Innocence escrita por KatCat


Capítulo 15
Chapter Fourteen — The Golden Queen


Notas iniciais do capítulo

Não se preocupem, estou me auto-nomeando o novo saco de pancada de todas – e todos, quem sabe – vocês. Podem bater, eu mereço. Só não estraguem o cabelo, eu acabei de pintar, e eu gosto de ser ruiva ><“ANNA! SUA PUTA, PORQUE DEMOROU TANTO?!” Porque eu sou uma puta, e minha escola é mais puta ainda, e a putisse toda veio de uma coisa chamada bloqueio. “Putisse é uma palavra?” Agora é, me dê licença.

FOCO! Okay. É, eu sei, quase dois meses de novo, vocês querem me bater, provavelmente me matar também, mas podem me escutar primeiro? Não? Foda-se, vou falar assim mesmo.

Vocês provavelmente estão cansados das minhas desculpas, eu mesma estou cansada delas, mas não é culpa minha, people. Olha, gente, além desse bloqueio MALDITO que não me deixava nem escrever uma frase legal, a minha escola não tá pegando leve comigo não. Por ser a última etapa, eu tenho uns dez trabalhos para entregar – não estou exagerando, se quiserem falo um por um –, sem contar que eu tenho prova toda semana de pelo menos duas matérias diferentes. E as provas são toda segunda, ou seja, eu passo o fim de semana estudando. “Mas e o resto da semana, Anna?” Eu tenho aula de manhã, estudo a tarde, e tenho inglês a noite. Gente, eu me formo no inglês esse ano, estou há NOVE FUCKING YEARS nesse caralho, e não quero ficar mais um, porque eu realmente quero minhas aulas de arco-e-flecha ano que vem, okay? Okay.

Sim, foi feriado esses dias. Se quiserem a verdade, eu fiquei a semana inteira sem aula, por causa das olimpíadas do meu colégio, e isso vai com certeza aumentar a sede por meu sangue de vocês, mas eu não escrevi nada. Porque? Porque eu reservei essa semana toda para fazer algo que eu não fazia há MUITO tempo: assistir séries. Gente, de Setembro pra Outubro, eu terminei quase três séries inteiras, e assistir série é meu hobbie favorito, então eu sempre vou dar prioridade para isso, sinto muito. Eu vi The Flash em um dia e meio – e depois re-vi –, assisti Arrow em cinco dias, acabei as cinco temporadas de Teen Wolf em seis dias e comecei a segunda temporada de Reign hoje. Séries são meus bebês, galera. Por favor, respeitem a minha preferência.

Anyway, it doesn’t matter. Não agora, pelo menos. Eu só queria avisar que não importa o quanto demore, eu SEMPRE vou voltar, okay? Eu não vou abandonar Innocence. Nunca. Mesmo que eu fique um século sem atualizar, eu vou voltar uma hora. Só peço para que vocês por favor não desistam da história, e nem de mim. Obrigada aos que ainda estão aqui comigo, e mais obrigada ainda à melhor irmã que eu podia conhecer, Girassol a.k.a. Maria Fernanda. Obrigada, Fê, meu amor. Sua ajuda nessa história e seu apoio são imensamente motivadores. Obrigada, anjo.

Agora vou parar de tagarelar e deixar vocês lerem. Sei que não ficou lá aquelas coisas e não está muito grande, mas eu dei meu melhor. Esse bloqueio tá me matando, e aposto que vocês também :/ Porém...

Boa leitura, loves o/



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~Narrador~

— O que você quer dizer com “Frigga quer conhecer você e Hope. Partiremos para Asgard amanhã” ?! — as palavras escorregaram de sua boca em menos de cinco segundos depois que ele terminou de falar. O sorriso debochado voltou a seu rosto.

— Usualmente, eu quero dizer o que as palavras significam — retrucou, achando a situação extremamente engraçada.

— Isso não é engraçado, porra, pare de contorcer minhas palavras — murmurou, sentando-se na cama de Hope novamente, passando as mãos pelo cabelo — Porque você não me chamou?!

— Eu devia? — sua cabeça pendeu para o lado. Um grunhido escapou dos lábios vermelhos da morena.

— Não, Rena, imagina! Você devia chamar o Papai Noel, quem sabe ele não iria te ajudar a mandar alguns presentes — a respiração de Davina estava levemente descompassada, enquanto suas mãos se fechavam em punhos — Se você não sair da minha frente neste exato momento, vou te nomear meu novo saco de pancada — avisou, sua voz saindo baixa e raivosa por entre os dentes. Uma expressão de dor refletiu o rosto de Loki por um segundo quando se lembrou do que acontecera no dia anterior, então deu um passo para trás, saindo de seu caminho. As mãos levemente bronzeadas dela se abriam e fechavam consecutivamente, enquanto ela tentava se acalmar. Quando sua respiração normalizou, suas mãos caíram abertas em suas pernas e ela levantou o rosto.

Para a surpresa de Loki, os olhos verdes de Davina não demonstravam raiva, e simplesmente cansaço. Ela se levantou lentamente da cama, os olhos do deus a seguindo sempre que se movia.

— Se você quer que isso — apontou para si mesma e para ele — funcione, para que possamos ter pelo menos uma convivência, você vai ter que aprender que o Universo não gira ao seu redor, Loki. Você não pode tomar as decisões e esperar que os outros apenas te sigam calados; não é assim que funciona. Entenda que eu não vou concordar com tudo que você disser, não preciso explicar o porque. Eu só peço uma coisa: se quer a Hope por perto, ou até eu mesma por perto, aprenda que não é você quem manda mais. Então, quando decidir tomar decisões assim, me avise antes, porque da próxima vez não vai ser tão fácil como está sendo agora.

Com isso, ela saiu do quarto, deixando o moreno parado lá, encarando o vazio que Davina havia deixado no quarto.

Asgard não havia mudado nada aos olhos de Davina. Não que ela conhecesse muito do reino, não é como se ela tivesse tido a chance de realmente aprecia-lo da última vez que esteve ali. Asgard podia não ter mudado desde a primeira vez que ela colocará os pés ali, mas ela mudará. Ela não era a mesma garota assustada de dezenove anos que foi. Mas até as pessoas mais fortes podem ceder.

As memórias a atingiram em cheio. E tudo que ela conseguia ver era vermelho.

Davina? — a mesma deu um pequeno pulo ao ouvir seu nome, olhando em volta; confusa. Loki a encarava com uma sobrancelha erguida — Em qual reino você estava?

— Ah? — franziu a testa, olhando em volta, mas seus olhos a guiaram para cima, onde o magnífico palácio dourado se erguia diante seus olhos. Onde estava da última vez, o castelo era minúsculo aos seus olhos, mas agora… Ela realmente não esperava por isso.

— Seus olhos. Ficaram vagos por alguns minutos — explicou, ainda parado ao lado da garota. Hope estava no colo de Davina, adormecida, sua cabeça na curva do pescoço da mãe; o cabelo escuro cobrindo sua face. Davina continuou encarando as portas do castelo que agora se abriam à sua frente, mas sabia que o deus estava olhando para ela.

— Deve ser porque da última vez que eu vim aqui, a experiência terminou com metade da minha garganta rasgada e uma bala na testa da minha irmã — por mais que seu tom fosse irônico, seus olhos mostravam o que realmente estava sentido. E os olhos esmeralda da garota estavam preenchidos de dor. Finalmente, ela se virou para Loki, que havia fechado a cara também ao ouvir as palavras duras da morena — Então sinto muito se eu ficar “vaga” por algum tempo, Loki, mas aqui é o último lugar que eu gostaria de estar, e com certeza vai ser assim até o dia que meu coração para de bater — o que espero que não seja tão cedo, completou mentalmente, inconscientemente apertando o corpo de Hope mais perto do seu. As portas terminaram de se abrir e Davina sentiu a mão de Loki em suas costas, empurrando-a levemente para frente. Por mais que sentisse vontade, ela mordeu a língua quando a frase “eu sei andar” quase escapou de sua boca. Ela havia concordado em tentar, e se quisesse fazer isso, não poderia xingar ele sempre que sentisse vontade de espancar alguém. Infelizmente, o mundo não funcionava mais assim. Não para ela.

Quando viu o interior do lugar, seus pés desaprenderam a andar de uma hora para outra e ela se sentiu perdida por um momento. O lugar era enorme, e antes que a mesma percebesse, havia empacado na porta, seus pés se negando a darem mais um passo. Davina sentia que estava prestes a invadir algo, como se ela não fosse bem vinda ali. Cada célula de seu corpo dizia para ela dar meia volta e fugir, mas a mão de Loki em suas costas continuou firme, deixando claro que ele não deixaria ela sair dali.

Os guardas se reverenciaram à Loki. Mesmo depois de tudo, o deus ainda era um príncipe, e era tratado como tal. Davina tentou recuar novamente, porém dessa vez o deus passou seu braço ao redor de sua cintura; não como um gesto de carinho, e sim para mantê-la quieta no lugar antes que causasse algum vexame, o que era bem provável dado ao quanto conhecia sobre a morena. Um dos guardas, portando uma armadura tão dourada quanto o resto do salão, se aproximou deles, mais uma vez se reverenciando ao deus.

— A rainha os espera no jardim, alteza — informou. Loki assentiu, e o mesmo reverenciou-se novamente, saindo de perto logo em seguida. Apesar do corpo de Davina ainda continuar tenso, e as memórias ainda em sua mente, um sorrisinho debochado nasceu em seu rosto.

— Agora entendi o porque de seu ego dar uma volta no sol — exclamou, se virando para o deus e apontando com a mão livre para onde o guarda antes estava — Você é praticamente mimado por todo mundo aqui quando não está fazendo nada de errado. O quão bonitinho é isso? — mesmo que não devesse, os dedos de Davina se moveram para a bochecha pálida de Loki, apertando-a como se ele fosse um bebê. O deus agarrou o pulso dela e afastou-o de seu rosto, a expressão totalmente irritada, o que fez a garota rir, arrancando um olhar raivoso do trapaceiro. Ela mordeu o lábio inferior, segurando a risada — Não resisti — deu de ombros, fazendo Loki revirar os olhos. Antes que voltassem a andar, Davina decidiu acordar a criança ainda adormecida em seu colo — Hope — chamou, ajoelhando-se e colocando a garotinha sonolenta no chão. A mesma levantou as mãos e coçou os olhos verdes. Davina sorriu ao ver a cena, as memórias de sua última visita a Asgard desvanecendo de sua mente por um tempo — Lembra do que conversamos? — questionou, passando suas mãos pelas bochechas pálidas de sua filha, enquanto a mesma assentia levemente — É uma rainha — e sua avó, completou mentalmente — Se comporte.

— Hope sabe, mamãe — a garotinha avisou, revirando os olhos. Loki observava a cena de cima, e percebeu o quanto a mesma era igual a Davina. Podia ser extremamente parecida com ele em aparência, mas tinha o mesmo coração que a mãe. Davina sorriu e se levantou, sua mão direita segurando a de Hope. Ela assentiu algumas vezes, um aviso para Loki de que podiam ir. O deus foi na frente, e as duas seguiram atrás. Ao contrário de Davina, Hope olhava maravilhada para todos os lados; sua mãe tinha os olhos focados nas costas do deus à sua frente, se recusando a olhar para qualquer lugar que não fosse ali. Não demorou muito para Loki parar e elas pararem também.

Finalmente desviando os olhos do moreno, Davina deu um passo para frente, ficando ao lado de Loki e olhando para cima. Havia apenas uma pessoa no jardim. O vestido da mesma era dourado, e estava se esvoaçando para os lados pelo leve vento de Asgard. Suas mãos estavam cruzadas em suas costas, o que automaticamente fez Davina pensar em Loki. Finalmente a mesma descobrira de onde ele tirara aquela mania. Com a respiração presa em sua garganta, ela deu mais um passo para frente, e Frigga virou-se para trás.


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Notas finais do capítulo

Mereço algo além de pedras na minha cara? :x

Mais uma vez, minha sinceras desculpas. Eu vou tentar postar o próximo no início de Novembro, tudo bem? Desculpem, outra vez.

Ann xx



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