Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando esse capítulo legal. Esperamos que gostem.

Boa leitura.



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Na manhã seguinte, acordei no mesmo horário do dia anterior, depois, tomei um banho porque naquele dia estava muito calor, depois de cinco minutos, botei meu uniforme e desci pra tomar café. Quando já tinha acabado, escutei Maria Joaquina me chamando pra ir pra escola como fazemos todos os dias.

–Tchau mãe. Tchau pai. - eu disse, pegando minha mochila no sofá.

–Tchau filha, boa aula. - disse minha mãe.

Abri a porta, lá estava ela, linda como sempre.

–Animada pro dia de hoje? -perguntei abraçando ela.

–Muito e você?

–Eu também.

Fomos o caminho inteiro abraçadas e conversando, era tão bom ficar assim com ela. Então, como de costume, alguns minutos depois estávamos no portão da escola, o corredor movimentado estava um pouco abafado e a sala de aula também. Sentamo-nos e esperamos a professora entrar. Poucos minutos depois, a professora entrou na sala.

Na hora do recreio, eu e Maria Joaquina estávamos novamente conversando com as meninas.

–Aí, sabiam que vai ter um jogo amistoso de futebol nesse fim de semana?- perguntou Carmen.

–Sério? Onde?- perguntou Valéria.

–Aqui na escola.

–Ah, eu adoraria ver.-disse Maria Joaquina.

–Então vamos lá ver. Eles estão até ensaiando a jogada, olha lá.

Foi quando fomos em direção à quadra de futebol que ficava no pátio, pude ver o Daniel e o Mário, irmão dele e por quem eu estou apaixonada, jogando bola. Ah, como o Mário joga bem, descobri seu nome ontem na chamada da professora. Fiquei lá vendo ele jogar e aposto que muitas pessoas riam de mim, porque eu olhava sorrindo bobamente. Quando o jogo acabou, pude ver Mário e Daniel indo em direção à um homem, que parecia ser o treinador deles, logo fui perceber que era o nosso professor de Educação Física, então, quando o professor saiu de perto deles eu puxei Maria Joaquina pra dentro da quadra e tentei ir lá falar com eles, que cochichavam alguma coisa entre eles, algo sobre nós não era porque eles não conheciam a gente ainda, apesar do deslize do dia anterior.

–Ei meninas, venham ver isso aqui!- gritou Laura perto de nós duas. Foi quando descobrimos que o que ela queria mostrar pra gente era o colégio, pois a gente entrou no colégio há três dias, tínhamos que conhecer tudo.

Em certa ocasião, ela parou e começou a conversar com a gente.

–O que vocês acham de hoje à tarde darmos uma volta juntas lá na pracinha? Só nós.- disse ela.

–Por mim tudo bem.- disse Valéria e as outras concordaram.

–E vocês?- perguntou Alícia pra mim e Maria Joaquina.

Nos entreolhamos e depois dissemos juntas:

–Pode ser.

–Ótimo. Vai ser hoje às três da tarde.- disse Laura e nós assentimos.- Bom, voltando do ponto onde paramos...- ela continuou.

Quando ela terminou de mostrar todo o pátio, a quadra estava vazia. Ótimo, agora não temos mais como falar com os meninos, mas achei melhor não comentar nada. Nisso, o sinal do fim do recreio tocou e eu não consegui falar com o Mário e nem a Maria Joaquina conseguiu falar com o Daniel. Quando a aula acabou e eu estava guardando meu material na mochila, eu comecei a me perguntar se ela não teria feito aquilo de propósito só pra que nós duas não falássemos com os meninos. Aquela pergunta ficou tão fixa em minha mente que eu simplesmente parei de guardar tudo e fiquei ali, parada.

–Ei amiga. Tá tudo bem?- perguntou Maria Joaquina batendo palmas na minha face.

–Sim, está. Eu só tava pensando.

–Pensando em quê?

Puxei seu pescoço pra perto do meu rosto e comecei a falar pra ninguém ouvir.

–É que eu acho muito estranho a gente estar próximas do Mário e do Daniel e do nada, as meninas nos chamam pra nos convidar pra uma volta na praça. Não acha que isso é estranho.- eu disse.

–Acho, mas o que a gente pode fazer? A gente não conhece elas direito.

–Pois é. Mas quando eu conhecê-las melhor, sem dúvida eu vou perguntar isso pra elas na lata assim, olhando nos olhos delas.

–Nossa Marcelina, não estou te reconhecendo.

–Desculpe, é que é minha primeira paixão sabe?

–Assim como eu.- ela riu.

–Como sempre, fazemos tudo ao mesmo tempo.- eu ri de volta e nos abraçamos e ficamos assim até chegarmos à minha casa, onde dessa vez ela almoçou e depois ouvimos música. Quando deu duas e meia, decidimos nos arrumar pra nos encontrarmos com as meninas, pois não podíamos nos atrasar. Tomei um banho rápido e vesti uma roupa qualquer. Depois foi a vez de Maria Joaquina fazer o mesmo., mas ao contrário de mim, ela ficou um tempinho escolhendo a roupa e se não fosse eu ter dito "essa" pra ela, com certeza a gente teria se atrasado, mas perdemos ainda mais tempo quando ela se olhou no espelho e achou os olhos dela muito bregas e decidiu passar um lápis. Quando ela terminou, estávamos a dez minutos do horário marcado, então descemos e eu fiquei nervosa, com medo de não chegarmos à tempo.

Chegando na pracinha, olhei a hora no meu celular e eram exatamente três da tarde, andamos mais um pouco e vi as meninas lá, esperando nós duas, conversando animadamente.

–Oi amigas.- disse Laura.

–Oi.- eu disse.

–Oi.- disse Maria Joaquina.

–Olha, como hoje tá um calor infernal, decidi que vamos passear na pracinha tomando sorvete pra aliviar o calor. O que acham?- perguntou ela.

–Ótima ideia.- eu disse.

–Com o calor que está fazendo, não tem como discordar.- disse Maria Joaquina.

Então, nós fomos até um carrinho de sorveteiro que tinha ali perto e compramos os sorvetes. Laura quis de morango, Alícia quis de chocolate, Valéria de abacaxi, Carmen de manga, eu escolhi de uva e Maria Joaquina de flocos. Então, sentamos em um banquinho e começamos a tomar os sorvetes animadamente enquanto conversávamos. Durante esse tempo, fiquei admirando a praça, passando meus olhos por ela e vi, à uma boa distância de nós, ELE, o Mário. Ele estava jogando bola com o Daniel, só os dois sozinhos, fiquei admirando eles jogando até que pararam pra tomar sorvete também, enquanto eles compravam Laura perguntou:

–Vou lá comprar mais. Vocês querem?

Todas quiseram, menos eu e Maria Joaquina, então ficamos sentadas lá, sozinhas, esperando elas comprarem o segundo sorvete e vimos os dois garotos, o Mário e o Daniel olharem pra nós, fiquei vermelha de vergonha, mas não retirei meus olhos dele, ele era tão bonito e os olhos dele também. Olhei para Maria Joaquina e ela estava com os olhos olhando para o chão, como se estivesse evitando olhar para o rosto do Daniel e ficar envergonhada, ao mesmo tempo que tomava seu sorvete. Depois eles ficaram cochichando enquanto voltavam para o lugar onde estavam. Gelei. Será que eles estavam falando de nós? Será que ele gostou de mim? Será que odiou porque eu o olhei demais? Meu deus, eram tantas perguntas que eu não tinha vergonha de perguntar. Só voltei à realidade quando ouvi a voz de Laura chamando a gente pra darmos o tal passeio.

No final do passeio, eram cinco da tarde, o sol já estava menos escaldante do que quando chegamos lá. Me despedi de Maria Joaquina e fui tomar meu banho pra dormir e esperar o dia seguinte chegar.

Quando amanheceu, no dia seguinte, novamente eu levantei cedo, mas daquela vez encontrei Maria Joaquina tomando café na minha casa, pirei na hora.

–AMIGA!!- corri para os braços dela.

–Gostou da surpresa?- ela perguntou.

–Adorei!!

–Pois é. Você já me fez essa surpresa e agora estou retribuindo o favor.- e sorriu.

Depois que acabamos o café, fomos pra escola e chegamos na sala. As aulas que passaram antes do recreio foram bem interessantes, mas depois do recreio, a primeira aula foi a de Geografia.

–Bom alunos. Hoje, vamos começar a pegar mais pesado nas matérias, por isso, vou passar o primeiro trabalho em dupla do ano.- disse a professora.

Todos os alunos começaram a comemorar e vibrar.

–Ei ei ei, vamos parar com essa baderna porque quem vai escolher as duplas sou eu.- a sala toda se calou quando ela disse isso.- Bem, Davi, você faz com Valéria. Carmen, você faz com Jaime. Margarida, você faz com o Jorge. Clementina faz com o Abelardo. Cirilo faz com Laura. Marcelina faz com Mário e Maria Joaquina com Daniel.

Espera ai. Eu ouvi direito? Vou fazer o primeiro trabalho do ano com o Mário? Meu deus, me leve para o hospital porque eu acho que meu coração parou.

–Muito bem, agora que vocês já têm sua dupla, anotem o trabalho que está aqui no quadro. Reúnam-se para saberem como vão fazer já que podem ser feitos de qualquer papel. Ok?- finalizou a professora e nesse momento Mário arrastou a cadeira para o meu lado.

–Oi. Eu sou Mário. - ele disse estendendo a mão pra mim. Sua voz era suave e um pouco grave, apertei sua mão me controlando para não tremer.

–Oi. Muito prazer.

–O prazer é meu. Por quê você está nervosa?

Droga, ele percebeu.

–Nada. É que é a primeira vez que faço trabalho em dupla com um menino.- será que falei a coisa certa?

–Ah, tudo bem. Bom, temos que decidir como fazer o trabalho.

–Sim. Acho que eu já sei como.

–Fala aí.- ele sorriu e se curvou na mesa pra me ouvir e eu comecei a dar as minhas ideias.

–Perfeito. Bom, sorte que eu trouxe tudo o que precisamos, vamos terminar tudo rapidinho.- ele aumentou seu sorriso e me deixou encantada. Finalmente a oportunidade de falar com ele chegou, agora preciso avançar para a segunda parte.


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Notas finais do capítulo

Bom gente. É isso, até o próximo.



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