Someone To Love escrita por Mrs Blackthorn


Capítulo 1
As Poções de Mrs Scrooge


Notas iniciais do capítulo

Hello, friends... Aqui é a Gabs, com o primeiro capítulo de Someone To Love, totalmente reescrita e com ideias completamente diferentes. Eu espero que venham gostar e dar sua crítica. Comentem o que achem, mas cuidado pq sou sensível e.e hehe
Vejam a apresentação dos personagens, como eu imagino e tal. Vou deixar o link lá embaixo.



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— Como vós podeis? — uma voz ecoa no salão grande e mal iluminado da Itália antiga.

Viro-me bruscamente, me assustando com a intensidade reveladora das palavras. Fios de sangue vermelho rubro caem pelo meu rosto, quando um espelho surge na parede oposta da que eu estava olhando.

A garota que se encara no enorme espelho da parede é totalmente diferente, mas ainda continua sendo apenas... eu. Um vestido branco com flores e babados, pendurado gentilmente em meu corpo,delineando algumas de minhas curvas da cintura. Meus olhos se voltam para a imagem no espelho. O cabelo ruivo está preso em uma trança francesa que chega a encostar-se delicadamente na cintura fina.

Olhando em volta, percebo que o salão é usado para algum tipo de festa, pois uma grande mesa está centrada no lugar, e copos e pratos sujos sobre ela.

— Como tu podes? — uma voz ecoa novamente. Sentindo meus lábios manchados de sangue, vejo que sou que falo. Mesmo que eu não me dê conta do porque que estou repetindo as palavras, apenas as deixo sair uma outra vez. — Como podes ter feito isso a quem vos havia prometido amor eterno?

Meus olhos se voltam para os meus pés, embora eu não enxergá-los, pois o vestido os tampa. Repreendo-me por ter acabado com a postura ideal, levanto os olhos quando uma voz soa no ambiente escuro.

— Depositastes suas promessas em meu coração. E agora tu o tens, quebrado e partido. — uma voz é ouvida, e me viro bruscamente para enxergar uma silhueta alta, com ombros largos, masculina na porta do salão.

— Sabes que não pudestes evitar. Tanto vossa como minha pessoa. Apenas meras vitimas que uma família vingativa está a destruir.

— Minha mente ainda guarda as memórias de você me renegando. — a silhueta magra com ombros largos se aproxima mais e noto suas feições.

A mandíbula travada numa linha reta e sensual. Olhos escurecidos e cabelos arrumados perfeitamente. Como se cada linha fosse posta no lugar pelo gel caro.

— Não são apenas vossas memórias. — a garota do sonho coloca as mãos no decote quadrado do vestido e tira uma varinha escura. — A partir deste dia, serão memórias de todos aqueles que guardam vosso rancor e vosso ódio no coração.

E então, tudo se apagou com um floreio negro de varinha.

**

POV Rose Weasley

A manhã naquele dia estava parcialmente nublada. As nuvens escuras escondiam o sol, e deixavam o dormitório com um aspecto sombrio e vintage ao mesmo tempo. Me faz pensar em como a biblioteca fica quando está escurecendo... Claro, apenas eu para pensar em bibliotecas a essa hora da madrugada... ahn, dia.

Meus olhos demoram a se acostumar com a luz quando abro a cortina completamente e enxergo o campo de quadribol verde, pela grama,de Hogwarts.

Quadribol... Qual a utilidade de sair com suas vassouras, apenas para acertar uma bola num buraco redondo?

Pelo mesmo motivo que pessoas têm relações: bom e animador.

Olho o relógio na frente da minha cama e sorrio. São 07h00min, ainda tenho algum tempo até que Roxanne e Lilly acordem. Observo os dois anjos — que eufemismo — dormindo e evito dar uma gargalhada com a cena.

Lily dorme com a bunda para cima e a cara enterrada no travesseiro branco. Seus cabelos ruivos tampam seu rosto, e eu faço uma careta imaginando se ela consegue respirar. Roxy está deitada na horizontal, a cabeça quase encostando no chão e os cabelos castanhos, parecendo uma vassoura, estendidos no chão.

Será que eu sou a única pessoa normal que habita esse dormitório?

Reviro os olhos com o pensamento e caminho até o banheiro para um bom banho na ducha, mas antes, passo por Lily e checo seu pulso para ter certeza que seu coração ainda está batendo. Franzo uma sobrancelha ao ver como está acelerado e como ela respira ofegante.

Sei que assim que ouvirem o barulho do chuveiro se darão conta de que estão atrasadas. Lily e Roxy são as pessoas mais avoadas que conheço. Se você diz que elas devem chegar as 7:00, elas acordam as 7:00. A única pessoa que ganha delas em matéria de atraso, é a loira sensação de Hogwarts, Dominique Weasley, minha querida prima.

Ligo o chuveiro e conto: cinco, quatro, três, dois...

— Rose, sai desse chuveiro! — escuto Lily gritar e reviro os olhos em baixo da água. — Eu preciso ficar gata, sai daí!

— Êpa, quem tem namorado aqui sou eu, então eu tenho que ficar gata mais rápido que você, Lily. — Roxy reclama com uma voz fina por ter acabado de acordar e eu rio alto enquanto ouço mais batidas sendo dadas na pobre porta.

Saio do chuveiro me enrolando em um roupão branco e felpudo, depois da porta quase ter caído, e encontro Lily e Roxy com duas toalhas nos braços, esperando sua vez no banho.

Elas discutem mais um pouco, ignorando minha mera existência, e eu visto o uniforme da Grifinória enquanto isso. Saia xadrez vermelha, bata branca com mangas ¾ e sapatilhas pretas. Colocando uma meia calça cor da pele devido ao frio, — e minha capa negra pelo mesmo motivo — deixo os cabelos ruivos claros caindo pelos ombros.

Não me preocupo com maquiagem, então apenas saio do dormitório, agora cheio de escovas de cabelo e maquiagem pra todo lado, e caminho até o Salão Principal com meus livros nos braços.

Imaginem minha surpresa quando sinto alguém me abraçar por trás, me fazendo dar um pulo de susto, e o meu coração dar uma guinada radical.

— Me solta agora, ou eu vou gritar! — grito rapidamente e ouço um garoto dar uma gargalhada.

Mas esse não é qualquer garoto. Não, esse não. Esse é meu melhor amigo.

Tyler Collins é meu melhor amigo desde que tínhamos nove anos de idade. Ele me salvou de um dos amigos do Fuinha Albina, um cara mais conhecido como Scorpius Malfoy, e também como o ser mais irritante de todos os tempos. Pelo menos pra mim, que não caio na lábia de sem vergonha dele. Ao contrário de umas e outras.

— Você gritou.

Rio com sua observação e jogo meus livros pra ele segurar, o que, juntamente com os dele, o faz encurvar as costas para trás com o peso, e seus cabelos negros caírem nos olhos.

— Leve meus livros como punição por me assustar.

— Não há punição pior, pode acreditar. Quantos livros têm aqui?

— Você não quer mesmo saber.

Caminho ao seu lado rindo de suas piadas mal contadas.

— Por que Severus Snape parou no meio da rua? — Tyler pergunta me olhando com um sorriso no canto dos lábios e eu reviro os olhos.

— Por quê?

— Pra que ninguém nunca saiba de que lado ele está! — ele responde. Eu olho para ele com uma cara cética. Qual o problema do garoto?

— Você ‘tá tomando os remédios da Madame Pomfrey no horário certo e estipulado por ela, Collins? — dou uma risada leve que se transforma em gargalhada quando ele nega com um gesto de ‘não’ balançando a cabeça de um lado para o outro. — Percebe-se.

Caminhamos mais alguns passos até que acabamos chegando no Salão Principal. Sento-me na cadeira em frente a Dominique e Tyler deixa os livros em um canto perto de nossos pés, antes de se sentar no assento ao lado do meu.

— Bom dia. — falo encarando Dominique, Albus e Hugo.

Boi. — Hugo consegue desviar o olhar de sua torta de abóbora para responder o que acredito ser um “oi”.

Albus e Dominique respondem “ois” rápidos e mal-humorados. Pelo jeito, acabaram brigando de novo.

Dominique é o tipo de garota que deixa qualquer garoto querendo seu corpo nu em lençóis de seda e cetim. Ela se mudou de Beauxbatons esse ano para cursar o 7º ano em Hogwarts. Tio Bill e Tia Fleur acreditam que será bom que ela socialize com alguém além de meninas perfeitas e de nariz empinado. Algo sobre ‘humildade e deveres’ bem cumpridos.

Nick está em uma fase complicada de sua adolescência Veela. Mesmo que seja apenas parcialmente Veela, ela ainda está sujeita as mudanças de sua espécie. Como nesse momento, ela está na fase de achar o parceiro ideal. Os Veelas mudam por volta dos 17 anos, e são programados para saber a pessoa que querem passar o resto da vida, mas Dominique está com uns problemas nisso. E vive brigando com Albus.

Segundo ela, o parceiro ideal está longe de ser achado. Então ela tem dormido com um monte de caras alheios, esperando encontrar o cara. O último da vez foi Jessie Nott. Um grifinório que joga como goleiro no quadribol. O cara é um completo estranho, nunca é visto com ninguém.

Volto meus pensamentos para Lily, que entra acompanhada de Roxanne no salão. As duas passam pelas portas cor de mogno talhadas com símbolos, rindo alto e chamando a atenção como só elas podem.

— Aquilo no cabelo da Roxy são mexas azuis? — Domi pergunta num tom de voz estridente, de repente animada.

— Ou é pasta de dente azul. — Albus diz rindo, mas quando Roxy se aproxima ela está com os cabelos realmente azuis. Ou pelo menos, uma parte deles.

— Bom dia, gente!

— Roxanne Johnson Weasley, o que você fez no cabelo? — Dominique solta em um gritinho exasperado. E Roxy conta como Lily aprendeu o feitiço num livro de feitiços de beleza. Lily apenas acena e devora seu bolinho de chocolate, sentada à mesa ao meu lado que Ty não ocupa.

Humm, que delicia. — a caçula dos Potter geme com um pedaço de bolinho na boca e eu olho em volta.

Dois caras da mesa da Corvinal encaram Lily com sorrisos satisfeitos em seus rostos. A ruivinha geralmente causa esse tipo de reação nos garotos. Apesar de ser alta e um ano mais nova, ela já faz os caras brincarem com seus brinquedos.

— Lily se você puder parar de grunhir eu agradeço. Antes que os caras ali tenham uma ejaculação no banco.

Rimos com as palavras de Tyler e Lils apenas mostra a língua. Olhamos os caras mais uma vez, mas eles estavam encarando outra coisa.

Na frente de Luke Zabini, Scorpius Malfoy entrava no refeitório exalando sua masculinidade de macho-alfa. Ele olha em volta procurando alguma coisa, e encontra Lauren Parkinson sentada na mesa das cobras. Reviro os olhos quando ele caminha ate lá com um sorriso confiante e se ouve um “Está linda, Lau” grosso e confiante, que faria algumas garotas terem um orgasmo apenas com a voz.

— Ele não é patético? — resmungo com um quê de sarcasmo na voz e Lily responde um “com certeza” baixo e rouco. Mas quando me viro ela não está olhando o fuinha, e sim o Zabini.

Estranho, mas termino meu café tranquilamente, me esquecendo de que é apenas o segundo mês de aulas no 7ºano.

Depois de sairmos do refeitório, caminhamos até a sala de Poções. Na aula, as duas casas são Sonserina e Grifinória. Nunca acaba bem, pra nenhum dos lados.

Entramos na sala completamente satisfeitos pelo café da manhã, e jogo meus livros na primeira carteira da fileira. Tyler se joga na cadeira ao meu lado e sorri com seus olhos castanhos esverdeados colocando seus livros ao lado dos meus.

— Bom dia, alunos. — os rostos da sala se viram para o Professor Binns. — Hoje faremos uma atividade em dupla.

Um tumulto é ouvido na sala, e eu e Tyler empurramos nossas carteiras de encontro uma com a outra mais rápido que um leopardo numa maratona. Me sinto uma pouco envergonhada quando todos da sala nos olham com descrença. Devem estar pensando que somos estranhos. Ou que nos gostamos. Ou pior! Que estamos namorando!

— Eu agradeço o entusiasmo Sr. Collins e Srta. Weasley, mas eu definirei as duplas.

Professor Binns, então, pega a varinha do seu bolso e com um feitiço, papéis com nomes de dois alunos saem de um chapéu. Deve ser primo do Chapéu Seletor.

Rio com a piada interna, mas fico tensa quando ele começa a chamar as duplas.

— Dominique Weasley e Roxanne Weasley. — a voz com um sotaque leve é ouvida e as duas dão um gritinho de animação.

Malditas sortudas!

Eu não posso cair com caras como Nate McLaggen. Ele é um maldito filho da mãe que sempre me faz copiar tudo e no final, apenas coloca o nome no trabalho.

— Albus Potter e Alexis Gotham.

Ou com Amy Lively. Ela sempre quer fazer tudo e me taxa de metida. Tenho raiva de pessoas assim. Se achando totalmente inteligentes e julgando por um brilho labial. Na verdade, ela tem inveja de como eu sou a melhor aluna da classe.

— Tyler Collins e Jessie Nott.

Droga! To completa e inegavelmente ferrada! E se eu cair com...

— Lauren Parkinson e Rose Weasley.

Eu literalmente caio da cadeira. Os olhares se voltam para mim pela segunda vez naquele dia e eu sinto meu rosto esquentar. Sei que estou completamente rubra quando pego meu material e me sento ao lado da Parkinson, não antes de ouvir um “Scorpius Malfoy e Amy Lively.” da parte do professor.

Ao contrário do que eu pensava, ela apenas abre o livro na página mandada e nem dirige a palavra a mim. Deve achar que é muito superior pra falar com uma mera mortal como eu.

Não me importando e agradecendo mentalmente pela proeza muda, eu abro o livro de Poções na página que constitui o título: Mundos Pararelos; Um Conto de Natal.

Franzo a testa com o título e Professor Binns desata a falar.

Normalmente ninguém na sala prestaria atenção no fantasma, provavelmente olhariam a decoração rústica, os candelabros encantados e as próprias unhas. Mas cada rosto da sala estava virado para o professor.

— Todos na página 247? — ele pergunta e um coro de “uhum” é ouvido. — Como no mundo bruxo temos pouco contato com a arte trouxa, poucas pessoas saberão a história do Conto de Natal, de Charles Dickens. O livro trouxa foi lançado em meados de 1843, e desde então tem se tornado um clássico natalino. Vocês tem vinte minutos para ler a página.

Presto atenção de uma maneira anormal. Algo naquela história me puxa para um mundo não descoberto, e eu adoro descobrir coisas.

Ebenezer Scrooge era um velho, conhecido por abominar o Natal. Tendo suas origens trouxas, o homem decidiu ignorar o feriado mais esperado do ano. Pai de quatro filhos, ele ignorou os sentimentos das crianças e na noite da véspera de Natal, foi dormir sem se importar com o dia seguinte.


A mulher de Scrooge, era bruxa, embora seus filhos não tivessem demonstrado poder e o marido nunca havia notado. Incomodada com a falta de consideração de seu marido para com os filhos, antes de dormir, Mrs Scrooge colocou três poções no copo de leite de Ebenezer.


Dizem que no meio daquela noite, ele teve pesadelos com seu passado, seu presente e seu futuro, devido às poções que havia ingerido.”

Termino de ler e viro a página, encontrando outro título; Alarte Vivendhus, Defodio Vivindhi, Devertio Vivethus; As poções do tempo.

— Acabaram? — a voz grossa soa e o barulho de livros sendo fechados predomina no ambiente. — O trabalho não tem haver com Natal, ou com a vida do velho Scrooge. Mas sim com as Poções Vídycas.

— E o que seria isso? — reviro os olhos ao ouvir a voz de Amy Lively.

Remexo-me na cadeira ao lado da Parkinson, que está habitualmente quieta, e me debruço sobre meu livro. Olho para Dominique e Roxy que cochicham e sinto um pouco de inveja. Uma inveja pura... Se é que isso existe.

— As 3 Poções Vídycas são as mesmas que Mrs Scrooger colocou na bebida do marido. Elas servem para uma pequena ida ao passado, o presente e o futuro. Quase como um vira-tempo, só que com espaços de tempo diferentes.

— E qual seria a lição?

— Senhorita Lively, se me deixar falar eu logo darei a tarefa. — alguns risos são ouvidos e solto um bufo divertido. — Sua tarefa é desenvolver umas das três poções, e fazer o trabalho escrito sobre a que escolheu.

Alguns gemidos e murmurações são soltas, mas não me deixo abalar. Eu quero a Defodio Vivindhi, a poção do presente.

**

Assim que o professor de Trato das Criaturas Mágicas deu sua última tarefa, saí com Albus em meu encalço para dentro da escola. O sol estava começando a se por, e eu tinha coisas a fazer na sala da diretora McGonagall.

Virando o último corredor, eu me deparei com o grifo de pedra na sala da diretora. Sussurrando a senha, me dada porquê sou monitora-chefe da Grifinória, eu me surpreendi quando de dentro da sala da diretora, Scorpius Malfoy Fuinha Albina saiu.

— O que faz na sala da diretora McGonagall? — soltei as palavras antes de me lembrar que ele era o loiro mais irritante do mundo.

— Não te importa, sangue-ruim. — ele respondeu e eu senti minha pele ficando vermelha de raiva, mas não revidei porque já havia me acostumado com a ignorância alheia.

— Desculpe-me Fuinha, eu me esqueci que seus modos foram esquecidos dentro da privada de ouro do seu quarto.

— Nerd metida à sabe tudo. — seu tom de voz fica levemente irônico, mas não me deixo abalar.

— Filhote de comensal. — soltei rindo com escárnio e o grifo se fechou antes que ele pudesse responder. Seu rosto marcado pela raiva ficou na minha mente quando adentrei a sala mal iluminada.

Bati na porta e não me surpreendi quando a mesma se encontrava aberta. Por uma fresta da porta de mogno, eu enxerguei a velha senhora com óculos meia lua, quando ela veio abri-la para mim com um aceno de varinha.

— Srta. Weasley, o que faz aqui? — Minerva acenou para que eu me sentasse na cadeira a sua frente, e eu não hesitei em fazê-lo.

Mexi em algumas das figuras entalhadas na mesa de centro e me coloquei a observar a decoração.

Como em toda Hogwarts, o lugar era rústico. Havia prateleiras de livros espalhadas por todo o lugar, e cada uma tinha cada espaço preenchido com um livro antigo e empoeirado.

Imaginando quanto tempo levaria para que eu lesse cada um deles, McGonagall me surpreendeu quando pigarreou alto para chamar minha atenção.

— Ah, sim — cruzei os dedos fortemente antes de continuar. — Eu venho tendo alguns sonhos.

Notei que ao dizer isso, Minerva olhou intensamente por cima de seus óculos redondos, diretamente para mim.

— E do que se tratam?

— Nos sonhos eu vejo uma mulher. Ela traja roupas do século XIX e sempre tem um homem com ela. Eles tem uma linguagem antiga e complicada, como nos livros de antigamente, como Liberte Meu Coração.

— Nunca li, mas prossiga.

— Bem, eu tinha esses sonhos desde os sete anos, mas eles costumavam vir em meses, hoje estão vindo quase toda semana. Eu já tomei poções para não sonhar, mas nada adianta. — termino meu desabafo e Minerva mexe em algumas folhas de sua mesa e anota algo em sua agenda.

— Volte aqui amanhã, as oito horas da noite.

Estranhando, apenas assinto positivamente antes de sair da sala. Prestes a virar o corredor, eu acabo tropeçando em alguma coisa do chão. Abaixo e pego um pequeno colar com uma estrela prata.

Quando olho para frente, ainda no chão, eu tenho um vislumbre de cabelos castanhos virando o corredor para a sala da diretora.

Eu teria seguido em frente, provavelmente esquecido, se a silhueta ali não fosse nada mais nada menos que meu melhor amigo:

Tyler Collins.


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Notas finais do capítulo

Link: https://www.youtube.com/watch?v=O7B5t7J8aaQ
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Eu vivo postando spoiler por lá!
E aí, merece continuação? Reviews?



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