Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 11
Devaneios em meio a tromenta.


Notas iniciais do capítulo

Sinto a demora. Voltei a reler TMJ (tinha parado na saga da umbra. Isto é antes de começar a escrever, depois disso só fiz pesquisas me baseando na turminha original mesmo) para ver se não havia deixado nenhum tipo de ponta solta, fiquei muito feliz em ver que há coisas que estão batendo *-*.
Um de pura lembrança... espero que gostem dos devaneios em meio a adrenalina dela.



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Eu não tive escolha! Tinha que usar minha força para proteger os meus amigos.

Mas em meio ao medo,

minha mente me leva a uma época

mais feliz.

=~^~ ºº~^~=

A verdade é que antes de irmos para a nossa nova casa, ficamos um tempo na casa de uma tia distante.

Não é que eu não gostasse de lá, mas era tudo tão diferente...

Eu passava os dias no telefone com a Magali, isso quando não escrevia em meu diário; para poder mostrar tudo a ela depois. Na minha cabeça nove anos era pouco; e eu passava os dias trancada em recusa, apenas esperando para poder voltar para casa.

Demorou apenas dois dias para que meu primo, "perdesse a paciência", e viesse falar comigo e me tirar desta depressão a força. Conhecê-lo com certeza foi à melhor coisa que já me aconteceu na vida.

O lugar era uma enorme fazenda e ele me levava para todo lado. Me ensinou a nadar no rio, andar de cavalo, sobreviver na floresta e ate seguir rastros de animais.

Os dias lá foram mágicos e eu ate me esqueci dos problemas. Comecei a me acostumar com a ideia de viver lá para sempre; e meus tios não pareciam se importar. Viviam dizendo a minha mãe que nós poderíamos ficar o tempo que quisermos e que não atrapalhávamos.

De fato, vivemos lá por apenas dois anos; ate que meus pais pudessem comprar outra casa e se ajeitar. Mas para mim foi eterno. Aprendi tanta coisa. Nunca conheci um garoto tão gentil, meio e honesto.

Senti que passei a vida toda com ele, e sinto isto ate hoje.




A despedida foi tão triste.

Ele tinha saído para comprar sementes no centro (o que demorava um hora ou mais) e meu pai cegou antes que ele conseguisse voltar para se despedir.

Eu quis esperar, mas não podíamos; era algum problema de adulto que eu não sabia, e eles julgavam que eu não iria entender. Fiquei tão triste a magoada, mas os obedeci e entrei no carro.

E então quando estávamos quase na estrada, e eu já não via tantas arvores; ouvi o relinchar de seu cavalo. Ele tinha me seguido só para poder se despedir.

–--- Eu não acredito! Olha Monica! ---- minha mãe afirma animada e eu olho pela janela. Não não consigo falar nada a não ser sorrir e lacrimejar.

–--- Num quero ve oce chonano prima! ---- ele afirma ao cavalgar ao lado do nosso carro. ---- Oces tudo podi vorta sempre qui tive vontade! E vir nos visitah!

Dizendo isso ele, arqueou o corpo tirou o chapéu e o pôs sobre a minha cabeça; ele me deu seu chapéu predileto. depois fez o cavalo parar de correr e se ergueu em duas patas antes de dar meia volta. (já estávamos na avenida)

O Alazão era mesmo um cavalo muito rápido e incrível.

~~ºº~~

Não era para as coisas serem assim.

Eu não queria que ninguém se machucasse...

Que grupo é este que conseguiu matar todo mundo?

Se eu não conseguir tirar todos daqui iremos morrer também!

=~^~ ºº~^~=

Mas os anos se passaram.

Sempre que estava triste eu ligava para Magali e ela para mim, foi como se nunca tivéssemos nos separado. E com a evolução tecnológica tudo ficou bem mais fácil, ela estava sempre ao meu lado. Nos dias bons, e principalmente nos ruins.


Mas eu também fiz novas amizades!

Como os gêmeos Nicolas e Nicolau. Nunca vi seres tão opostos nesta vida! Rsrsr Acho que seriam um perfeito exemplo de bem e mal em uma pessoa.

Amanda já me irrita. Era muito vulgar...

Maria me ajudou e me ensinou muito sobre dietas. apesar de eu a achar muito fissurada nestas coisas e me preocupar; tenho que assumir que ela teve uma forte atividade em minha vida.

Ramona então... Tao inteligente e quieta. Me ajudou a controlar este meu gênio forte, me tornar mais feminina e delicada.

Isadora então! Uma irmã. Vivemos tantas coisas juntas, tantas reviravoltas e dilemas.

Nunca os esquecerei.

~~ºº~~

Graças ao Cascão derrubamos todos. Mas agora o líder surgiu. Ele é estranho fica nos encarando. Ele ordenou para que seus colegas não atacassem e se aproximou de mim.

–--- Não conheço vocês. ---- ele afirma olhando para todos e depois para, me encarando bem nos olhos. ---- Não gosto de vocês.

Isso me irrita muito. E como se não bastasse ele ergue o braço e faz sinal para que atirassem. Não penso, só ajo e o ataco.

Dou um soco bem dado o bastante para que desmaiasse, mas não morresse. Não quero matar ninguém.

E então corremos. Corremos como nunca.

–--- Ele ta levantando Monica! ---- o Cebolinha me alerta, olhando para traz, e posso notar um medo tímido tomando sua face. ---- Você batia mais folte quando elamos clianças!

O comentário dele me irrita.

Eu estava bem mais poderosa. Só tinha pego leve!

Mas mesmo assim era para ele ter caído. Tinha algo de errado ali, ele também tinha alguma habilidade só podia ser isso.

E enquanto o Cascão, Cebolinha e Nimbus abrem caminho e Titi junto de Jeremias roubam um dos ônibus eu paro e tento deter sua aproximação.

Não consigo pensar em nada. Para dete-lo

Se ele nos pegasse iria nos matar como fez com todas aquelas pessoas. Eu não tinha outra escolha.

E esperei ele se aproximar bem.

Eu podia ouvir tudo. Todos estava gritando assustados atrás de mim; tudo era minha responsabilidade... Eu tinha tido esta ideia de gangue, eu faltei a reunião, eu os tinha trazido ate aqui!

=~^~ ºº~^~=

Apesar de sentirmos a diferença de capacidade entre as demais forças de ataque e a nossa, estávamos realmente empolgados.

Titi e Jeremias faziam a sua parte em nos manter informados de tudo o que precisaríamos, como: melhorar a base, treinos, poderio e ate mesmo uniformes. Desta ultima parte Denise fez questão de querer cuidar, ela ate aceita a ajuda de Carmem e Marina, mas não aceitaria alterações drásticas em seu design.

Nós nos encontrávamos todos os dias após as aulas para treinar combate, e mira. Titi e Jeremias haviam conseguido armas e munição e treinávamos em latinhas no fundo da casa do Cebolinha que estava sempre vazia.

Tudo parecia correto, estava caminhado na direção que queríamos. Tínhamos melhorado o barracão o transformado em um base real. E achávamos estar a passos largos...

~~ºº~~

–--- Você é mesmo muito fraca! ---- foi sua ultima frase, antes de eu o acertar com todas as minhas forças.


Vi seu corpo voar para traz e amassar um dos ônibus. Não tinha como ele ter sobrevivido ao meu golpe.

Estava morto.

Eu tinha realmente matado alguém...






Ass:Mônica Sousa


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Notas finais do capítulo

(Não posso por mais nada se não perde a graça... Esta muito difícil. Quero mostrar o passado de personagens que não são narradores. Vou ver como faço isso. Também esta fogo não dar spoiler do que farei no futuro. Fico dando pistas mas acho que estão obvias de mais.)