Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 48
Na lábia do demônio.


Notas iniciais do capítulo

(Sim estou planejando um cap só de mimimi. Isto é só de romancinho pra desenrolar todos os casais. Tbm estou planejando o filler 4 com outro narrador convidado. ^_^ o problema é aprender um novo “sotake” kkk
Chegou a hora! Quero ver quem adivinha quem vai ser o perigo que vai chegar matando todo mundo! Quem acertar pode fazer um pedido ^_^)



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Parece que ninguém aqui tem coragem de contar o que aconteceu naquele lugar.

Então deixa que eu resolvo isso.



A muito tempo quando ainda vivíamos felizes no bairro do limoeiro tinham dois irmãos gêmeos que brincavam conosco. Isto foi bem antes da época em que o irmão da Monica começou a morar sozinho e saiu do bairro do Limoeiro.

O nome deles era Nicolas e Nicolau.

 

oOoOoOoOoOo

 

Devo admitir que não esperava encontrar o anjinho daquele modo.

Todo coberto por sangue.

Pregado em uma coisa de metal do jeito mais... Aquilo foi blasfêmia pura.

E o pior de tudo.

Criança.

Criança!

Como assim criança?

Ele desperta por impulso, mas estava fraco de mais para conseguir fazer qualquer coisa. E a Mônica logo trata de o enrolar em uma coberta como se fosse seu bebezinho; não me lembro de ele ser tão pequeno, mas ele era do nosso tamanho e sei bem que minha mãe as vezes me pegava no colo.

Mas não demora e meu devaneio é cortado por um grito hestérico vindo de trás de nos e em seguida um estrondo de algo realmente grande e muito pesado caindo.

—--- Monica! ---- grito sem pensar.

Esta peste larga o anjinho nos braços da Magali e desembesta a correr feito louca.

E claro que nó as seguimos.

Burrice.

—--- Meu deus! Você esta bem? ---- ela exclama ao chegar ao “local do incidente” e ver que havia uma pessoa entre os escombros.

Burrice dupla.

E ela logo ergue aquilo tudo e "o" retira de baixo com todo o cuidado e zelo de uma mãe. ---- Ele não parece ferido. ---- comenta aliviada.

Idiotice total

O cara era da nossa idade, caucasiano alto para a idade mas não muito, estava vestido com um traje a rigor todo esfarrapado e tinha os cabelos loiros. Só o corte que me trouxe grande estranheza.

Era dividido ao meio e parecia penteado para cima, quase como se quisesse formar um par de...

—--- Quem é este cara? ---- Denise questiona curiosa.

—--- Eu não sei mas ele precisa da nossa ajuda. ---- ela responde pegando o cara no colo da mesma forma e facilidade que tinha pego o pequeno anjo.

E logo estamos fora daquele inferno.

Ou dentro.


Ele não estava ferido.

Nem um pouquinho.

Nem pra fingir direto.

—--- Como ele esta? Quem será este cara? ---- Magali sempre pareceu a mais sabia e correta ali, ela demonstrava suspeitar dele mesmo sem ter motivos para nada.

—--- Eu não sei, ele deve ser mais uma vitima do CF. ----- ela comenta revoltada enquanto o via despertar o pondo na nossa cama (uma cama improvisada que fizemos no clubinho... ou melhor base, para deixar os feridos, um tipo de enfermaria bem tosca). ---- Oi? Qual é o seu nome?

—--- N- Nicolau e o seu?

—--- Eu sou a Monica. ---- ela sorri amistosa como sempre, mas posso ver o grande desconforto de Magali.

—--- Monica... ---- ele logo responde se fingindo de atordoado olhando em volta. ---- Foram vocês que me salvaram? Que me tiram de lá? ---- lagrimas de crocodilo. Como eu não vi? Eu! ---- Muito obrigado muito obrigado!

—--- Calma. Agora você esta seguro. ---- a Monica o abraça quase que por instinto. ---- Vai ficar tudo bem eu prometo.

—--- Você não sabe a quanto tempo eu estou tentando sair de lá. Achei que fosse morrer preso ali; que ninguém nunca nem saberia que eu fiquei lá por tantos anos.

O cara é bom.

Enganou ate a mim.

Todo mundo ficou com pena dele.

Foi a maior vitima.

Por um tempo ele ficou conosco.

Pouquíssimo na verdade.

Não passou de algumas horas por que logo Dcontra veio a nosso encontro para saber como o Anjinho estava e quando ele viu o carinha ele nem pensou. Só atacou sem pensar duas vezes.

—--- Do Contra! Para! ---- a Monica o segurou detendo os seus disparos, mas não teve jeito ele a jogou para o lado e continuou atacando o loirinho que só corria de um lado a outro como uma barata tonta. Como eu não notei que ele não sofria nenhum arranhão mesmo contra os ataques violentos do próprio DC? ---- Você enlouqueceu de vez?

Não importa o que ela dissesse o cara não ouvia.

Nem brigar dava, por que o bicho era forte de mais.

—--- Chega! ---- ela berra dando a maior porrada nele e eu caio ma gargalhada sem pestanejar. ---- Cebolinha não vi graça.

—--- Pol isso que quem ta lindo sou eu.

Sim eu ainda estava com um mega ódio do cara e isso não era uma coisa que dava para esconder assim tão fácil.

—--- Ta doido cara? Ele é uma vitima que resgatamos quando... ---- Ninbus tenta ir ate o irmão; o fazer parar mas...

—--- Culpado! (Vitima?) ---- o Dc não estava raciocinando muito; só queria partir pra cima do louro que se escondia como um rato. ---- Eu sou um aliado muito valioso? Sabem exatamente o que fazem? Tem de deixa-lo solto, tem de ficar protegido aqui. Vai ajudar vocês. (Ele é um perigo uma ameaça ávida de todos aqui! Vocês não sabem o que fizeram! Esta coisa estava presa lá por um motivo! Ele não pode ficar aqui. Ele vai mexer com a cabeça de vocês e todos vocês vão... morrer.)

Dc tentou nos avisar.

Tentou mesmo,

Mas ele tinha este problema e ninguém conseguia entender ele. Principalmente quando estava alterado.

Burrice nossa não levar em conta as palavras e reações de quem saca mais da área, mas cá entre nós... Ele não foi lá muito “convincente”. Mas vejo agora que mesmo assim devíamos ter confiado no nosso amigo. Eu devia ter confiado nele ao invés de agir por puro ciúme e raiva.
Já que quem pagou por isso foram os meus amigos...

oOoOoOoOoOo

 

Me escute bem!

Estou assumindo a minha parcela na culpa de tudo o que ouve, mas isso não quer dizer que eu seja o culpado de tudo.

Todos nós acolhemos aquela coisa.

Todos nós expulsamos o DC.

Foi culpa de todos os ocorridos posteriores a libertação daquele demônio.


oOoOoOoOoOo

 

A coisa foi feia.

A Monica ficou possuída de raiva e tratou de tirar o DC de lá na marra, o cara nem pode ver como o Anjinho estava. Mas entre dois seres super poderosos, teimosos e irritados “eu” não me meto; e creio que ninguém com sã consciência o faria.

—--- Você esta agindo como um louco! Para agora se não... ---- ela o segura contra o chão usando toda sua força, mas quem disse que ele fica ali parado?

Ele força e sai da imobilização da Monica. Ai.                    Pude ouvir seus ossos deslocarem de longe (por que eu tava assistindo de longe assim como todos os outros.), e assim que ele escapou foi a Monica quem gritou. Claro. Ele tinha invertido o efeito assim como havia feito com o Cascão na batalha e foi ela que ficou toda quebrada.

E então veio na nossa direção.

O único com peito para ir contra ele (e também sabia que não iria sofrer ataque algum) foi Nimbus. ---- O que deu em você seu demente? Por que sempre age assim? Por que sempre tem que ser do seu jeito e na hora que você quer?

Mas ele também não da ouvidos ao irmão.

O ignora.

Mais do que isso, também o arremessa longe quando este tenta impedi-lo de invadir a nossa basezinha.

Porra...

O cara era forte.

Frank pega uma das suas armas para derrubar ele mas o tiro sai pela culatra e... A coisa toda explode na cara dele. Deu pena.

—--- Vocês são de confiança. (Não posso confiar em vocês) ---- ele murmura ao sair da base destruída com o Anjinho nos braços; passando por todos e indo embora.

Não vou negar que me deu um puta medo dele nos matar.

Xaveco foi o mais corajoso ali, se preparou para ataca-lo mas Denise o impediu.


—--- Monica você esta bem? ---- a Magali sai correndo para ver a amiga que ainda estava no chão.

—--- Sim. Só deslocou o meu braço. Vou ficar ótima, só temos que pegar o anjinho de volta. ---- ela se levanta rápido, ainda estava muito irritada.

Ninguém entendia o porque o Dcontra tinhas surtado em segundos daquela forma, e pior não nos importamos em tentar descobrir o motivo.

—--- Sinto muito falar isso Nimbos mas... o seu irmão é...

—--- Eu sei Frankilin.

—--- Não não sabe. Ele é o seu irmão, é difícil para você ver isso mas ele não é mais o Do Contra que conhecemos e amamos. ---- nunca vi o Franjinha estar tão errado na vida. ---- Olha bem, o cara fala em nos ajudar, da armamentos e vários equipamentos mas ele fala como os consegue? Não. Ele só nos prende a precisar dele e nada mais. ---- mas ele estava alterado irritado e bem machucado.

—--- A onde você quer chegar?

—--- Eu não sei se podemos confiar nele. E... Olha só o que ele fez? ---- se levanta apontando para tudo a nossa volta. ---- Por que ele fez tudo isso? Por que destruí tudo? Atacou a Mônica, levou o anjinho assim.

—--- Tecnicamente ele se defendeu da Monica.

—--- Você entendeu.

—--- Calma meninos. Eu estou bem e ele também. ---- só escuto um trock e ela puxa o braço para o lugar. Que agonia da porra. ---- Se não notaram eu e ele vivemos em pé de guerra, mas vai ficar tudo bem. O que faltou aqui foi pura falta de comunicação "pra variar". Não da pra saber o que ele estava gritando e querendo nos explicar. Nunca deu para entender ele mesmo e agora com este "problema" só ficou pior. Mas ele não é nosso inimigo...

A Mônica sempre foi a mais sensata de todos nós.


—--- O amigo de vocês é... Assustador. Por que ele queria me matar? ---- o louro sai de seu esconderijo aos poucos e logo a própria Monica vai ate ele

Esta na cara que foi para distrair, e desviar o assunto do debate.

Mas como disse anteriormente ele ficou conosco por um tempo.

Nos ajudou a reconstruir a base.

Deu varias ideias; usarmos as casas abandonadas próximas como alicerce e crescer dentro do próprio bairro do Limoeiro. Ate mesmo me convenceu a voltar a equipe e trazer o meu grupo:

—--- Por que você faz como ele? ---- ele chega por de trás, sorrateiro como um verme.

—--- Ele? ---- questiono sem enteder, estava com pressa para ir embora e voltar a minha equipe.

—--- Sim. Me falaram que aquele cara que me atacou fazia assim como você. Dizia estar ajudando mas tinha sua própria equipe e fazias as coisas escondidas do seu modo.

Pronto ele me convenceu.

Ser comparado ao Dc foi pegar pesado.

Fui burro eu sei.

Todos nos fomos.

 

Nico engana o grupo e faz a cabeça de todo mundo, um a um vamos caindo em sua lábia doce, e as “probabilidades estavam sempre do lado dele”.

 

Ass: Negi Menezes da Silva _I_

 


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Notas finais do capítulo

(Minha idéia era fazer o Cebolinha contar tudo o que rolou mas vai ficar enorme, e pode ficar muito cansativo na leitura ai dividi mesmo ok? Afinal vai ter lutas e mortes agora. Ps: esta ultima frase dele tem um mega significado em!)



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