Castelos escrita por The Green


Capítulo 7
O Deserto


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está épico. Como eu chorei depois que li. Parece que tive inspiração sobrenatural. Deixo vocês com a trilha sonora:

https://www.youtube.com/watch?v=aYeLAF3U4ig



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589547/chapter/7

Agora os caçadores estavam montando nos cavalos-alado rumo a Floresta do Medo onde lutariam pela segunda pedra de Safira. Ninguém sabe ao certo a história de Safira, sabem apenas que ela foi a Alfa dos Venus e teve um caso de amor com Mendragon, mas ela o traiu então Ithely a matou, mas antes de morrer ela se desprendeu de seu poder para que ninguém o roubasse e o espalhou pela dimenção do sobrenatural em forma de pedras.

Ithely estava na frente de todos, pois já conhecia a bruxa e já tinha achado uma pedra, a pedra da humanidade. Estava em um museu no Brasil, tinha a forma de um coração, era vermelha e feita de rubi. Ninguém sabia onde esta pedra estaria agora, mas há boatos de que Mendragon a quarda dentro de sua carne, próximo ao coração.

Os caçadores montaram em seus cavalos e voaram pela cidade escura e tenebrosa, não havia sol em Etanin, uma maldição desde os primordios fez com que o dia parecesse a noite. Os animais negros confundiam-se com a falna, as folhas das árvores altas eram também negras e o caule ressecado. Dois dias de viajem, sem parar para comer ou dormir e estariam na Floresta do Medo. Avelar se perguntava como ela seria, já que as florestas daqui já eram sombrias e escuras. Os dois dias se passaram e eles pousaram. Não era uma floresta, era um deserto. A areia era cinza e parecia ter espinhos nela, pois Avelar tocou e machucou a mão. Todos ficaram parados esperando algo acontecer, mas o silêncio era ensurdecedor. O medo do nada tomava a pele dos caçadores. Alguns minutos depois o silêncio foi quebrado, Suzan vomitava algo preto, parecia um tipo de piche. Avelar ia ajudá-la quando Ithely a segurou dizendo: “Não podemos ajudar ninguém, aqui estamos lutando sozinhos por nossas vidas.” A vampira deu de ombros para o que a loira disse e correu em diração de Suzan, mas quando a tocou levou uma descarga elétrica muito forte que a arremessou para longe. Todos se prepararam, algo de muito estranho estava acontecendo ali. Foi quando ao redor deles um círculo de bruxas vestindo túnicas pretas apareceu, elas estavam de mãos dadas e cantavam uma canção celta. A suavidade da lira misturado com os tambores fazia os caçadores terem alucinações, Suzan não parava de vomitar, Ithely gritava desesperada como se estivesse trancada num quarto escuro, ela batia com as mãos no ar como se ali existissem paredes. Políbio estava caido no chão e tremia-se como se seus ossos estivessem sendo quebrados, chorava e salivava. Avelar não sentia nada apenas não conseguia mover-se, seu corpo estava duro como uma pedra. Foi quando sua mãe apareceu em sua frente, aquele visão era convulsíva, sua mãe parecia ter uma luz própria. Os olhos da vampira lagrimavam, sua mãe tocava seu rosto e dizia amavel: “Você precisa vir comigo... Estaremos juntas para sempre.” tirou a mão do rosto da garota que não parava de chorar e pousou a mão na espada que ela carregava na perna esquerda. “Você precisa morrer.” dizia a mulher sorrindo. Avelar sorriu, ela estava muito feliz em rever sua mãe, tirou a espada e com as duas mãos levantou-a, estava pronta para matar-se quando ouviu uma voz que dizia: “Castelos... Castelos” Avelar exitou, ficou com as mãos para o alto segurando a espada e sua mãe dizendo para vir antes que não deixassem mais, agora a mulher chorava. A vampira estava confusa. Não podia estar vendo a mãe, deveria contentar-se, ela estava morta. Morta. Os mortos não voltam... Não era sua mãe, era uma alucinação. Avelar disse Castelos e cravou a espada em sua mãe. De repente o rosto dela começou atranformar-se em uma criatura horrenda que gritava como um demônio em fúria. Agora Avelar tentava cortar o ser a sua frente de todas as maneiras, mas cada vez que tentava o corpo do demônio se tornava uma fumaça e ressurgia intacto. A menina tentou correr, mas suas pernas estavam presas. O medo começou a tomar conta dela. Ela olhava ao redor e agora podia ver os demônios atormentando os outros caçadores, e o que estava a sua frente a arranhava com a fúria de um animal faminto, ela porém nada sentia, seu corpo estava anestesiado, via apenas o sangue esvair de seu corpo. 'Mal chegamos e vamos morrer', pensou. Tudo parecia acabado ninguém ali tinha poder suficiente para matar todas aquelas bruxas ao redor, quando a lembrança de Érica dizendo: Você terá o peder de três Bruxas... veio a mente de Avelar. Mas como? Todas as bruxas tinham feitiços e ela não sabia nenhuma palavra mágica. 'Espere?' pensou ela 'Castelos, castelos...' e começou a gritar essa palavras, logo uma labareda de fogo saia de sua boca e queimava o atormentador a sua frente. Agora ela podia se mecher. Corria em todas as direçãos gritando, rugindo como um leão e saia fogo de sua boca. Em segndos os atormentadores tinham virado cinza. Ela agora estava com a feição de ódio, não podia ver mais seus olhos estavam negros como a noite, por completo, todo o globo coberto com a sombra da morte. Ela tinha o poder das bruxas do pantano vermelho agora.

As alucianações pararam, os caçadores se levantaram assutados, olhavam para Avelar que estava curvada como um animal, tinha as presas para fora, estava pronta para atacar. Os demônios tinham sumido, mas as bruxas continuavam cantando. As coias pareciam estar se resolvendo, os caçadores tinahm tirados suas espadas para lutar contra as bruxas quando do centro do círculo, onde estavam presos, surge como um vulcão erodindo a terra, um monstro enorme que tinha a pele semelhante a pedras flamejantes. Ele bradava dizendo: “ Meu nome é Abalon o rei do fogo!” Os caçadores correram na diração dele tentando ferí-lo com espada, mas era em vão, ele lançava lava e eles eram arrebatados. Estavam cansados e feridos, menos Avelar que sondava a luta como uma leoa ao redor da caça. Em fração de segundos ela apareceu na frente do monstro de três metros de altura que curvou-se para olhar a menina. Ela mirou ele nos olhos e disse “Signoun petra”, então o monstro começou a pedreficar-se começando dos pés. Quando o feitiço ia chegando ao peito ela enfiou a mão e arrancou o coração da criatura que era uma cabeça, uma face gritando. Despois disso ela afastou-se sarcastica, poderosa e o ser explodiu causando uma chuva de pedra. Os caçadores tentavam proteger-se da chuva, mas não precisavam, ao tocar a pele as pedras viravam cinza.

As bruxas tinhan sumido, todos se tumultuaram ao redor de Avelar que disse com um sorriso malicioso, levantando a sombrancelha: “A pedra do medo é minha!” E engoliu a enorme pedra como uma cobra se alimentando da presa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Jesus que capítulo doido. Cadê meu coment??? *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Castelos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.