Dramione - como tudo começou escrita por Ana Black


Capítulo 11
Beijos e risadas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, e que nao tenha ficado muito grande, eu particularmente me empolgei ao escrever esse capitulo, e desculpem os erros de ortografia, fiquei com preguiça de revisar



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No capitulo anterior

–O que você queria perguntar morena??- falou Draco

–Pode perguntar primeiro, não tem problema. -Ela falou.

–Vamos perguntar de uma vez só, assim fica mais fácil, pode ser?

–Claro - Respondeu ela sorrindo.-No três então.

–1...-

–...2

–3.

–Você quer namorar comigo? – falaram juntos, em uníssono

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POV HERMIONE

Começamos a rir. Eu estava muito nervosa, mais aquilo me fez rir tanto, que eu nem sei explicar.Quando paramos de rir, minha barriga já estava doendo.

–Então, – Draco começou, remexendo os dedos, como de estivesse naquelas lutinhas de dedão – já que você perguntou, isso, que dizer que você gosta de mim, né? –perguntou ele, com um sorrisinho.

Fiz a cara mais séria que pude, sem rir, e falei:

–Não, eu não gosto de você – ele fechou a cara e abaixou a cabeça- Seu bobo, eu não gosto de você, eu te amo – falei rindo, fazendo ele ficar mais feliz que criança na época de natal.

–Ah, morena, então você aceita namorar comigo? –falou ele, me abraçando

–Claro, seu bobo.Não tem como eu dizer não.-falei apertando mais ainda o abraço

–Então vamos nos exibir para as pessoas infelizes, solitárias e sozinhas. - Falou ele me puxando pela mão para a porta.

–Calma aí – falei parando – a gente já vai assumir assim, sem mais nem menos?-Perguntei. Assumir em publico sempre me deixa assustada.

–É, quer... quer dizer, se tudo bem pra você – ele falou, meio constrangido.

–Sei lá, pode ser uma outra hora, namorar escondido é mais legal, correr riscos - falei mordendo o lábio inferior

–Tá bom, quem é você e o que fez com a minha morena?- falou ele, se aproximando

–Eu sou eu mesma, mais sou mais completa com você – falei pondo as mãos em seu pescoço

–Ownt, fofa – ele beijou meu pescoço – é...por isso...que...eu te... Amo. –falou ele dando beijos no meu pescoço.

–Então você me ama só por isso- perguntei, olhando em seus olhos cinzentos- Só por eu ser fofa?

–Claro que não, eu te amo por você ser linda, inteligente, fofa, legal, beijar bem... -terminou ele com um sorrisinho safado.- Por que você me ama?

–Por tudo, por você ser lindo, esperto, fofo... - falei, mordendo de novo o lábio inferior-e... É só isso mesmo

–Peraí, você não acha que eu sou um gato, que eu beijo bem, que eu tenho uma apegada boa nem nada assim??- perguntou ele, um pouco decepcionado.

–Só ver para crer, Draquinho.- sussurrei, no ouvido dele

Ele foi chegando perto, e eu tirando as mãos do pescoço dele, chegando perto de suas mãos, ele fechou os olhos e já ia me beijar, mais eu abaixei e sai correndo para a porta.Ele quase caiu de cara no chão, mais conseguiu se equilibrar.

–Ei! Isso não foi legal. – ele falou, quase gritando de indignação. Eu puxei a varinha, destranquei a porta e sai correndo.-Ei, volta aqui!

Ele veio correndo atrás de mim, eu estava na frente, mais ele estava chegando perto.Consegui chegar na porta do saguão e sair correndo ate os jardins, mais eu tropecei, e me desequilibrei, mais eu consegui ficar em pé. Nesse ponto eu já havia parado de correr,mais o Draco não tinha percebido, e quando ele percebeu já era tarde demais.Ele trombou comigo e eu cai no chão, levando ele junto.Nós começamos a rir.Eu estava em cima dele, com o rosto enterrado em seu peito, morrendo de vergonha.

Saí de cima dele, mais fiquei sentado do lado dele, na grama.Ele ainda estava deitado, rindo muito, mais segurando o braço.Me levantei e ajudei ele a se levantar também.

–Tudo bem ai, Draco? – falei baixinho, corando. Todo mundo que estava nos jardins tava olhando pra gente.Ai que vergonha.

–Tudo.Mais acho que desloquei, ou torci o braço.É difícil dizer. Ele falou enquanto se levantava, fazendo uma careta.

–Perde que eu te levo pra ala hospitalar – falei lembrando do soco do Rony e do olho roxo – Você precisa muito.

–Ta bom. – e abaixando a voz pra ninguém, exceto eu ouvir, ele disse – Srta.Malfoy

Aquilo me fez ficar vermelha,mas eu admito que gostei.Fomos andando ate a ala hospitalar.Eu não tinha percebido, mais seu olho estava um pouco roxo e inchado por causa do soco de Rony, e ele segurava o braço na altura do cotovelo.

Chegamos, enfim, na ala hospitalar. Lá estava vazio, mais Madame Pomfrey estava arrumando alguns frascos na mesa de cabeceira de um dos leitos.Parei na porta da enfermaria e bati três vezes

–Com licença, Madame Pomfrey, ah...-Eu não sei o que eu digo, ai meu Merlin –Meu, ah, colega...-parei e deu um sorrisinho de lado – caiu e machucou o braço.

–Ah, sim, sim, entrem aqui.Sente-se aqui garoto – ela falou indicando um leito para Draco se sentar, o que ele fez,eu fiquei em pé do seu lado.- Parece que você torceu o braço, o que aconteceu.

–Ah, ele, ele – comecei a gaguejar, mais não sabia o que dizer, eu sinceramente não sei mentir

–Eu estava andando pelos jardins e tropecei em uma pedra – falou Draco rápido, muito calmo. Aquele garoto sabia mentir.

–Ah, sim, entendi, mais e quanto a esse olho roxo?? – falou Madame Pomfrey

–Ah...é que. – foi a vez de Draco gaguejar.

–Nós estávamos vindo pra cá por causa do braço dele e, sem querer, um garoto jogou uma bolinha de sei lá o que no olho dele.-Falei e logo abaixei a cabeça, pois sentir meu rosto ficar vermelho.

–Tudo bem então...-ela falou, remexendo em uma gaveta- ok, por favor, fique em pé garoto. – Draco obedeceu.Madame Pomfrey tirou um objeto que parecia uma varinha normal, mais só que ela era mais fina e toda dourada.Ela passou aquela varinha pelos braços e pelo rosto de Draco, e meio que apalpou as pernas dele, o que eu confesso, me deu um pouco de ciúmes, mais eu me segurei, afinal ela estava tratando dele.

Enquanto ela passava a tal varinha por todo o corpo de Draco, aquela coisa ficou apitando, e toda hora que passava perto do rosto ou do lugar machucado do braço dele apitava de um jeito diferente.Depois de mais ou menos um minuto, ela parou de passar aquele negocio por todo o corpo dele e disse:

–Não precisa se preocupar garoto, você só torceu o braço. – falou Madame Pomfrey, guardando a varinha na gaveta de novo. – é só você descansar um pouco que ele melhora

–E quanto ao meu olho, ele vai ficar bom? – perguntou Draco, visivelmente preocupado

–Vai, é só você tomar essa poção aqui por dois dias, ou seja, hoje e amanha, e seu olho vai ficar melhor rapidinho. – falou Madame Pomfrey, entregando a Draco um frasco com uma poção violeta, com cheiro de suco de laranja.

–Ok, obrigado. –Draco falou, pegando o frasco e tomando ele todo de uma vez.Depois ele devolveu o frasco vazio para madame Pomfrey e foi saindo. – Vem Mione.

–Tá bom.Tchau Madame Pomfrey.- falei

–Vem, rápido morena. – falou ele, me puxando pela mão.

–Calma Draco, assim vai machucar mais ainda seu braço.-falei preocupada.

–O braço machucado é o outro, agora entra aqui.- falou ele indicando um sala de aula vazia.Eu abri a porta e entrei, ele entrou logo em seguida, e trancou com um feitiço.- Já que nós estamos oficialmente namorando, eu quero comemorar, Srta. Malfoy.- falou ele se virando e vindo de mansinho na minha direção. Eu recuei até chegar na parede.Ele parou na minha frente, com os braços cada um de um lado da minha cabeça, apoiado na parede.Ele veio chegando cada vez mais perto de mim com o rosto, e só disse essas palavras:

–Esqueça o mundo.

E foi o que eu fiz. Pela primeira vez, parei de pensar e de me preocupar, só pensei nele e exclusivamente nele, como se só ouvese nós dois no mundo inteiro.

Ele chegou mais perto, até que enfim seus lábios encontraram os meus.Esse foi um beijo muito diferente dos outros que tivemos, foi urgente, necessitado, como se um estivesse necessitando do outro.Sua língua roçava meus lábios, pedindo passagem, o que eu concedi, nossas línguas faziam uma dança quase sincronizada.Subi minhas mãos para seus cabelos, despenteando-os. Ele desceu as mãos pela minha cintura, e parou no meu quadril, quase pegando na minha bunda. Comecei a intensificar o beijo, pois eu precisava daquilo, como alguém no deserto precisa de água.

Ela segurou minhas coxas, me guindando para cima.Entrelacei as pernas na sua cintura e ele me levou até uma mesa.Soltei minhas pernas dele e abri os botões da camisa. Mesmo para um garoto de onze anos ele tinha uma barriga definha, quase um tanquinho, e aquilo me fez suspirar.Ele riu, pasando as mãos pelas minhas pernas e beijando meu pescoço ao mesmo tempo.

–Morena, você não sabe, o quanto eu te amo- falou ele olhando em meus olhos

–Já que eu não sei, por que você não me mostra? – falei.O que eu to fazendo?

–Tudo bem, seu pedido é uma ordem Srta. Malfoy.- ele falou, dando um apertinho na minha bunda, o que me fez dar um gemidinho de leve.Ele riu.

–Ah morena, você é tão fragilsinha.- ele disse, beijando meu pescoço.

–Não sei onde você me vê frágil. Sou mais forte e mais corajosa que qualquer garoto.Por isso sou da Grifinória- falei empinando o nariz e olhando-o de cima.

–Então quer dizer que eu não sou corajoso, é isso? – perguntou ele com um sorriso cafajeste.

–Não sei não,você nunca me mostrou ser corajoso. – falei passeando os dedos em seus cabelos.

–Um dia então eu te mostro morena, e você vai se surpreender.Mias não agora, preciso do momento perfeito.- falou ele, me abraçando com um braço, e com o outro empurrando minha cabeça em sua direção, para mais um beijo.

–Espero que esse momento chegue logo. – falei, descendo da mesa e me recompondo.

–Eí, aonde você ta indo? – falou ele agarrando meu braço.

–Nós não podemos ficar a eternidade aqui. – falei chegando perto dele e abotoando sua camisa e ajeitando seus cabelos.- agora vamos.

–Ah... mais eu queria...- falou ele, desapontado. – queria ficar aqui mais um pouco.

–Eu tenho um plano então: no meio do jantar, você sai da mesa da Sonserina e vem pra cá e me espera por uns dois minutos.Eu vou sair depois pra ninguém desconfiar.Aí a gente se encontra aqui ta bom??- falei pra ele

–Ta bom?? Ta perfeito!Então ta.Eu vou ver se dá ora eu ir nas cozinhas, pegar algo pra gente comer. – falou ele, sonhador.

–Mais você sabe como, chegar nas cozinhas? – perguntei.Aquilo, pra mim, era quase que em segredo.

–Sei, meu pai me disse onde fica e como entrar, e me contou de umas passagens secretas e tal.

– Entao beleza, nos encontramos aqui, lá pelas oito e quinze. Até mais então.- falei dando um beijo na sua bochecha.Mias ele se virou e o beijinho na bochecha se transformou em um beijo de língua, com direito a pegada e tudo.

–Draco!! Ta maluco?? – falei

–Tô maluco sim, mais maluco por você – ele falou, me puxando para mais um beijo.

–Ai que gracinha. – falei rindo, entre os beijos. – Agora vamos, eu tenho que fazer um dever de herbologia.

–Morena, você é doida?Hoje é sábado, dia de ficar com seu namorado, não de estudar, você pode estudar amanha!! –falou ele quase gritando.

–Tá bom, então vamos fazer os dois.Me encontra na biblioteca em meia hora.-falei, destrancando a porta,pensando que hoje esta sendo um dois dias mais agitados que eu já tive


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.E um aviso, a coletanea de ships one-shot saira em breve, so nao saiu ainda porque eu escrevo meio que escondido, e quando lerem vices vai entender porque