Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 82
Capítulo 82


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais esse capítulo super romântico pra vocês.

Boa leitura.



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Maria Joaquina narrando

Até que a Ana Paula era uma mulher legal. Pelo que eu percebi, era uma mulher jovem, devia ter uns vinte e cinco anos, além disso, explicava muito bem, se alguém não entendesse, é porque não estava prestando atenção. Depois de algum tempo explicando a matéria, tocou um sinal.

–Bom, depois do intervalo a gente continua.- disse ela e só aí escutei minha barriga roncar.

Quando saímos da sala, procuramos os meninos pelos corredores, mas o espaço enorme e a grande quantidade de gente que passava por nós era tanta que mal os víamos, mas quando chegamos perto da cantina, vimos eles na fila, pegando o lanche deles. Quando eles saíram, acenamos e eles acenaram de volta, Alícia fez sinal para eles esperaram, o que não foi muito difícil já que eles estavam com três entre nós.

Em dois minutos, saímos com nosso lanche e fomos até eles.

E aí? Como foi a aula?- perguntou Alícia.

–Legal, nosso professor é bem legal.- respondeu Paulo.

–E a de vocês?- perguntou Mário.

–Também foi legal, tivemos aula com uma mulher. E ela é bem legal.- respondeu Marcelina.

–O nome dela é Ana Paula.- respondi.

–O nome do nosso professor é Nilmar.- falou Daniel.

–E a Ana Paula explica tão bem que só não dá pra entender nada caso não preste atenção, se ficar pensando em outra coisa durante a explicação.- disse Alícia.

–Eu concordo.- falei.

–Eu também acho a mesma coisa do nosso professor, ele fala de uma forma tão realista, tão convincente, que você já pega no ar.- explicou Paulo.

–Verdade, pelo menos os professores daqui são legais e explicam bem.- disse Daniel.

–Por enquanto, só esses dois né? Vamos ver os próximos que vem por aí, se eles também são assim.- Mário afirmou, sério.

–É mesmo, vai que tem um professor ou uma professora sem paciência por aqui né? Mas eu acho que não, as faculdades não costumam ter professores assim.- explicou Marcelina.

No meio da nossa conversa, justamente no melhor dela, o sinal indicando fim de intervalo tocou, mas daquela vez, trocaríamos de sala. A que os meninos estavam nós ficaríamos e as que nós estávamos eles ficariam. Houve um revezamento das salas. Mas no final das contas, até que o resto das aulas passou bem rápido, quando dei por mim, o sinal do fim das aulas do dia já haviam acabado.

Quando saímos, encontramos os meninos na porta.

–Vem comigo, quero te levar a um lugar que você jamais vai esquecer.- disse Daniel, me conduzindo até o carro. Durante todo o caminho, estava com uma vontade imensa de perguntá-lo aonde ele estava me levando, mas como eu sabia que ele não ia falar, resolvi esperar. Só fiquei um pouco confusa quando percebi que ele me levou à uma estação de trem. Mas, o que faríamos dentro de um estação de trem? Deixaríamos nossos carros parados ali? Não, não podíamos, mas procurei afastar esses pensamentos. Eu confiava em Daniel e tinha certeza que ele sabia o que estava fazendo.

–O que vamos fazer em uma estação de trem?- perguntei, já não aguentando mais.

–Você vai ver.- ele disse, saindo do carro. Logo depois, ele abriu a porta pra mim e me deu a mão quando eu saí. Enquanto caminhávamos, pude ver Mário e Marcelina com o carro um pouco afastado de nós, mas não vi Alícia e Paulo, eles devem ter ido pra casa ou se perdido no trânsito, talvez.

Assim que já estávamos na estação, ele me levou até a ponta da plataforma e Mário fez o mesmo com Marcelina. Logo, um trem apareceu na estação e eu continuei sem entender. Quando o trem parou na estação, Daniel foi até a porta do maquinista e bateu para que o mesmo a abrisse.

–Olá Daniel.- disse o maquinista, apertando a mão dele.

–E aí Marcelo, de boa?- disse ele.

–De boa e você?

–Também. Será que você pode deixar a gente dar uma volta aqui dentro da cabine?

–Claro, podem entrar.

E assim, eu, Daniel, Mário e Marcelina entramos dentro da cabine e eu fiquei boquiaberta quando a vi:

Poucos segundos depois, o trem começou a andar me tirando de meus devaneios, mas não dá pra comparar com nada nesse mundo o tamanho do prazer que foi andar de trem na cabine do maquinista, era tão gostoso, dava vontade de não sair de lá nunca.

–E aí? Está gostando do passeio?- Mário perguntou à Marcelina.

–Estou amando amor. Como você sabia que eu sempre quis andar nisso?- perguntou ela.

–Eu lembro de quando você contou à Maria Joaquina que sempre quis andar de trem dentro da cabine. Não é Daniel?

–Sim, e como o Marcelo é um amigo de infância do nosso pai, não foi difícil combinar com ele pra fazermos esse passeio de trem.- respondeu Daniel.

–Mas e os nossos carros?- perguntei.

–A gente vai voltar para essa estação e pegaremos os carros. Confie em mim, eu sei que o que estou fazendo.- garantiu ele e eu respirei aliviada.

–Será que eu posso abrir a janela?- perguntei ao Marcelo.

–Pode, mas acho melhor que não faça isso agora.- respondeu ele.

–Por quê?

–Pode ter um poste ou algo assim que faça você bater a cabeça.

–Não se preocupe, eu não quero pôr a cabeça pra fora, só abrir para gritar pra todo mundo ouvir.- eu disse enquanto abria a janela.- EU AMO O DANIEL!!!- berrei enquanto o trem passava. Eufórica com o passeio, após gritar, beijei Daniel e nos abraçamos, estava tão feliz por ele ter realizado o meu sonho e dito ao Mário realizar o sonho de Marcelina também, essa era uma das coisas que a gente sempre quis fazer desde pequenas e agora, finalmente, conseguimos realizar esse sonho.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.