Velhos Segredos escrita por Gabi Rollins


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Gente, como eu disse, não sei se alguém vai ler, mas vou sempre atualizar, vou ficar alguns dias fora, mas a história não vai morrer, agora que começa a ganhar um pouco mais de cor, depois desse capitulo, terá muitas relevações e acontecimentos, Boa Leitura!



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(NARRADO PELA DETETIVE ERIN LINDSAY)

–O que você quer Erin?- Jay me pergunta quando eu cruzo a porta de seu apartamento

–Você tem uma crise de ciúmes, vai embora daquele jeito, não respondi minhas mensagens e não retorna minhas ligações, manda seu porteiro falar que você não está em casa e pergunta o que eu quero?- eu digo irritada, eu estava muito brava com ele.

–O que você quer que eu diga Erin?

–A verdade. O que está acontecendo Jay? Já ta na hora de nós sermos sinceros um com o outro não acha Jay? - eu disse olhando no fundo dos olhos dele que começaram a lacrimejar: –Jay, porque tá com ciúme do Antônio? - eu perguntei e continuei olhando para ele enquanto seus olhos lacrimejavam e ficavam inchados e então ele respirou e disse gritando:

–Porque eu te amo Erin, porque eu te amo- ele me respondeu e uma lágrima caiu.

Eu não tinha dúvidas do que fazer, quando ele completou o segundo '' eu te amo'' eu o beijei, eu o pressionei contra a parede e comecei a agarra-lo enquanto ele tirava o casaco que eu estava usando, ele me girou e me colocou contra a parede, segurou o meu cabelo, continuou me beijando, um beijo intenso, rápido, nós precisávamos daquilo, estávamos finalmente escutando essa tensão sexual entre nós, ele tirou a camisa e eu comecei a acariciar a nuca dele puxando seu cabelo de leve enquanto ele me beijava rápido e com vontade, ele me pegou no colo e eu coloquei as pernas entre sua cintura, ele me jogou na cama e continuou por cima de mim enquanto nós continuávamos nos beijando, quando então eu coloquei a mão em seu cinto, abrindo-o, e ele me colocou quase que sentada meio curvada e abriu meu sutiã, ele segurou meus peitos com as mãos fazendo carinho e voltou a me beijar, logo abriu minha calça e eu abri a dele, não estávamos pensando direito no que estamos fazendo, quando então ele disse:

– Eu preciso sentir seu gosto, você é tão linda, tão minha, essa noite eu quero te tornar minha- disse ele sorrindo, admito, aquele sorriso me enlouquece, e então ele complementou:

–Eu vou começar- ele me olhou com um olhar malicioso e me puxou pelas pernas.

–Se parar eu te mato- eu sorri

Então, depois da sequência dos beijos, finalmente nos fundimos, no completando, e então finalmente tivemos um orgasmo, e então cada um caiu pra um lado da cama, eu fiquei olhando para o teto, digerindo o que tinha acontecido, então me dei conta que eu tinha transado com o meu parceiro, ele começou a me olhar e então eu levantei rápido:

–Não Jay- eu disse procurando minhas roupas

–O que foi Er?- ele me perguntou confuso

–Nó transamos, JAY NÓS TRANSAMOS- eu fiquei olhando para ele séria, não reparei que eu tinha falado como uma voz brava.

–Eu achei que você queria, não acredito que se arrependeu, eu sabia, estava bom demais pra ser verdade, você sentiu pena de mim- ele disse bravo se levantando e vestindo a calça, então eu me aproximei e segurei seu rosto dando um selinho demorado:

–Jay, olha pra mim, eu amo você, eu estou apaixonada por você, eu sempre estive, eu vim aqui porque eu queria que soubesse disso, o problema é que somos parceiros, se Hank descobre isso ele mata você!

–Eu amo você, eu sempre amei. Hank não pode simplesmente me impedir de viver com a pessoa que eu amo, mesmo que ela seja minha parceira em sua unidade.

–Jay, vai ser muito complicado,a gente trabalhar juntos, estar juntos, lidar com os dois mundos diferentes, e ainda tudo em segredo, eu não posso mentir para o Hank, não posso fazer isso Jay, não posso.

–Não vamos mentir para ele Erin, a gente apenas não vai contar agora no começo, até estar tudo certo e decidido entre nós, está tudo bem, não vamos mentir, só não contaremos.

–Jay, eu não sei, quando ele descobrir que eu não contei, ele vai ficar tão bravo, magoado, vai achar que eu não confio nele, se eu perder o Hank, eu nem sei o que vai ser de mim, mesmo não sendo de sangue, ele é a única família que eu tenho.

–Tudo bem, a gente continua assim mais um tempinho e aí a gente conta tudo para ele, e vê o que ele vai fazer, provavelmente vai querer minha cabeça, mas não vai dar para evitar.

–Certo, tem razão, eu que estou meio paranoica, certo, daqui a um tempinho a gente conta- respondi beijando seus lábios doces e olhando eu seus olhos cor de mar.

–Agora vamos comer algo, porque eu estou morrendo de fome.

Ele estava cozinhando, fazendo alguma coisa que realmente estava muito bom, ele não me disse, era pra ser ''surpresa'' e então ele disse que estava pronto, era frango grelhado ao molho de queijo, tenho que admitir, Jay é um ótimo cozinheiro, cada vez mais eu o amo, nós comemos, nos divertimos, foi muito bom, e então depois de um bom banho juntos, já era quase uma da manhã,resolvemos ir dormir, pra mim estava tudo perfeito, era quase um sonho, eu tinha acabado de jantar com o amor da minha vida depois de transarmos pela primeira vez, a melhor transa da minha vida, isso sim era um sonho.

Eu acordei e era sete horas da manhã, como de costume, meu celular despertou me acordando, olhei para o lado, Jay não estava na cama, acho que já tinha se acordado, eu fiquei surpresa de ele acordar tão cedo, me levantei e fiquei olhando pra ele que estava colocando a mesa, então ele veio em minha direção e disse:

–Bom dia meu amor- diz aquela cara linda sorrindo e me dando um selinho

–Bom dia Jay- eu disse com um tom meigo e acariciei seu rosto

Tomamos café até que bem rápido, passamos pela minha casa e eu pude colocar uma roupa limpa, e então fomos para a unidade, todos estavam nos olhando, perceberam o clima diferente, e claro, Antônio foi o primeiro a notar que chegamos juntos, mas não disse nada, nos sentamos em nossas mesas e então Hank disse:

–Bom dia,espero que estejam preparados para um dia cheio, e espero que tenham aproveitado o dia de folga, pois hoje não vai ter moleza, um Bom dia de trabalho a todos- disse o Sargento entrando em sua sala.

Hank sempre dava bom dia para todos nós, era um costume, Jay se sentou ao meu lado, para me ajudar a preencher algumas das papeladas que precisávamos fazer juntos de alguns casos passados, ele mexia no computador me dando informações sobre o caso, quando então Hank se levantou de sua sala e disse:

–Temos um caso, uma adolescente foi sequestrada na Rua 78.

–Na rua 78? essa é minha área- disse Kevin

–O que complica é que ela é filha de Jack Bucker- diz o Sargento

–Aquele carinha rico? - pergunta Jay, eu apenas anoto as informações em uma folha

–É esse mesmo, certo, Halstead e Lindsay, vocês vão ao local buscar as testemunhas, Olinsky e Ruzek, vocês vão falar com os pais da garota, Atwater procure por câmeras de segurança, quando terminar, tente falar com o Dickie, ele pode saber alguma coisa, vou falar com o comandante.

–Certo - diz Ruzek

Antes de sair da unidade com o Jay para cumprir o pedido do Sargento, Antônio passa por mim:

–Er, eu preciso falar com você, quando você tiver tempo, claro.

–Tudo bem, acho que hoje vai ser complicado, talvez amanhã Tony- pisquei e saí, eu sabia sobre o que ele queria falar, e sabia que eu teria que dizer que amo Jay, mas vamos evitar essa conversa por enquanto, pelo menos até eu me estabilizar, eu acho, quando entramos no carro, Jay não tinha falado nada, achei estranho não ter questionado o que Antônio queria falar comigo, eu sei que ele morre de ciúmes com certeza, e então ele disse:

–Então Antônio quer falar com você?

–Foi o que pareceu- respondi dando um sorriso

–Vai contar sobre nós?- ele pergunta olhando pra mim, eu olho pra ele

–Se for preciso sim, confio nele, ele vai guardar segredo, o Tony é um bom amigo, ele sabe o que faz.

–Tudo bem, se você diz.

–Não tenha ciúme Jay. Você fica uma gracinha com sendo ciumento- eu disse apertando suas bochechas.

–Não é ciúme, apenas cuido do que é meu, ou deveria ser meu! - nós dois rimos

Chegamos ao local, tinha dois policiais que nos aguardavam junto com as testemunhas, explicamos que seria preciso depor e fazer um retrato falado, parece que eles aceitaram sem problemas, chegamos na unidade, Antônio fez o interrogatório, Adam fez o retrato falado e então Kevin disse:

–Eu conheço ele, é o Kayle, é meu brother.

–O seu ''brother'' está envolvido em um sequestro, onde podemos acha-lo?- perguntei

–Na rua 74, casa ñ:48, ele mora com a mãe.

–Certo, Dawson e Lindsay, prendam ele- disse o Sargento e foi atualizando as fotos e informações no painel, Jay me olhou e olhou para Antônio, ele não gostou muito da informação de que Antônio seria o meu parceiro por algumas horas, fomos até sua casa, segundo Kevin ele não era violento, não precisaria de uma grande busca, ele era um cara tranquilo e não tinha armas, chegamos lá e então batemos na porta, ele abriu sorrindo e foi bem simpático para um sequestrador:

–Policiais, em que posso ajudar?

–Kayle Kilw?- perguntei

–Sim, sou eu

–Precisamos que nos acompanhe até a delegacia- disse Antônio com voz de autoridade.

–Porque? Eu não fiz nada.

–Você foi visto em um sequestro, mas acho que você pode explicar, vamos.

–Espera, eu não tive culpa, eu fui obrigado, eu não queria, eles iriam matar minha mãe!

–Eles quem?- eu perguntei

– A BX9, eu tive que fazer, eu não sei onde a garota está.

–Certo, explique isso na delegacia, você está preso por enquanto- eu disse algemando-o

Chegamos na delegacia e explicamos a todos a situação:

– Ele diz que foi obrigado pela BX9.- diz Antônio

–BX9? Então ele não teve culpa, se essa gangue quer você morto, você está automaticamente morto.

–Certo, vamos investigar e ver se ele fala a verdade.- Disse o Sargento

Começamos a fazer buscas, vídeos, contas, cartas, qualquer coisa que ligasse a BX9 com o Kayle, fui pegar um café, Jay veio atrás.

–Você está tão linda hoje nessa calça justa- disse ele fazendo uma cara de malicioso e me pegando pela cintura: – Mas você fica melhor sem ela!

–Jay, estamos no trabalho!- eu disse rindo, mas gostei da Ideia, soltei a mão dele da minha cintura, vi que Antônio estava vindo em nossa direção

–Achamos uma pista, desculpa, estou atrapalhando?- Diz Antônio com o ar de riso.

–Na verdade está sim- diz Jay olhando para ele

–Não está não, vamos de volta ao trabalho Halstead- passei e bati no ombro de Antônio, Jay ficou me olhando com uma cara brava , fiz biquinho e mandei um beijo pra ele, me sentei em minha mesa, ele sorriu e piscou, Olinsky observava a cena, ele era igual ao Hank, com certeza estava começando a perceber, eu também estava sendo carinhosa com Antônio para que não ficasse tão na cara.

–Certo, foi um dia bem produtivo, vamos para casa, amanha bem cedo vamos atrás da BX9, Boa noite, estão dispensados.- disse o Sargento entrando em sua sala e guardando suas coisas

–Quer que eu te leve em casa? - perguntou Jay baixinho e sorrindo

–Jay, amanha temos que estar aqui as seis horas da manhã, tenho certeza que se você me levar, não vamos dormir- eu disse rindo

–Certo, amanhã?

–Amanhã - eu disse sorrindo e ele se aproximou e disse no meu ouvido

–Te encontro no estacionamento, eu mereço certo?- ele disse dando aquele sorriso lindo que eu amo.

–É, você merece- eu disse balançando seu rosto com as mãos, quando então Voight aparece na porta de sua sala e diz:

–Erin, pode vir aqui?

–Claro- eu olhei para Jay assustada e fui em direção a ele:

–Recebi duas ligações de Bunny, sabe o que tanto ela quer comigo?

–Eu não sei Hank,desculpa.

–Tudo bem, Obrigado, Boa noite!- ele disse me abraçou.

Eu estava indo para meu carro quando Jay apareceu e começou a me beijar, admito, aquele beijo, aquele sorriso, aqueles lábios, aquele homem me enlouquece!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, desculpem os erros de português, e Obrigada por ler, logo vem outro capitulo!



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