Surreal (Klaus e Caroline) escrita por Olivers Lestrange


Capítulo 33
Lhe amarei por toda a eternidade


Notas iniciais do capítulo

Olá, olhem só demorei só uma semaninha *0*
Tô doentinha ainda, mas to aqui firme e forte *-*
Mais dois capitulos e ai sim fim da primeira temporada :D
Nesse capitulo tem uma idéia que me mandaram da Beatriz Mikaelson, ela me mandou a muito tempo, e eu consegui encaixar ela, então obrigada Bea *0* ( não está totalmente igual mais eu dei um jeito de coloca-la)
Boa Leitura ❤❤❤



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Pov. Caroline
Quando abri meus olhos vi o motivo pelo qual as pessoas haviam gritado, Klaus arrancou o coração de dois lobisomens do clã.
– Sentiu minha falta amor? – ele disse dando-me um sorriso radiante.
– Você não tem idéia de quanto! – eu disse retribuindo seu sorriso.
– COMO VOCÊ OUSA! – Clifford vociferou para Klaus, por um momento pensei que seria fácil demais ganhar dele, só que Clifford não iria lutar sozinho, a nossa volta estavam varias pessoas que faziam parte do clã e pelo que percebi Jasmine e aquelas duas não eram as únicas bruxas dali.
– Vai embora Klaus! – eu disse o olhando desesperada.
– Eu prometi te proteger! – ele respondeu não desviando os olhos de Clifford que estava a poucos passos dele – Você lembra o que aconteceu da ultima vez não é? – ele disse desafiador e debochado - Eu acabei com seu clã sozinho! E você fugiu como um cãozinho assustado!
– Não costumo repetir meu erro duas vezes! – Clifford com o mesmo tom desafiador de Klaus - Jasmine continue o feitiço que eu e o clã iremos cuidar desse aqui!
– Phasmatus... – Jasmine recomeçou o feitiço enquanto Klaus tentava se aproximar dela, porém Clifford e os tantos outros lobisomens não permitiram.
Parecia que quanto mais Klaus matava, mais lobisomens apareciam, alguns estavam escondidos além de minha vista. Acredito que eles já haviam premeditado que Klaus apareceria e se prepararam bem. Como Clifford mesmo o disse não iria repetir o erro.
Comecei a me sentir estranha, meu corpo começou a pesar e minha vista intercalava entre ficar nítida e turva, minha cabeça rodopiava vagamente e não agüentando com o peso de minhas pernas e até mesmo por causa da vertigem me agachei ao chão.
– Carol você esta bem?! – Klaus vociferou ao ver-me agachada.
– Sim, só estou meio tonta – respondi sem alterar muito meu tom de voz, afinal eu sabia que ele estava me ouvindo.
“Plac” e dois lobisomens foram ao chão, Klaus quebrou o pescoço deles e então ele tentou avançar em minha direção, mas acabou levando um soco na cara e alguém o derrubou no chão, o que o deixou com mais raiva ainda. Foi então que os corpos das pessoas que seguravam Klaus caíram ao chão.
– Precisando de ajuda irmãozinho? – Kol disse estendendo a mão a Klaus que a pegou, junto com Kol havia mais pessoas que eu identifiquei como Elijah, Rebekah e oh meu Deus! Damon, Stefan, Tyler, Bonnie e Elena.
– Bonnie! Elena! – eu dei um grito agudo me levantando bruscamente, porém senti uma vertigem muito forte e cai sentada colocando em seguida as mãos em minha cabeça.
– Carol! – elas disseram e também tentaram se aproximar, mas os feitiços de algumas bruxas atingiram os vampiros que estavam ali, apenas Bonnie, Kol, Elijah e Rebekah lutavam contra elas.
Elijah atacou uma que morreu, Bonnie conseguiu bloquear outra, mas Rebekah e Kol foram impedidos por James que segurava algo nas mãos dele.
– Onde você pensa que vai loira? – ele que há pouco me segurava apareceu diante de Rebekah que sorriu incrédula para ele, porém seu sorriso sumiu quando ele mostrou a ela algo que os originais não viam há muito tempo.
– A estaca de carvalho branco! – Elijah gritou para Rebekah, que retornou imediatamente para o lado do irmão.
– Olha aqui sua bruxinha de hogwarts! Eu vou arrancar sua cabeça e jogar em um bueiro por ai! – disse Damon segurando a cabeça e pelo gemido que ele soltou ela intensificou o feitiço – Mas que Droga alguém mata essa bruxa!
– Prontinho! – disse Tyler que cravou adagas no ventre das bruxas que nos atacavam, o que me surpreendeu.
– Você é um traidor! Ajudando vam...- ela não terminou a frase porque Damon arrancou sua cabeça. O feitiço logo parou e os outros vampiros avançaram.
– Cuidado com mordidas! – disse Elena a Damon e Stefan.
– Nós temos uma fonte de cura bem ali! – Damon piscou para Elena que revirou os olhos.
Percebi que Bonnie seguia os três em direção à Jasmine, porém cada vez mais minha visão ia sumindo e minha cabeça rodava e rodava. Procurei por Clifford que estava afastado de todos, não muito longe de Jasmine afinal ele tinha que protegê-la, não pelo amor que eu às vezes questionava que ele sentia por ela, mas sim porque ela era o único jeito dele conseguir a tão sonhada imortalidade.
– Elijah cuidado! – Rebekah gritou enquanto James lutava com Elijah, ele tinha a estaca em mãos e aquilo podia ser o fim de Elijah. – Kol faça alguma coisa!
– Faça você estou ocupado no momento! – Ele disse indo para cima de duas bruxas que tentavam machucá-lo. Rebekah então se aproximou dos dois e quando estava prestes a arrancar o coração de James, ele a cravou no peito.
– Rebekah! – Elijah gritou e sem pensar muito arrancou o coração de James que caiu no chão jorrando sangue. Ela caiu no chão e soltou algumas lagrimas.
– Agüente firme maninha! – Elijah disse segurando Rebekah.
– Ai isso dói! – ela disse rindo da cara do irmão e arrancando a estaca – tive o meu pulmão perfurado.
– Idiota! – Elijah disse irritado enquanto Rebekah ainda ria.
Minha mente estava sendo tirada de órbita ao olhar para Jasmine e as outras duas bruxas, elas falavam com mais convicção o feitiço.
– Ela está morrendo – Klaus gritou desesperado e veio ao meu encontro tendo como guarda costas seus irmãos, ele veio até onde estava a barreira invisível e começou a dar socos nela tentando entrar. Reuni o pouco de forças que me restavam e fui até ele, fui em zigue zague até chegar até ele.
– Klaus! – eu disse olhando seu rosto e estendendo minhas mãos, as lagrimas começando a sair.
– Me ouça vai ficar tudo bem, eu irei lhe tirar daí! e nós viveremos a eternidade juntos. – ele dizia desesperado, seu rosto estava sendo inundado por lagrimas.
– Como eu queria dizer que isso é verdade. – eu disse chorando ainda mais que ele.
– Não fale assim! Eu darei um jeito. – ele falou com um tom de raiva, mas eu sabia que ele só estava assim porque no fundo ele também sabia que não tinha jeito.
– Pelo menos vou morrer por quem eu amo! – fiz uma pausa e respirei fundo – Cuide para que Clifford não machuque mais ninguém que eu ame. – ele abaixou a cabeça chorando, suas mãos ficaram na mesma altura das minhas, como se pudessem se tocar mas havia uma barreira as separando. Nos separando.
Damon, Stefan, Elena e Bonnie não conseguiam chegar até as bruxas, primeiro lobisomens no caminho que Tyler os ajudou a se livrar, e lutando contra eles ficaram Tyler e Damon.
Seguiram e encontraram bruxas, Bonnie não podia com elas Elena e Stefan estavam vulneráveis, tudo realmente estava perdido.
– Caroline Clifford irá me destruir mais uma vez – Klaus choramingou para mim, como eu queria poder abraçar ele e dizer que depois tudo iria ficar bem. Qual é? Eu sei que não vai ficar nada bem, nem pra mim nem para ele.
– Agora é minha vez de prometer – eu disse e Klaus não me olhou, acredito que não estava com coragem o suficiente para manter o meu olhar – olha pra mim! – eu disse transparecendo minha voz de piedade, ele então ergueu o olhar, estava tremulo e seu olhar era de dor, de perda. – Eu-Te-Amarei-Para-Todo-O-Meu-Sempre! – eu disse pausadamente dando um mínimo sorriso no fim.
– Eu também te amarei! – ele disse com a voz embargada e aquilo foi à última coisa que ouvi.

Pov. Klaus
Ao responder a promessa de Caroline senti meu mundo desabar sob meus olhos, a poucos centímetros de mim ela caiu no chão inconsciente. Morta.
– Não! – eu gritei desolado e me joguei no chão perto do corpo dela, aquela maldita barreira me impedia de tocá-la, eu repetia seu nome sem parar. Senti a presença de meus irmãos atrás de mim e os dois também estavam tristes com a situação.
– Caroline! – Elena gritou de longe ao ver o corpo da amiga no chão, sua pele começava a ficar cinza e as veias a saltarem em seu rosto.
– Vocês mataram minha melhor amiga! – Bonnie gritou de raiva e levitou do chão, parecia que um poder desconhecido havia se ascendido nela, as outras bruxas foram paralisadas e Elena e Stefan aproveitaram para quebrarem seus pescoços.
E então eu vi beijando a maldita bruxa, aquele que nasceu para me trazer dor. Clifford Williams. Eles estavam comemorando a morte dela. A morte da minha Carol.
– Irmãos – eu disse me levantando e secando o rosto - Lembram do lema da família?
– Quem mexe com um Mikaelson não fica vivo! – eles responderam em uníssono e depois disso sorriram cruéis.
Fomos então em direção aos dois, no meio do caminho claro que eles colocaram os “guardas” deles, nos quais nós acabamos em poucos minutos.
– Não tem coragem o suficiente de me enfrentar! – eu gritei para ele – o sacrifício está feito! Venha me enfrentar! – ele me olhou sério, porém seus olhos indicavam que ele estava com medo?
– Não se atreva a se aproximar Klaus! Este território é meu! – Jasmine disse – eu só não te junto com a sua namoradinha porque isso é impossível!
– Exatamente eu sou realmente imortal – eu respondi – já você...
– Você e ela eram realmente iguais, mais uma vez vou ter que... – ela veio em minha direção – ensinar que há coisas muito piores do que a morte!
E então a cabeça dela foi arrancada, não por mim, nem por nenhum de meus irmãos. Foi Elena.
– Isso foi por ela! – ela disse com amargura.
– Aprendeu com o mestre!- disse Damon sarcástico.
– Klaus! – Bonnie chegou ao meu lado – Ele ainda não é imortal, só será quando o sol nascer! Isso será a parte final do sacrifício!
Mas quando voltei meu olhar para onde Clifford estava ele havia sumido.
– Sempre o mesmo covarde! – eu disse com raiva – Fiquem aqui, eu mereço matar ele!
Eles não intervirão e eu fui atrás dele, pude ouvir os passos dele. Apressados. Estavam indo para o subterrâneo no que vi ser uma tumba.
O segui minuciosamente até lá embaixo e ele entrou no que eu vi ser uma sela, envolta haviam armas de verbena, um armário dela na verdade, estacas e armas que as lançavam.
Só de pensar que aquilo possivelmente foi usado em Caroline a raiva me consumiu, peguei duas estacas e fui atrás dele. O encontrei no fundo da tumba, ele estava trancado dentro de uma sela.
– Péssimo lugar para se esconder! – eu disse arrebentando o cadeado que inutilmente ele pôs lá.
Ele não esboçou nenhuma reação e ficava me encarando com aquele olhar de maluco.
– Eu não tenho medo da morte! – ele respondeu destemido.
– Não é o que parece – eu disse sarcástico – afinal você fez um ritual para ganhar imortalidade.
A lembrança de Caroline caindo no chão voltou a minha mente, e então eu enfiei uma estaca em sua barriga ele gemeu de dor e arrancou-a em seguida, me aproximei dele para cravar a segunda e última estaca em seu peito mas me detive por um momento.
– Só me diga o porque... – eu disse mesmo já sabendo a resposta. Na qual estava errada.
–Eu a amava! – ele disse com o mesmo olhar de louco de antes, sua voz estava rouca – Eu amava Violet, eu a conheci primeiro que você! Eu a amava! E você a tirou de mim! Eu te odeio por isso e por toda a minha eternidade do outro lado vou te odiar sabe por quê? Porque eu só irei ter paz quando ver você na ruína! - ele disse com total desprezo e raiva, eu fiquei boquiaberto diante dessa revelação – E a única coisa que me dá prazer em morrer é saber que você também não terá Caroline com você! E só mais uma coisa – ele disse olhando-me fixamente – ela gritou muito com a tortura de Violet!
E então ele morreu, com uma estaca enfiada no peito. Sai de lá deixando seu corpo jogado naquela sela sobre um colchão velho e fino.
Fechei aquela tumba, caso algum milagre acontecesse e ele sobrevivesse sem ajuda ele nunca sairia dali.
Fui andando em direção ao que momentos atrás havia sido o ritual, Elena e Bonnie choravam abaixadas junto ao corpo da amiga, e os outros apenas as observavam.
– Está feito. – eu disse com um nó na garganta.
– Como você tirou o acinzentado e as veias dela? – Stefan perguntou a Bonnie.
– É um feitiço simples, mas como nós bruxas odiamos vocês nunca o fazemos. – ela falou dando um sorriso irônico.
– Nick nós achamos melhor enterra - lá aqui, pouparia muito tempo e muitas explicações. – Rebekah disse segurando minha mão e pousando sua cabeça em meu ombro.
– Está bem – eu disse – só me deixem sozinho para eu me despedir.
– Vamos – Rebekah disse em tom autoritário, e todos a seguiram para um lugar um pouco adiante dali.
Me abaixei e coloquei a cabeça de Caroline sobre meu colo, segurei sua mão mais gélida que o normal e acariciava o emaranho de seus cabelos.
– Desculpe por você ter acabado assim... eu fui sua ruína meu anjo azul! – eu disse olhando para sua face branca – Eu não lhe mostrei o mundo que um dia te prometi, também não te protegi como prometi a mim mesmo! – eu respirei descompassado e deixei uma lagrima cair sobre a grama do cemitério – Daria tudo para poder ver seus olhos azuis novamente... para ouvir sua risada, contemplar seu sorriso... – eu sorri, e passei a mão por sua face – Você prometeu me amar até o ultimo segundo de vida, o que realmente não foi muito – eu ri infeliz – e eu lhe amarei por toda a eternidade.
– Também te amarei. – uma voz calma e doce disse abaixo de mim, como se estivesse acabado de acordar de uma noite longa de sono, as íris de seus olhos azuis me encaravam.
– Você esta viva! – eu sussurrei e sorri.


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Notas finais do capítulo

E então gente ficou bom? ruim? péssimo?
Clifford teve uma morte merecida?
Jasmine teve uma morte merecida?
A ressuscitação da Car foi legal?
Bonnie vulgo Chica das Macumba arrasou?
Mandem reviews, recomendem, acompanhem, favoritem.
Um beijo até o próximo capitulo e tchau!