How I Can Live With No Air? Part 3 escrita por Mrs Holland


Capítulo 4
Jade


Notas iniciais do capítulo

Oi, tudo bem? Alguém ainda me ama? Ou estou abandonada de vez? Só queria dizer que a calmaria pode acabar em um ou dois capitulos... Aproveitem o romance, porque ele nao dura para sempre. Beijos.



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James e Sophie me deixaram no prédio. Cumprimentei o porteiro e peguei o elevador, subindo ate o sétimo andar onde ficava meu apartamento. Meu e de meu pai. Olhei, pacientemente, para o painel, observando os números enquanto o elevador subia. Assim que ele abriu, eu sai, pegando a chave de casa dentro da minha bolsa. Entrei, enquanto colocava a chave no potinho perto da porta e procurava por meu pai.

– Pai, cheguei! – chamei-o, esperando por uma resposta.

– Aqui na cozinha! – falou, ajeitei as sacolas enquanto ia em direção ao cômodo.

– Pai, você não vai acreditar na quantidade de... – mas, para a minha surpresa, meu pai não estava sozinho. - Peter?!

– Oi, babe. – falou, levantando do banco e vindo em minha direção, eles estavam sentados a mesa, bebendo uma garrafa de cerveja cada. – Demorou.

– O que esta fazendo aqui?

– Vim te ver ue! – falou pegando as sacolas da minha mão, beijou minha testa e logo depois me deu selinho. – Você comprou o shopping inteiro?

– Apenas o necessário! - falei e ele assentiu, meio incrédulo.

– Aonde eu ponho? – perguntou.

– Lá no meu quarto, por favor. – falei e ele assenti, indo em direção ao corredor. – Oi pai. – falei , caminhando em sua direção. Beijei o topo de sua cabeça.

– Como foi? – perguntou.

– Foi tudo bem. Eu meio que achei o meu vestido...

– E comprou? – perguntou, curioso.

– Não! – falei.

– Por quê? – perguntou.

– Eu achei meio caro! – falei, enquanto pegava um copo de suco.

– Quanto?

– 550 dólares. Mas ele nem era tão bonito assim...

– Hey, eu já te disse, eu quero que você tenha tudo o que eu não te dei! Quero recompensar tudo o que você não teve, quero que viva todas as fases da sua vida de maneira a compensar as que você não pode viver direito. Quero que você tenha tudo o que lhe foi tirado minha filha...

– Nada me foi tirado, pai! – falei, mas ele negou.

– Não negue que foi, porque você sabe que foi! – falou, depois respirou fundo, retomando daonde eu havia lhe interrompido. - Mesmo que você não tenha vivido-a direito, essa fase da sua vida é extremamente preciosa... E que maneira melhor de dar um passo tão importante do que comemorando com um baile de formatura? Não quero que a minha princesa vá mal vestida.

– Mas pai... Não é caro pra gente?

– Depois do reembolso que a S.H.I.E.L.D deu para nós por todo o tormento que passamos, não será, minha filha. Amanha, eu e você iremos ate a loja e vamos comprar o seu vestido, esta bem?- perguntou me abraçando.

– Obrigada, pai. – falei, abraçando a sua cintura.

– Então... – Peter falou enquanto entrava na cozinha. – Eu preciso saber se eu posso ou não alugar o terno! – sentou no banco da bancada a minha frente, retomando a cerveja.

– Já era pra ter alugado! – falei, me sentando em seu colo.

– Vamos alugar juntos, Bruce? – Peter perguntou ao papai, mas o mesmo negou.

– Bailes de formatura não são para gente da minha idade! Tenho certeza de que vocês dois vão se divertir muito bem sem mim! – ele falou, terminando a sua cerveja.

– Ah pai... – comecei, mas ele me interrompeu.

– Você me lembra muito a sua mãe quanto a isso sabia? – ele perguntou, mas eu não entendi. – Ela também contestava muito as minhas decisões.

– Eu sinto falta dela! – falei, apoiando a testa na cabeça de Peter.

– Gostaria de tê-la conhecido! - Pete falou.

– Ela iria gostar de você! – papai garantiu.

– Se eu passei pelo Hulk, acho que poderia conquistar a minha sogra. – falou e eu sorri.

– Não abusa muito da sorte, garoto. – papai falou, se levantando, colocou a garrafa em cima da pia e nos deixou sozinhos na cozinha.

– Então... Como é o seu vestido? – perguntou.

– Sur-pre-sa! – falei, cariciando o seu cabelo.

– Ah não! – reclamou, fazendo cara de chateado, mas eu sabia que era brincadeira, por isso, tratei de mudar logo o assunto.

– Shiu! Você reclama demais! – falei, beijando-lhe. – Vai passar a noite aqui?

– Não pretendia, mas se você quiser eu posso ficar! – falou e eu assenti.

– Seria ótimo! – falei e ele assentiu. Levantei –me e ele se levantou logo depois, ainda segurando a cerveja. Sentamos no sofá, junto com meu pai, vendo um filme. Eu não prestava muita atenção no filme, apenas apoiei minha cabeça no braço de Peter que escorava meu pescoço. O dia com as meninas me esgotou.

– Dorme um pouco. – murmurou em meu ouvido.

– Eu to... – bocejei. – bem.

– To vendo! – falou, sorrindo. – Dorme. Eu te acordo depois.

Não sei se o respondi ou quanto tempo se passou, só me lembro de piscar e acordar no meu quarto, deitada na minha cama. Estava escuro, mas eu não sentia mais as pulseiras em meus pulsos ou os brincos em minha orelha. Meu cabelo estava solto em meus ombros e ao redor da minha cabeça, no travesseiro. Senti alguém mexer em meus pés.

– Pete?! – chamei-o.

– Não quis te acordar, meu amor. Mas esses seus sapatos são muito difíceis de tirar! Desculpe. – falou.

– Tudo bem. – murmurei e pisquei de novo. Abri meus olhos logo quando senti um dos lados da minha cama se afundar. Não senti meus pés apertados e logo supôs que Peter havia tido sucesso. – Amor...

– Estou aqui. – falou, passando um dos braços por de baixo do meu pescoço. Apoiei uma das mãos em seu peito e percebi que ele usa uma regata no lugar da camisa que vestia antes, provavelmente uma das blusas que ele deixa aqui em casa. Apoiei minha testa em seu peito também, de modo que nós dois estávamos deitados de bruço, passou o outro braço pelas minhas costas, me abraçando. – Boa noite meu amor.

– Boa noite...


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Notas finais do capítulo

Beijos.



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