfuravam seu corpo da base das pernas ate o topo da cabeça ou costas. As vezes o ângulo das estacas eram ainda mais perturbadoras, furando o tronco, barriga ou outro lugares; ficavam amarrados a objetos como se os usassem e todo o lugar fedia a morte.

A Monica cobre o rosto horrorizada, eu não sabia se ela ia chorar ou vomitar.

—--- O que é isso Dc. O que isso significa?

—--- Quantos anos se passaram Monica? ---- ele questiona ao caminhar entre aqueles corpos mutilados como se não passassem de bonecos de pelúcia fofinho. ---- Quantos anos se passaram desde que a fabrica explodiu e esta parte da cidade junto com todas as pessoas ficaram enterradas aqui e esquecidas. Quantos deles você acha que morreu na hora? Quantos você acha que ficaram soterrados esperando por um socorro que nunca veio? Quantos você acha que morreram de fome?

—--- Para com isso! Falar isso não ajuda em nada! ---- o Cassio grita o pegando pela roupa novamente. ---- A onde quer chegar com isso? Que o seu amiguinho sofreu muito?

—--- Não. Ele só esta insano. ---- ele responde calmo mesmo vendo que o descontrole de Cassio era nítido. ---- Já ouvira falar de Licurgo? Ele é o líder de uma gangue mas ele eu não tenho problemas... Se conseguir levar Nico ate ele... Pode ser que consiga ajudar ele e o fazer ficar são de novo. Por que como inimigo não vamos dar conta.

—--- O maluco aqui é você se acha que vamos aceitar ele na nossa equipe.

—--- Na sua equipe eu não sei Monica. Mas na minha ele sempre vai ser bem vindo. ---- ele encara a Monica e depois volta a olhar para o Cassio que ainda o ameaçava com fervor.---- Na verdade qualquer um que sofreu por conta desta maldita cidade e isso inclui você também Cassio.

Eu não podia com tudo aquilo

Aquele cheiro

Todo aquele horror

Então só corri para longe.

Queria subir de volta a superfície, não tinha que lidar com a dor dos outros! Por que a todo momento eles ficavam me enfiando pela goela alguma agonia? Por que tem sempre alguém que sofreu mais que o anterior? Sera que iria chegar a um limite!

Corri tanto que logo me perdi.

Cheguei ate um lugar que parecia arrumado e muito menos fedido.

Uma casinha improvisada e ate que bem ajeitadinha. Mas logo que entrei pude ver um homem sentado sobre a mesa. Me assustei já esperando o pior mas este não parecia destruído nem remontado de um modo horrendo. Estava apenas duro e sentado na mesa como se tivesse morrido ali cansado e alguém o pois segurando um jornal para esconder o rosto.

Olhei mais atentamente o jornal.

Era feito de picotes e formavam noticias estranhas.

Ataques e ate o resgate tão sonhado.

Era como se Nico forjasse ali um mundo e o escrevesse no jornal para entregar a este homem todas as manhas.

Seu mundo de bonecas de carne.

—--- Magali? ---- ouço a voz de Xaveco e me alegro. ---- O que faz aqui como veio ate aqui?

—--- Dc e Monica ficaram preocupados então eu e o Casssio também viemos. ---- sai daquela cozinha assustadora e fui em direção dele. ---- Que lugar é este? Vocês entenderam algo?

—--- Sim... ---- agora é a voz do Negi que me chama a atenção mas diferente da de Xaveco não me passa alegria alguma. ---- Vem vel isso. ---- ele sai em direção a um outro quarto improvisado e la o cheiro de podridão era indescritível. Tapo meu nariz e o sigo.

Ele se abaixa apontando para um fresta na parede e eu me retenho a olhar.

Em volta da mesma posso ver livros de historias e ate um jogo de xadrez faltando peças.

—--- Ele ficou preso ali. ---- o Xaveco confirma virando o rosto. ---- Me lembrei agora. Este tal de Nico... Era o Nicolas e o Nicolau lembra? Uns gêmeos que chamávamos de bonzinho e malvado.

Me abaixo e posso ver um garoto entre a fresta.

Do ângulo em que estava ele podia ver a cozinha e o homem sentado ali com o jornal, podia ver as peças de xadrez e ate a cama que ficava logo ali. Ele era pequeno louro e vestia um terninho azul; suas pernas estavam esmagadas e ele não tinha como sair dali, não sem uma ajuda que nunca veio.               Sua mão estava esticada quase para fora da fresta mas não parecia que estava tentando fugir e sim... que estava de mãos dadas com alguém.

—--- Ele ficava aqui jogando e distraindo o irmão. Fez de conta que o pai estava vivo ali na outra sala para acalma-lo. Quem sabe por quanto tempo...

—--- Negi... Como você sabe...? Como pode saber o que ouve aqui? Tudo parece horrível de mais, quero ir embora! ---- briguei mesmo e fiz chilique.

Era isso que David nos falava?

Ele ficou louco preso aqui por anos vendo o pai morto na cozinha definhando de fome tendo que se alimentar de mortos e confortar o irmão que estava morrendo preso sobre os escombros. Era isso que ele queria que soubéssemos?

Isso não muda o fato de ele tem matado nossos amigos.

Ainda tem raiva dele me faz má?

Isso tudo que ouve com ele não foi culpa nossa não o prendemos aqui não foi culpa nossa ninguém resgatar toda esta gente. Não foi!

—--- Você consegue? ---- posso ouvir David que olha para o Cassio com um tom didático e este logo trata de terminar de desfazer toda a cidade.

Os corpos caem e logo desaparecem como um funeral coletivo finalmente dando paz a todas estas pessoas.

Ate mesmo o pequeno Niquinho preso dentro da fresta desaparece.

Em meio a toda aquela podridão e vendo cada corpo se converter em um pó ceco com os poderes de Cassio e o auxilio de David senti algo bom. Sentia como se todos sorrissem para mim, senti o peso e a tristeza daquele lugar horrível sumir; e toda cinzas humanas dançarem no ar alegres.

 

—--- Obrigado.---- ouvi a fraca voz de uma criança soar quase a meu lado. E depois risos.

Ass: Magali Noëlle Guiffray ღ(≧▽≦ ღ)


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Notas finais do capítulo

(Desculpe mas eu só amo o Nico Demo o Niquinho é muito chato então matei ele. Deu pra entender a manifestação dos poderes dela no final? a ideia era ela conseguir ouvir as almas que tinham ficado presas lá pela morte horrivel mas o funeral as libertou.)



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