A história de um viking e uma princesa escrita por Luminária


Capítulo 2
Capitulo 1 - Soluço


Notas iniciais do capítulo

Ho hey



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– Você já me viu montando nele tantas vezes. – disse pela milésima vez, tentando encorajá-la a subir no Banguela.

– Eu não sei. – Sem Nome negou

Enfim, eu ainda não tenho certeza de como vou me referir a ela. Lembra daquela ruivinha que o meu dragão encontrou? Então, ela não se lembra do próprio nome, assim fica um pouco difícil. Nós a batizamos de Sem Nome, por que combina com a situação e acho que é feio o suficiente para espantar o trolls. Isso é só uma crença estranha dos nossos pais, mas é melhor não arriscar (aqui tem até uma menina chamada Espanta Trolls, algum dia eu falo sobre ela).

– Vamos Sem Nome, você já voou nele uma vez.

– Mas eu estava desmaiada, Soluço.

– Não tem por que ter medo. O Banguela não faz mal a uma mosca. Olha lá.

Nós olhamos para onde ele estava e... E bem na hora em que ele arrancava a cabeça de um peixe enorme. Sem Nome fez uma cara de nojo. Você escolheu um ótimo método Soluço, agora eu acho que ela nunca mais vai comer peixe.

– É... Talvez faça mal aos peixes, mas não a você. – insisti - Vamos lá.

Guiei seu braço, colocando sua mão no focinho de Banguela. Ela riu. Depois de um pouco de cócegas no nariz qualquer dragão fica mansinho. Subi e estendi a mão para ajudá-la. Ela se segurou em meus ombros, ainda um pouco nervosa, e decolamos.

– Eu consigo voar! – ela gritou abrindo um sorriso e mexendo os braços como se fossem asas

Ri. Continuamos o vôo em silêncio. De repente senti um vento gelado.

– É impressão minha ou ficou mais frio? – ela questionou

– Acho que voamos longe demais. Parece que já estamos perto de Arendelle.

– Arendelle?

– É; Arendelle. Esse nome te diz alguma coisa?

– Acho que sim, mas não sei o que é.

– A gente pode descer e tentar descobrir.

– Acho melhor não.

– Você é quem sabe Sem Nome.

– Anna.

– O que?

– Pode me chamar de Anna.

– Esse é seu nome?

– Acho que é.

– Ainda bem que está se lembrando Sem... – ela me olhou com um sorrisinho irônico – Ok, ok. Anna.

Percebendo que já estávamos longe, eu mudei o curso de volta para Berk. Levei Anna para minha casa, onde está hospedada, e fui treinar com a Astrid, antes que ela me mate.

– E aí? Já cansou de pajear sua namorada? – Astrid “cumprimentou”. Sério? Um “oi” ia matá-la?

– Anna não é minha namorada.

– Então sua a namorada Sem Nome tem um nome?

Revirei os olhos. Resolvi ignorar as provocações da Astrid e simplesmente responder.

– Parece que a memória dela vai voltando aos poucos. Até agora ela só lembra que se chama Anna e ela ficou meio estranha quando falei de Arendelle.

– Arendelle? Não é aquele reino cheio de gente metida que fica a umas trinta milias de Berk?

– É. O Banguela voou muito longe hoje cedo.

– Bem que eu disse que ela tem cara de patricinha. – ela começou a rir, mas parou quando percebeu que eu não levei como brincadeira. - Tudo bem. Parei. Mas o que será que ela tem com esse tal reino?

Mordi o lábio tentando pensar: - Não sei Astrid, mas eu vou pensar num jeito de descobrir.

– Ai! Não me diga que vai inventar outra loucura.

– É o que eu sei fazer de melhor. Tenho que me dedicar.


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Notas finais do capítulo

Sei que é chato pedir isso, mas.... Eu quero comentários :D
Beijinhos de luz :*



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