Saint Seiya High School escrita por Myu Kamimura, Madame Chanel


Capítulo 4
IV: Preparativos para a confusão, digo, instrução


Notas iniciais do capítulo

Saori e Shô estão noss ultimos preparativos para a inauguração da Escola do Santuário. Afrodite costura túnicas que servirão de uniformes para os alunos. Shô passa a ignorar Seiya e Saori enfim repara no Cavaleiro de Aço.



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Conforme a semana foi passando, Saori com a ajuda de Shô arrumava a escola. A jovem milionária havia comprado moveis escolares da melhor qualidade, além de livros de estudo:
-Acha que será o suficiente para eles, Shô? – a deusa perguntou, pegando um livro de história e encostando-se à mesa do professor.
-Claro... Esses livros são simples. Eles entenderão facilmente. – respondeu o Cavaleiro de Aço, ficando ao lado da deusa, olhando mesmo livro que ela. – Tem figuras ilustrativas, diagramas e exercícios. Além disso, os professores saberão tirar as duvidas das crianças.
-Você fala crianças como se eles fossem jovens... Alguns são até mais velhos que você.
-Não é que é verdade? Hahahaha...
Os dois começaram a rir. Ainda rindo, Saori tenta recolocar o livro junto aos outros, porém escorrega e quase cai no chão. Apenas não caiu porque Shô a segurou pela cintura. Inconscientemente, os dois ficaram bem próximos, já que o Cavaleiro a apoiou em seu corpo. Os olhares se encontram, a respiração no mesmo ritmo. O coração do jovem batia depressa e ele já aproximava seus lábios aos de Saori, quando Afrodite abre a porta da escola:
-AIIII! Interrompi um momento íntimo! Mil perdões Athena, eu volto depois.
-NÃO AFRODITE – berra Shô – Eu só segurei a Saori-chan pra que ela não caísse.
-Hm, sei, sei... Mas, enfim... Eu trouxe os uniformes.
-Uniformes? – indagou a deusa.
-Ah sim... Eu pedi ao Afrodite que fizesse uma túnica, que serviria de uniforme para todos. Assim saberemos diferenciar os alunos dos demais aspirantes.
-Entendi. Deixe-me ver uma, Afrodite.
-Claro, Athena.
A túnica feminina era rosa, tinha dois broches dourados nos ombros e mangas curtas e soltas. Seu comprimento era um pouco acima do joelho. A túnica masculina era azul, tinha apenas um broche dourado no ombro, sem mangas e o comprimento era até o joelho:
-Ficaram ótimas, Afrodite. – elogiou Saori – Você se incomodaria em distribuí-las?
-Claro que não, mas com o Shô me ajudando, é claro.
-Algum problema em terminar sozinha aqui, Saori-chan?
-Não Shô. Pode acompanhar o Dite. Eu termino de arrumar aqui.
-Como a senhorita quiser.
Alguns minutos depois que os dois saíram, quando já tinham tomado distancia suficiente da cabana onde era a escola, o Cavaleiro de Peixe puxou a conversa:
-Me perdoa... Eu sei que você ia tirar uma casquinha da deusa.
-Shiiiuu! Fala baixo! Esquece que é nessa área que estão os Cavaleiros de Bronze? Se um deles contar para o Seiya, sou um cientista morto.
-E você acha que Athena vai perdoar se algum deles te matar? PFT... Na certa, receberá a mesma pena.
-Chega desse assunto, Dite. Tudo no seu tempo.
-Como quiser, Shô.
Os dois percorrem todo o Santuário, distribuindo as túnicas. Por ultimo, vão até a Casa das Amazonas, de onde tinha um determinado limite para passar:
-Como você fará para entregar o uniforme delas? – pergunta o Cavaleiro de Aço.
-Darei um sinal com meu cosmo. Uma delas irá entender.
Afrodite eleva um pouco seu cosmo e fica aguardando alguém aparecer. Até que Shina surge:
-O que foi Afrodite?
-Vim entregar o uniforme das meninas. É para ser usado na escola.
-Ah sim. Os tamanhos são únicos?
-Coloquei o nome de cada uma delas na etiqueta. Fácil saber de qual é.
-Hmmm... Nem tanto, porque está em grego. Mas darei a elas. Obrigada, Afrodite.
-De nada querida. Até mais ver.
Shina entra novamente na Casa. No local da Sala de Estar, Helena e Marin estavam sentadas no sofá, sem máscara, vendo TV e tomando chá:
-O que o Afrodite queria? – perguntou a amazona de Lagarto.
-Entregar os uniformes das meninas.
-Uniformes? – indagou a ruiva.
-Da escola. Parece que o Shô acha melhor os alunos usarem uma vestimenta diferente, para que os soldados possam diferenciar os aspirantes que vão a escola e os que estão apenas treinando.
-Entendi... – falou Helena. – Vou levar os uniformes para elas. Sirva-se de chá, Shina. Logo começará a novela.
-Como quiser... – falou a amazona de cobra, retirando a máscara e se sentando. – Ah, depois que Athena nos trouxe a eletricidade, tudo ficou mais fácil...
Helena pegou os trajes e seguiu para o quarto das meninas. Onde estavam apenas Mira e Dani:
-Onde estão a Sammy e a Kammy?
-É... É... – gaguejou Danielle.
-Não me diga que elas escaparam para Rodório de novo!
-NÃO MESTRA! – exclamou Mireiya – Elas... Foram apanhar maçãs.
-Maçãs? A essa hora da noite?!
-É... Tem uma macieira perto do riacho. Elas devem estar lá.
-Então corra até lá e as chame.
-Certo, mestra.
Mira colocou sua máscara e saltou pela janela. Por sorte, a ruiva e a loira realmente estavam no riacho. Rapidamente, elas pegaram algumas maçãs, embrulharam-nas no tecido que lhes envolvia a cintura e partiram rapidamente para a casa:
-Desculpe, mestra. Apenas queríamos maçãs frescas. – tentou se redimir, Kammy.
-Dessa vez passa, mas que não se repita.
-Então... O que quer conosco? – perguntou Sammyrah, sentando na cama e retirando a máscara.
-Entregar o uniforme que vocês usarão durante as aulas. Tem o nome de cada uma neles.
Sammyrah pegou uma das túnicas, olhou a etiqueta e torceu a boca:
-Está em grego! Eu não sei ler grego!
-É por isso que você vai estudar querida! Mira, já que você é grega, distribua as túnicas das demais.
-Sim, Mestra.
-Agora com licença... Está na hora da novela.
A discípula de Misty saiu e fechou a porta. Mireiya entregou a cada uma das amigas suas túnicas. As duas mais jovens adoraram a cor, o tecido e a forma com que a túnica foi feita, achando que ficou perfeita ao corpo. Em compensação, as duas mais velhas...:
-Isso lá é tamanho de saia para uma Grã-duquesa russa usar?! – disparou a ruiva.
-Na verdade, se você levar em consideração a realeza, deveria usar uma maior... – respondeu Mira.
-Cale a boca e me arrume uma tesoura!
-Arrume duas tesouras! – interrompe Kammy – Minhas pernas perfeitas não merecem ficar tão cobertas.
-Os professores vão ficar muito bravos com vocês.
-Aaaah, vá! – exclamaram as duas juntas, pegando as tesouras, e diminuindo o comprimento da túnica. – Agora sim!
-Eu ainda acho que vocês duas vão se dar muito mal... – fala Dani.
-Se a gente se der mal... O problema é nosso, pirralha! – respondeu Sammy, dando um peteleco na orelha da ruiva menor. – Acho bom vocês não falarem nada para nossas mestras.
Do outro lado do Santuário, no conjunto de cabanas dos aspirantes, uma pequena reunião estava formada onde vivia Louise. Alexandre e Pierre foram a casa do colega, jogar baralho e conversar:
-E aí, o que você achou do uniforme, Loui? – perguntou Pierre.
-Meio gay... Só podia ser coisa do mestre do Alê mesmo!
-Não zoa meu mestre... Ele é mais macho que vocês dois juntos.
-Uuui... Falou como se ele já tivesse tentado agarrar você. – brincou Louise.
-Ninguém conhece a outra face do Afrodite. Por trás daquela aparência andrógina, esconde-se um garanhão. Saibam vocês que até a Marin ele já pegou.
-AH MENTIRA! – exclamaram os dois.
-Verdade. Juro em nome de Athena.
-Ah, cara... Depois dessa, até eu estou idolatrando o Dite! – falou Pierre.
Ainda no mesmo conjunto de cabanas, Shô finalmente chegava ao local que dividia com Seiya. O Pégasus estava com fones nos ouvidos e lendo revista, então nem viu e muito menos ouviu o Cavaleiro de Aço chegar. Porém ele sentiu um cheiro familiar no ar: Chanel nº5, o perfume que Saori usava:
-É impossível ela vir até aqui... – pensou ele – A não ser que... Saori-chan?!
Seiya retirou os fones e largou a revista, mas se deparou com Shô:
-Ah... É você... Mas então por que eu...
-O que foi? Sentiu o cheiro dela é? – o aprendiz de cientista retirou a camiseta e atirou-a sobre o Cavaleiro – Eu também adoro o cheiro do Chanel nº5. Principalmente porque gruda muito fácil na roupa.
-Seu... Porque o perfume da Saori-chan está em você?
-Você disse que não dirigiria a palavra para mim, não é? Então... Eu vou fazer o mesmo. Estou te ignorando, Seiya de Pégasus.
Enquanto isso, no Templo de Athena, Saori pensava no que tinha acontecido à hora que ela tropeçou:
-Ficamos tão próximos àquela hora... O Shô me trata bem... Muitas vezes, até melhor que o Seiya.
Após um suspiro, a deusa se deita e fala:
-Bobagem... Ele é apenas um grande amigo.
No dia seguinte, ficou definida a grade de aulas. Segunda Saga lecionaria Geografia, Terça, Mascara da Morte ensinaria física, Quarta Shaka ensinaria matemática e Dohko história, quinta Aiolos ensinaria Grego e Afrodite Química e, sexta Marin e Shina ensinariam Biologia.

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Notas finais do capítulo

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Sem reviews, não tem capítulo 5 ok?

Beijos



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