Elements escrita por Jowlly


Capítulo 22
Regras


Notas iniciais do capítulo

Voltamoooos o/ Desculpem mesmo a demora e, aqui vai mais uma sessão de desculpas para vocês:
A Jowlly estava encarregada de escrever este capitulo e tudo mais, mas acontece que ela entrou em semana de prova e sua agenda ficou cheia durante duas semanas, eu, Pinguu, me ofereci para fazer o capitulo com ajuda dela, mas, no mesmo dia em que peguei este capitulo para fazer minha agenda ficou como a dela, e para piorar eu entrei em semana de provas recentemente e estava precisando mesmo estudar... Essa é nossa desculpa (Sim Jowlly, é a nossa desculpa :3 huehuehue). Ela é simples e tudo mais e.e

Fizemos o capitulo com amor, e totalmente natural! Esperamos que vocês se animem com os jogos tanto quanto nós nos animamos!!

Boa leitura :3

*Editado: sem contar que também tínhamos que resolver algumas coisas sobre os jogos e tals, o que também demorou no processo :v só pra constar mesmo huaehauhe (Ass: Jowlly)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/590005/chapter/22

O céu brilhava em um azul claro maravilhoso, o sol estava escondido atrás de uma grande nuvem branca, fofinha. Estávamos em um dos pontos mais altos da montanha sendo privilegiados com um horizonte magnifico. Conseguia ver tudo com muita clareza... Aquela montanha a qual estávamos era apenas uma das gigantes que faziam parte da longa cadeia rochosa. Descendo a montanha e caminhando para a esquerda havia um ou dois morros acompanhados por campos verdejantes. O vilarejo se encontrava quase no pé dela e o imenso mar azul coloria ainda mais o horizonte... Era simplesmente perfeito!

Um vento gelado vindo do topo da montanha, a qual estávamos longe de enxergar seu fim, fez com que Karen ao meu lado tremesse extremamente e me abraçasse com força.

– Você é muito quentinha. – Disse fazendo bico. Ri de sua expressão e a abracei de volta. Ao nosso lado Peter e Drake suspiraram com força.

– Duas crianças. – Disse Drake.

– Recém nascidas. – Acrescentou Peter.

Karen e eu demos língua para eles e começamos, nós quatro, a rir - Sim, o Drake estava rindo. Definitivamente não estávamos nos importando com isso. Lauren e Ryan saíram do carro após estaciona-lo próximo de uma espécie de “Casa de Montanha” de madeira com algumas vieiras que subiam até o teto e musgo verde escuro em determinadas partes de cimento e se aproximaram até nós. Lauren sorria e Ryan mantinha a expressão neutra.

– Bom, vamos nos reunir com todos em frente a casa. – Disse e saiu andando. Karen, que ainda me envolvia em seus braços, me arrastou para o lado de Sasha que estava próxima a entrada da casa. Drake e Peter vieram a passos lentos conversando e rindo. No meio do percurso Karen começou a sussurrar em meu ouvido.

– Você percebeu que o Drake tem rido mais nesses últimos dois dias? – Indagou.

– Sim... Eu percebi isso. – Por mais estranho que fosse o ver rindo desta forma, aquilo não me incomodava... Na verdade, eu prefiro o Drake de agora do que o “Senhor mal humorado”.

– Isso me parece muito estranho... Ele geralmente só dá risada com o Peter.

– Sério? – Então quer dizer que ele ria... Interessante...

– Sim, muito interessante. – Ela balançou a cabeça cinco vezes e riu. Por acaso ela também lê mentes? Karen, por algum motivo, me abraçou com mais força e pulou para frente caindo em pé ao lado da Sasha que quase caiu de seu assento de madeira chamado “corrimão da escada da casa” e quase me derrubando por eu ter tropeçado em uma pequena pedra quando ela “levantou voo”.

– Karen, não me assuste assim! – Ela disse surpresa. Ajeitou uma ou duas mechas de seu cabelo e sentou-se novamente no corrimão. – Olá, Sofia. – Encarou-me.

– Olá, Sasha. – Hesitação passou por todo o meu corpo. Por que ela estava me encarando?

– Bela roupa. – Elogiou-me.

– Ah, obrigada. Você também está vestindo uma roupa linda. – E era verdade. Sasha estava usando um vestido longo de cor branca com detalhes em vermelho vinho, assim como seu cabelo. Tinha em sua cabeça um belo chapéu, também branco. Já eu vestia uma blusa sem manga de cor azul esverdeada, “aquamarine” eu diria, ela era um pouco longa e chegava até um palmo e meio abaixo de minha cintura. Ela voltou a me encarar e ergueu uma sobrancelha.

– Sobre o ocorrido de ontem... Você está bem? – Indagou.

– Ah... Aquilo... – Encarei o chão. Eu havia esquecido sobre aquilo... aquela brincadeira de mau gosto... – Eu não ligo mais para aquela frase. – Disse ao erguer meus olhos e vê-la sorrir levemente.

– Isso é bom... E como vão as coisas entre você e o Max?

– Ah, vão bem... Na verdade, está perfeito. – Sorri confiante. Tudo estava realmente perfeito!

Bom, verdade seja dita: eu nunca tive um grande caso amoroso... Claro que, como toda garota, imagino, já me apaixonei algumas vezes sim, mas, dessas “algumas vezes”, digamos que... em metade delas eu quebrava a cara, seja pela babaquice do garoto ou pela minha ingenuidade em acreditar que ele realmente queria algo mais... na outra metade havia dado certo, bom, enquanto durou, e eu não me arrependi destes. Vendo agora nunca tive nenhum caso realmente/verdadeiramente especial... fui uma garota feliz... Eu SOU uma garota feliz! Mesmo depois da morte de minha família e abandono dos meus parentes consegui encontrar novos amigos, uma nova família e... um novo amor.

– Né, Sofia? – Sasha estalou os dedos em frente ao meu rosto retirando-me deste devaneio.

– Hm?

– Né? – Repetiu a pergunta cheia de expectativa.

– É-é? – Respondi sem saber do que se tratava, mas sem dar muita importância, o que foi um erro porque, logo em seguida, ambas trocaram um olhar sarcástico e dois sorrisinhos divertidos se formaram em seus lábios – Com que diabos concordei? - Indaguei assustada. Elas começaram a rir. – Gente! O que foi que eu concordei?! – Coloquei minha mão sobre o coração e elas riram mais ainda. Sasha estava a ponto de cair do corrimão.

– Nada, Sofi, nada! – Admitiu Karen ainda rindo. – Só estamos brincando com você sua habitante do mundo da lua! – Sasha finalmente caiu do corrimão de tanto rir e Karen deixou-se cair sentada no chão acompanhando-a no ataque. Dei de ombros e ri de suas expressões. Quando elas pararam de rir notei que todos os carros haviam chegado e todo o “pátio” em frente a casa estava lotado de pessoas que conversavam animadamente com seus colegas. Eu conseguia ver expectativa nos olhos de cada um e ansiedade sobre o que seria anunciado. Percorri o pátio com meus olhos procurando meu namorado, porém, ao acha-lo, Lauren subiu na varanda da casa e pegou um microfone, não me perguntem de onde, e pediu para que todos se aproximassem. Sasha se levantou do chão, ajeitou sua roupa, assim como a Karen, e deu espaço para Ryan que segurava um controle em suas mãos. De pouco em pouco o silêncio começou a predominar em todo o topo da montanha podendo-se ouvir somente o uivo dos ventos que estavam vindo em nossa direção. Enfim, Lauren começou a falar.

– Bom dia a todos. Como vocês já devem estar sabendo, foram chamados aqui para um anúncio. Os Jogos do Labirinto, enfim, chegaram mais uma vez! – Foram ouvidos vários “uhus” e aplausos daqueles que não eram novatos, quanto mais tempo passava, mais eu notava o quanto esses jogos deviam ser importantes... Ryan pegou o microfone de sua mão para continuar o anúncio.

– Hoje será as explicações gerais, as regras, e uma demonstração de como o labirinto está, para vocês já irem se preparando – Deu um sorriso de canto que me pareceu até mesmo meio diabólico. As pessoas riram, soltaram alguns cochichos e os olhos brilhavam cada vez mais de ansiedade. Nunca tinha visto Ryan ser muito expressivo, se brincar, esse foi o primeiro sorriso que vi dele. Parecia estar até mesmo ansioso para os jogos desse ano. Nesse meio tempo, Lauren havia conectado um outro microfone para poder falar também.

– Começaremos com as explicações, apesar de a maioria já saber, existem novatos que ainda terão muito o que aprender. – Todos se calaram, isso mostrou que era algo importante, não havia quem não prestasse atenção em cada palavra...

– Os jogos são separados por classificação. Todos os líderes dos grupos tem nos dado informações sobre cada um de vocês em relação ao seu desempenho em treinos, missões e etc., e com estas informações separamos as chaves. – Lauren disse.

– As chaves são separadas em: iniciante, intermediário e expert. A chave dos iniciantes é composta por todos aquelas duplas que são novatas ou consideradas novatas. São um total de dez duplas. A dos intermediários é composta por todas as duplas consideradas nível mediano entre os novatos e os veteranos, é um total de dez duplas. Por fim, a dos “experts” é composta por todas as duplas consideradas veteranos, não de tempo no prédio, mas sim de experiência em missões e tudo mais. São elas um total de doze duplas. – Ryan explicou.

– Este ano, como em todos os outros, os desafios do labirinto mudaram. – Lauren sorriu. – Desta vez o labirinto irá testar vocês em provas de agilidade, inteligência, trabalho em equipe e, no final, suas habilidades serão testadas em lutas.

– Para aqueles que são novatos nos jogos, eis dois importantes avisos: 1º o labirinto se modifica conforme sua configuração, seu poder, e, 2º nem tudo aquilo que seus olhos veem são reais. – Ryan sorriu novamente. Uma leve tensão cobriu o local. Pelo visto, Ryan sorrir nem sempre significava algo bom... ou muito ruim. Lauren deu um passo à frente dele e as atenções voltaram para ela.

– A primeira prova será a de agilidade. Um caminho foi criado com vários obstáculos que se modificarão sem nenhum aviso, no fim de cada caminho haverá um elevador que os levara para o próximo estágio. Neste desafio somente uma dupla será descartada, ou seja, são nove elevadores para nove duplas. Automaticamente a que perdeu será trazida de volta para a sala principal.

– A segunda prova será a de inteligência. Após entrarem nos elevadores vocês serão colocados em uma grande sala no andar abaixo e terão dez minutos para resolver os enigmas de como sair dela. Vocês poderão usar seus poderes para resolver o enigma que mantem a sala trancada. Calculamos que nesta fase mais duas duplas serão eliminadas. Assim que vocês passarem pela porta serão levado ao terceiro andar. Vamos lembrar que durante esse caminho, podem existir mais alguns contratempos aleatórios, por isso, fiquem atentos...

– A terceira prova será de trabalho em equipe. Para vencerem esta prova vocês terão que trabalhar em conjunto com seu parceiro e superar tanto obstáculos físicos como ilusório, como provas surpresas de agilidade e destreza. Existirão armadilhas nesta parte dos desafios, armadilhas que lhe trarão de volta para a sala principal caso você seja pego nelas. Após esta fase vocês ganharam um colar, cada um. O colar será usado na eliminação da próxima fase.

– E, enfim, temos a quarta e última prova. Ela consiste em uma “competição” entre duplas. Vocês correram pelo labirinto até que cheguem em uma sala que se fechara automaticamente, nesta sala encontraram a dupla rival e terão que lutar. As condições de vitória são: Ou você derruba a equipe do “ringue”, ou retira os colares deles. Vamos lembrar que vocês estarão usando os braceletes para facilitar a comunicação. – Lauren terminou as explicações das provas com um sorriso no rosto, um bem animado por sinal. Ryan desligou seu microfone e pegou o dela. Ela por sua vez olhou-o surpresa e emburrada. Alguns riram, outros cochicharam algo, mas logo ficaram quietos.

– E sobre as regras, ao menos, o básico, vocês devem saber: Sem trapaças, vocês serão frequentemente monitorados. A não ser que o momento peça, não deve ser desferidos golpes a outra equipe, e se isso ocorrer, os ferimentos não podem ser graves, se isso acontecer, vocês serão desclassificados. – Ryan disse, mas logo Lauren pegou o microfone da mão dele só para comentar outra coisa.

– E, por favor, se algum de vocês estiverem em perigo de vida ou morte, se algo ruim e sem saída acontecer, ao retirarem os braceletes, vocês serão automaticamente levados a sala principal em segurança, por outro lado, terão sido desclassificados do jogo. – Ela falou rápido, mas claro, e logo devolveu o microfone a ele.

– Mesmo com toda essa explicação vocês devem ficar avisados de que não será nada fácil. O labirinto ira testar o máximo de suas capacidades. – Novamente os cochichos voltaram e só pararam quando Ryan tocou no assunto mais esperado: o prêmio. – Agora vamos ao prêmio. – Todas as pessoas presentes lá, pelo menos as que já haviam se enturmado com os jogos, empolgaram-se e começaram a gritar e bater palmas. Lauren pediu silencio, mas infelizmente não foi ouvida, então, criou uma arma e atirou para o céu, o silêncio se estabeleceu na mesma hora. Ryan agradeceu com um olhar e voltou a falar – Este ano, como prometido nos jogos anteriores, o prêmio será uma relíquia. – Ele suspirou e voltou a falar um pouco mais alto, para dar ênfase - Recentemente achamos as três lendárias Pedras de Splendor, e estas Pedras serão o prêmio principal. – Uma nova onda de gritos tomou conta da área, desta vez Lauren permitiu que continuasse até que todos aquietassem os ânimos. Parecia que todos conheciam muito bem essas pedras, e parecia ser algo bem legal... mas, para variar, eu não sabia. Olhei ao redor procurando o Drake e cá estava ele ao meu lado. Ele me encarou e ergueu uma sobrancelha.

– O que são essas Pedras do Splendor? – Perguntei. Ele olhou para Ryan e pareceu pensar um pouco.

– Sinceramente, eu não faço a menor ideia do que é. – Ele disse. Suspirei desanimada e voltei a prestar atenção nas palavras de Ryan. – Já ouvi dizer de algo parecido... mas era uma lenda...

– Entretanto, para aqueles que não sabem, existem somente três Pedras do Splendor, e estas três serão dadas a dupla vencedora de cada chave. – Ryan suspirou e entregou o microfone a Lauren.

– Agora queremos que todos se dirijam para dentro da casa e preparem o coração para um demonstração de como o labirinto está. – Lauren abriu a porta atrás deles e Ryan desligou o microfone e o guardou. Eles dois entraram dentro da casa e, minutos depois, todos começaram a entrar na casa animados. Drake e eu entramos assim que Peter e Karen entraram.

O interior da casa era extremamente grande e isso explicava porque parecia que ela estava “grudada” na montanha. Totalmente feita de madeira e de uma decoração rústica, deixava um ar até mesmo confortável. Era escura, apesar do dia claro, as janelas não estavam abertas, a iluminação amarelada resplendia pelo local, mas não o clareava totalmente. Conseguia ver uma ou outra porta fechada aos fundos, e outros corredores, que não sabia para onde dava, nem fui até lá, mas todos se concentravam na sala principal. Nela, havia sofás confortáveis, mais rústicos do que o da Conventionis, e nas paredes, tanto a direita quanto a esquerda, dois grande telões, por ora, pretos e um ao fundo próximo a duas portas metálicas duplas outro telão. As pessoas iam se acomodando esperando a próxima fala dos líderes.

Drake, Peter, Karen e eu sentamos em um dos sofás próximos a uma das telas. Quando todos se acomodaram, a porta foi fechada e fez-se uma escuridão e silêncio sepulcral. Logo, no susto, foram ligadas as duas telas, passando um vídeo. E, uau, que vídeo. Era quase como um trailer fantástico daquele labirinto místico. Algumas partes pareciam vindas de calabouços medievais, sinistras, mas toda a tecnologia envolvida, nossa, era um contraste sem igual! Não foram mais que dois minutos, mas foi o suficiente para que, quando acabasse, desencadeasse uma série de falas, sem parar, aplausos e gritos. Todos estavam entre animados, abismados e perplexos.

Pouco tempo depois, já havíamos voltado para o prédio e cada um voltava aos seus afazeres, a maioria ia treinar, aliás, os jogos começariam amanhã e tudo parecia cada vez mais insano. Insanamente bom.

Todos nós sentamos em um dos sofás para conversar. Peter e Karen falavam animadamente de como queriam vencer os jogos este ano e tudo mais. Karen dizia que nunca havia conseguido vencer os jogos desde que chegou, muito menos chegar a terceira fase porque os anteriores foram muito exigentes e ela não estava preparada, mas ela também afirmava que este ano estava preparada. Peter por sua vez fazia comentários bobos que a irritava e nos divertia. Minha mente estava rodando com tantas informações que em determinados momentos eu perdia a concentração nos comentários da Karen. “Pedras do Splendor... Splendor... eu já ouvi esse nome antes...” eu pensava repetidas vezes. Drake estava sentado ao meu lado no sofá e, pelo que pareceu, havia percebido minha cara de “quero saber mais sobre algo”. Ele coçou a garganta e perguntou para nossos amigos.

– Vocês por acaso sabem algo mais sobre essas tais Pedras do Splendor? – Olhei para ele quase que surpresa, mas acabei lembrando que estávamos falando do Drake, então, ler mentes é com ele mesmo.

– Vocês não conhecem? – Peter ergueu uma sobrancelha.

– Não – Falei. Peter ia fazer algum comentário sarcástico, mas uma pequena mão tapou sua boca.

– Eu entendo. Podem deixar que eu conto para vocês. – Ela se ajeitou no sofá sentando de pernas cruzadas e seus olhos brilharam de nostalgia. – As pedras do Splendor tem propriedades mágicas que as permitem moldar-se aos poderes do usuário suprimindo algumas limitações e aumentado a capacidade do poder em forma de arma. Diz a lenda que a muito tempo atrás existia um rei com o poder de se transformar em dragão que vivia em um castelo impregnado a uma montanha, fazendo parte, – Os olhos dela estavam transbordando de alegria. Eu realmente já tinha ouvido falar daquela lenda, mas foi quando eu ainda tinha sete anos de idade. – ele era um homem rico e poderoso que tinha vários tesouros. Um dia um grande terremoto ocorreu na região e derrubou seu castelo em ruínas. Alguns diziam que ele havia morrido e outros afirmavam o contrário. Nesta época, um andarilho em busca de aventura ficou sabendo sobre o que ocorreu com o rei e com seu tesouro e decidiu procura-lo. Depois de muito tempo de busca ele encontrou uma entrada para uma caverna que dava em algum lugar do antigo castelo. Sem medo algum ele adentrou a caverna e caminhou até encontrar uma grande sala que era protegida por um dragão, na verdade, o próprio rei, é o que dizem. A lenda fala que o andarilho lutou contra a feroz fera até que a mesma fosse morta e que quando ele, enfim, chegou ao tesouro, ficou tão frustrado por ser “só aquilo” que o destruiu.

– Mas, pera, qual era o tesouro? – Indaguei ainda mais curiosa.

– O tesouro eram apenas as cinco pedras do Splendor, aliás, a primeiro momento, elas parecem pedras normais, do tamanho de uma bola de queimada. O andarilho não tinha conhecimento algum sobre suas propriedades e não tinha nenhum poder para usa-las, então, com raiva e frustrado, destruiu duas das pedras e jogou as outras três montanha a baixo. E assim termina a lenda. – Ela bateu sete palmas animadas e riu.

– Mas... se elas foram jogadas de cima de uma montanha, como Lauren e Ryan a encontraram?

– Isso ninguém sabe, mas claramente tal montanha era por aqui, na região... Dizem eles que há um tempo, antes de recebermos a missão de seu “resgate”, eles foram sozinhos em outra missão em busca de relíquias e acabaram as encontrando. – Peter disse suspirando. Ele se jogou em cima de Karen fazendo graça e nós rimos. Olhei para Drake, ele parecia tão animado quanto eu, devia pensar da mesma forma, eu esperava que sim...

Aquilo tudo parecia surreal, a lenda, as pedras... mas diante de todos os acontecimentos surreais recentes de minha vida nada me importava, na verdade eu só queria aquilo, e iria conseguir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Sugestões? Alguma teoria ou coisa do tipo?
Estamos de braços abertos para qualquer ideia ou dica o/

Esperamos vocês nos comentários :3