Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 11
Colocando em pratos limpos


Notas iniciais do capítulo

Ahhh, olá meus leitores! Aposto que não acreditaram quando eu disse que voltava. Eu voltei, viu?
Esse capitulo, eu tive um grande trabalho para fazer nele, pois quando um cara se declara para uma mulher, há muitas reações possiveis. Para o andamento da fic, eu precisava que algumas coisas acontecessem e provavelmente o proximo capitulo seja o mais sem noção de todos, mas foi o meu favorito, tendo em vista que amo barracos nas fanfics.
HEHE!
Boa leitura para vocês!



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Capitulo 11 — Colocando em pratos limpos

POV Anna

O choque de sua declaração me deixou sem palavras

Um silêncio realmente incomodo pousou sobre nós e eu continuei encarando sua expressão constrangida. Ele não conseguia manter os olhos nos meus por muito tempo, então ficava desviando para o chão.

Jonathan havia dito com todas as letras que gostava de mim. Gostava não, que me amava. O choque era mais palpável do que ele parecia querer que fosse. Eu não sabia como reagir e o silencio se prolongava.

Minha cabeça trabalhou com rapidez quando ele contou as suas reais intenções ao ir comigo à aquele jardim e eu percebi os diversos sinais que eu havia ignorado durante os últimos tempos.

A visão dele saindo do meu closet enquanto me trocava na escola me fez ficar vermelha. Eu havia ignorado aquela propositalmente, tentando fingir que não era do jeito que eu pensava.

Ah, eu era um tipo muito estupido de pessoa cega.

E para piorar ele havia presenciado todos os momentos em que eu suspirava apaixonadamente em direção de Seth em segredo... Eu fizera ele me ajudar com Seth ainda!

Pisquei em choque, tentando pensar em um jeito de arrumar as coisas.

— Desculpe, Jonathan. — Tentei dizer — Quero dizer, por não ser como você deseja. Eu quero que você seja feliz, mas eu não posso corresponder isso.

Eu desviei o olhar novamente, sentindo meu peito pesar, fazendo me sentir muito estupida.

— Eu já sabia sua resposta, não fique com essa cara triste — Jonathan deu um sorriso triste — Eu vi o brilho em seus olhos. Era idênticos á aquele que você exibiu quando se apaixonou pelo professor... Você se lembra?

Vi ele sorrir de canto, o sorriso brincalhão de sempre. Ele ainda lembrava daquilo?

— Aquilo foi apenas uma paixonite de adolescente. — Eu ri fraco e ele balançou a cabeça — Você também não pode falar nada de se apaixonar por professores.

Ele riu por um momento, quando eu o imitei na época em que ele era perdiamente apaixonado pela professora de ciências, porém suspirou pesadamente logo em seguida, voltando ao assunto.

— Foi um soco ver você caída por ele. Eu não conseguia pensar direito, então tive a brilhante ideia de "fingir" ser seu namorado — ele riu sozinho — Se eu dizer que eu queria saber como seria antes de eu nunca mais ser, você entenderia?

Ele tinha um meio sorriso triste e eu ri minimamente enquanto balançava a cabeça fazendo que não.

— Maluco.

— Talvez — ele respondeu com um sorrisinho que me deixou menos pesarosa.

O silencio voltou e ou torci os dedos, incomodada. Aquele silencio não era nada comum entre nós.

— Bom, então acho que esse é o fim. — ele disse, me olhando parecendo calmo e deu um suspiro pesado, ao mesmo tempo em que eu processava o que ele dizia.

Ele estava querendo dizer que acabou nossa amizade?

Senti um bolo se prender na minha garganta e eu olhei para ele assustada. Ele iria embora por eu não corresponde-lo? Eu não podia pedir para ele ficar, tão pouco. Eu não conseguia imaginar o quão ruim era ficar perto de alguém que você gosta e não poder ficar realmente juntos.

Meus olhos se encheram de lágrimas por uma amizade como a nossa acabar daquele modo.

Ele franziu o cenho ao ver minha expressão, e só então entendeu.

— Calma! Estou dizendo do namoro. — ele falou rápido, percebendo só então o que eu estava pensando. Ele riu da minha cara.

— Ah — eu soltei, rindo de mim mesma. Passei a mãos pelos meus olhos, me sentindo um tanto estupida.

Jonathan riu sozinho.

— Isso está errado? Acho que deve ser ao contrario com os outros... Quero dizer, as pessoas normais.

— Feliz pelo fim da amizade e começo do namoro? — perguntei

Ele balançou a cabeça devagar fazendo que sim.

— Mas quem disse que você é normal, vaquinha? — Ele murmurou entre e eu o empurrei da cama, fazendo ele rolar até o chão enquanto ria da cara de surpresa dele.

— Cala a boca. Vai acordar mais alguém! — Eu ri mantona, enquanto ele se levantava e eu percebi que sentia saudade daqueles momentos onde ele me chamava de vaquinha e rolavamos no chão de tanto rir.

Ele se levantou de vez, arrumando a roupa e colocou as mãos na cintura, me encarando com um olhar sério, que me desviou de qualquer pensamento.

— Ok. Agora sobre Seth, eu estava pensando em um plano...

— Jonathan, você sabe que não precisa fazer isto. — eu tentei detê-lo, sabendo que aquilo não fazia-o feliz, então ele não devia fazer.

Aquele negocio era entre mim e Seth e eu havia sido estupida de enfiar Jonathan no meio da baderna.

— Eu prometi, então não me conteste! Eu vou te ajudar.

— Jon...

— Calada! Meu plano é incrível!

— Ok, e como ele é?

Ah, senhoras e senhores, pela terceira vez naquele dia eu me arrependi de minhas palavras. Como eu fora inocente fazendo uma pergunta como aquela para um Flint... Eu deveria tomar mais cuidado com a minha boca grande, porque se continuasse daquele jeito o mundo não iria durar muito tempo.

Por quê? Ora, somente porque ele fez a coisa que eu mais temia em toda a minha vida, desde que o conhecera.

Pela segunda vez, o Sorriso Diabólico dos Flint apareceu em seus lábios e me senti estremecer em sua frente.

Ah, Droga, estávamos fodidos. Isso só daria uma bela de uma merda.


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