The Days escrita por Anne P


Capítulo 1
Capítulo I ✖ Um novo começo em New Haven


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e leiam também Good Feeling
http://fanfiction.com.br/historia/563027/Good_Feeling/
Boa Leitura ;)
Nos vemos nas notas finais.



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Era um dia frio que me fazia encolher no banco do Sedan de meu pai. Meus pais iam sorridentemente ao banco da frente enquanto escutavam o radio local, enquanto eu e minha irmã íamos ao banco de trás.

Meu nome é Maribel, Maribel Morgan – eu sei, é um nome muito estranho – mais desde meus doze anos todos me chamam de Maby. Eu e minha família estamos nos mudando para New Haven uma cidade em Connecticut, por causa do trabalho de meu pai que é medico.

Estávamos bem próximos da cidade, era só olhar pelo vidro do carro que podia se ver perfeitamente alguns prédios da cidade. Eu era de New York, para falar a verdade eu nasci e vivi lá até meus treze anos depois por causa do trabalho de meu pai – que avia sido promovido – fomos para a Austrália, morramos em Sydney ate recentemente – cinco anos pra ser exata – e novamente por causa do trabalho de meu pai, estamos nos mudando.

Meus amigos ficaram felizes por mim, pois sempre dizia que sentia falta do frio da cidade New York e do estado de New York, e ficaram mais felizes ainda quando lhes contei que ia pra New Haven a cidade que ficava a universidade de Yale – mais eu não estava nenhum pouco feliz – ao contrario de todos que diziam que eu era sortuda por morar na mesma cidade que uma das universidades mais famosas do mundo, eu me sentia péssima por ter de abandonar todos os meus amigos – de novo – eu era tímida, difícil de fazer amizades. Por isso os meus amigos que conseguia com tanto esforço eram muito importantes pra mim.

Fui tirada de meus pensamentos assim que paramos em frente a uma casa cinza bem grande e espaçosa.

— Garotas, quero lhes apresentar o novo lar de vocês. — Falou minha mãe animadamente.

Desci do carro juntamente com minha irmã, Amy. Enquanto nosso pai destrancava a porta da frente.

— Que casa grande. — Comentei com o mesmo.

— Você ainda não viu nada querida. — Disse ele me dando um beijo na testa. — Temos um sótão e um alçapão. E no fundo da casa temos um jardim com piscina. — Ele disse sorrindo. — E ainda compramos a casa pela metade do preço por ter cupins nas antigas portas.

— Antigas?

— Pedi para colocarem novas antes de nos mudarmos. — Disse meu pai.

Entrei na casa e vi que a casa já estava mobiliada, mais os objetos encaixotados, me aproximei de minha mãe e irmã que conversavam na sala.

— Não gostei da cor das paredes. Deixa a casa com cara de velha. Como se estivesse abandonada. — Falou minha irmã olhando ao redor.

Fiz igual ela e olhei também, ao contrario dela eu gostava e achava que combinava com nossos moveis.

— Que isso Amy, esta ótima. Só esta um pouco bagunçada. Após arrumarmos nossa casa, vai ficar linda. — Falou minha mãe.

— Concordo com a mamãe, está ótima como está. — Falei me intrometendo. Amy virou para trás e me fuzilou com o olhar. Nada que já não estivesse acostumada.

— Falou a garota com o melhor senso de moda de New Haven. — Falou debochadamente.

Olhei rapidamente para minhas roupas. Usava um tênis All Star vermelho, uma calça preta, uma blusa de mangas longas devido ao frio, uma toca e meus óculos. Pra mim estava perfeito.

— Pra mim esta ótima. — Falei naturalmente.

— Por favor, né Maribel. Esta parecendo um garoto. A única coisa que te diferencia dos mesmos são seu par de peitos. — Falou venenosamente e saiu em direção ao andar de cima.

As ofensas de minha irmã já não me atingiam tanto como atingiam antigamente. Mas ainda machucavam um pouco.

Amy sentia raiva de mim, pois pra ela eu arruinara sua vida. Amy é minha irmã por parte de mãe. Aos 18 anos minha mãe conheceu e começou a namorar o pai de Amy, Jason, e aos 20 engravidou, mas durante o quinto mês de gravidez ele acabou sofrendo um acidente e falecendo. Um mês depois, no hospital minha mãe conheceu meu pai, Anthony, enquanto ia fazer os exames de rotina. Ambos viraram amigos, e logo começaram um namoro e quando minha mãe teve Amy, ele assumiu a criança e pediu minha mãe em casamento.

Ate ai tudo bem, eles se casaram quando Amy tinha apenas oito meses e viveram felizes. Mais um ano e três meses depois, minha mãe engravidou de Anthony que acreditava que não podia ter filhos, pois tinha uma baixa produção de espermatozoides. Eu nasci oito meses depois e tive uma vida feliz, mais sempre senti algo errado ao meu redor. Anthony muitas vezes cuidava melhor de mim do que de Amy, não por ser a filha mais nova, mas sim por ser sua filha de sangue. Ele não batia nem ofendia Amy verbalmente, mas se, por exemplo, se eu e Amy fossemos fazer dever de casa e ambas pedíssemos ajuda a ele ao em vez de ajudar Amy que esta com mais dificuldade ele vem me ajudar e a deixa por ultimo, e não pense que isso vai acontecer somente uma vez, durante os dez anos de minha vida que precisei de ajuda com o dever foi assim.

Quando eu tinha treze anos e Amy tinha quinze – antes de nos mudarmos para Austrália – meus pais contaram a ela a verdade, que ela não era filha de Anthony e que seu pai verdadeiro avia falecido antes da mesma nascer, e eu – curiosa – escutei tudo atrás da porta. E foi cortante escutar o choro de minha irmã mais velha, aquela que eu sempre amei incondicionalmente. Foi nesse dia que a culpa bateu, por minha culpa Anthony avia tratado Amy mal, por que eu era sua filha de sangue, ela não.

E desce dia em diante Amy me tratou mais mal a cada dia. A mesma já sentia certa inveja de mim por ter os cabelos dourados e olhos verdes de mamãe, e saber de seu passado só a vez me odiar mais.

Com o passar dos anos comecei a me acostumar a ser odiada pela minha própria irmã. E hoje em dia não machuca tanto, mais ainda esta ali. Uma pequena ferida, que mesmo depois de se curar ainda vai sobrar uma cicatriz.

— Não leve a serio o que Amy disse Maribel. — Falou minha mãe me tirando de meus devaneios. — Você é linda. Ela deve estar apenas estressada com a mudança. — Falou enquanto afagava meus cabelos. Sorri e concordei. — Venha, te levarei ate seu quarto.

Mamãe me guiou ate o andar de cima onde avia um corredor do lado direito ficava dois quartos um de frente para o outro, do lado esquerdo ficava um quarto no final do corredor e um quarto de frente para um banheiro.

— Aquele é o meu quarto e o do seu pai. — Disse apontando para o quarto no final do corredor. — Esse é o de hospedes e seu banheiro, pois Amy ficou com a suíte, e nessa porta tem as escadas que levaram para o sótão, onde futuramente será montado meu atelier. — Olhei assustada para a porta em minha frente. Como não avia reparado nela antes? — Esse é o quarto de Amy. — Ela disse apontando para o quarto do lado esquerdo. — E esse o seu. — Ela falou abrindo a porta do quarto do lado direito.

Entrei encarando o quarto, era pequeno mais aconchegante. Minha cama já estava montada e em cima dela estava cheia de caixas, olhei para a parede do lado da cama. Ela era cheia de colagens que deixava um ar mais descontraído no quarto, um ar adolescente, olhei a parede oposta que tinha um papel de parede que parecia madeira, nele tinha um espelho com formato de flor e moldura branca com algumas araras ao lado e em baixo para pendurar as coisas. Olhei mais um pouco e vi meu pufe roxo jogado em um canto perto do guarda roupa branco, ao lado dele estava minha escrivaninha que encima da mesma e da cadeira estava cheio de caixas. A escrivaninha ficava de frente para a janela que tinha já uma pequena cortina.

— Gostou? —Perguntou meu pai entrando no quarto. Olhei pra ele incrédula.

— Eu não gostei, eu amei. — Disse abraçando os dois.

— Eu achei melhor decorar essa parede para o quarto ficar a sua cara, já que ele já é pequeno. — Falou ele se referindo à parede cheia de colagens. — O seu notebook esta em uma caixa dentro do guarda-roupa, e eu e sua mãe concordamos que te daremos uma televisão. — Falou e eu quase gritei de alegria, mais ele continuou... — Se você tirar boas notas nos dois primeiros bimestres.

— Agora daremos um tempo para que você arrume seu quarto, mais desça as 19h00min para o jantar. — Falou minha mãe saindo do quarto junto de meu pai.

Fui ate a janela do quarto abrindo a cortina, para que o pouco sol entrasse e eu pudesse ver o pouco movimento da rua. De acordo com meus pais esse bairro era tranquilo menos na hora do almoço e no final da tarde que era quando os vizinhos vinham pra casa. Hoje estava parado devido ao fato de ser domingo.

Peguei meu celular e vi as horas. Eram 14h45min. Comecei a desencaixar minhas coisas começando pelas caixas em cima da cadeira e escrivaninha. Em meia hora consegui esvazia-las, nelas continham as coisas que ficariam em cima da escrivaninha. Depois fui para as do guarda roupa, nelas continhas os lençóis, os tapetes e minhas almofadas, travesseiro e alguns bichinhos de pelúcia que eu fazia questão de guarda-los. Puis o tapete no chão perto d meu pufe que estava agora em baixo do espelho, joguei em cima da cama, minhas almofadas e bichinhos de pelúcia e guardei meu travesseiro e os lençóis. Achei meu notebook no fundo do guarda roupa e o puis em cima da escrivaninha. Agora vinha a parte mais chata. Guardar todas as minhas roupas e sapatos. Que eram muitas/muitos. Fiquei grande parte do tempo os guardando e para economizar espaço grande parte de minhas roupas ficaram dobradas e muitos de meus sapatos ficaram em cima um dos outros para caberem todos no fundo/chão do guarda roupa

Olhei as horas e vi que eram quase 17h, resolvi dormir um pouco, pois dormir em um avião é desconfortável. Antes de apagar me lembrei de tudo que tinha que fazer depois que acordar, tinha que ligar pra Meghan minha amiga de Sydney e contar-lhe como foi à viagem e depois ligar pra Joyce minha amiga de New York para lhe contar que já avia chegado à casa nova, tinha que arrumar a casa de cachorro nos fundos da casa por que amanha minha tia Sophia traria nossa cachorra Belga pra cá, ela é uma Border Collie muito fofa. E foi nesses pensamentos que dormi.

Acordei 19h com o despertador do celular tocando, me levantei e desci as escadas. Agora a sala e a cozinha já estavam mais organizadas. Encontrei minha mãe fazendo o jantar e meu pai pondo a mesa.

— Dormiu bem florzinha? — Perguntou meu pai.

— Dormi. E estava um sono muito bom. — Falei me espreguiçando minha mãe riu e me encarou.

— Você pode chamar sua irmã fazendo o favor. — Falou pondo uma panela em cima da mesa.

Não respondi, apenas concordei e subi as escadas ate seu quarto. Abri a porta sem bater e o que encontro me choca. O quarto dela da dois do meu! Estava tão arrumado e decorado parecia de uma patricinha dos filmes.

Em seguida a porta do banheiro se abre revelando o corpo de minha irmã coberto pelo pijama.

— Quer alguma coisa? — Perguntou enquanto se sentava na cama.

— Mamãe e papai mandaram te chamar para o jantar.

— Não fale “papai”. Ele é seu pai não meu. Pra mim é Anthony. — Falou raivosa e dei de ombros.

— Só desça logo para o jantar. — Falei e sai dali para não começarmos uma briga.

Após o jantar, subi para meu quarto e liguei para Meghan, a mesma quase me matou, pois em Sydney já era segunda e ela estava em aula, contei todas as novidades pra ela e rapidamente desliguei, avia me esquecido do fuso-horário. Liguei depois para Joyce e ela adorou saber meu endereço, pois uma tia sua morava perto de minha casa.

E depois de tomar um banho quente, puis meu pijama e apaguei.

✖✖✖

Acordei no outro dia com novamente meu celular tocando. Levantei-me e fui ate o banheiro onde tomei um banho rápido e escovei os dentes. Fui para o meu quarto vestindo um roupão. Coloquei roupa intima preta e uma calça jeans de cor Caqui, depois de um longo tempo eu escolhi um blusão cinza. Calcei minhas botas e puis minhas lentes de contato – pois o óculo só uso em casa – fiz uma maquiagem leve, por que ninguém quer chamar atenção no primeiro dia de aula, principalmente se for novata. Puis meu gorro, brinco, pulseira e colar. Peguei minha mochila e joguei dentro da mesma meus materiais, peguei meu celular e desci as escadas.

Encontrei minha mãe e minha irmã tomando café da manha.

— Bom dia filha. — Disse minha mãe sorrindo.

— Bom dia mãe, cadê o papai? — Perguntei me sentando, e pegando uma torrada para comer.

— Teve que sair logo cedo para o hospital, é o primeiro dia dele. Ele tem de ir cedo e ver como funcionam as coisas por lá. — Respondeu-me. — Então ansiosa para o primeiro dia de aula?

— Não. Não conheço ninguém e como sou tímida tenho medo de não conseguir fazer amizades. — Confessei bebendo o suco de maçã.

Escutei Amy rir ao meu lado e a encarei, a mesma tentava segurar uma risada.

— Se ao em vez de ficar trancada em seu quarto ontem tivesse saído e conhecido à vizinhança teria feito algum amigo, a maior parte dos adolescentes dessa região da cidade está na faculdade ou no colegial. Tenho certeza que teria encontrado alguém de seu colégio. — Falou Amy venenosamente. — Acredita que o nosso vizinho gostoso aqui do lado faz o cursinho comigo? — Falou animada, agora se dirigindo a mamãe. — Bom, não sei você, mas não quero chegar atrasada no meu primeiro dia, beijos. — Falou e saiu.

Amy fazia um cursinho de um ano antes de ir pra faculdade. Ela queria estar preparada para qualquer matéria que os professores passassem na faculdade e nada melhor do que um cursinho para ajudá-la a se preparar.

— Se você quiser ir agora. Eu te dou uma carona. Tenho que passar no hospital e deixar o almoço de seu pai. — Falou e eu assenti.

Fomos o caminho inteiro discutindo sobre qual filme adaptado era melhor eu dizia que era Alice in Wonderland já minha mãe que era A Fera, uma adaptação – até que bem fofinha – de A Bela e A Fera. Acabou que eu ganhei, pois o filme adaptado tinha bem mais ação que no livro da Disney.

Quando minha mãe parou o carro em frente ao colégio, a olhei com olhinhos pidões. Quase implorando para poder ir pra casa.

— Pare de drama Maribel Morgan. — Falou autoritária e eu bufei. — Hey Maby, você é linda, dedicada, inteligente e muito simpática. Tenho certeza que vai fazer amizades facilmente. Só seja você mesma. — Falou minha mãe me dando um beijo na bochecha.

— Obrigado mãe. Tchau. — Falei e pude escuta-la disser tchau também.

Andei pelo gramado do colégio em direção à entrada, algumas pessoas sentadas na grama me observavam, outras somente olhavam rapidamente e me ignoravam.

Hey! Hey você ai de toca! Loirinha! Hey! — Gritou alguém. Deduzi que estava me chamando então virei-me para trás pra ver quem era o ser que me chamava.

Deparei-me com um garoto de pele clara, cabelo preto com um topete. Ele usava uma camiseta de botões azul escuro com uma gravata vermelha, uma bermuda de cor vinho e um Vans preto.

Deduzi que ele era homossexual. Nada contra, sempre quis ter amigos gays. Só me espantava o fato de um gay querer falar com alguém sem graça como eu.

Hey qual é seu nome? — Falou serio.

— Porque quer saber meu nome? — Perguntei confusa. Ele estralou os dedos na minha cara me deixando surpresa.

H-E-L-L-O! Pra podermos ter uma conversa civilizada. E não posso fazer isso sem saber seu nome. — Falou com um sorriso divertido estampado no rosto.

— Me chamo Maribel Morgan. — Falei tímida.

— Maribel? Que nome horrível. — Concordo plenamente. — Tem algum apelido?

— Maby. — Falei. E o vi sorrir.

— Tai! Gostei! Maby é bem mais a sua cara. Prazer Maby sou Christopher, mais me chame somente por Chris. — Falou estendendo a mão e sorrindo sem mostrar os dentes.

Ate que ele é simpático.

— Então você é a aluna nova? — Perguntou.

— Sim. Como você sabe?

— Eu conheço cada pessoa desse colégio. Se entrarem dois alunos novos vou saber só de olhar na cara deles. — Falou fazendo um gesto com a mão de “estou de olho” e eu sorri. — Então como eu sou muito legal, eu deixo você ser minha amiga. Pois sei que o primeiro dia é sempre péssimo. Sempre esbarramos com uma puta! — Falou e sussurrou a ultima parte em meu ouvido e eu ri.

— Iria adorar ter um amigo por aqui. — Falei.

— Ótimo! — Falou e deu um pulinho de alegria. — Vem vou te levar para a cantina.

Chris me arrastou ate a cantina do colégio onde lembrava muito a cantina do filme Crepúsculo, e me puxou ate uma mesa mais afastada onde se encontrava uma ruiva, lendo um livro que não soube identifica-lo pela capa.

— Judy! — Gritou Chris fazendo a garota dar um pulinho de susto. Ela o encarou raivosamente e pude jurar que ela teria batido nele se não tivesse me visto. — Judy essa é a aluna nova Maby, Maby essa é a Judy. A Emo mais gostosa desse colégio. — Falou e deu um tapinha na bunda da garota que retribuiu apertando a bunda de Chris.

— Oi. — Falei, estendendo a mão para a mesma.

— Oi tudo bom. — Falou e apertou minha mão.

— Agora senta aqui, que eu e Judy vamos te ensinar a como conviver nesse colégio sem que alguém queira te matar a cada canto. — Falou Chris.

Sentei-me e ele começou a falar que nenhuma maritaca. Judy às vezes ria ou concordava com ele não comentava nem adicionava nada. Ele me falou que existiam grupos no colégio – como qualquer outro do USA – e que eu devia tomar cuidado com os populares, pois a maioria das pessoas dela eram garotos galinhas e garotas putas e metidas. Falou que qualquer pessoa ali era fácil de conviver menos os nerd’s que achavam que era Einstein só porque tiravam notas boas – não resisti e gargalhei com esse comentário – ele me falou cada podre que ele sabia sobre os populares.

— E está vendo aquela ruiva ali com as pontas do cabelo de azul? — Ele disse apontando para uma garota no grupo dos populares sentada no colo de um jogador de basquete que beijava o pescoço da mesma. Concordei com a cabeça. — Se você prestar bem atenção na mão dela vai ver que nesse exato momento ela esta massageando o meio da calça do garoto. — Ele comentou e eu prestei e realmente ela fazia isso. Que nojo!

— Eles têm que fazer isso no colégio! É nojento! — Falei me virando pra Chris.

— Exatamente é nojento. Mais em cada sala do faxineiro que tem nessa escola um casal de pessoas como eles transam por dia, e devem ter umas sete salas de faxina dentro dessa escola. Você já deve ter percebido que é quase um motel aqui. — Ele falou e nos três caímos na gargalhada. — Okay de que pessoa você quer saber o podre agora? Dou-te o prazer de escolher.

Olhei ao redor procurando alguém interessante. Quando me deparo com um garoto entrando na cantina indo em direção ao grupo de pessoas populares e as cumprimentando. Não sei por que não consegui desviar o olhar. Sentia-me a Bela olhando para o Edward pela primeira vez.

— Quem é ele? — Perguntei apontando o garoto com o olhar.

— Ele? É Mike Mcall, vai por mim ele só tem o rosto de bonito. Ele é um galinha e já comeu todas as putas que podem ter nessa cidade. Se meter com ele é problema na certa.

— O problema do mundo é que os garotos bonitos sempre são galinhas. — Falei e olhei para os dois que concordaram e logo mudaram de assunto.


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Notas finais do capítulo

Casa: http://25.media.tumblr.com/bc0dea860396f24f00131bf15234f8fb/tumblr_mtoxfv2nud1sju5yuo1_400.jpg
Quarto de Maby: http://cdn.mundodastribos.com/578668-Quarto-de-adolescente-pequeno-dicas-para-decorar-03.jpg
Quarto de Amy: http://morandosozinha.com.br/wp-content/uploads/2013/02/quarto-rosa-5.jpg
Roupa q Maby se mudou: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=148735418&.locale=pt-br
Roupa Maby escola: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=148735337&.locale=pt-br
Roupa Amy curso: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=148735560&.locale=pt-br
Roupa Judy: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=148735635&.locale=pt-br
Maby: https://38.media.tumblr.com/bc91b05e1be1e1b5177e139da0d366f3/tumblr_n8b928DIiD1soiasio1_400.gif
Mike: https://33.media.tumblr.com/3e4a7eb81856a1b4bc6a8308cfcf9d8b/tumblr_n7cnxkvakr1tarmh4o9_500.gif
Amy: http://www.espalhafactos.com/wp-content/uploads/2014/05/lily-allen-2012-2.jpeg
Christopher: http://www4.pictures.zimbio.com/gi/Michael+J+Willett+Arrivals+MTV+Movie+Awards+etQUl435ylbl.jpg
Judy: http://static.tumblr.com/1dd985f1dd7d84504082ca0d7b9b93a9/pnmjzt0/1O9move87/tumblr_static_tumblr_static_tumblr_mccwin2f1u1rtukkmo1_500.jpg
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Cap cheio de links kkk, espero que tenham gostado, comentem!! u.u
bjss



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