A história de um viking e uma princesa escrita por Luminária
Notas iniciais do capítulo
Ho hey
– Você já me viu montando nele tantas vezes. – disse pela milésima vez, tentando encorajá-la a subir no Banguela.
– Eu não sei. – Sem Nome negou
Enfim, eu ainda não tenho certeza de como vou me referir a ela. Lembra daquela ruivinha que o meu dragão encontrou? Então, ela não se lembra do próprio nome, assim fica um pouco difícil. Nós a batizamos de Sem Nome, por que combina com a situação e acho que é feio o suficiente para espantar o trolls. Isso é só uma crença estranha dos nossos pais, mas é melhor não arriscar (aqui tem até uma menina chamada Espanta Trolls, algum dia eu falo sobre ela).
– Vamos Sem Nome, você já voou nele uma vez.
– Mas eu estava desmaiada, Soluço.
– Não tem por que ter medo. O Banguela não faz mal a uma mosca. Olha lá.
Nós olhamos para onde ele estava e... E bem na hora em que ele arrancava a cabeça de um peixe enorme. Sem Nome fez uma cara de nojo. Você escolheu um ótimo método Soluço, agora eu acho que ela nunca mais vai comer peixe.
– É... Talvez faça mal aos peixes, mas não a você. – insisti - Vamos lá.
Guiei seu braço, colocando sua mão no focinho de Banguela. Ela riu. Depois de um pouco de cócegas no nariz qualquer dragão fica mansinho. Subi e estendi a mão para ajudá-la. Ela se segurou em meus ombros, ainda um pouco nervosa, e decolamos.
– Eu consigo voar! – ela gritou abrindo um sorriso e mexendo os braços como se fossem asas
Ri. Continuamos o vôo em silêncio. De repente senti um vento gelado.
– É impressão minha ou ficou mais frio? – ela questionou
– Acho que voamos longe demais. Parece que já estamos perto de Arendelle.
– Arendelle?
– É; Arendelle. Esse nome te diz alguma coisa?
– Acho que sim, mas não sei o que é.
– A gente pode descer e tentar descobrir.
– Acho melhor não.
– Você é quem sabe Sem Nome.
– Anna.
– O que?
– Pode me chamar de Anna.
– Esse é seu nome?
– Acho que é.
– Ainda bem que está se lembrando Sem... – ela me olhou com um sorrisinho irônico – Ok, ok. Anna.
Percebendo que já estávamos longe, eu mudei o curso de volta para Berk. Levei Anna para minha casa, onde está hospedada, e fui treinar com a Astrid, antes que ela me mate.
– E aí? Já cansou de pajear sua namorada? – Astrid “cumprimentou”. Sério? Um “oi” ia matá-la?
– Anna não é minha namorada.
– Então sua a namorada Sem Nome tem um nome?
Revirei os olhos. Resolvi ignorar as provocações da Astrid e simplesmente responder.
– Parece que a memória dela vai voltando aos poucos. Até agora ela só lembra que se chama Anna e ela ficou meio estranha quando falei de Arendelle.
– Arendelle? Não é aquele reino cheio de gente metida que fica a umas trinta milias de Berk?
– É. O Banguela voou muito longe hoje cedo.
– Bem que eu disse que ela tem cara de patricinha. – ela começou a rir, mas parou quando percebeu que eu não levei como brincadeira. - Tudo bem. Parei. Mas o que será que ela tem com esse tal reino?
Mordi o lábio tentando pensar: - Não sei Astrid, mas eu vou pensar num jeito de descobrir.
– Ai! Não me diga que vai inventar outra loucura.
– É o que eu sei fazer de melhor. Tenho que me dedicar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Sei que é chato pedir isso, mas.... Eu quero comentários :D
Beijinhos de luz :*