Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 55
Capitulo 55


Notas iniciais do capítulo

Fala aí rapaziada, sou eu Matheus denovo trazendo mais esse capitulo fresquinho, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/588894/chapter/55

Mário narrando

Maldita hora em que o sinal foi tocar, estava tão bem lá, abraçado com Marcelina, ele bem que podia ter esperado um pouco mais né? Enfim, depois que voltamos pra sala, a professora chegou começou a aula.

Quando a aula acabou, Marcelina e eu fomos com Maria Joaquina, Daniel, Paulo e Alícia até saída, no portão, nos despedimos.

–Então, eu te vejo amanhã?- perguntei à Marcelina.

–Claro, não vejo a hora.- ela me respondeu sorrindo.

Dei um beijo nela e voltei, Daniel já havia se despedido de Maria Joaquina e Paulo de Alícia. Como sempre, Paulo voltou pra casa com as meninas e Alícia foi com seu skate pelas ruas. Quando chegamos em casa, nós dois almoçamos e ficamos descansando um pouco, só esperando o dia seguinte chegar.

Eu havia combinado com Marcelina de irmos ao cinema depois do almoço junto com Daniel e Maria Joaquina, só que nós íamos decidir o filme apenas quando chegássemos lá, tomara que tenha filmes bons.

Daniel narrando

Estava descansando, pensando no filme que nós quatro assistiríamos amanhã, depois do almoço, mas de repente, uma ideia surgiu na minha cabeça:

–Ei Mário.- digo.

–O que foi?

–Eu tava pensando... lembra daquela vez na casa das meninas, quando nós tocamos músicas pra ela em nossos violões?

–Sim. Lembro como se fosse ontem.

–E que tal se hoje à noite, nós fizéssemos uma serenata para as duas? Você no quintal da casa da Marcelina e eu no da Maria Joaquina.

–Pode ser, mas como vamos fazer pra saber se as duas estão na casa delas? Vai que a Marcelina está na casa da Maria Joaquina e eu fico fazendo serenata à toa.

–Eu acho que não, lembra que elas disseram que hoje ficariam na casa delas?

–Ah, é mesmo. A Marcelina tem que ajudar a mãe dela com algumas coisas né?

–Isso.

–Então beleza, vamos escolher as músicas então.

Por fim, decidimos que naquela serenata, nós não tocaríamos músicas de outros cantores como fizemos da outra vez, tocaríamos nossas próprias canções. Eu não pretendo ser músico e o Mário também não, mas a gente gosta de escrever música como um passatempo, algo que gostamos de fazer pra passar o tempo.

Peguei uma canção minha que eu havia composto dois dias atrás e Mário fez o mesmo, então começamos a ensaiar lá dentro do quarto mesmo, para não desafinarmos na hora e decepcionar as meninas, já pensou se isso acontece?

Maria Joaquina narrando

É uma pena que a Marcelina não pôde ficar na minha casa naquele dia, parece que ela e o Paulo precisavam ficar com os pais por algum motivo, um problema que eles estavam passando por lá, estava um tédio lá em casa depois que eu almocei, porque minha mãe saiu e eu acabei ficando sem ninguém pra conversar. Pensei em ligar para Daniel, mas achei que a Marcelina estava em uma situação ruim e me preocupei mais com ela na hora, por isso achei que era melhor lugar pra ela primeiro.

Não pensei duas vezes e peguei meu celular e disquei o número dela.

–Oi amiga.- disse ela.

–Oi Marcelina, tá tudo bem por aí?- perguntei.

–Está sim. Quer dizer, agora está.

–Que bom, o que estava acontecendo?

–Ah, parece que aconteceu alguma coisa que estava deixando minha mãe triste e ela saiu com o Paulo para resolver. Ela disse que me contaria assim que ela chegasse, mas pediu pra que eu ficasse tomando conta da casa até ela chegar.

–Poxa, que pena. Estava o maior tédio aqui antes de eu ligar pra você.

–Eu também achei, um tédio tão grande, mas coincidentemente, quando eu peguei meu celular pra ligar para você e a gente bater um papo, você me ligou, até me assustei na hora.

–Jura? Que coincidência amiga, são tão raros os momentos que essas coisas acontecem.

–Muito raros mesmo.

Ficamos um tempo ali, conversando, aos poucos, a claridade do sol que batia na janela do meu quarto ia desaparecendo, o que mostrava que estava começando a anoitecer, mas eu não me importava, estava acostumada a ter Marcelina em minha casa todo dia, agora que ela não estava lá, era bem difícil lidar com aquilo, então precisei conversar o máximo possível até que a saudade passasse, eu só ia parar de falar quando nós duas não tivéssemos mais assunto, mas por algum motivo nós sempre temos alguma coisa pra contar, assunto atrás do outro que não acaba mais. Até que escutei uma música vindo do lado de fora:

–Amiga, depois a gente se fala. Tem alguém tocando uma música no meu quintal.- eu disse.

–Sério? No meu também.

–Será que é quem eu estou pensando?

–Não sei, vamos lá ver.

Desci rapidamente as escadas. Descalça mesmo, abri a porta da sala e vi que quem tocava aquela música era Daniel, ele estava com seu violão, tocando uma música que eu não conhecia, pois ele não havia cantado ela no fim de semana que passamos na casa da Marcelina. , será que era uma música escrita por ele?

–"Quando eu tô com você, o tempo passa depressa Pedi para as estrelas e para o sol que me dê mais tempo para o dia Mas infelizmente eles não podem dar um jeito Mas uma estrela me avisou que tudo na vida tem um jeito e que deve ter um jeito para esse meu problema E que só eu posso encontrá-la Por isso eu não vou descansar até descobrir" - ele deu uma piscada pra mim e continuou- "Eu sou capaz de tudo por você, até parar o tempo posso fazer, só pra viver mais tempo ao seu lado, onde nunca me canso de estar Não vou desistir até encontrar a solução É uma luta contra o tempo..."- nessa hora, já estava emocionada, era uma música tão linda quanto aquela outra que ele tocou.

Ele repetiu mais uma vez a parte que dizia "capaz de tudo por você", que deveria ser o refrão e depois parou. Não pude deixar de aplaudir.

–Que linda Daniel!- disse o abraçando.

–Gostou é?- ele disse, sorrindo.

–Adorei, de quem é essa?

–Essa fui eu que fiz uns dois dias atrás.

–Muito linda mesmo. Pra quem você fez?

–Para a garota mais linda desse mundo e que eu amo demais.

Ele me pegou no colo e me girou no ar várias vezes me dando vários selinhos enquanto eu só sorria. Depois o convidei para entrar e ele aceitou, ficamos ali na sala namorando até que minha mãe chegou.

–Oi Daniel, que bom te ver.- disse ela.

–Oi Dona Clara, é bom te ver também.- ele disse, beijando a mão dela.

Depois de um tempo, minha mãe chamou a gente pra jantar e nós jantamos, depois do jantar, ele voltou pra casa, Mário já o esperava do lado de fora e entraram na limousine e foram. Pouco depois que o carro deles sumiu, vi Paulo e a mãe de Marcelina chegarem e decidi esperar até o dia seguinte para descobrir que problema é esse que a mãe da Marcelina está passando já que ela disse que a mãe dela prometeu contar o que era depois que chegasse. Será que é algo grave? Espero que não.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje só vamos postar esse capitulo rapaziada, mas vamos postar o próximo capitulo logo, até breve!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Inseparável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.