P.O.V Austin

Eu tinha visto um papel em cima da mesa igual a os que eu tenho recebe nesses últimos meses.

– Não, eu... o que é aquilo?

– Isso. – Ally disse o pegando e eu assenti. – Eu não sei, é a primeira vez que eu vi. – Ela disse, o pego da mão dela e o leio.

“Está sentindo, está na hora, primeiro ouvira o telefone, depois a minha voz e logo depois o som de todos que ama chorando.”

Era só isso e mais nada, sem nome, endereço, data, hora, nada.

– Meu deus! O que é isso? – Ally pergunta nervosa.

– Calma, deve ser uma brincadeira. – Digo tentando aliviar as coisas.

– Desde quando recebe esses bilhetes.

– Há dois meses. – Eu disse e logo depois escuto o meu celular tocar.

– Atende. – Ally disse meio receosa. – E coloca no viva voz.

– Alô – Eu disse ao atender o telefone.

– Austin, como vai? – A voz de uma mulher sai sínica.

– Quem é você?

– Não se lembra, nossa isso me deixou triste.

– Eu perguntar de novo. Quem você é? E por que está fazendo isso? – Eu disse e olhei a Ally que estava pálida, vou quando a porta abriu e a Trish entrou desesperada e pegou o telefone da minha mão.

– Miley? – Ela disse e minha cabeça começou a doer.

– Trish? – A voz dela mudou de postura rapidamente.

– O que está fazendo? Achei que estivesse...- Trish ia dizer algo mais a tal de Miley a interrompe.

– Morta? Não eu escapei, foi à única.

– Mais disseram que tinha morrido junto com todos, e só o Austin tivesse sobrevivido.

– Não, eu estou viva vou acabar com ele que matou o meu filho, minha mãe, minhas amigas. Todos que eu amava, a minha família. Vou retribuir na mesma moeda, está me ouvindo. Vou matar a Ally, as crianças e você e o Dez, seus filhos, os pais, todos. E só vou deixar ele vivo, sem ninguém, sozinho. – Ela disse totalmente psicopata estou me sentido em um filme.

– Miley para com isso, está falando besteira. Você não era assim. – Trish fala em prantos. A Ally não estava tão diferente.

– Mais agora sou, e eu já comecei o meu trabalho. Dylan, Mia venham dar um “oi” para o papai e a mamãe. – Ela grita e ouso o choro das minhas crianças pelo telefone, desesperadas. Vejo a Ally cair, Dez corre para ampara-la, eu não podia. Minha cabeça rodava e...

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– Austin, filho cuidado, você vai cair.

– Olha mãe eu vou voar!

– Austin!

– Ai!

– Viu menino, eu não te disse, agora você não vai poder brincar com o Dez.

– Mais mãe...

– Não tem nada de mais.

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– Oi, eu sou o Dez, esse é o Austin, e você?

– Eu sou a Trish, vocês são bocós assim mesmos.

– Somos, peraí... O que é bocó?

– Ai, vai ser uma longa jornada.

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– Oi, eu sou a Trish, esse é o Dez e esse aqui é o Austin, e você?

– Eu sou a Miley.

– Loira, olhos claros, sabe você é a nova candidata a ser a nova namorada do Austin.

– Ei! Sou muito novo pra isso.

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*Beijo*

– Me desculpa...

– Tudo bem Austin, eu gostei.

– É que não acho certo, somos amigos e não quero que você deixe de ser minha amiga.

– Nunca vou deixar de ser sua amiga, então...

– Vamos esquecer isso, né.

– É, vai ser melhor.

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– COMO ASSIM ELA FOI EMBORA?!

– Eu não sei, não estava programado. Ela só foi. Não pude impedir.

– Não podemos perder a Miley assim, ela...

– Eu sei Austin, não é por sua culpa é que ela já não queria estar aqui.

– Ok... Perdemos nossa amiga.

– Parece que sim.

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– Oi, eu sou o Austin.

– Ally.

– Aquele ruivo ali, é o Dez, e a morena do lado dele furiosa é Trish. Não esquenta ela não é assim sempre, só com o Dez. Vem sentar com agente no almoço.

– Tá legal

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– O AUSTIN GOSTA DA ALLY, ELE GOSTA DA ALLY!

– ISSO GRITA PRA TODO MUNDO OUVIR!

– Desculpa... mais que legal, você gosta da Ally. Morena, olhos castanhos, magra, mais não magra demais, corpo de princesa e não de rainha do funk, é você mudou radicalmente. Antes era loira, olhos claros, e gostosas, rainha de funk.

– Eu entende já... É que tem algo especial nela, como se ela fosse feita pra mim, e eu pra ela, quando ela canta sinto como se o mundo se enchesse de vida, quando ela toca parece que o mundo foi presenteado com os melhores dos sons, quando ela escreve, é como se nada fosse mais poético e perfeito. Quando ela mexe no cabelo, quando ela sorrir, quando ela anda, quando ela dorme igual a um anjo, quando ela fica corada, quando ela me beija, quando ela respira e ouso o seu coração pater a minha vida fica cheia de cor, sons agradáveis, poesia, meu mundo fica mais feliz.

– Cara, você não gosta da Ally.

– Não?

– Você a ama.

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Era ali que eu queria estar, no palco, dançando, tocando, cantando. Sentia-me feliz, extasiado, eu nasci pra fazer isso.

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– Austin, eu preciso te falar uma coisa.

– Nossa, o que aconteceu?

– Eu... eu... ér... bem...

– Ally desembucha, estou ficando preocupado.

– Estougravida.

– O que?

– Estougravida.

– Ally respira e fala.

– EU ESTOU GRAVIDA!!

– Isso é...

– Terrível, eu sei. Estou gravida aos vinte anos e...-

– Não, isso é maravilhoso, não podia me dar presente melhor.

– O que?

– Vai ter um filho meu, nosso. Era o que faltava, uma pessoa que o nosso amor gerou, que vai deixar claro que passamos na Terra. Tem ideia como estou feliz. Você vai ser mãe, Ally!

– E você vai ser pai.

– Meu Deus! Eu te amo.

– Eu também te amo meu amor.

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– Oi Dylan, eu sou o seu pai, vou te passar tudo o que eu sei, mais também vou te ajudar a construir muita coisa, juntos. Essa mulher que dorme completamente cansada nessa cama, essa é a sua mãe. Seja bom com ela por que ela realmente merece. E nunca se esqueça meu filho, te amamos e tanto faz a estrada que pegue, eu e sua mãe sempre vamos te apoiar.

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– Feliz aniversario papai!

– Obrigada filho. Eu te amo.

– Também te amamos papai.

– Papai!

– Hey minha princesa! Como está linda, nossa a minha cara.

– Nada disso, ela é a minha cara.

– Pode até ser mais as bochechas são minhas.

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– Ally.

– Sim.

– Eu precisso te contar uma coisa.

– O que aconteceu.

– Ally, o seu pai... Ele...

– Não, não. Ele está bem.

–...

– Não, Austin diz que é mentira, por favor! me diz que ele está bem. Por favor.

– Ally... não posso dizer isso, estaria mentindo.

– Austin não é verdade.

– Infelizmente sim meu amor. Ele se foi.

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– Eu não acredito, o que eu fiz de errado?!

– Não é o que pareci Ally, eu não sei o que aconteceu, mais eu não fiz isso, Ally por favor.

– Não, eu mal consigo olhar pra você agora, eu já vi isso acontecer, mais nunca pensei que aconteceria comigo.

– E não aconteceu, Ally sabe que eu te amo mais do que tudo, nunca te trairia.

– Abri o olho Austin, você já fez isso.

– Eu não...

– Vai embora.

– Não eu não posso. Ally não me faça ir, por favor.

– Vai Embora Austin agora

– Não pode me mandar embora, não temos algo tão estável ao ponto de me dizer para ir embora, como se isso me apagasse.

– SAI DA MINHA VIDA!

– Mãe?

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– FOI VOCÊ?!

– Epa, eu sozinha não. A sua mãe ajudou.

– Não dá para acreditar.

– Eu só vim aqui te dizer, era meu dever.

– SABE COMO DESTRUIU A MINHA VIDA! FEZ-ME FICAR LOGE DA MULHER QUE EU AMO, DOS MEUS FILHOS. O QUE TINHAM NA CABEÇA?

– Eu não estou nem ai, também destruiu a minha.

– Tu é maluca né?! O que que eu fiz?? Te rejeitei.

– Eu te amava, sempre te amei.

– Mais um motivo pra me querer feliz...”

– Eu lembrei, agora lembrei de tudo... e agora ela morri....