Together By Chance escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 11
Chapter 10 - Museum Expedition


Notas iniciais do capítulo

Caro leitor, sei o que provavelmente deve estar pensando agora... E não, isso não é uma pegadinha nem uma ilusão, eu realmente estou aqui, depois de tanto tempo, finalmente atualizando a fanfic... Eu poderia colocar a culpa no Thanos, dizer que virei pó como a cambada de gente que se foi em Infinity War, mas não foi isso que aconteceu kkkk... Sei que estou muito atrasada, e peço mil desculpas pelo meu sumiço, de maneira alguma minha intenção era passar tanto tempo afastada do site, mas infelizmente aconteceram tantas mudanças em minha vida que fui obrigada a me afastar por todo esse tempo... E eu realmente sinto muito por essa longa demora, e torço pra que vocês não tenham desistido de mim ainda, porque eu jamais desistiria dessa história e de vocês, estou aqui justamente por isso, porque amo escrever e amo cada um de vocês... Quero agradecer a todos que tem me apoiado e que me esperaram esse tempo todo... Eu li cada comentário do capitulo anterior, e fiquei muito feliz, amei de verdade... mas tem duas pessoinhas que comentaram e me deixaram sem palavras, li com muito amor cada palavra e amei de coração, mas infelizmente não tive tempo pra responder... Então, como agradecimento as palavras que tanto me incentivaram a não desistir da fic, resolvi dedicar esse capítulo a essas duas pessoas... LADY ROMANOFF E ORBIS... MUITO OBRIGADA A VOCÊS, PORQUE EU SIMPLESMENTE AMEI SEUS COMENTÁRIOS, INCRÍVEIS... E claro, a todos que comentaram e também me ajudaram muito incentivando-me a continuar, eu ofereço esse capítulo, é um presente pra vocês depois de tanto tempo de espera, porque vocês merecem! Vocês realmente são maravilhosos, agradeço de coração e com muito amor pelo carinho de cada um... Espero não decepcioná-los de novo, vou fazer o meu melhor!

O capítulo ta bem grandinho até... Aproveitem ;)....


Tradução do título: Expedição ao Museu.



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Capítulo 10 – Museum Expedition

 

[Steve Rogers]

 

Estaciono o carro na única vaga disponível perto do museu. Sem dúvidas estou atrasado. Natasha provavelmente deve estar soltando fumaça pelos ouvidos e tendo um ataque de fúria por conta da minha demora. Bem, eu não tenho culpa por Manhattan ser tão movimentada assim pela manhã, o transito é horrível a qualquer hora do dia.

Avisto a ruiva impaciente sentada na escadaria do prédio, seus braços cruzados sobre os seios cobertos pelo casaco de frio, e suas bochechas coradas por causa da baixa temperatura. Os cabelos ruivos compridos e levemente cacheados balançando com o fraco vento, os lábios rosados e carnudos judiados pelo clima.

Respiro fundo ao perceber que estava parado a observando, prestando atenção em todos esses detalhes.

“O que eu to fazendo?!”

Balanço a cabeça, dispersando meus pensamentos e me aproximo, chamando a atenção de Natasha, logo sentindo aquele olhar mortal que ela vive me lançando.

— Você está atrasado. – pronuncia-se, apenas reajo com um sorriso torto.

— E você parece um picolé de creme com cobertura de morango. – é, eu estou com um pouco de fome.

— Ridículo. – Romanoff resmunga, e eu tento não me incomodar com sua observação sobre o meu comentário – Melhor entrarmos, a expedição já deve estar começando.

Sem questionar ou dizer qualquer coisa, a sigo escada acima para dentro do Museu, torcendo para que o tempo não demorasse a passar e aquilo tudo acabasse de uma vez, com a sorte que tenho, vai ser uma longa e exaustiva manhã.

 

[...]

 

Não sei quanto tempo havia se passado, talvez meia hora ou um pouco mais, e tudo que eu sentia era tédio e uma pequena dor de cabeça que começara no momento que a guia da expedição começou a falar sem parar, explicando cada artefato e representação histórica que passávamos.

Natasha estava ao meu lado, mesmo que tentando manter-se mais afastada possível de mim, o que eu agradecia mentalmente, embora me tentasse o fato de que eu poderia infernizá-la um pouco com isso.

— Bem pessoal, que tal fazermos uma pausa de dez minutos? – a mulher finalmente disse algo que prestasse.

Observo o pessoal se dispersando, alguns indo para a área dos banheiros, outros em direção a área de refeição. Quem diria que um museu poderia ter essas duas opções.

— Droga! – uma voz pragueja, alto o suficiente para que eu pudesse ouvir, e logo percebo que era a ruiva, a poucos metros de distância em frente a uma estátua de algum deus de alguma mitologia que certamente não me interessa saber – Eu não acredito que esqueci minha carteira.

Me aproximo a ouvindo resmungar e vasculhar a bolsa que segurava. Sorrio malicioso. Que ótima oportunidade para importunar a garota que eu odeio.

— Algum problema ruiva? Ou só está checando o espaço pra guardar algumas peças caras que tem por aqui? Você parece precisar de dinheiro. – provoco, e a vejo respirar fundo, como se tentasse se controlar, antes de me fitar com uma cara de poucos amigos.

— Me deixa em paz Rogers. O que eu faço não é da sua conta. – ela responde ríspida, o que me deu mais motivo pra continuar a irritando.

— Então você não nega o que eu disse? – questiono de forma acusadora, com um sorriso cínico nos lábios.

— Por que você não me esquece e aproveita o fato da sua namorada ter te colocado chifres como uma desculpa pra transar com outras vadias, hein?

Assim que ela termina de falar, sinto meu sangue ferver, e meus punhos se fecham rapidamente e com força, enquanto eu tentava me controlar pra não acabar fazendo algo impulsivo. Como ela ousa falar comigo desse jeito?!

— Cale a boca, Romanoff. Você não sabe do que está falando. – aviso, e ela arqueia as sobrancelhas antes de soltar uma risadinha irônica.

— Fala sério Rogers, a escola inteira já sabe que você é um corno. – ela continua, e isso só fazia me deixar cada vez mais irritado – Poxa, pra Carter fazer isso com você, ela devia estar muito insatisfeita.

— Cale a boca, ruiva, ou vai se arrepender. – ameaço, chegando mais perto dela, sentindo meu corpo esquentar por conta da raiva que eu estava sentindo.

Natasha não se intimida, e me encara a altura, batendo de frente e me desafiando com seus olhos verdes intensos.

— Me faça calar, idiota.

Fitei seu rosto por completo, ponderando sobre o fato de que ela acabara de me desafiar, e eu não daria o gosto de ignorar tal desafio, nem morto. Penso em como poderia calá-la, de uma forma que não envolvesse socos e a polícia sendo chamada pelos funcionários daquele lugar. Grande erro, pois, novamente aquela sensação estranha que eu sentira no almoxarifado me tomou conta no momento que notei seus lábios.

Cacete, por que Natasha tinha que ter lábios tão atraentes assim?!... “Espera? Atraentes? Que merda eu estou pensando?” minha consciência questiona, porém foi difícil ouvi-la enquanto aquela boca que eu infelizmente beijara antes permanecia ali, na minha frente, a alguns centímetros de distância. E o pior de tudo era saber quão deliciosa aquela boca era, mesmo pertencendo a garota que eu tanto detesto.

Ah, dane-se!

Inesperadamente avanço nos lábios de Natasha, capturando-os com os meus, querendo sentir de novo aquele gosto de morango com menta que pra mim era muito bom. Ela tenta me afastar, mas eu agarro sua cintura, puxando seu corpo pra perto de mim. Peço passagem com a língua, e depois de muito insistir, ela concede, me permitindo aprofundar aquele beijo.

Meu corpo estava quente, mas dessa vez não era por conta da raiva, e sim pelo desejo que me dominava. Era insano saber que eu estava beijando e agarrando a garota que eu jurei odiar pro resto da vida e não fazia nada pra parar com aquilo. Natasha podia ser tudo, mas ela com certeza sabe como deixar um cara excitado apenas com um beijo.

O ar estava perto de acabar, mas em nenhum momento eu me importei com isso, queria aproveitar cada segundo que eu tinha com aqueles lábios macios que já estavam começando a me enlouquecer. Empurrei Natasha contra a parede, sem quebrar o beijo, prensando seu corpo com o meu, e tenho quase certeza de que Natasha conseguiu sentir minha ereção em sua barriga, mesmo nós dois estando cobertos por roupas de frio. A ouvi gemer levemente, o que me deixou mais excitado ainda, e eu agradeci mentalmente por estarmos sozinhos naquela parte que era a mais reservada e menos iluminada do lugar.

Afasto meus lábios por milésimos e logo começo a explorar a pele branca e macia de seu pescoço, distribuindo vários beijos molhados, minhas mãos descendo de sua cintura e agarrando sua bunda, apertando com vontade. Natasha arfou, e como se despertasse de um transe, me empurrou de maneira brusca, afastando-me dela.

— O que você acha que está fazendo, seu imbecil?! – ela grita, seus olhos demonstravam quão furiosa ela estava.

Tudo que fiz foi sorrir malicioso.

— Eu sei o que nós dois estávamos fazendo, ruiva. E você bem que gostou. – acuso me aproximando de novo, fazendo com que ela abrisse a boca em indignação, antes de voltar a me xingar.

— Seu filho da mãe, nunca mais chegue perto de mim! – ela me empurra de novo, só que dessa vez eu consigo segurar seus pulsos, a prendendo ali – Me solta, sua peste!

— Só depois que me pedir desculpas por ser uma garota tão mal criada. – imponho a fim de irritá-la ainda mais, o que consegui com sucesso.

— Mal criado é você, seu corno desgraçado! Agora me solta! – ela volta a gritar, se debatendo, tentando soltar seus braços.

— Ora, ora, veja só o que temos aqui. – uma voz repentina me faz soltar a ruiva, que fitava alguém atrás de mim, e assim que me virei, avistei um homem estranho, na verdade, ele era bizarro – Quem diria que dois mortais pudessem se odiar tanto e ao mesmo tempo se sentirem tão atraídos um pelo outro... Isso é bem intrigante.

Seus cabelos eram pretos e lisos, caindo até os ombros, mas o mais esquisito eram as roupas que ele usava, idênticas a da estátua de deus de mitologia perto de nós, até mesmo a capa verde.

Troco um olhar confuso com a ruiva que agora estava ao meu lado, tão surpresa quanto eu, e volto-me para o desconhecido que sustentava um sorriso torto, talvez cínico.

— Quem é você cara? E que fantasia ridícula é essa? – questiono, me sentindo irritado pelo fato de sua presença ter interrompido o ataque que a Romanoff estava tendo, o que pra mim era bem cômico.  

— Não me surpreende que você, mortal insignificante, não reconheça Loki, o poderoso deus da trapaça. – eu não sabia se ria ou saia correndo de perto daquele maluco, mas Natasha pareceu considerar suas palavras.

— Isso é impossível. – ela afirma, fazendo o cara arquear as sobrancelhas – Loki é apenas um mito, assim como todos os deuses nórdicos.

Ele simplesmente ri, de maneira sádica, antes de voltar a falar um tanto desdenhoso.

— Vocês mortais são patéticos, tão ignorantes. – ele ofende, e isso estava começando a me encher a paciência – Mas, apesar de inúteis para quase tudo, podem ser um bom divertimento as vezes. Com uma ajuda minha, é claro... – e novamente aquele sorriso sinistro surge em sua cara.

De repente um cetro dourado aparece em suas mãos, e ele o aponta em nossa direção com rapidez. Uma luz verde envolve tanto o meu corpo quanto o de Natasha, e sinto como se eu tivesse sido arrancado do próprio, o que não faz nenhum sentido falando desse jeito.

Tudo a minha volta foi ficando embaçado, e eu não conseguia sentir ou ouvir qualquer coisa, tudo que me restava era a sensação de náusea que se tornava cada vez mais forte, até que tudo ficou escuro.

 

[...]

 

Meus olhos se abrem, num ímpeto, e com um espasmo meu corpo se levanta. Estou sentado, minhas mãos apoiadas em algo macio. Olho a minha volta, estou no quarto, um pouco menor do que me lembro. Há uma janela a minha esquerda, está fechada e a cortina branca deixa a luz adentrar por uma pequena fresta. Dou mais uma analisada no ambiente. Papel de parede vermelho com alguns símbolos de notas musicais o enfeitando. A minha frente um guarda-roupas não muito grande, de cor escura, e ao seu lado uma pequena prateleira com alguns bichos de pelúcia. No canto direito da cama, um criado mudo com um abajur desligado, logo após, entre duas portas, uma estante com vários livros.

Espera, esse não é nem de longe parecido com o meu quarto!

Sinto minha cabeça latejar, e as memórias estão em um breu sem fim. Onde eu estou e como vim parar aqui? De quem pode ser esse quarto? Será que eu acabei transando com alguma garota da escola e não consigo me lembrar porque bebi demais? Seria bem provável... Mas eu não me lembro de ter saído pra beber na noite passada. Na real, eu não me lembro de nada que aconteceu depois de discutir com a Romanoff na expedição.

Respiro fundo, levo minhas mãos a testa, massageando minhas têmporas na inútil tentativa de aliviar a sensação de ter sido atropelado por um caminhão.

Coloco os pés pra fora da cama, meio zonzo ainda, e tento me equilibrar enquanto dou alguns passos na direção de uma das portas. Assim que abro, dou de cara com um banheiro pequeno, feliz por ter acertado na escolha. Me dirijo a pia e abro a torneira, observando a água escorrer antes de interromper seu percurso com minhas mãos, levando o líquido até meu rosto, a fim de me despertar por completo. Pego a toalha presa a parede bem próxima e enxugo o rosto.

Um espelho localizado bem a frente, acima da pia. Assim que afasto a toalha e meus olhos se abrem, sinto um desespero eminente tomar conta de mim. Meus olhos arregalam-se, não são mais azuis, se tornaram verdes esmeralda. Meus cabelos curtos e loiros, arrepiados como sempre deixo, agora estão caídos em leves ondas até pouco abaixo dos ombros, em tom avermelhado.

Olho para meu próprio corpo, minhas mãos tocando a protuberância por baixo da camiseta branca quase transparente, dois seios de tamanho considerável que preenchiam toda a extensão de minhas mãos. Agarrando-os com certo espanto, percebi que não havia nada além da camiseta separando-os de minhas palmas. Descendo um pouco o olhar, notei que a parte de baixo do corpo só estava coberta por uma calcinha preta. Em outro momento, aquilo me deixaria muito excitado, mas olhando de volta para o espelho, e vendo a imagem de Natasha Romanoff refletindo a minha, eu só pude pensar em uma coisa...

“Que porra que tá acontecendo?”...

 


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Notas finais do capítulo

Então? Será que dá pra me perdoar???? Por favor, me digam o que acharam e quais suas expectativas...

Assim que o próximo capítulo estiver pronto, eu posto ;) Talvez leve uma semana ou duas, por causa da correira do meu trabalho e também a faculdade que comecei já vai fazer um mês... Mas não vou demorar tanto assim, farei o meu melhor!

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!


Beijos de Strawberry ❤❤❤❤



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