Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, é o Matheus denovo e como prometido, mais um capitulo fresquinho, boa leitura!



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Daniel narrando

Eu estava numa cama, sentado bem confortável. De repente surge um vulto com cabelos na altura dos ombros, vindo em minha direção. Como ela só aparecia como uma macha negra, não pude ver seu rosto, mas não me assustei quando ela veio bem perto de mim e sussurrou meu nome, bom... de um jeito bem sensual:

–Daniel.- falou manhosa.

Minha voz não saia, mas não me preocupei.

–Daniel.- a voz foi ficando mais alta mas não perdeu a sensualidade.

–De novo não consegui responder.

– Seu idiota acorda! - falou com uma risada.

Meu Deus pra quê tanta pressa?

– SAI DAÍ SEU IMBECIL!! - fiquei parado sem entender nada.

Segundos depois sinto algo molhado no meu rosto. Abro meus olhos e vejo ninguém mais ninguém menos que dois olhos verdes me encarando arregalados. Fico um pouco assustado com aqueles olhos, era Maria Joaquina, seus olhos ficam incrivelmente lindos vistos de perto. Era inacreditável.

– ANDA, VAMOS NOS ATRASAR ACORDA DE UMA VEZ OU EU VOU AI E ARRANCO SUA PERNA!! - gritou da porta.

Levantei-me e com passos de tartaruga abri um pouco da porta e a vi com os braços cruzados e vermelha de raiva.

–Não precisa de todo esse escândalo. Eu já vou acordar! - falei tropeçando nas palavras de tanto sono.

–Não demore.- falou e saiu. Eu até poderia levantar se não tivesse caído na cama e dormido novamente.

Maria Joaquina narrando

Eu sai dali e fui para o andar de baixo. Sou muito civilizada pra me atrasar, aquela demora do Daniel estava me deixando nervosa. Passaram-se cinco minutos e nada dele aparecer. Mas isso não vai ficar assim. Não mesmo. Fui até a cozinha e peguei tudo para meu plano de mestre.

Nossa, como sou malvada! HAHAHAHAHA

Estava no seu quarto com um balde de água bem gelada. Sou boa demais para esse mundo. Andei silenciosamente até sua cama, ele parecia um anjinho, uma pena se alguém jogasse água nele.

Splash!

– AAHH, SOCORRO, ESTÃO ME AFOGANDO!!! - gritou e caiu da cama. Rolei no chão de tanto rir.- CARAMBA GAROTA, NÃO SE ACORDA UMA PESSOA ASSIM!!!

– Você...Você deveria ter...Ter visto sua cara. - voltei a rir sem controle.

–Tá legal, agora que você já se divertiu e me despertou, me dá licença pra eu me trocar?- agora ele estava mais calmo.

–Tudo bem, acho que não vai mais dormir mesmo.- eu também parei de rir e fui saindo do quarto lembrando a cena.

Fiquei assistindo televisão na sala, ou melhor, tentei assistir, porque não estava passando nada de interessante. Depois de muitas brigas com o controle remoto, escuto passos vindo, olho automaticamente para a escada, Daniel vinha com uma roupa comum e os cabelos ainda estavam bem molhados e bem mais escuros e alguns fios chegavam a pingar na camisa polo verde, sua calça preta combinava com seu all stars surrado.

– Oi meu melhor amigo! Gostou do banho? - falei tentando segurar a risada.

– Mas é claro! Quer experimentar? - falou com aqueles sorrisos que os psicopatas dão antes de te estripar até não poder mais.

– Sabe eu prefiro deixar para a pr...- não me deixou terminar e pegou um balde de Nárnia e jogou a agua fria pra caramba.

– Hahahaha isso é muito mais engraçado! - falou segurando a barriga e ele estava do mesmo jeito que eu.

Eu olhei para mim mesma, estava encharcada! Minha blusa vermelha estava colada no meu corpo, meu short estava pesado e meu cabelo pingava como uma cachoeira e minha maquiagem que fiz com tanto amor foi ralo abaixo.

– Ora seu...- não falei mais nada só corri atrás dele e ele começou a fugir de mim, tentei a todo custo alcançá-lo, mas como ele era esportista, conseguiu correr mais rápido do que eu, até que eu me cansei e desisti. Resolvo então colocar uma nova roupa e seca.

Voltei e ele estava esparramado no sofá com a maior cara de inocente. Mas vamos ser sinceros, ele só estava querendo se vingar da brincadeira. Realmente eu exagerei ao acordá-lo daquela forma tão cruel, mas ao mesmo tempo divertida e ele só quis me fazer sentir o próprio veneno. É como diz o ditado: "o feitiço virou contra a feiticeira", então, acho melhor deixar essa passar.

Chegamos ao local da atividade de biologia, que ficou uma chatice só nos estávamos esperando o professor que não chegava, quando ele aparece depois de meia hora com um sorriso angelical e diz:

– Bom dia a todos - disse com uma voz rouca tão bonita - Sou Diego, o professor de biologia de vocês! Bom, a tarefa de hoje é a seguinte: vocês terão que andar por esse caminho aqui e fazerem umas anotações sobre tudo o que encontrarem no caminho. Entendidos?

–Mas o que poderemos encontrar aí?- perguntou um garoto que eu não conhecia e estava no acampamento.

–Ah, tudo. Animais, plantas, árvores... tudo que se pode encontrar numa floresta.

–Ok.- todos nós dissemos em coro e fomos andando pela direção que ele nos indicou.

–Isso vai ser uma chatice.- sussurrou Daniel, pegando o caderno de anotações dele, mas eu ouvi e preferi não comentar.

Mário narrando

Depois de alguns minutos, eu já havia encontrado todos os tipos de animais que vivem na floresta, mas tive muito medo de a onça ter conseguido se soltar do cipó que ficou amarrada e agora estava só nos observando pra tentar atacar de novo, e se ela nos encontrasse mais uma vez aposto que eu não conseguiria fazer uma anotação sobre ela porque ela me devoraria antes.

Mas não podia vacilar, continuei andando firme, até que encontrei uma árvore cheia de taturanas no galho, discretamente, peguei meu celular e tentei entrar na internet pra pesquisar algo sobre as taturanas, mas lá não tinha Wi-fi, por isso não consegui entrar na internet e pesquisar. Por isso, desisti e deixei que outro ser que conhecesse as taturanas fazer o seu trabalho.

Mas o que não faltou ver, na verdade, foram animais, tirando a onça que nos atacou ontem, vimos coelhos, araras, pássaros, formigas, gafanhotos, quase todos os animais de uma floresta normal estavam ali e eram bonzinhos.

–Só falta aparecer um gambá aqui.- pensei comigo mesmo, porque dizem que palavras são amaldiçoadas e na maioria das vezes você vai falar para uma coisa ruim aparecer e ela aparece mesmo. Nada contra os gambás, eles são fofos e eu até já tive um de pelúcia, mas o que eu odeio neles é o fedor que eles colocam em cima de nós, não sei como, mas colocam, e é isso que eu odeio neles. Mas até que foi uma boa caminhada, embora cansativa, foi bem bacana.

Marcelina narrando

Eu juro que esperava mais dessa nossa aventura pela floresta, quando disseram que nós teríamos que dar uma volta e observar tudo para fazermos a tal tabela sobre o que encontrarmos, pensei que poderíamos dar uma escapada pra poder vasculhar a floresta mais ao fundo, mas não, o bracelete não deixava, aquilo me deixou incomodada, mas tá bom, pelo menos assim eu não me perco de ninguém e tenho certeza que nenhuma outra onça maligna vai querer vir atrás de nós para nos devorar.

O resto do dia foi uma grande porcaria, tirando obviamente o Diegato, apelido carinhoso que eu e as meninas demos, fiquei até com vontade de casar com ele. Mas depois do momento perfeição, tivemos que fazer uma tabela com informações sobre os animais que víamos. Isso nem preciso dizer o quão chato foi né? Mas consegui voltar para casa quase inteira.

Estava suja de terra, plantas grudadas no meu cabelos, roupas, nem meu sapato escapou. Tomei um banho e voltei para o meu quarto, será que realmente eu vou presa por namorar e casar com um professor gato? É quem sabe?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e podem ter certeza que postaremos mais em breve!



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