Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 40
Quem come pimenta não vai para o céu.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde pessoal!
Omg, eu estou pirando! Eu estou... Nossa! Eu estou mais do que feliz, estou muito, muito, muito feliz! Vocês querem saber por que?? EU RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO.
OMG OMG Vocês não tem noção de como isso me deixou animada! E a recomendação foi a coisa mais linda que eu já li na minha vida, sério, eu sugiro que vocês mesmo entrem lá e deem uma olhadinha na recomendação que CullenObsession deixou na fic! Vocês vão entender do que eu estou falando assim que virem aquela belezura. Ai, ai, meu coração está até agora batendo que nem um doido! Nunca fiquei tão feliz assim na minha vida!
Então, com essa incrivel e maravilhosa noticia, estou postando esses capitulos, TODOS dedicados à essa pessoa incrivel que é a CullenObsession que me deixou essa recomendação de quebrar meu kokoro sz.
Aproveitem!



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Capitulo 41 — Quem come pimenta não vai para o céu.

Collin não contou nada sobre o assunto “Bundas Brasileiras” do Embry. Nem tentou espalhar alguma fofoca. Paul foi mais rápido e a espalhou primeiro.

Depois de Embry quase morrer pelas mãos de sua amada, ele ficou trancado em casa, de castigo. Ou seja, de qualquer forma ele não iria para o Brasil, mesmo que Jacob resolve-se o levar.

Não que fosse uma coisa fácil de conseguir. Jacob estava decidido à não levar ninguém, além do necessário. Não queria correr riscos, porém, Seth, Jon e Claire foram insistentes. Depois de alguma chantagem, tentarem convence-lo de que cinco cabeças pensam melhor que uma, eles jogaram na cara dele que seria impossível ele descobrir sobre o que era exatamente aquela profecia que o Howtheir havia dito para eles.

Nem foi Jacob quem descobriu que o Howtheir se referia ao Brasil naquela parte da profecia! Na verdade foi o Collin, que tinha acabado de sair da aula de Geografia e coincidentemente estava estudando sobre o Brasil aquela semana, e voalá! Um ponto se ligou ao outro e a descoberta foi feita.

Não que Jacob seja lesado ou algo assim, porque foi ele que teve a certeza que era no Brasil que ela poderia ter ido, usando o argumento incontestável de que havia uma tal Ilha particular que deram de presente para uma vampira e que é usado de ninho do amor por toda a família Cullen.

De qualquer forma, no final, Claire convenceu Jacob que com todos indo (Jonatha, Seth, Quil e ela) a caçada por Anna e Renesmee seria muito mais eficiente.

E tudo que eles precisavam era que Jonathan desse um telefonema. Um telefonema e cinco passagens de avião para o Brasil com saída dali duas horas já estavam prontas!

Arrumar as malas em menos de uma hora não foi o maior problema. Muito menos contar para Sam sobre a situação e colocar ele no comando provisório do bando. O pior foi fazer os pais de Claire deixarem ela ir em uma viajem internacional, para um país muito longe onde sequer falam a sua língua, com o seu “melhor amigo” e mais três garotos.

É, acho que teria sido melhor se ela tivesse deixado uma carta e pulado a janela com a ajuda de Quil... Então foi exatamente o que ela fez depois que a trancaram no quarto. Quem diria que Claire era tão boa de escalada daquele jeito? Desceu do segundo andar pela janela sem qualquer tipo de ajuda.

Quanto á Seth, o maior problema foi a Sue que não parava de perguntar aonde sua irmã havia se metido. Ela sumira desde quando saiu para a festa de Anna e não voltara até agora. A ultima vez que a viram havia sido quando correu para a floresta depois da briga com Renesmee. Onde ela estava agora?

Jacob se descabelava se perguntando isso enquanto tentava usar seus últimos minutos em La Push para procura-la em todos os cantos que ele conhecia. Ele revirou tudo em menos de 20 minutos, mas não encontrou nada de Leah, a não ser o seu rastro da patrulha que fizera mais cedo.

Jon ficou como o sensato na história e acabou virando o pai comandante por não ter preocupações, passando na casa de todo mundo, pegando as malas (Isso inclui as pessoas também) e levando todos para o aeroporto de Seattle no seu super carro sport.

O avião em si não era muito diferente dos outros ali parados na pista do aeroporto de Seattle. Ele era menor e mais... privado que os outros, mas mesmo assim, por fora era apenas mais um avião de pequeno porte.

O espanto mesmo dos cinco adolescentes foi ao entrarem dentro.

Poltronas reclináveis, uma aeromoça para exclusiva para eles, comida aos montes e tudo isso sem contar nos entretenimentos como Tv, filmes, musica e até mesmo um carrinho com livros!

Os cinco assentos não ficavam um do lado do outro por conta de que cada fila tinha apenas dois super assentos, mas era possível você girar o bancos e ficar em uma perfeita roda com quatro pessoas.

Jon se sentou sozinho distraidamente ao lado de uma cara que aparentemente era podre de rico (E não foi só pelos dentes de ouro que ele exibia), enquanto apertava alguns botões em sua cadeira e a fazia se justar ao seu corpo.

Já Claire e Quil pareciam duas crianças, testando todos os botões que encontravam pela frente. Especialmente um, que ao que você pressionava fazia a poltrona inteira estremecer. A guerra de “terremoto” começou quando o Quil, toda vez que Claire se distraia, apertava aquele botão e a garota se assustava.

E logo á frente de Quil e Claire, sentaram Jacob e Seth, que conversavam comentando sobre o avião e a viajem de volta.

Não demorou muito pra Claire descobrir que a cadeira girava e logo tratou de fazer Seth e Jacob ficar virado para eles, dizendo que queria conversar durante a viajem de não sei quantas milhões de horas até o Brasil.

Jon não ficou excluído por muito tempo. Assim que o avião se estabilizou no ar ele foi ficar de pé ao lado dos amigos.

— Cara, eu nunca sonharia que um dia entraria num avião assim. — Comentou Quil — Não que eu não tenha já não tenha visto um jato executivo Legacy 600 no vídeo game que eu e a Claire jogamos...

— Hey, esse é o Legacy 600? — Perguntou Claire com os olhos brilhando —Esse é o avião mais fácil de pilotar no vídeo game... Quil, você lembra quando teve aquela fase de manobras...

— Sim, sim. Eu usei esse... Ele é simplesmente magnifico no ar — Falou Quil com fascínio

— Vocês jogam jogo de pilotar avião? — Perguntou Jon

— Claro!

— Podemos nos denominar craques naquele jogo! — Respondeu Claire — Ele é realmente viciante... O Quil é bem melhor que eu.

Jon riu balançando a cabeça para o modo sonhador que ela falava.

— Nem tanto Claire — Falou Quil parecendo tímido — Mas esse avião com certeza é coisa de outro mundo.

— Eu já peguei aviões antes, mas tenho que concordar com Quil, esse avião é demais! — riu Jacob, batendo na mão de Quil

— Ainda bem que nós temos Jon, se não todos ainda estaríamos em La Push, tentando arranjar dinheiro de todas as formas possíveis para comprarmos passagens na Classe Econômica — comentou Seth

— Todas as formas possíveis? — perguntou Claire com ar de graça — Até mesmo se prostituir?

— Especialmente se prostituir — riu-se Jacob junto com todos os outros.

— Menos você, Claire — replicou Quil — Eu me prostituiria por nós dois, mas ninguém tocaria em você.

Claire pareceu se derreter e Jon revirou os olhos para a cena.

— Agora eu sei o que os outros queriam dizer quando falavam que conviver com lobos imprintados era uma droga — ele fingiu que vomitava e Jacob e Seth riram daquilo.

— Se você tivesse um você entenderia — replicou Claire, apoiando sua cabeça carinhosamente no ombro de Quil e fechando os olhos.

Jonathan e Seth olharam um para o outro ao mesmo tempo, como se tivesse novamente ligados um ao outro, com a mesma pergunta rodando a suas cabeças: Será que é possível Jon ter um imprinting?

Mas aquele momento não durou muito mais, já que uma mulher com uniforme azul passou com um carrinho com várias comidas, servindo aos cinco amigos;

— Ahh, eu poderia comer camarão o resto da minha vida — falou Quil com a boca cheia de camarão e um molho rosa.

Jacob olhou com repugnância o molho que escorria pelo queixo de Quil e pingava de seu queixo.

— Eu não sei como você consegue comer isso... É tão nojento.

— Ah, você só diz isso porque sabe que isso aqui tem pimenta — Ri Quil limpando o queixo com os dedos e depois lambendo. Seth reprime uma risada.

— Pimenta? — perguntou Jon olhando para Jacob — Você não gosta de pimenta?

— Não! Pimentas são horríveis! — Jacob exclama parecendo indignando — Não tem gosto bom e além de tudo parece como se uma corrente de fogo estivesse sua boca, impossível de apagar! É praticamente uma tortura. Colocar pimenta em uma comida é como se você tacasse fogo nela e depois de queimada comer. Só estraga o sabor.

— Pimentas são alimentos malignos... — riu Seth, pegando um pouco de molho com uma colher, com a clara intenção de zombar de Jacob.

— Muhahahaha! Sou a pimenta do mal e estou aqui para acabar com a sua comida! — Quil falou balançando a colher como um bonequinho e fazendo uma voz estranha na frente de Jacob — Assim que você me comer, eu vou entrar em seu estomago e roubar a sua alma! Muhahahaha!

Seth e Jon desataram a rir de cara que Jacob fez para Quil. Claire boceja longamente e começa a piscar pesadamente, fazendo Quil a puxar para mais perto dele.

— Acho que alguém está com sono. — Ele murmura enquanto ela apenas fecha os olhos e acaba dormindo quase que instantaneamente.

Jon, que olhava a cena enquanto Jacob e Seth conversam entre eles, se perguntou como eles conseguiam dormir com tamanha rapidez. Talvez — pensou ele — seja o fato de estar tão próximo de Quil...

— Como é? — Jon perguntou para Quil, que acariciava os cabelos de Claire.

— O que?

— Esse negócio de imprinting.

Quil deu um pequeno sorriso, olhando para o rosto para Claire.

— É como se sua vida estivesse finalmente completa. Como se, com ela aqui, tudo fizesse mais sentido e eu estivesse acabado de encontrar o meu lugar... — Quil respondeu sonhadoramente — É bom saber que ao voltar ela vai estar mesmo esperando por você.

— Com um sorriso lindo e os braços abertos, pronta para te ajudar no que for preciso, seja você estando errado ou não. — completou Seth, também com aquele brilho sonhador nos olhos — Não importa nada mais ao redor quando ela está por perto.

— A única coisa que você quer é que o tempo pare naqueles melhores momentos onde nós simplesmente nos abraçamos. — continuou Jacob — Nada importa a não ser a felicidade dela.

Quil com um suspiro pesado, se virou para olhar Claire.

— Você ama ela — Constatou Jonathan para Quil, ignorando a intromissão de Jacob e Seth no relato de Quil.

— É claro, ela é meu imprinting.

— Você entendeu o que eu quis dizer — Jon olhou ironico para ele — Não o mesmo amor que ela tem por você... Você já a ama como um homem ama uma mulher. Eu notei que ela o trata como um irmão.

— Eu sei... — Murmura ele — Mas ela ainda não está preparada para isso. Eu esperei todos esses anos... Um a mais ou a menos não fará diferença.

— Eu passei por isso. — disse Jacob — Não dá para saber quando ela já te ama do mesmo jeito que você... Só deixe acontecer naturalmente e quando você olhar já está pedindo ela em casamento.

Riu Jacob e Seth deu um sorrisinho triste.

— E você Jonathan? Já teve o coração conquistado? — perguntou Jacob depois de um momento de silencio. Imediatamente o olhar de Jonathan caiu sobre Seth — que tinha olhava estrategicamente para a seu copo com refrigerante.

— Sinceramente? Eu não tenho certeza — Falou Jon desconfortável com a situação — Pamela... é uma ótima pessoa. É engraça e inteligente, mas...

— Mas?

Jonathan respirou fundo.

— Eu não sei. — disse ele, vagando seus pensamentos para Anna — Parece que está faltando alguma coisa... Mas ela é uma ótima pessoa. Ah, sabiam que ela é pacifista?

— Pacifista?

— É, ela não faria mal á uma mosca nem se ela quisesse! — Riu Jon — E acreditem quando eu digo isso. Ela tem picadas de mosquitos pelo corpo todo! Eu a chamo de restaurante para mosquito.

Eles riram brevemente antes que a aeromoça pedisse para que Jonathan se sentasse, pois passariam por uma turbulencia. Jon voltou resmungando algo sobre direitos até o seu assento e vendo com inveja Seth e Jacob se lançarem em uma conversa divertida sobre modelos de carros e motos, enquanto Quil resolvera tirar um cochilo junto de Claire.

Jonathan ouviu o som de um carrinho se aproximando pelo corredor e pensou que talvez um camarão agora não fosse tão mal assim, mas para sua decepção o carrinho não vinha cheio de comidas e sim de livros.

A mulher de uniforme sorriu gentil para ele, observando o homem que dormia babando ao seu lado. Ela vasculhou alguma coisa entre a sua pilha de livros e de lá puxou um em especifico.

Se Anna estivesse ali diria que o livro era uma finura, mas para ele parecia grande o suficiente para meses de leitura. A moça lhe entregou o livro com a capa colorida onde havia um menino sobre uma vassoura e titulo verde brilhante e saiu, murmurando um: “Boa Leitura”.

Jonathan não era nenhum fã de leitura, mas entre assistir programas ruins na televisão, olhar um cara babão e ler, a ultima opção parecia até que divertida.

Mal sabia ele que aquela decisão de ler aquele simples livro poderia mudar tudo.

Um homem de sobretudo preto se levantou de seu acento, indo na direção do banheiro tranquilamente, como se não fosse fazer nada demais.


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Notas finais do capítulo

Jacob não gosta de pimenta?? Por favor gente, alguém faça ele virar homem!!



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