Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 34
Hipnose de novo não!


Notas iniciais do capítulo

Olá voltei muito mais cedo do que vocês pensaram ein?
hahahha capitulo novo e dramaticamente dramático para vocês!
Lembrando que esse é o penúltimo capitulo! omg omg omg
Capitulo dedicado a todos que comentam me incentivando e me deixando feliz. :D
Boa leitura



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Pov. Caroline

– Você esta viva! – ele murmurou para mim que ainda o encarava.

– É estou... – eu disse com um tom de duvida não crendo que realmente estava, sorri e me levantei ficando sentada ao lado dele. Antes que ele pudesse dizer algo lhe dei um beijo urgente e cheio de saudade, ficamos nos beijando por um tempo até alguém limpar a garganta perto de nós.

– Não querendo atrapalhar o momento romântico de vocês nem nada. Mas estamos meio confusos aqui. – disse Damon debochado.

– É Carol porque você voltou? – Klaus se levantou e estendeu suas mãos para mim.

– Eu encontrei Jasmine do outro lado. – falei pegando sua mão me levantando – E nós conversamos.

Flash back On

– Eu também te amarei! – disse a Klaus e tudo sumiu, mergulhei na escuridão e acordei em uma floresta iluminada pelo sol.

– Olá! – eu gritei – Tem alguém ai?

Lógico que ninguém responderia aqui é o outro lado onde ninguém se vê ou conversa. Passaria aqui todos os meus anos de culpa até encontrar a paz.

Me levantei e escolhi uma direção para ir afinal teria muito tempo para percorrer aqui, não demorou muito até eu encontrar algo... esquisito para se ter no meio de uma floresta.

Havia um chalé cercado por pequenas flores, era rústico e estava vazio. Me aproximei do mesmo e entrei em seu jardim podado, passando pela pequena calçada de pedras e indo para o lado de dentro. Havia moveis antiquados e a cozinha era interligada à sala, nessa mesma sala havia uma pequena escada para o andar de cima, eu subi e me deparei com dois quartos.

O primeiro era de uma criança, uma menina. Percebia-se pela quantidade de bonecas e utensílios de cozinha de brinquedo.

O segundo quarto era de um casal muito bonito e simples, com uma cortina florida demais. Quando cheguei perto da janela um vento a abriu abruptadamente fazendo com que meus cabelos esvoaçassem para trás.

– Não seria nada mal passar meus anos de culpa aqui. – murmurei para mim mesma e desci novamente para o andar debaixo, quando estava na base da escada meu coração deu um pulo com o susto que levei.

– O que você está fazendo aqui?! – eu berrei.

– Tenha modos! Você esta na minha casa. – Jasmine disse tomando um gole do chá que ela segurava.

– O que você esta fazendo aqui! – falei decidida.

– Sente-se e vamos conversar. – ela disse apontando para a cadeira que eu me sentei e fiquei encarando ela com os olhos semicerrados.

– Você morreu? – perguntei, mas aquilo era meio obvio.

– Sim e não – ela respondeu servindo chá a mim. – Bom Damon me matou e eu me transportei para outra pessoa.

– Mas porque eu vejo você como Jasmine? – questionei confusa.

– Porque eu quero que você me veja assim, aprenda que com mágica tudo é possível. – ela falou dando de ombros.

– Foi você que me trouxe para essa floresta?

– Sim, queria te mostrar como era minha vida inclusive esta foi minha casa há 50 anos atrás.

– 50 anos? – arregalei meus olhos.

– Sou um pouco mais velha do que todos vocês pensaram, inclusive Clifford. Mas chega de enrolação, vamos para minha história não temos muito tempo. – ela tomou mais um gole de chá – Eu era a filha de uma bruxa poderosa que me ensinou tudo o que eu sei, ela no caso era casada com um viajante por isso eu sou a mistura dos dois. Quando tinha 15 anos minha mãe contraiu uma doença fatal e faleceu, deixando eu e meu pai sozinhos. Ele não demorou muito a achar uma nova esposa que no caso me odiava, eu fugi de casa e acabei numa cidade onde ser bruxa significava seu decreto de morte. Fui caçada e tive que me instalar numa camponesa qualquer, muitos anos se passaram, eu me casei, tive filhos, esses filhos casaram e a morte vinha chegando por intermédio da velhice, foi quando conheci a bruxa Enid uma ruiva muito bonita e sem ela perceber me instalei em seu corpo sentindo todo o seu poder. Usei da mágica dela para conseguir o que queria, foi quando conheci Clifford. De todos foi o que eu mais amei, é uma pena que o coração dele não me pertença.

– Pertence a quem? – perguntei confusa.

– Violet Marshals é claro, ela conquistou todos a volta dela. Essa vingança de Clifford foi por ela, por Klaus ter a roubado. – ela suspirou – fui cega demais me enganando.

– Eu sinto muito. – disse da boca pra fora, porque eu não sentia muito coisa nenhuma.

– Sei que não – ela pensou alto – Quando fugi com Clifford para o interior de Enrosville e me hospedei nesse corpo, encontrei essa garota fugindo de caçadores, ela acreditou que nós a ajudaríamos, esperamos ela cair no sono para mim assumir o controle.

– O que você quer com tudo isso?

– Se eu me redimir com você encontrarei a paz.

– Você não quer mais viver? – perguntei confusa e incrédula.

– Acho que eu já vivi e amei demais por quatro vidas. – ela riu consigo mesma.

– Como você irá se redimir? – questionei curiosa.

– Simples, te levarei ao mundo dos vivos novamente. – ela falou calma tomando um gole de chá, enquanto meu coração de alguma maneira acelerou.

– Quando um ser sobrenatural morre ele passa pela ancora, que no caso é o corpo que eu me instalei. Muitos seres sobrenaturais morreram hoje e eu consegui conter eles até o momento em que eu ficasse realmente sobrecarregada.

– Simplifica. – eu disse impaciente.

– Quando todos os seres passarem por mim você terá uma chance de voltar, porém falta um ser sobrenatural para morrer.

– E quem seria?

– Clifford, Klaus esta agora perfurando a barriga dele e está lhe mirando o coração. – ela disse se levantando – vamos lá fora, ele aparecerá em questão de segundos. – ela saiu para fora e eu a segui.

– Ele irá fazer algo contra você? – perguntei me importando de verdade.

– Preste atenção Caroline, quando você voltar você poderá retornar humana.

– O que? – eu perguntei confusa.

– Pronta? – ela perguntou e então um vento invadiu o ambiente e a alguns metros de nós Clifford apareceu.

– Ele fará algo com você? – perguntei me afastando um pouco dela.

– Quando você voltar eu terei paz! – ela disse segurando firme minhas mãos.

Flash Back Off

Foi quando eu fiquei absorta na claridade ouvindo murmúrios até perceber que era a voz de Klaus, foi quando enfim eu consegui abrir os olhos..

– Que história mais estranha. – Kol comentou.

– Como você se lembra do que aconteceu do outro lado? – Bonnie perguntou confusa.

– Não sei, eu só me lembro. – respondi.

– Caroline –Stefan se aproximou de mim – você é humana afinal?

– Eu não sei – me abaixei e peguei uma pedra pontiaguda e cortei minha mão.

– Não esta cicatrizando – disse Tyler.

– Eu sou humana! – falei surpresa e sorri, Bonnie e Elena vieram me abraçar.

– Estou feliz por te ver viva de verdade! – Bonnie disse e eu apertei ainda mais o abraço.

– Agora eu posso quebrar seu pescoço e você não vai voltar mais? – Rebekah perguntou ameaçadora.

– Se você quiser arrumar problemas! – Klaus disse a ameaçando.

– Credo, vocês nem sabem brincar! – ela disse dando de ombros.

– Vem Bekah, vamos limpar essa bagunça! – disse Kol a ela, e depois começou a arrastar para juntarem os corpos e darem um sumiço neles.

– Vão vocês dois pra casa, nós daremos um jeito aqui. – Elijah disse a Klaus que concordou com a cabeça.

– Tudo Bem irmão estamos indo. – Klaus respondeu a ele.

– Depois irei conversar com você. – Elijah disse sério a Klaus que concordou com a cabeça, ergui minha mão para os outros em sinal de adeus.

– Que tal você subir nas minhas costas?- Klaus disse se abaixando para mim.

– Não me parece uma má idéia. – eu disse subindo em suas costas – Isso parece crepúsculo.

– Cre... o que? – ele perguntou confuso.

– Nada amor – eu beijei seu pescoço.

– Prenda a respiração. – e logo depois que eu prendi só vi vultos a minha volta, e quando ele finalmente parou vi que não era minha casa e muito menos a dele.

– Porque você me trouxe no píer?

– Nada melhor como vir no nosso lugar favorito para ver o amanhecer.

– Quem disse que é o nosso lugar favorito?

– E quem disse que não é? – ele sorriu e nos beijamos, enquanto nos beijávamos pude sentir o calor do primeiro raio solar, o sol apontava iluminando as águas do mar.

– Como é bom sentir o calor do sol.

– É mesmo. – ele respondeu, eu ia questioná-lo até eu me lembrar de que ele era um hibrido então podia ficar ao sol.

Klaus ficou atrás de mim me abraçando, nossas mãos entrelaçadas, mas o cheiro não era agradável eu cheirava a 3 dias sem tomar banho e ele a sangue.

– Precisamos de um banho.

– É estou cheirando a Clifford – ele riu, mas eu senti um arrepio, porém dei de ombros.

Subi nas costas dele e imediatamente segurei a respiração, momentos depois já estava em casa. Quer dizer na casa do Klaus.

– Pela porta trancada presumo que não tem ninguém em casa. – ele me lançou um olhar malicioso.

– Eu só quero dormir. – disse cortando ele que fez cara de infeliz, fomos então para o quarto dele.

– Eu não tenho roupa. – falei para ele.

– Não faz mal, prefiro você sem.

– Klaus! – eu o censurei.

– Vou pegar algo da Rebekah para você. – ele disse e eu entrei no banheiro para tomar uma ducha, era bom sentir verdadeiramente a água quente escorrendo por meu corpo, não sentir cada célula pedindo por sangue. Ser humana era bom.

– Posso tomar banho também? – Klaus disse parado na porta do banheiro.

– Sai daqui Senhor Mikaelson! – eu berrei com ele.

– Porque deveria? – ele perguntou dando uns passos para frente.

– Klaus! – eu gritei e ele mandou um “Está Bem” melancólico saindo do banheiro, eu tratei de desligar o chuveiro, vestir as roupas e sair de lá.

– Você é muito antiquada! – ele disse e eu lhe dei um beijo carinhoso.

Pov. Klaus

Tomei uma ducha realmente rápida só para tirar o cheiro e mancha de sangue que estavam nele. Quando me vesti e sai do banheiro encontrei Caroline dormindo em minha cama, tão serena.

Ouvi um barulho no andar debaixo, meus irmãos deveriam ter chegado, lembrei-me que Elijah queria conversar comigo, iria aproveitar enquanto ela dormia.

– E então irmão? – perguntei chegando à sala.

– Limpamos toda a bagunça. – ele disse calmo.

– E os outros? – perguntei.

– Foram embora, creio que Caroline ficará bem decepcionada.

– É, mas pra mim não faz diferença. – disse dando de ombros e indo em direção ao wisky – não acredito que o Damon tomou o meu favorito!

– Você que ofereceu. – Elijah riu.

– Sobre o que você quer falar comigo? – perguntei tomando um gole de wisky.

– Caroline é claro. – ele desfez o sorriso – Você já parou para pensar que ela é humana?

– Ela pode se transformar novamente. – dei de ombros.

– É isso o que ela realmente quer? – Elijah questionou e eu me peguei pensando será que Caroline iria querer se transformar de novo. Caso ela não queira, não posso colocá-la em risco novamente.

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Voltei ao quarto e fiquei observando Caroline dormindo, dentro de mim havia uma guerra escolhendo entre ser egoísta e amá-la até quando eu pudesse a pondo em um perigo constante.

Ou deixá-la livre, humana para que ela viva a vida dela, feliz e o mais importante segura.

Mas antes eu tinha que saber se Caroline queria continuar humana ou se ela se transformaria.

Ela despertou suavemente e me fitou por alguns instantes.

– O que houve dessa vez?- ela perguntou se sentando na cama.

– Você gosta de ser humana? – perguntei direto.

– Não posso reclamar, é muito bom não sentir aquela sede por sangue. Por quê?

– Porque eu sou uma ameaça para você. – falei me levantando.

– O que? – ela perguntou confusa – Do que você esta falando?

– Não posso te pôr em perigo novamente, acabou. – disse sentindo um nó na garganta.

– O que? Depois de tudo o que nós passamos você me diz que acabou? – sua voz saiu embargada, ela estava de pé olhando no fundo de meus olhos, ela já chorava.

– Olhe nos meus olhos – eu disse suavemente, não expressando meu desespero.

– Hipnose de novo não! - ela gritou.

– É necessário... - eu disse com a voz embargada.

– Eu te amo Klaus... Não faz isso! – me disse se virando para que eu não a hipnotizasse, foi então que eu a encurralei na parede e lhe beijei, um beijo de despedida.

– Eu também te amarei, te amarei para sempre! – falei separando o beijo – Você irá embora de volta a Mystic Falls! Lembrará de tudo, menos da parte em que nós tivemos algo, você não sente nada por mim. E quando alguém te perguntar quem foi Klaus Mikaelson dirá que foi uma pessoa sem importância sem sua vida. Agora durma.

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Pov. Caroline

Acordei com um pouco de dor de cabeça, lembrando-me da noite horrível que passei, tortura e tudo mais. Até agora não entendo porque os Mikaelson me ajudaram a derrotar Clifford, não entendo nem mesmo o motivo pelo qual Clifford me atacou, mas bem ele está morto e isso é o que vale.

Peguei meu celular e disquei o número da minha mãe.

– Olá xerife. – brinquei.

– Carol está tudo bem? – ela perguntou preocupada, pelo que me lembro ela não sabe do que aconteceu.

– Sim, só liguei pra te avisar que amanhã volto para Mystic Falls.

Lembrete

–---> leiam minha nova fic::: http://fanfiction.com.br/historia/619348/Give_Your_Heart_A_Break/ <---------

GENTE DO CÉU EU SOU MUITO TONGA E DISTRAIDA KKKKK

EU ACABEI POSTANDO O ULTIMO CAPITULO DESSA FIC EM OUTRA E ACABEI FINALIZANDO ESSA.

E AGORA NÃO DÁ PRA POSTAR MAIS NENHUM CAPITULO AQUI:

ENTÃO GENTE EU POSTEI O CAPITULO NO LINK DA SEGUNDA TEMPORADA QUE NO CASO É ESSE:
http://fanfiction.com.br/historia/620982/Eternidade_Irreal_-_Klaus_e_Caroline/


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Notas finais do capítulo

E ai ficou bom? ruim? péssimo?
Gente o próximo capitulo é o ultimo, haja heart!
Será que aqui acaba Klaroline?
Caroline vai mesmo deixar Nova York?
Você acham que Klaus fez certo ou deveria ser egoista?
Favoritem, Acompanhem, Comentem, recomendem.
Um beijão e tchau!
—---> leiam minha nova fic::: http://fanfiction.com.br/historia/619348/Give_Your_Heart_A_Break/