Ano de 1967:

- Bye, Serena. Vejo você amanha!

- Bye Katy, Boa Noite!

Pelo campus da grandiosa faculdade de Columbia uma bela moça caminhava a passos largos em direção ao seu dormitório. Ela mantinha o olhar atento, ao seu redor, ela acabara de ver que o relógio marcara 2:30 da manhã.

Ela ao mesmo instante pensara o que sua mãe diria a ela se estivesse em casa:

“- Serena isso é hora de andar na rua? Você sabe que moças direitas não ficam transitando por ai!” Ao imaginar isso, Serena sorri sozinha em quanto caminhava.

Em uma distancia segura de não ser visto um homem a observa. Ele acompanha os movimentos da estonteante jovem com os olhos atentos aos seus cabelos, suas pernas e sua boca.

Despercebidamente o homem se aproxima de tal forma que é impossível ver lhe chegar, assim surpreendendo Serena, com uma das mãos ele a agarra pela cintura e a outra pressiona sua face a impedindo de respirar ou soltar qualquer palavra. Durante alguns minutos assim, a garota começa a perder o sentido e despenca em um sono profundo.

O misterioso homem carrega a jovem para um lugar distante e escondido onde ele tem certeza que não pode ser visto e nem ouvido. E ali ele comete um dos maiores atos de violência, ele a estrupa. Deixando Serena desacordada e com as roupas rasgadas.

6:30 da manhã:

Um dos policiais do campus, seguindo sua rotina, observa algo estranho se aproxima e percebe a jovem estendida no chão e despida. O policial aproximasse e percebe que a jovem tem pulso então ele rapidamente chama uma ambulância.

- Moça, acorde, acorde! Já estou chamando ajuda.

Logo os paramédico chegam e em caminham Serena para um hospital.

Assim que os médicos se atualizam e informam os detetives da Unidade de Vitimas Especiais, sobre o que pode ter acontecido. Eles comunicam Serena que já havia despertado e assim ela concorda em fazer um Kit de estrupo.

- Bom dia! Eu sou Detetive Logan e esse é meu parceiro Detetive Graham e qual o seu nome?

- Meu nome é Serena, Serena Benson!

- Ok, nos sabemos que é muito difícil falar sobre o que aconteceu. Mas talvez isso nos ajude a encontrar quem feriu você o mais rápido possível.

- Sim, detetives é muito difícil falar sobre isso. Mas estou disposta a encontrar o desgraçado que fez isso comigo!

- Senhorita Benson, nos apreciamos seu esforço e assim que estiver pronta podemos começar.

- Certo, detetives!

Serena acaba por explicar tudo que ocorreu sem deixar passar um só detalhe ela tem medo, mas é uma jovem forte disposta a buscar justiça. Os detetives atentam se ao máximo de informações, a partir do depoimento de Serena eles iniciam a investigação, buscas no local, depoimentos de possíveis testemunhas.

Então o tempo foi passando, os detetives e a Unidade, não encontraram o culpado pela barbárie que havia ocorrido a Serena.

- Hey, Detetives! Espero que estejam aqui com boas noticias.

- Nos lamentamos muito, Senhorita Benson. Mas não encontramos o culpado já faz mais um mês e nada ainda.

Serena se põe nervosa, com os olhos lagrimejados e uma expressão de dor absoluta no rosto.

- Que? Como assim? Vocês o deixaram solto por ai. Isso não pode estar acontecendo!

- Senhorita Benson, sentimos muitos!

- Sumam da minha frente, vocês desistiram. Não quero velos nunca mais, saiam da minha porta. AGORA!

A rotina da Unidade de Vitimas Especial seguiu-o. Assim como a vida de Serena segui-o...

Um tempo depois o Detetive Graham, que havia estado presente durante e depois nas investigações do caso de Serena, a encontra em prantos de choro no saguão do hospital o qual ele estava para conversar com outra vitima. Ele rapidamente a reconhece e então decide se aproximar.

- Serena, Senhorita Benson! O que aconteceu o que faz aqui?

A mulher que ainda chorava muito, quase não consegui-a responde-lo.

- Eu, eu... E assim as lagrimas impediam Serena dizer uma só palavra.

- Eu sou Detetive Oliver Graham, você lembra-se de mim? Fique calma, olhe nos meus olhos e conte comigo...

- 1... 2... 3...

Ainda chorando Serena pode acalmar-se a ponto de poder falar e assim responde as perguntar, com palavras curtas e desesperadas.

- Detetive, eu... Eu estou como muito medo.

- Mas por quê? Ele veio atrás de você?

- Eu estou grávida. Talvez seja um castigo, por eu ser quem eu sou ao algo do tipo!

O detetive fica mudo ao ouvir a moça falar, ele realmente não sabe o que dizer. Ele via raiva, medo e angustia nos olhos de Serena.

- Oh, nada disso é sua culpa e Serena eu sinto muito e ao mesmo tempo fico feliz por você.

Há gritos Serena, responde:

- COMO PODE DIZER ISSO? EU CARREGO O MEU PESADELO NO VENTRE E VOCÊ VEM COM ESSA DE “ESTAR FELIZ” POR MIM? QUAL O SEU PROBLEMA? PRECISO ME LIVRAR DISTO... NOW!

Serena vai se afastando em direção a saída do hospital, com uma fúria que não cabia dentro de si. Mas Graham sabia o que Serena estava buscando, ele sabia que Serena não queria o bebe, naquele momento. Então correu na direção da moça, e agarrou pelos dois braços a segurando firme frente a si, olhando dentro dos seus olhos.

- Serena você esta errada! Eu sei o quanto deve ser difícil toda essa situação, mas vejo meninas fazendo isso o tempo todo e logo se arrependem. Você é forte, jovem, já passou o mais difícil agora lute por você e por essa pessoinha que você carrega.

- Detetive Oliver Graham você me diz que entende? Eu não vejo como? Não me venha encher minha cabeça com bobagem ditas premeditadamente.

- Serena se você tivesse chance e escapar do que fizeram como você, você escaparia?

- Claro que sim, obvio!

- Então você fazendo isso, pondo seu bebe no lixo. Você não esta dando chances a ninguém, nem ao seu bebe e nem a você mesma! Pense...

Envolvida em lagrimas Serena congela nos braços de Graham, ele vai a soltando de suas mãos firmes lentamente e assim os dois vão se afastando. Serena sai em disparada, correndo o mais rápido que pode. Mas dessa vez Graham não vai atrás dela.

- Serena, ei...Espera!

Ele clama pela atenção dela, mas ela não o ouve e em poucos minutos o detetive perde de sua vista Serena Benson. O que o deixa entristecido por acredita que não pode salva-la.