Omaeda abriu a porta da sauna, deixando o ar quente escapar. Ele sentou, relaxando o corpo grande, dando um longo suspiro. Iba também estava na sauna, além da toalha amarrada na cintura, ele não fez questão de tirar os óculos escuros.

Kira era o menos animado ali dentro, cochilando com a cabeça caída para trás. Shuuhei estava atento ao que Renji dizia. Estavam todos os tenentes ali, apenas homens, para relaxar e falar de qualquer coisa. Faziam isso sempre que podiam.

— Não vou demorar muito. — Renji também estava com uma toalha na cintura e outra em volta do pescoço, ele secou o rosto rapidamente e olhou para Shuuhei — Depois a gente combina um dia para beber.

— Você anda muito misterioso. — Shuuhei mexeu os dedos nos cabelos. — Está acontecendo algo?

Renji deu um sorriso pequeno, mas por dentro seu coração gargalhava, se isso fosse possível.

— Não, não é nada. Eu só tenho umas coisas para resolver no trabalho.

— Hoje é a sua folga. — O outro tenente apoiou a cabeça com a mão, enquanto seus cabelos molhados estavam jogados para trás. Renji fez uma cara pensativa, mas não foi muito convincente em sua resposta. — Tudo bem, não precisa me dizer.

— Eu já disse, não é nada. — Renji balançou a cabeça, dando outro sorriso.

— Pensei em fazer algo para comer e você podia levar a bebida. — Shuuhei falou mais baixo, embora os demais tenentes estivessem bem ocupados com outras coisas do que prestar atenção na conversa.

— Olha, não vai dar. — Renji falou, realmente lamentando por não poder ir.

— Tudo bem. — Hisagi corou, balançando a mão na frente do rosto. — Você não tá atrasado para seu compromisso?

— Ah! Sim, é estou. Já vou indo. — O ruivo se despediu e foi tomar um banho antes de vestir seu uniforme. Penteou os cabelos e decidiu fazer uma trança.

Ele não conseguia parar de sorrir um dia sequer, as coisas estavam indo muito bem. E Renji tinha motivos para comemorar, embora não pudesse sair por aí contanto aos quatro ventos que estava apaixonado e era recíproco, ele ainda tinha bons motivos para sorrir.

Renji se sentia bem, melhor ainda quando estava nos braços daquele que o fazia sorrir.