Fedemila- Um Amor de Verão escrita por CRAZY


Capítulo 32
Capitulo 32 - Tenho que impedi-la!


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas! Gente a fic tá bem finalzinho tá. Acho que faço no máximo três capítulos ou talvez eu faça só mais um sem contar com esse. Acho que vocês vão gostar bastante do final.
Boa leitura!!!



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(Por Federico)

Saí do estúdio e fui falar com o Vicente. Entrei no escritório dele de repente e avisei:

– Vicente, tenho que ir.

– Mas já?

– É que eu tô com um problemão e eu tenho que resolver isso! É urgente!

– Pode ir então.

– Valeu!

Saí da sala dele, peguei meu carro e fui correndo até minha casa. Chegando lá procurei por todos os lados e por ultimo o meu quarto. Ela estava lá com a mala aberta em cima da cama, colocando tudo lá dentro.

– O que está fazendo?- Perguntei desesperado.

– Já te disse, amanhã estou voltando pra Buenos Aires.- Disse ainda com os olhos inchados.

– Ludmila, podemos conversar com mais calma?

– Não! Não temos nada pra conversar!- Disse ela sem me olhar em momento algum.

– Ludmila você não precisa fazer isso! Fica aqui!

– Não quero olhar nem mais um minuto pra sua cara! Só não fui hoje, porque não tem voo.

– Mas eu não fiz nada! Eu juro!

– Federico não tem desculpa! Não acredito que confiei em você!- Ela disse se virando pra mim.

– Você precisa confiar em mim nesse momento mais do que nunca!

– Como quer que eu confie em você? Você mentiu!

– Eu não menti! Acredita em mim!

Ela não disse nada, apenas ficou me encarando de braços cruzados e com os olhos cheios d'água.

– Vou fazer a mala em outro quarto.- Disse ela pegando a pilha de roupa da cama e a mala, e saindo do quarto.

Me sentei na cama, atordoado, as coisas só pioravam. Não conseguia deixar de pensar que dessa vez ia perde-la pra sempre.

(Por Ludmila)

Passei o dia todo no quarto, olhando o celular entediada. O tempo não passava nunca. Quando deu umas sete e meia resolvi descer e comer alguma coisa, mesmo não estando com a mínima fome. Fiz um macarrão instantâneo, enquanto comia Federico desceu as escadas, eu fingi que nem o vi mas ele veio em minha direção.

– O que quer?- Perguntei seca.

– Quero saber quando você vai viajar.

– Amanhã.

– E o horário...?

– Por que quer saber? Pra vir atrás de mim?

– Na verdade... é isso aí.- Ele disse meio derrotado.

– E você acha mesmo que eu vou te falar?

– Acho.

Neguei com a cabeça. Por mais que eu estivesse louca pra que ele viesse atrás de mim, isso não poderia acontecer.

– Você ainda me ama?- Ele perguntou, parecendo ansioso.

– Não.- Eu disse baixinho.

– Eu não acredito em você.- Ele disse realmente parecendo desconfiado.

– Por que?

– Você já disse que me odiava e depois eu descobri que era completamente o contrário.

– Quer saber, não dá pra conversar com você! Eu vou comer meu macarrão lá em cima!- Ele tinha me pegado dessa vez, ele estava certo. Claro que amava ele! Mas, obviamente, eu neguei. Subi pro meu quarto e notei que ele deu um leve sorrisinho, mas acho que nem chegava a ser um sorriso, ele parecia muito triste.

Subi pro meu quarto, oque eu tinha feito mala, terminei de comer, vi um pouco de TV e dormi. O voo seria bem cedo e eu teria que estar bem acordada pra aguentar toda aquela chatice que tem que fazer antes de entrar no avião.

Me deitei, muito triste, chorei em silencio pra que ele não ouvisse, eu iria deixa-lo, pra sempre....

(Por Federico)

Acordei cedo, na verdade foi a décima vez que eu acordava aquele noite. Me levantei e fui até o quarto em que a Ludmila estava, quer dizer... não estava mais, quando vi que as coisas dela não estavam mais lá, que ela não estava mais lá meu coração deu um pulo, eu fiquei desesperado. Me vesti correndo, o mais rápido que pude, tomei um café de quatro segundos, peguei o carro e saí correndo até o aeroporto internacional. Tenho que fazer algo, tenho que impedi-la.

Chegando lá, antes de sair do carro peguei as alianças. Entrei, olhei o painel onde ficava marcado os próximos voos e vi que o de Buenos Aires sairia em vinte minutos!

(Por Ludmila)

Depois de fazer tudo, que parecia um infinidade, fui até a sala de embarque e fiquei esperando chamarem o meu voo. Confesso que de vez em quando olhava para os lados procurando ele. Mas ele nunca estava. Começaram a chamar o meu voo para o embarque, mas nada. Ficaram chamando por mais um tempo, eu ainda esperava que ele estivesse lá. Quando começaram as últimas chamadas eu me levantei e fui.

Estava quase entrando no avião quando escutei meu nome:

– Ludmila! Espera, por favor!- Me virei e o vi correndo até mim, muito rápido e desesperado. Eu fiquei parada o olhando se aproximar saí um pouco da fila pra não atrapalhar as outras pessoas, ele me abraçou forte e disse sem desgrudar de mim:

– Por favor não vai embora, por favor!- Eu retribuía o abraço, mas eu não conseguia raciocinar direito.

Quando nos separamos ele falou:

– Tenho um pedido pra te fazer.

Ele se ajoelhou, tirou uma caixinha vermelha do bolso da blusa e perguntou:

– Ludmila Ferro, quer casar comigo?

...


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Notas finais do capítulo

E aí gente? O que acharam? Comentem por favor!!!!