Número desconhecido. escrita por Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 11
Alunos novos Parte II


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, pois bem, vou ficar um tempo sem postar devido que irei terminar uma outra fic minha, e depois eu volto. Bem queria falar com vocês sobre minha estúpida ou nem tanto assim ideia de fazer um " Talk show" com os perosnagens. Então se quiserem, mandem suas perguntas que Alec e Magnus iram responde u-u não só eles, os outros personagens também.



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS, POR FAVOR.

Magnus acordou cansado naquela manhã, teve de ir para uma boate qualquer com seus amigos Ragnor e Catarina. Fell estava depressivo e muito chato. Estava tudo bem na festa, quando acabou encontrando com alguém que ele não esperava ver.

Camille Belcourt.

Belcourt era a ex-namorada de Magnus Bane. Se conheceram na época da faculdade e acabaram indo de amigos para algo a mais, Camille era incrível para ele porém Magnus viu que o que sentia por ela não era tão forte assim.

– Camille?

Perguntou um pouco zonzo por conta da bebida. O certo seria Ragnor ficar chapado , mas aconteceu o contrário. O som alto da música que tocava na boate o fez praticamente gritar, para que conseguisse ser ouvido.

– Magnus Bane! - ela gritou animada - quanto tempo!

– Eu que o diga - sorriu o moreno - o que faz aqui?

– Vim visitar alguns amigos e parentes, aproveitei e dei uma passadinha nesse lugar.

Camille sorriu largamente. Continuava do mesmo jeito que se lembrava de anos atrás.

Corpo modelado, pele alva, lábios avermelhados e levemente carnudos, olhos claros hipnotizantes e cabelos loiros e longos. Trajava um vestido vermelho até um pouco acima dos joelhos, e com um decote, uma jaqueta preta assim como os saltos.

Sexy.

Eles riam de alguma coisa idiota que Magnus falava, enquanto Ragnor apenas a olhava com desprezo por alguma razão, tendo o olhar de desprezo correspondido.

Por que esses dois se odeiam? Depois de anos, Magnus nunca soube a resposta, afinal Ragnor apenas dizia " Ela não valhe a pena" , ou " Camille é uma cadela mimada".

Estava tudo bem, até que em algum momento que Magnus não percebeu, Camille o beijou. Por breve quatro segundos correspondeu, estava zonzo demais e não raciocinava bem, porém o rosto de Alec veio a sua mente, e ele a empurrou.

– Por que fez isso? - se segurou para não alterar a voz.

– O que foi? È apenas um beijo , nada demais Magnus. - o olhou confusa.

– Por favor não faça isso novamente. - ouviu Ragnor ao seu lado rir e depois sussurrar " vadia" , e ele revirou os olhos. Em um momento como esse , a única coisa que seu melhor amigo faz, é rir.

– Você está namorando?

– Não - suspirou - por enquanto não. Mas eu pretendo pedir uma certa pessoa em namoro logo, então por favor não faça isso de novo.

– Nossa, me desculpa Magnus - formou um pequeno bico em seus lábios.

– Cretino! Vou matar aquele bastardo!

Escutou Ragnor rosnar de raiva. Magnus o olhou confuso, o albino apenas se levantou apressadamente, com os punhos cerrados e sumiu do seu campo de visão, o deixando com Camille o resto da noite.

Agora de manhã, Magnus acordou ainda meio sonolento a procura do Presidente Miau, que dormia tranquilamente em cima do sofá, enrolado no vestido azul de Catarina.

Essas pessoas. pensou olhando em desaprovação a cena. Vem morar na minha casa e já começa a deixar a roupas em qualquer lugar.

Coçou a barriga preguiçosamente, e olhou em seu relógio que marcava quinze para as duas, já tinha passado da hora do almoço. Estranhou o fato de o apartamento estar silencioso, e se jogou no sofá, olhando para o teto como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

Não quero cozinhar, estou com tanta preguiça. Suspirou. Não quero trocar de roupa, eu teria que ir ao quarto, mas estou com preguiça de levantar.

– Acho que vou vegetar, parece bom para mim.

Disse e ouviu Presidente, miar em respostar. Graças a Deus gatos não falam, pois caso contrário, Presidente Miau seria insuportável. Logo o bico formado em seus finos lábios se tornaram um sorriso radiante.

Ele se encontraria com Alec hoje, em menos de duas horas.

– Que preguiça é essa Bane?

Ouviu a voz suave de Catarina, que sorria bobamente. A loira que agora estava com seus cabelos curtos, correu e se jogou em cima de Magnus o fazendo rir, e depois foi atacado por cócegas.

Depois de muitos gritos desesperados, e risadas a loira se sentou ao seu lado, pondo as pernas de Magnus por cima das suas.

– Hoje vou vê-lo.

– Alexander Lightwood?

– Sim, como sabe dele?

– Ragnor me falou sobre ele, e também vou dar uma palestra para a turma dele semana que vem. - ela riu - ainda não acredito que finalmente você tomou vergonha na cara.

– Ah, cala a boca! - nós rimos feitos idiotas - eu realmente amo ele. Estranho não é?

– Eu estou feliz por você - sorriu - nunca o vi tão radiante antes, espero realmente que vocês fiquem juntos.

– Também espero. - Sorri bobamente.

– È sério, por favor não estrague o meu shipper, se você estragar Malec eu te mato!

(Catarina: Indireta para a autora. N/R: eita O.o)

– Sim, senhora!

Catarina o ajudou a escolher uma roupa para se encontrar com Alec Ficaram uma hora e meia experimentando e trocando de roupa. Nesses momentos parece que Magnus não tem nenhuma roupa que seja decente para se vestir, coisa que é impossível vendo o tamanho do seu closet e a quantidade de roupas contidas nele.

Catarina estava na cozinha tentando fazer um bolo, enquanto dançava um pouco ao som de Lips Are Movin, acabou rindo com a cena. Ela sorriu para o moreno e lhe deu um beijo no rosto lhe desejando boa sorte.

Saiu do apartamento, cumprimentando o porteiro que estranhou seu comportamento - afinal Magnus nunca fizera isso antes, durante esses três anos - mas retribuiu. Ele sorria bobamente enquanto andava pelas ruas frias de Nova York.

Finalmente chegou ao Java Jones. Se sentou em uma das mesas que ficavam do lado de fora. Estava cedo e como estava com receio de Alec não o encontrar, tentou sentar em um lugar visível.

A garçonete, lhe entregou o cardápio e ele pediu apenas um chocolate quente, ela sorriu e falou que logo traria e ele agradeceu sorrindo. Ficou olhando o movimento da rua, enquanto suava frio.

Será que Alec viria?

Depois de cinco minutos o chocolate quente chegou. Suas mãos tremiam. Vinte minutos. Mordia seu lábio inferior com força. Vinte e cinco minutos. Jogava boliche em seu celular. Trinta minutos. Já havia jogado fora o copo descartável. Quarenta minutos. Suspirou desistindo.

Se levantei e pagou pelo chocolate quente á moça loira do caixa. Abriu as portas do Java Jones, pronto para sair. Me sentia frustado e irritado, por esperar esse tempo todo e ele não vir.

Talvez fiz as coisas rápido demais, talvez não seja a hora certa de nos encontrarmos.

Magnus abriu as portas de vidro com força, se sentia tão idiota por isso. Saiu a passos rápidos do local, mas congelou ao ver uma figura em frente a mesa que estava antes.

Por um momento esqueceu de como era respirar. Sentia suas pernas bambas, e esqueceu da raiva que sentia a poucos segundos atrás, só de olhar para aqueles brilhantes olhos azuis, que tudo acabava valendo a pena.

– Alec?

A voz baixa do moreno fez com que o mais novo o olhasse. Alec o olhou surpreso, e logo deixou um sorriso tímido escapar de seus lábios. Seus cabelos negros estavam cortados e a barba por fazer, dando-lhe uma aparência mais velha e extremamente sexy.

– Oi - ele sussurrou tímido - me desculpe por me atrasar, te fiz esperar muito.

– Tudo bem. - Magnus sorriu. Andou até o moreno, que ainda o encarava tímido. - Quer dar um volta no parque?

– Claro.

Os dois andaram por alguns minutos e pararam no parque central. Havia algumas pessoas ali, a maioria os olhava com nojo, ao ver seus dedos entrelaçados uns nos outros.

Alec sentia seu rosto esquentar de vergonha e nervosismo, não pelos olhares das pessoas, mas sim por estar andando de mãos dadas com Magnus. Os dois pararam e se sentaram sob uma árvore, perto do lago, um ao lado do outro.

– Me desculpe novamente pelo atraso - Alec interrompeu aquele silêncio constrangedor - para falar a verdade, eu nem viria.

– Por quê?

Magnus sussurrou , sentiu seu peito se apertar, não acreditava que Alec realmente o deixaria mofando no Java Jones.

– Por que eu sou idiota, e agi como uma criança ontem - suspirou, formando uma pequena fumaça gélida - ontem eu o vi beijando uma mulher na boate.

– Você estava lá? - perguntou incrédulo - Pelo anjo, Alec eu juro que posso explicar.

Magnus se virou, ficando de frente para o menor, que o olhava surpreso. Maldita hora que resolveu "alegrar" seu amigo Ragnor e maldita hora que encontrou com Camille.

– Tudo bem, Magnus - sorriu fracamente - não somos nada. Nos conhecemos por mensagens, e apenas isso, não tenho o direito de ficar com ciúmes ou agir como se você me devesse explicações.

– Camille era a minha ex-namorada - Magnus começou a dizer apressado - nos encontramos por acaso e ela me beijou, mas logo a parei, por que eu amo outra pessoa, e me senti culpado em relação a isso.

– Magnus...

– Não me interrompa Alec, por favor - suspirou - Por anos eu observei você de longe e fiquei nutrindo uma paixão secreta por você, a mensagem errada que enviou para Jace foi planejada por ele e Raphael. Com o passar dos dias, o que eu sentia por você só foi crescendo, e eu vi a pessoa incrível que você é.

Alec abriu a boca, ainda não acreditando no que ouviu. Magnus estava ofegante por ter falado tão rápido, com medo de perder a oportunidade. E em um ato rápido, Alec se inclinou levando suas mãos até a nuca do mais velho e se aproximando ainda mais.

Magnus o olhou surpreso e ao mesmo tempo feliz. Encostou seus lábios nos dele, por meros segundos, pois logo sentiu a língua do menor tocando seus lábio inferior, como se pedisse passagem, e foi concedido.

Suas línguas exploravam a boca um do outro, com calma, em um beijo apaixonado e cheio de sentimento, que tentavam passar um ao outro. Alec bateu suas costas no tronco da árvore e arfou baixinho, enquanto aproveitava o momento.


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