Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 10
Passado nunca esquecido


Notas iniciais do capítulo

Foxy Warner como prometido no seu ultimo comentário e Cycy Batista desculpe mas não sei mesmo dizer qual das duas me alegra mais com seus comentarios *-* obrigaaaada pelo apoio. S2 (Não sei se vocês notaram, mas ate agora esta faltando um narrador. Kkk foi de propósito.)



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Vamos lá! Finalmente é a minha vez de narrar!!!

Meu nome é Cássio Marques de Araújo, mas todo mundo gosta de me chamar de Cascão! Tudo porque eu não gosto tanto assim de tomar banho; horas.

Mas isso era coisa de criança, todo mundo fala. Bem na verdade eu possuo um pequeno trauma que me deu hidrofobia... mas não é isso que eu vou contar agora.

–x-~ Flash Back On ~–x-

Me lembro bem daquele dia. Como se fosse hoje mesmo.

Pra variar fui dormir tarde por que estava passando uma temporada toda de "Berro nas Estrelas" com o "Dart Vesgo"! E o Cebolinha foi bem cedinho me importunar pra mais um plano contra a Monica. Ai ai...

Depois do plano concluído veio a correria de sempre. Mas não tinha acabado ai. Era para que eu me esborracha-se do morrinho para que ela ficasse com pena e eu não apanha-se. Desta parte eu gostei.

Cai do morrinho e aproveitei pra me lambuzar todo de ketchup! E elas logo desceram assustadas e me fiz de vitima di-rei-ti-nho.

Eu e o Cebola éramos ótimos atores! Rererere! Elas ficam em pânico e é muito engraçado.

Mas algo acaba com a nossa brincadeira. Um dos servos do capitão feio me ataca e captura. E eu sou arrastado ate a sua base.

La ele começa de novo com o seu monótono discurso. Que cara mais chato!

Mas ate que é bom; por que de tanto ele enrolar, a turma chega pra me resgatar! E tudo parece lindo. ... ate que a porca torce o rabo. E nos damos conta, que estávamos dentro de uma arapuca das bravas. Ai aiai.

O cebolinha ligeiro como sempre, consegue desplugar a maquina e puxar um dos cabinhos para que ela não funcionasse direito. Enquanto eu, com todo o meu talento, deixava o maluco ainda mais doido Rerere!

Só sei que na bagunça, nós saímos da maquina e a Monica, toda estrambelhada como sempre. Deu pra destruir o lugar todo. E um gás estranho e um liquido pegajoso; começou a vazar.

Nós fomos cercados por vários vilões! Um bando de adultos malucos que não tem mais nada pra fazer a não ser ficar aterrorizando criancinhas...

Enfim.

Ficamos afundados em problemas. Literalmente. A gosma ia subindo e o gás era entoxicante. Só podíamos ouvir os risos de todos, enquanto sufocávamos.

Quando derrepente um facho de luz invadiu quebrando a porta e nos tirando de lá. Ele veio voando e nos salvou.

O anjinho.

–x-~ Flash Back Off ~–x-

Eu estava tão feliz em reencontrar com os meus amigos.

Queria poder contar tudo ao Cebolinha! Tudo o que rolou comigo e pra onde fui. Mas antes nós tínhamos que resolver este mal entendido com as gangues.

Tudo bem que o plano era derrubar todas. Mas arrumar uma encrenca destas também não é legal.

Mas só de nos aproximarmos eu já sinto os pelos do braço se arrepiarem. Um nó na garganta, sensação costumeira; era o meu corpo tentando me avisar que vinha problemas, grandes problemas. O lugar estava empesteado de gente. Gente morta.

O cheiro...! Era um cheiro fresco. De sangue fresco. E os assassinos se voltaram para nós.

Corremos para nos proteger. E a Monica tomou a frente em usar as suas habilidades, ela põe uma parede como escudo e arremessa fragmentos gigantescos de concreto como bolas de neve. Sabia que ela seria a primeira a fazer isso, era a cara dela. Estou louco para descobrir o que os outros podem fazer!

E logo apenas a Monica sozinha se torna ineficaz e Marina também se vê obrigada a revelar suas capacidades. Parecia magica, uma forma de ilusão ou coisas de filmes infantis da sessão da tarde. Mas era muito legal! Tudo o que ela desenhava se erguia do chão e se punha a lutar em seu nome. Ela faz robôs compridos, com varias armas e olhos fofinhos (coisa de menina), demônios coloridos e com vários chifres e garras e ate guerreiros históricos que mais pareciam vindos de algum jogo indie. As duas conseguem afastar os caras de nós e força-los a bater em retirada.

Mas alguém captura a Magali. Ela estava estranha comigo dês que descobrimos quem éramos... Eu estava indignado, claro. Não conseguia para de olhar para ela. Como não a reconheci logo de cara?

Eu vou atrás dela e acabo cercado. Agora já era.......

Eu não queria usar a minha habilidade. Não gostava dela. E eu ainda não gosto. Eu sentia vergonha, e também não tinha o menor controle. Mas se eu não fizesse nada iriam me matar e fazer o pior com Magali.

Então... eu usei.

Não sei explicar a sensação. Não é dor e nem prazer, é como aquele arrepio estranho depois de um espirro. E então tudo se vai. É levado pela podridão.

Canos, cabos, concreto. Nada que existe na terra esta imune a estragar, oxidar ou apodrecer. Principalmente o que o homem cria. Ate o próprio ser humano apodrece.

E quando começa não tem como parar.

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”

A onde eu parei ? Ah! Sim…

–x-~ Flash Back On ~–x-

Com a ajuda do anjinho nós conseguimos fugir facilmente, e nos encontramos com os outros no campinho. O Nimbos e o irmão dele estavam lá, e foram os primeiros a vir ver se estávamos bem; é estranho dizer, mas a Marina ficou tão chocada quanto a Denise em ver que meu sangue não passava de molho, e logo levei uma bronca coletiva. Ate o Xaveco me deu bronca! Vê se pode...

Mas eles não foram os únicos a chegar ate nós. Os robôs coelho e as coisas feitas de sujeira vinham logo atrás.

Corremos todos para nossas casas, e o anjinho foi brigar com todos eles para nos defender.


E assim que cheguei em casa, me escondi na casinha do Chovinista (meu porquinho de estimação). Só sai de lá quando minha mãe ordenou.

Ela já estava bem aflita, e me puxa para dentro contando (ao meu pai que acabava de chegar) sobre o risco de infecção e a ordem de despejo obrigatória. quando ouço isso faço o maior chilique que posso. E só depois é que me dou conta que ela estava mais triste do que eu, e paro. tento ate conforta-la mas ela não parava amis de chorar.

Meu pai pede para ficar sozinho com ela, e diz que eles precisavam ter um papo de adultos... Saio de casa e fico a observar as nuvens escuras que se formavam. Pela primeira vez na vida eu imploro e rezo para que aquilo fosse uma chuva brava.

Me encontro com o Umberto; ele estava indo para o clubinho, e lá o Franjinha contava seu plano; mas ai o Cebolinha aparece todo emotivo e assusta todo mundo. A Monica acalma a todos e faz este nosso pacto de voltarmos. Coisa que todo mundo concorda. Menos o Do Contra... para variar ele reclama de tudo.

Depois de escrever o meu nome vou atrás do Cebolinha lógico! Ele estava muito mal e eu tinha que ajudar o meu amigo. Mas cegando lá...

Achei melhor deixa- lo asós com a Monica. Rerere!

–x-~ Flash Back Off ~–x-

O prédio inteiro tinha acabado de desabar bem em cima de mim, mas eu estava bem. Não tina como nada me acertar. Quanto mais ele se aproximava mais se decompunha. Então logo me vejo livre dos escombros. Só para ver o espanto nos olhos apavorados dos meus colegas.

–--- F-fiquem ai. Fica ai! ---- eu peço ainda tremulo e depois ordeno ao Cebolinha que teimava em vir ate mim, antes que ele se aproximasse e eu o machucasse sem querer. Ainda não tinha passado o efeito... Eu tinha que me acalmar primeiro.

Todos ficam em silencio me olhando e olhando em volta. Os inimigos estava derrotados, feridos e batendo em retirada. Os pensamentos eram tão altos que quase me deixam surdo! -Como ele fez isso? - Será que foi ele quem fez isso? - Estamos salvos! Eu nem acredito... -

Depois do que a Marina demonstrou e a Monica foi capaz de fazer, eu pude ver nos rostos de todos eles, que "também" escondiam alguma habilidade. Mas nenhum deles se proclamou ou se pôs a dizer nada. Ficaram apenas se olhando, forçando uma expressão de surpresos.

Aquilo de alguma forma de alegrou e muito. Mesmo que renegassem eles eram iguais a mim, ainda mais por renegarem; e isso me deixava ainda mais eufórico.

Mas infelizmente, eu não tive o menor tempo para me acalmar. Na verdade só me estressei ainda mais.

Vários ônibus começaram a surgir por entre os escombros da batalha, e de dentro deles aparecem ainda mais capangas. Fomos cercados outra vez.

Eu tinha acabado de limpar toda a área e já estávamos cercados de novo...

Porem, desta vez todos pareciam mais confiantes e animados. Acho ate que estavam dispostos a usarem suas habilidades. (Ate mesmo a patricinha da Carmem e a fofoqueira da Denise me passava segurança.)

Mas os capangas não nos atacam, nem sequer tiram as armas. Ficam apenas a rir e olhar, indo se acomodar em locais um pouco mais autos ou apenas se sentam. Tinham vindo apenas ver o show.


De tanto apanhar da Monica quando criança, eu sabia na pele quanto ia dar zebra. E novamente meu estomago embrulha. O medo me faz ter o controle de volta e posso me aproximar de todos novamente.

E de dentro de um dos ônibus sai um cara.

Ele não era muito mais velho que eu. Tinha cabelos negros grossos e pesados, olhos puxados devia ser descendente de alguma coisa. Puxava os cabelos com gel, e seus trajes eram ainda mais malucos que os demais.

Os sapatos eram feitos de chapéus e sua roupa além de estar toda ao avesso ainda invertia o de cima com o de baixo. Tinha pequenos tecidos enrolados nos dedos lembrando anéis, mas pareciam feitos de meias recortadas.

Sorria com um ar demoníaco, doentio e psicótico. E vinha andando calmamente em nossa direção.

–--- Não conheço vocês. ---- ele fala isso parando bem a nossa frente, pondo ambas as mãos em seus bolsos. ---- Não gosto de vocês.

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”




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Notas finais do capítulo

(Depois vocês vão ter que reler esta ultima fala srsrsrs só avisando.)
Ps: sim o nome do Cascão eu não alterei, é assim mesmo.)