Legado de Uma Paixão escrita por BrinaBella


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal,a adorando os reviews!!!!

Desculpem a demora, mas tive uns probleminha s e nuam pude postar antes.

Aí vai mais capítulo para vc, espero que gostem!!!!



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Bella tentou argumentar, porém parecia que Edward havia pensando em todas as objeções que ela poderia fazer em acompanhá-lo à França. Conseguiu transformar toda as suas argumentações em preocupações to¬las. O problema era que ele tinha razão,

Ela precisava reconhecer, pois seu obstetra havia re¬comendado um especialista em Montpellier.
— Parece que sou a única que está cedendo — ela observou, olhando para o cardápio da pequena lanchonete na qual Edward insistiu em parar, du¬rante o trajeto do aeroporto até onde ficariam. — Não sei nem falar francês.
— Você soa tão britânica algumas vezes — ele zombou, com um sorriso maroto. — Imagino que consiga, ao menos, pedir comida.
— Isso é uma coisa, ter um bebé onde ninguém entende o que digo é outra bem diferente.
— A maioria dos funcionários daquela clínica fala inglês. Assegurei-me disso, também. Contra¬tei uma enfermeira que nos fará companhia nas duas últimas semanas.

Bella meneou a cabeça. Sim, Edward fora muito compreensivo ao constatar que ela não era capaz de cuidar de si mesma.
— Não quero a companhia de ninguém que não conheço — Bella reclamou, em uma manifes¬tação flagrante de autopiedade.
— Sua mãe poderá ficar conosco, já lhe disse. Além disso, você me conhece.
— Sinto muito por não estar me sentindo confor¬tada. — ela concentrou a atenção em uma fa¬mília, sentada à mesa vizinha: quatro gerações, com¬preendendo desde uma setuagenária até uma crian¬ça que mal começara a andar. — Minha mãe é a última pessoa que quero por perto no nascimento.

Renée havia aconselhado a filha a optar pela mais avançada técnica de dar à luz, e suas lendas sobre as horríveis experiências que passara só ser¬viam para alimentar os receios de Bella.
— Então, como eu disse, terá de se contentar comigo.

Bella o olhou, estupefata.
— Você quer assistir ao parto?!
Ela não esperava por aquilo e não sabia o que pensar a respeito. Edward era tão possessivo com o ser que crescia dentro dela que a deixava, al¬gumas vezes, com ciúme.
Bella ficou cismando sobre como seria viver sob o manto do amor dele. Ele era muitís¬simo protetor, mas ela sabia que isso se devia apenas ao fato de estar carregando a criança dele. Tentou ignorar a tristeza que a tomou.
Edward ergueu as sobrancelhas espessas e sorriu.
— E lógico que assistirei!
— Mas... é muito íntimo. — Esboçou um sorriso sem graça, sentindo-se embaraçada.
— Tanto quanto a concepção, pelo que me lem¬bro — retrucou, carrancudo. — Ou precisa que sua memória seja refrescada? Não estou brincan¬do de ser pai, Isabella. Comprometi-me de verdade com a situação.

"Mas não comigo." Bella enfrentou o pensa¬mento doloroso. Algumas vezes bastava lembrar-se daquela verdade para que tomasse consciência da real situação entre eles e de que só houvera aquela única noite inesquecível.
— Duvido que deseje repetir a dose, conside¬rando meu estado atual, Edward.
— Pelo contrário, gostaria muito, mas o médico me avisou que terei de me manter a distância, pelo menos por enquanto.
— Por que ele lhe disse isso? — perguntou, escandalizada.
— Porque perguntei.
— Você... — ela estava chocada. Sentiu-se agradecida pela chegada do lanche.
— Experimente isso. É uma espécie de queijo, feito na região. — Edward aproximou o garfo dos lábios dela para que provasse um pedaço. — Gostou?
— Muito bom. — Bella colocou um pouco no prato.

Deu-se conta de que aquele gesto casual pareceria doce a qualquer um que o houvesse visto. Porém, ela não se iludia: ele ressentia-se por ela ter invadido a vida dele e estava procurando fazer o melhor possível diante daquela situação inesperada.

— Ainda não compreendo por que não pude ficar na Inglaterra, Edward. Você poderia me visitar lá.

Tudo acontecera tão depressa... Se ao menos houvesse conseguido convencer Edward de que não precisava dele... A verdade era que precisava. O médico deixara bem claro que ela não poderia ficar sozinha até o final da gravidez.

— Está muito mal-humorada — observou Edward, com azedume. — Achou a viagem muito can¬sativa? Só falta mais uma hora para chegarmos, mas poderemos passar a noite aqui, se preferir.
— Sinto-me ótima — assegurou Bella.

O vôo até Toulouse fora tranquilo, e a viagem de carro, agradável. Edward parara várias vezes para que ela pudesse esticar as pernas.
— Quero participar da vida de nossa criança desde o início, Bella. Não tenho a mínima in¬tenção de ser um pai de finais de semana.
— E quanto a mim? O que quero não conta? — indagou, frustrada.
-— Você precisa de alguém que controle seus abusos.
— Não me irrite! — Não deixaria que nada colocasse seu filho em risco, não importava o que ele pensasse.
— Aposto que teria corrido de volta aos braços de James assim que os hematomas desaparecessem.

Os olhos dela soltaram faíscas.
— Isso é assunto meu, Edward.
— Conte-me sobre ele.
O tom autoritário deixou-a perplexa.
— Não sei o que quer dizer.
— Quero dizer: será que James tem qualidades e atrativos que só são aparentes para quem des¬fruta da intimidade dele? Se for esse o caso, deve conhecê-las muito bem, já que têm um relacionamento tão próximo. Ou tem índole masoquista? Sente-se atraída por homens brutos?
— Nunca disse que estava tendo um caso com James. Foi você quem concluiu isso.
— Quer dizer que não tiveram? Por que outro motivo foi encontrá-lo no estacionamento? Duvido que tenha sido por pura coincidência.
— Qual é o problema? Seu ego ficou machucado com a ideia de que pulei de sua cama para a de outro homem? — Bella não tinha a mínima intenção de se justificar quando tudo o que Edward fazia era insultá-la. — Pensei que já houvesse concluído que eu havia dormido com todos os fun¬cionários da Cullens´s.

Não desejava que Edward insistisse naquele as¬sunto. Se ele soubesse como eram falsas suas sus¬peitas com relação a James, teria tranquilidade suficiente para adivinhar seus verdadeiros senti¬mentos com relação a ele. Até então, Bella es¬condera sua insegurança e sentimentos ambíguos atrás da estúpida desconfiança dele.

— No meu estado atual, não precisa se preo¬cupar com isso, Edward. Estou tão atraente quanto uma baleia encalhada.
O gesto de Bella chamou a atenção dele para o corpo gracioso.
— Ficou furiosa comigo quando descobriu que estava grávida?
— Furiosa? — Ela o encarou, confusa.
— Seu futuro estava planejado com tanta per¬feição! Uma criança não tinha lugar nele. Seria natural que me culpasse.
— Está tentando me obrigar a confessar que não quero meu bebé para que, então, possa tirá-lo de mim?
Ele fez um gesto impaciente.
— Sei que o quer! Sei muito bem que é a mim que não quer, mas esse assunto não está em de¬bate. A propósito, há algo que desejo discutir com você. No ano que vem, pretendo lançar uma nova marca de vinhos. Precisarei de alguém competente para conduzir a campanha de lançamento.

— Está me oferecendo um emprego?
— Qual é o problema? Não se considera boa o suficiente para encabeçar essa tarefa?
— Já me despediu uma vez, lembra?
— Lembro que foi você quem pediu demissão.
— Não tinha outra saída.
— Não imagina o impacto que provocou em mim, Bella. — Os olhos verdes a focalizavam, com persistência.
— Como é? Não entendi.
— Naquela noite, você se mostrou a personifi¬cação de todas as fantasias eróticas que tive na vida. Foi calorosa e sensual. Eu deveria agradecer-lhe por haver me trazido de volta à realidade de maneira tão abrupta, quando acordei, na ma¬nhã seguinte, e encontrei a cama vazia. Poderia ter cometido o mesmo erro que meu pai e con¬fundido desejo com uma paixão maior.

— Não se pode dizer que tenha sido uma vítima passiva, Edward. Para sermos sinceros, não ganha¬remos nada se ficarmos tentando encontrar o cul¬pado do que aconteceu. Fizemos um bebê, e é isso o que importa. Se isso não houvesse acontecido, eu não estaria aqui e nós não estaríamos juntos.
— Por que procurou por James, e não por mim? A pergunta a pegou de surpresa.
— Não procurei James. Ele apareceu...
— Não importa. Isso não muda nada — inter¬rompeu, tenso.

Bella fitou-o, amargurada, e afastou o prato para o lado. Às vezes, pensou, irritada, ele agia como se estivesse com ciúme. O que era ridículo.
A vasta casa de fazenda, toda de pedra, ficava incrustada na encosta de uma montanha, de onde se avistava o vale verdejante.

— Você dormiu como uma criança — disse Edward quando ela acordou e olhou em volta, confusa.
— Já chegamos?
— Não é tão remota quanto parece. — Edward ajudou-a a sair do carro. — A outra estrada leva até uma cidade a apenas alguns quilómetros daqui. Minha governanta, Mathilde, concordou em mudar-se para cá, pelo menos até o bebé nascer. Portanto, não ficará sozinha. Ela fala inglês muito bem.
— Terei uma carcereira? Que agradável!

Era inverno, mas notava-se que aquele era o tipo de lugar que ficava florido durante todo o verão. Bella encantou-se com a beleza da propriedade.
Enquanto ele tirava as malas do carro, uma garota alta e magra, loira arruivada surgiu da casa, desceu as escadas correndo e atirou-se nos braços dele. Beijou-o nos lábios e, então, afastou-se, sorrindo.

— Quando chegou aqui, Tânya? — ele não parecia surpreso pela forma como a garota o cumprimentara.
Bella notou que o perfil dela era nada menos do que perfeito.
— Sábado passado. Emmeth me pediu uma ajuda, já que você estava... preso em Londres. — A loira lançou um olhar frio na direção de Bella e, então, voltou a atenção para Edward.

— Muita bondade de sua parte, Tânya. Como tem estado o tempo por aqui?
— Frio o suficiente para me fazer sentir em casa.
O vento estava cortante, e Bella podia senti-lo penetrando através do tecido leve da jaqueta que usava. Sentia-se como uma intrusa.
— Se não se importarem, eu gostaria de entrar — Bellaa interrompeu-os.
— Desculpe-me, não as apresentei. Bella, esta é Tânya Denali, a irmã de meu sócio, Emmeth.

Sócio? Edward nunca dissera nada sobre ter um sócio. Bem, ela pouco sabia a respeito dele, tinha de admitir.
— Cuidado com as pedras da entrada — ele avisou, enquanto Bella se afastava. — Ficam muito escorregadias quando chove.

Bella entrou quase sem fôlego na sala espa¬çosa de piso de lajota, decorada com muito bom gosto. Seguiu até a cozinha, também muito ampla, de paredes de pedras escuras, onde se viam de¬licados vasos com flores e ervas aromáticas pen¬durados. A modernidade dos utensílios contrasta¬vam com o ar tradicional da construção.

— Mathilde? — chamou Edward, da porta.
— Oh, Ed, dei folga a ela hoje. Mathilde estava desesperada para comparecer ao casamento da so¬brinha, à tarde. Você se importa? — perguntou Tânya, fitando-o com ar gracioso.
— Claro que não. — Mas a ruga de preocupação em sua fronte deixava claro que não ficara feliz com a situação. — Preciso me informar sobre o que está acontecendo e falar com Emmeth. Ele já trabalhou em meu lugar o suficiente.

"Imagino que seja minha culpa, também", pen¬sou Bella, sentindo-se mais isolada do que nun¬ca. Por que permitira que Edward a levasse até lá, que assumisse o controle de sua vida por com¬pleto? "Eu devia estar louca!"

— Então, por que não vai procurá-lo, Ed?
— Não posso deixar Bella sozinha, Tânya.
— Não seja ridículo! —Bella corou ao notar o olhar desdenhoso da jovem. — Afinal, não pre¬cisará ir muito longe. Tânya esboçou um sorriso superior.
— Não, querida. A vinícola fica do outro lado do vale. Tenho certeza de que Bella entende que você tem outros compromissos, Ed.

"E você é um deles?", imaginou Bella, obser¬vando o modo como a jovem sorria para ele. Tânya era bonita, eficiente e alegre, o tipo exato de mulher que ele gostaria de ter como companheira.
— Esse assunto está encerrado, Tânya. Diga a Emmeth para vir jantar conosco. Você também, claro.Então, ele poderá me colocar a par de tudo o que está acontecendo por aqui.

Tânya simulou um sorriso de aprovação, mas pela expressão gélida com que encarou Bella, era claro que preferia que Edward saísse em sua companhia, e não gostou, de maneira alguma, de ver seus planos rejeitados.

— Vou mostrar-lhe seu quarto, Bella, assim poderá descansar — Edward adiantou-se, assim que Tânya partiu.
— Não preciso de uma babá.
— Não concordo. Tem de descansar e, se não fosse tão teimosa, admitiria isso.

Subiram a escadaria que dava para um hall espaçoso. Edward conduziu-a a um aposento bem arejado e mobiliado com antiguidades. A cama enorme tinha uma moldura de bronze e estava coberta por uma pesada colcha de retalhos. As flores que enfeitavam a janela e os criados-mudos davam a impressão de que, talvez, Mathilde a recebesse melhor do que Tânya. Com um pouco de sorte, esperava que a governanta não estivesse apaixonada por Edward também.

— É muito bonito, Edward. — Virou-se para se deparar com ele, que a observava daquele modo intenso que lhe era tão peculiar. Bella sentiu o frisson da sensação que sempre era despertada quando fitava-o diretamente. Era como eletricidade. O esforço para se libertar do desejo vão fê-la tremer. — Estou exausta.

Edward, que por um momento parecera disposto a dizer algo, calou-se ante o anúncio prosaico e meneou a cabeça.
— Se precisar de qualquer coisa, pode me chamar. Há um banheiro logo ali — indicou, apontando para uma porta na parede oposta.
Cansada demais para pensar, ela tirou os sapatos e deitou-se, de roupa e tudo, sob a colcha aconchegante. Seus sonhos foram sombrios, vívi¬dos e atormentados...

Acordou assustada, confusa e desorientada, na¬quele dormitório estranho. Demorou alguns ins¬tantes para lembrar-se de onde estava.
Sentiu um movimento em seu ventre e sorriu, aliviada. A casa do pequenino ser estava ficando pequena demais.

Bella levantou-se, foi até o banheiro e abriu as torneiras para preparar um banho de imersão. Tirou as roupas amassadas e levou-as até o quar¬to, disposta a deixá-las sobre a cama.

Um movimento na periferia de sua visão fez com que se virasse depressa, assustada.
— Edward! — Por instinto, pegou a camisa que acabara de colocar sobre a cama e cobriu-se com ela.

Fechou os olhos, imaginando como seu corpo devia parecer feio e disforme aos olhos dele. Não queria olhar para ele, pois não suportaria ver o repúdio estampado em seu rosto.
— Meu Deus... — Ele sussurrou.

Bella abriu os lábios para protestar quando notou que a camisa era puxada de suas mãos.
— Deveria sentir-se orgulhosa de sua aparência, Bella — Edward afirmou, com um tom de voz suave, quase irreconhecível.
Bella permaneceu imóvel quando ele se abai¬xou para encostar a cabeça sobre sua barriga. A expressão dele era de admiração e encan¬tamento. Seus dedos acariciavam-na, gentis.

Bella surpreendeu-se com a onda de sensua¬lidade que invadiu seu corpo. Queria muito aproximar-se dele para melhor desfrutar daque¬le contato carinhoso.
— Estou orgulhosa — afirmou, emocionada. — Mas não espero que as outras pessoas comparti¬ lhem de minha fascinação. Sei que pareço uma bolha ambulante. — Tentou sorrir, como se não se importasse por ele pensar o mesmo.
— Você está linda, atraente e madura. Nunca estive tão perto de um milagre antes.

Aquela resposta fora sincera demais para ser considerada apenas um falso elogio. Bella es¬tremeceu, e ele a olhou, preocupado.
— Está com frio. — Edward pegou o cobertor que estava dobrado sobre a cama.- Ia tomar um banho.
— Então, venha. Eu a ajudarei. Não quero que caia. O piso é escorregadio.
Ela não protestou, apesar do argumento não convincente. Podia estar limitada, mas não o bastante para não conseguir entrar e sair de uma banheira. Aquilo era como viver parte de sua fantasia de tê-lo a seu lado, cuidando dela como um amante, no verdadeiro sentido da pala¬vra, faria.

Em silêncio, Edward esfregou as costas dela e os seios avolumados, os olhos examinando as au¬réolas escurecidas dos mamilos, com curiosidade. O toque suave era muito agradável ao corpo sensível dela. Ele parecia fascinado, transmitindo a ela uma sensação de calor, relaxamento e paz.

Depois do banho, a fez deitar-se e, com delicadeza, esfregou óleo de amêndoas sobre a pele distendida do abdome.
— Estou machucando você? — perguntou ele, ao notar que ela arqueara as costas quando a tocou.
— Isso deve ser chato para você. — Bella virou a cabeça para o lado.
— Chato?
Ela ficou chocada com a aspereza na voz dele.
— Diria que é um exercício de autocontrole e uma jornada de descobertas. — Edward segurou o queixo de Bella e forçou-a a encará-lo. — Es¬tou tentando não pensar em fazer amor com você, mas é difícil. Muito difícil.

Bella não podia acreditar. Ele a achava atraente? Com aquele corpo? O modo compulsivo com que seus dedos percorriam o corpo dela pa¬recia confirmar que sim.
Edward prendeu a respiração e, com um gemido, afastou-se, sentando-se na beirada da cama.

— Não posso me esquecer da recomendação do médico. Por favor, não me tente, Bella.
Aquelas palavras anuviaram o clima de sen¬sualidade. Mortificada, ela puxou o lençol so¬bre o corpo despido. Como pudera deixar-se en¬volver por ele outra vez?
— Quero este bebé, também, e pode ter certeza de que não farei nada para prejudicá-lo. O rosto dele estava corado pelo desejo.
— Não foi sua culpa. Eu... eu... E que... Fazia tanto tempo que ninguém me tocava... Deus! Por que eu disse isso? — Os olhos estavam embaçados de lágrimas. — É hormonal. Estou certa de que tenho dado o maior lucro que os fabricantes de lenços de papel já tiveram.
— Estarei por perto para abraçá-la a qualquer hora que desejar. — Edward sentiu-se um egoísta ao vê-la tão frágil. — Estou aqui para servi-la e certificar-me de que sua gravidez correrá da ma¬neira mais tranquila possível.
— Não gostaria de me tornar um fardo.
— Deus, às vezes sinto vontade de sacudi-la! — O som de vozes distantes interrompeu a frase. Edward pareceu irritado. — Convidei os Denali para o jantar. Não havia percebido que já era tão tarde. Olhou para o relógio de pulso. Levantou-se e tentou ajeitar a camisa.

— Não estou com fome. — Bella odiou a ideia de ter de passar a noite na companhia de dois estranhos, um dos quais a detestava.
— Não tenho tempo para convencê-la com de¬licadeza. Portanto, desça em quinze mi¬nutos ou virei buscá-la, o que será muito pior.

Bella manteve o olhar fixo na porta, depois que ele saiu. Então, levantou-se para se aprontar. Conhecia-o o suficiente para saber que aquela ameaça não fora feita da boca para fora.

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Notas finais do capítulo

E AÍ?
Gostaram?
comentem....

jÁ SABEM...

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Bjs