Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 19
Maus entendidos por toda parte.


Notas iniciais do capítulo

(Hoje quero fazer uma homenagem sincera aos “fantasminhas”! Sei que este apelidinho as vezes entona pejorativo, mas acho fofo. Vocês também são grande motivo da minha alegria, lêem e acompanham não precisam ficar mostrando o que acham e eu entendo que não tenham nada para dizer. As vezes ate ouso imaginar que esta perfeito assim, mas não quer dizer que não vou querer melhorar. Ver as indicações de vizualisao aumentando e diminuindo é uma coisa muito importante para mim e busco sempre agradar o maximo possível! Então muuuuiiiiiiiito grata por esta chance que vocês me deram lá no cap 1 *-* Bjs amo vocês tbm! Só n posso por seu nominho nas notas rsrs Vocês não tem noção do que estou bolando para o sansão! Amei tanto que agora eu tenho que ter um! Alguém sabe a onde vende? Sou de SP rsrsr eu necessito de um coelhinho de pelúcia azul!)



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E mais uma vez eu não sei o que fazer... estes dias tem sido terríveis. Eu tinha planejado voltar e imaginava que tudo seria como antes. Que meus problemas acabariam! E não isto...

=~^~ ºº~^~=

Me lembro claramente de ver minha mãe esconder algo toda vez que a policia passava em nossa nova casa. Porem eu também não conseguia entender o porque de eles irem tanto nos visitar.

Ate consegui entender os "vastos" exames que tive de passar e imaginei que meus amigos tivessem de passar pelos mesmos já que tínhamos tido contato com...sabe deus o que era aquilo!

Mas não as visitas constantes da policia, acompanhadas de um minuciosa inspeção.

...e isto durou ate voltarmos para casa.

~~ºº~~

Depois desta afirmação o Nimbos se cala, e se põe a me ignorar e a beber com os capangas do irmão. Me sinto desfocada; entretanto não quero de forma alguma deixar ele sozinho ali, principalmente agora que estava completamente alcoolizado. Porem um cara não para de me encarar...

Ele estava atrás do balcão. Era alto e muito forte e seria muito gato se não fosse pelas tatuagens tribais em ambos os braços e os pircings no rosto, mas mesmo assim ele era muito bonito.

Tinha o cabelo castanho bem claro e me encarava com vigor, ate cheguei a ficar sem graça. Mas ele não se aproxima de mim; todo o tempo que fico lá ele me encara, mas não se aproxima.

–--- Este é fraco... ---- um dos homens pega o Nimbus pelo braço e o puxa para fora do bar. Na verdade ele o arrasta!

–--- A onde ele mora? ---- o outro me pergunta, vendo que Nimbus ainda estava alterado. ---- Ou você não acha bom levar ele pra casa? Melhor deixar ele na sua ate que ele recobre a consciência. Se os pais o pegam ta ferrado.

O modo que ele fala...

Parecia conhecer bem os pais do Nimbus.

Então eu deixo.

Aproveito que meus pais foram resolver umas coisas na casa da Magali e os deixo entrarem "escondidos"; porem eles o põe bem na minha cama. Ele ainda estava acordado, entretanto não estava em si. Permaneço ao lado dele, ali conversando com eles ate que ele apaga completamente e eles partem. Seria muito ruim se meus pais retornassem e os pegasse em casa.

–--- Mônica meu anjo. Você esta aqui? ---- minha mãe fala quase me matando do coração. Ela tenta abrir a porta e eu seguro. ---- A Magali estava a sua procura disse que era urgente.

–--- Já ligo para ela mãe! Estou me trocando não abre assim. ---- eu gaguejo para falar, meu nervoso me dominava. Tinha um cara na minha cama, e minha mãe na porta!

Mas por deus algum anjo ouviu minhas preces e ela se vai.

Porem devia ser um anjo maldito pois assim que relaxo e vou tentar acorda-lo quem abre a porta é o meu pai junto do Cebolinha.

Justo na hora que estou quase em cima dele.

–--- M-Mônica?! ---- meu pai exclama sem saber o que dizer, e nada que eu dissesse iria arrumar isso.

–--- Não acledito que vim ate aqui pedil desculpas pla você... você vilou mesmo uma vadia. ---- eu pude ver um veia saltar no rosto do Cebolinha, e ele sumiu. Saiu da minha casa mais rápido do que eu pude sair do quarto. Parecia ate o Cascão fugindo da chuva.


Não demorei meio segundo para conseguir explicar o caso do Nimbos para os meus pais, e eles entenderam. Eu só não queria piorar as coisas para o meu amigo e ele receber bronca dos pais por encher a cara depois de tudo o que tinha passado.

Por sorte meu pai entendia de ressaca e quando ele finalmente desperta, ele o ajuda a se recuperar.

Nunca recebi tantos pedidos de desculpa com agradecimentos antes.

No entanto meu foco estava no que o Cebola tinha me dito. Como ele pode me julgar assim? Tudo bem que estava estranho mas... ele tinha que pelo menos me deixar explicar. Já era de madrugada quando saio e vou ate a casa dele, porem antes de conseguir chegar ate lá sou abordada pela Magali, que me arrasta de volta pra casa.

–--- Mônica! A onde você estava? ---- ela estava tão alterada que não a reconheci de imediato, os cabelos soltos e maquiagem borrada de chorar. ---- Não importa! O cebolinha... ele... Ele esta nos traindo Mônica! ---- ela recomeça a chorar e eu tenho certeza que ela falava a verdade de todo coração; não sabia o que sentir, fiquei completamente anestesiada. ---- Eu ouvi ele falar no telefone. Os planos dele... são todos armadilhas para nos manter na linha! Ele esta trabalhando pra eles. É nosso inimigo!

Meu mundo cai e gira.

=~^~ ºº~^~=

Cebolinha.

Sempre soube que este não era o nome dele, porem era a palavra que mais se repetia em meus lábios por todos estes anos. aquele sucinto primeiro beijo roubado... Sim agora assumo ter sido um beijo! Para a nossa idade foi um meeega amaço.

Por todos estes anos imaginei como ele seria, como ficaria. O criei em vários garotos que conheci, ate mesmo no meu primo, porem este era gentil de mais para ser comparado ao egoísta ardiloso e ambicioso trocador de letras.

Mas eu sempre, sempre; vi estas características como sendo boas.

Não sei de onde tirei esta ideia.

~~ºº~~

E eu acordo no meu quarto.

Todos estavam lá menos o Cebolinha; a Magali estava bem do meu lado e me perguntava o que iríamos fazer. Porem minha voz não saia de modo algum.

–--- Deixa ela respirar. ---- o Xaveco ordena tirando todos de perto de mim e os levando ate a porta.

–--- Vamos estar aqui fora fofa. Pode chamar... estamos com você. ---- a Denise afirma fechando a porta de vagar.

Ficamos só eu e a Magali.

Nós ficamos em silencio ate que o Cascão pula a janela e conta o que havia visto na base do Do Contra. Ele fala de um modo cruel sobre ele e tanto eu como a Magali brigamos com ele. Estávamos preocupadas com outras coisas. Hora errada...

Ele se vai em silencio.

Eu estava tão brava com o Cebolinha que tinha descontado no Cascão e então resolvo ir ate ele, todos nós éramos vizinhos o que facilitava muito.

Mas por algum motivo a Magali não vai comigo. De fato ela andava muito estranha quando o assunto era o sujinho.

Mas não era hora para isso!

Chegando lá tomo o maior susto da minha vida, quanto um enorme javali que vem em minha direção. A coisa possuía presas duplas enormes e mais parecia um cavalo! Os cascos eram serrilhados e o dorso alto como um búfalo, escuro em um marrom sujo com marcas negras pelo corpo parecia bufar para mim. Me preparo para me proteger e...

–--- Para Mônica! ---- o Cascão fica entre eu e a besta. ---- Ta doida é? Por que diabos você quer matar o Chovinista? Ele só te reconheceu e quer dizer oi!

–--- Chovinista? O seu porquinho... ele virou isso???

–--- Não fala assim dele! Ele é lindo! ---- o Cascão o abraça como fazia quando éramos crianças e eu consigo me lembrar do seu mascote. A aparência externa não fazia mesmo jus ao interior.

Fico um pouco triste, pois nós tínhamos nos mudado para um apartamento e tive de deixar o Monicão com meu primo. Mas afasto estes pensamentos, tinha outras coisas para resolver agora. Como pedir desculpas a um amigo.

–--- Me desculpa eu ter descontado em você... mas não sei se você sabe... mas a Magali ouviu que o Cebolinha esta nos traindo. ---- tento falar firme, porem a voz sai chorosa, nesta hora crio certeza que era nítido meus sentimentos pelo troca letras. ---- Ouviu direto da boca dele.

–--- Eu não acredito! ---- ele disse firme e vibrante ainda a acariciar a besta assustadora com carinho. ---- o cebolinha nunca nos trairia! Tá ate na musica tema dele lembra? ---- ele brinca e vem ate mim junto da besta que lambe minha mão carinhosamente. --- E além do mais eu tenho certeza que faz parte de algum plano mirabolante dele.

–--- Ai ai... tudo bem. ---- não adiantava discutir com ele, ficava ate feliz de ter alguém para me dizer uma outra versão. ---- Olha a Magali disse que o Do Contra, disse que esta área é um tipo de teste. ---- entrego para ele o mapa, admito que temia que ele o rasgasse. ---- Se nós conseguirmos passar uma noite lá somos do nível das principais. Mas todos que foram morreram.

Ele fica a analisar a folha por um tempo e der repente me entrega sem nem ao menos amassar.

–--- O que você quer fazer? ---- ele me pergunta, serio. Era estranho, mas... quando ele ficava serio me dava muito medo. Parecia uma pessoa perigosa de verdade.

–--- Eu não sei... Na verdade eu não sei se um dia vamos estar prontos pra isso. ---- me afasto e recosto sobre o muro. Queria ficar um pouco distante, ele me dava arrepios mas eu não queria que ele soubesse. ---- Fica entre nós tudo bem? Mas desde que vi a força do Do Contra... estou desacreditada. Nós somos só um bando de crianças... não temos chances contra aqueles monstros.

–--- Mas você também não tem habilidades? ---- ele me pergunta como se isso fosse normal. E logo eu me toco. Dou um pulo e o abraço sem medo!

–--- Cascão seu gênio! ---- exclamo alegremente enquanto volto para casa.

–--- Eu? ---- ele me segue deixando o chovinista preso.

–--- Sim! Você como sempre dando ideias. ---- paro na rua e me viro para conversarmos. Me toco que estava tarde e meus pais iriam achar ruim eu chegar falando alto. Com um garoto a tira colo... (Já tinha aprontado a minha da noite). ---- Isso é um teste não é? Podemos usar para testar todos. Não acredito que eu seja a única com habilidades especiais! Isso vai mostrar e ajudar todos a mostrarem o que podem fazer. Creio que assim como eu e você eles também não querem mostrar o que são capazes. E com estas habilidades nos podemos vencer!





Ass:Mônica Sousa


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Notas finais do capítulo

(Peguei pesado nos bags não foi? Mas eu amooo! *-* Pra quem não sabe Musica tema do Cebolinha -->>https://www.youtube.com/watch?v=YG4qwzNrkwA Já tem logo na primeira frase o exemplo do cascão. Pus isso por que eles sempre faziam referencias. rsrs)