Viva la vida escrita por slytherina


Capítulo 24
Carry on wayward son


Notas iniciais do capítulo

Final da 1ª temporada



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John Winchester assistiu agoniado enquanto Azazel dilacerava seu filho mais velho. O patife desprezível, que tirara a vida de sua esposa, resolvera agora vilipendiar o que restara de sua família. Dean implorava chorando que ele não permitisse que o demônio o torturasse. Ele teve que reunir toda a sua força de vontade para conseguir uns segundos de liberdade. Isso foi o suficiente. Dean foi deixado em paz, enquanto Sam rapidamente se apossou da arma que destruía todo tipo de monstro, o místico Colt.


Nesse momento o demônio recuperou o poder sobre ele, que estava muito fraco para resistir ao seu domínio. Ainda assim, ele viu quando Sam apontou a arma para Azazel. O veneno da cobra deslizava por sua língua quando Azazel falou por ele.


– Tem coragem para atirar, Sammy? Atirar no papaizinho? Você quer matar seu querido pai?


– Meu pai, não. Você é quem vai morrer. - Disse Sam atirando na coxa de seu pai.


John gritou de dor e perdeu o equilíbrio. Ele sentia o monstro ignóbil em seu corpo. Ele pôde sentir a urgência em partir, fugir, a ansiedade que o outro sentiu ao ser confrontado e atacado. Azazel premeditara tudo. Ele quisera que Sammy falhasse em confrontá-lo, cedendo a sua persuasão. Só não contava com o sangue frio do Winchester mais novo. John percebeu a chance de acabar de vez com aquele desgraçado.


– Ele ainda está aqui dentro de mim, Sammy. Atire em mim, bem no coração. Só assim ele morrerá comigo. Faça isso, filho. Atire!


Sammy o olhou incrédulo e resolvido.


– Nunca! Eu não vou te matar, pai.


Nesse momento o demônio se libertou. Uma espessa fumaça negra saiu da boca do patriarca Winchester, deixando dor e destruíção em seu rastro.

Sammy os acomodou no Impala. Dean com o peito rasgado ficou deitado no banco de trás. John ficou sentado na frente, com o ferimento de bala na coxa. Sammy ficou no volante. Seu destino era o hospital mais próximo. Quase perdera sua família naquela noite. Quase acabara de vez com a raça do demônio do olho amarelo, mas certas coisas vinham em primeiro lugar em sua vida, e vingança não era uma delas.


Depois que todos fossem medicados e sarassem de seus ferimentos, poderiam começar de novo em sua eterna caçada. Ninguém mais iria morrer naquela família. Ele não permitiria. Por que seu pai não entendia isso? A vingança não o definia, e sim a família. Ele e Dean. Agora, com o pai novamente reunido com eles, poderia haver uma chance de redenção. Talvez eles aprendessem a conviver juntos, com respeito e devoção. Juntos eles eram fortes e imbatíveis...


Subitamente o mundo explodiu ao redor deles. Pedaços de vidros das janelas os crivaram, enquanto voavam pelos ares. O Impala perdeu sua estabilidade e praticamente voou da pista. Sammy se sentia dentro de um liquidificador, sendo martelado, amassado e espremido, dentro da gaiola de metal retorcido que era agora o Impala.


Felizmente Sammy e seu pai estavam com o cinto de segurança. Isso salvou suas vidas. Seu primeiro pensamento fora Dean. Precisava vê-lo, pois estivera deitado no banco de trás, sem cinto. Ele recebera todo o impacto do capotamento. Ele poderia estar...


A porta do seu lado foi arrancada facilmente por um homem desconhecido com escleras negras. Estava possuído. Sammy já agarrara o Colt que estava no coldre de sua cintura. Ele não seria mais ameaçado por nenhuma aberração dos infernos.


– Afaste-se, ou eu juro por Deus que vou te matar.


– Você não fará isso. Está guardando essa bala para outra pessoa.


– Quer apostar? - Sam engatilhou o Colt e mirou o peito do demônio.


O demônio sorriu e escapou pela boca do homem na forma de uma espessa nuvem negra. "Mais tarde, Sam Winchester, nós nos enfrentaremos de novo", ele parecia dizer com aquele sorriso.


– Pai... Dean... - Sam chamou sem obter respostas.


"Dessa vez nós escapamos. Ainda farei justiça pela morte de minha mãe e de Jéssica, mas por agora vamos juntar os pedaços e tentar ficar inteiros de novo". Sam pensou ao admirar o céu com os primeiros raios de sol tisnando tudo de vermelho, e ao longe as sirenes da polícia e dos bombeiros chegavam para o resgate.



Canção: Carry on wayward son (Kansas)


CHORUS
Carry on my wayward son,
There'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
Don't you cry no more

Once I rose above the noise and confusion
Just to get a glimpse beyond this illusion
I was soaring ever higher, but I flew too high
Though my eyes could see I still was a blind man
Though my mind could think I still was a mad man
I hear the voices when I'm dreamin', I can hear them say

CHORUS
Carry on my wayward son,
there'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
don't you cry no more

Masquerading as a man with a reason
My charade is the event of the season
And if I claim to be a wise man, it surely means that I don't know
On a stormy sea of moving emotion
Tossed about I'm like a ship on the ocean
I set a course for winds of fortune, but I hear the voices say

CHORUS
Carry on my wayward son,
there'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
don't you cry no more

Carry on, you will always remember
Carry on, nothing equals the splendor
Now your life's no longer empty
Surely heaven waits for you

CHORUS
Carry on my wayward son,
there'll be peace when you are done
Lay your weary head to rest
don't you cry no more

No more


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Notas finais do capítulo

Postando atrasada. Eu sei, as regras não o permitem, mas esse é o hino de Sobrenatural. Seria heresia suprema não escrever uma shortfic sobre "carry on wayward son". Eu seria expulsa da irmandade dos "hunters", ou não.



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