Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 92
Capítulo 92


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta.

Boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Depois de dois dias, nossos passaportes chegaram e logo fomos buscá-los.

–Gente, eu estou tão contente. - falou Marcelina, abraçada ao passaporte colando-o no peito.

–Eu também. Estou mais para contente do que ansioso.- argumentou Mário, sorrindo.

–Olha, pra mim esse vai ser um dia incrível, nunca fui pra fora do país.- disse Daniel.

–E eu também não. Mas acho que sou a única aqui que nunca sequer saiu da cidade.- falei com coragem.

–Sério? Então está precisando mesmo de uma viagem dessas.- ironizou Mário.

–Tudo tem sua primeira vez né?- falou Paulo.

–É mesmo. Ouvi dizer que lá é enorme.- disse Alícia.

Depois, voltamos pra casa, nosso voo seria no dai seguinte, às três da tarde. E todos nós estávamos ansiosos.

***

–Tem certeza que não está esquecendo nada?- perguntou Mário à Marcelina.

–Tenho sim amor, fique tranquilo.- disse Marcelina tentando acalmar Mário, que estava muito agitado e nervoso, mas eu pude perceber que, apesar de parecer firme, ela também estava nervosa. Aposto que até Mário percebeu.

–Tudo pronto gente?- perguntou Paulo, já no estacionamento colocando as malas dentro do carro dele.

–Tudo.- falamos em uníssono.

Então, Daniel, Mário e Paulo nos ajudaram a irmos até o aeroporto e ao chegarmos lá, ainda tínhamos dez minutos até o avião decolar.

–Gente, alguém quer comer alguma coisa?- perguntou Alícia.

–Eu não, vou comer no avião.- respondeu Paulo.

–Eu também.- disse Marcelina.

–Agora que tudo tá resolvido, vamos logo?- pediu Gabriel e Valéria resmungou.

Daniel narrando

Depois que chegamos no aeroporto, me sentei em um dos bancos. O aeroporto estava completamente cheio, era impressionante como que os aeroportos nunca ficam sem ninguém além dos funcionários. Todo dia muita gente embarca nos aeroportos. E quando a gente chegar em Acapulco, eu farei uma surpresa para a Maria Joaquina, uma surpresa que pra mim é boa, tenho certeza que ela vai gostar.

Faltando cinco minutos, as meninas começaram a ficar mais ansiosas e Paulo decidiu comprar um biscoito pra comer, mesmo sabendo que no avião serve lanche, mas ele não gosta do lanche que servem nos aviões. Por um lado eu acredito porque ele já andou de avião e sabe o que eles servem lá, mas ao mesmo tempo não acredito porque tanta gente que elogia a comida dos aviões. Mas vou pensar nisso depois, vou tirar a prova no avião. Mas primeiro vou me concentrar para não esquecer nada.

Assim que a decolagem foi anunciada, peguei minha mochila e entrelacei minhas mãos com as de Maria Joaquina, assim que passamos pela passarela que nos levaria pra dentro dele, percebi que conforme a gente ia ficando próximos da porta do avião, mais ela ia apertando minha mão. Tadinha, devia estar tão nervosa.

–Calma amor. Não vai acontecer nada.- eu disse, tentando acalmá-la, pois sua mão já estava molhada de suor.

Ela apenas assentiu com a cabeça. Olhei para Mário e Marcelina, Mário estava até um pouco tranquilo, mas pude perceber que Marcelina tremia de medo. Será que estava difícil pra acalmar? Mas então vi que Paulo e Alícia, que estavam um pouco à frente de nós porque se sentariam mais atrás de nós, os dois pareciam calmos, o que era comum pra quem já andou de avião. A única diferença é que da outra vez, Paulo veio sozinho, dessa vez, ele estava acompanhado de alguém.

Quando entramos, sentamos em nossos respectivos assentos e logo coloquei o cinto. Depois, o piloto avisou que iniciaria o processo de decolagem e na mesmo hora, o avião começou a andar para a pista de pouso, onde ele ia decolar. Coloquei meus fones e encaixei no rádio que ficava no encosto do meu braço, já que não podia deixar o celular ligado. Coisa que fiquei bastante triste, é que apesar de termos contado aos nossos pais que viajaríamos, eles não puderam se despedir de nós. Mas oportunidade de viajar de avião não vai faltar. Eles podem se despedir nas próximas vezes.

Estava perdido nesses pensamentos em meus pais enquanto ouvia uma música do rádio quando senti um impulso. Essa era a hora, o avião estava correndo pra enfim, decolar. Eu teria relaxado se Maria Joaquina não tivesse pegado novamente em minha mão com bastante firmeza, ela ainda suava.

–Calma amor, é só um avião.- eu disse, tentando acalmá-la.

–Esse é o problema.- ela devolveu.

–Vamos fazer uma oração?

–Vamos.

Então, rezamos juntos pedindo à Deus que nos protegesse durante a viagem, que a gente chegasse lá tranquilamente. Ao final da oração, Maria Joaquina me pareceu mais relaxada, sem dúvida nenhuma, ela estava pensando que ia acontecer com a gente o que acontecia naqueles filmes como o antigo "Serpentes à bordo", tá certo que aquele avião não caiu, mas tinha outros que caíam e ela estava com medo disso, porque apesar de ser uma boa empresa e nada é perfeito, não dá pra adivinhar se o avião terá um problema que o fará cair ou não, mas eu estava confiante que chegaríamos lá bem.

Depois que finalmente ele chegou na altura certa dele, relaxei e fiquei observando aquele céu azul tão lindo com nuvens de algodão embaixo dele e com músicas tocando em meu ouvido. Logo adormeci, pois seria uma viagem longa.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo gente.



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