Número desconhecido. escrita por Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 10
Alunos novos Parte I


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, muito obrigada a todos os comentários que me mandaram, eu prometo responder ainda ahahah. Então gente, eu vou terminar de escrever o capítulo 11 e posto pra vocês, nesse não terá muito " Malec" , mas no próximo será o tão temido encontro, então me aguardem hahahahahahahah , espero que gostem e que tenham paciência comigo , okay? Amo vocês ^^



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Ragnor fechou seus punhos com força e caminhou com passos pesados até os dois garotos, esbarrando em algumas pessoas no caminho. Quando estava próximo o suficiente deu um soco certeiro no rosto de Alec, que cambaleou para trás com o susto.

Ragnor sentia seu sangue ferver, e não sabia o motivo, mas ver Raphael aos beijos com Alec o fez sentir uma raiva que nunca havia sentido antes, como se alguém estivesse roubando-lhe algo que era seu.

– Ragnor! - exclamou Santiago, o olhando assustado - O que faz aqui? E por que fez isso?

– Ora, não é obvio Santiago - Alec riu sarcasticamente, com um pequeno rastro de sangue no canto da boca. - ele está com ciúmes.

– Cale a boca Lightwood! - esbravejou, o fitando com tanto ódio que fez Raphael estremecer - e você Raphael, venha comigo.

– Eu não quero - respondeu simplesmente, e recebeu um olhar mortal do maior.

– Isso não foi um pedido, doi uma ordem.

– Você não manda em mim - fez bico.

Ragnor o olhou incrédulo. Alec aproveitou o momento e saiu de fininho de perto dos dois, correndo para longe a procura de Jace e Jordan.

– Você está fora de si, Raphael. - suspirou - vou leva-lo para casa, e não adiantar negar.

O garoto se calou. Ragnor entrelaçou seus dedos aos do menos, o levando para fora da boate. Raphael se sentia envergonhado por tudo aquilo, e também sabia que Alec tinha feito de propósito. Bastardo!

Entraram no carro de Fell, e maior dirigiu , a trajetória em um completo silencio, que incomodava o menor. Tinha medo que ele o odiasse depois do beijo, e por minutos atrás, suspirou tomando coragem.

– Você me odeia?

A voz rouca e baixa do moreno, fez seus pelos dos braços se arrepiarem.

– Por que eu te odiaria?

– Porque eu te beijei - suspirou, sentindo seu rosto esquentar, estava um pouco mais sóbrio agora - você deve estar com nojo de mim, e me odiar agora.

– Raphael, eu não te odeio muito menos tenho nojo de você.

– E o que sente por mim?

– Eu não sei - Fell sentiu sua cabeça doer. - Fiquei surpreso por saber o que você sentia por mim, nunca havia pensado nisso , quando você me beijou eu fiquei tão surpreso que não soube o que dizer e me senti muito confuso - riu fracamente - não é fácil descobrir que seu melhor amigo gosta de você.

– Sou o seu melhor amigo? - sua voz demonstrava . Para ele os melhores amigos de Ragnor sempre foram Catarina Loss e Magnus Bane.

– Ainda não sabia disso? - ele riu e o mais novo negou com a cabeça - olha não sei o que sinto por você, mas não consigo tirar aquele beijo da minha mente e quanto vi o Alec te beijando eu senti uma raiva enorme crescer dentro de mim.

– Não me leva pra casa. - ele sussurrou.

– O que?

– Não me leva pra casa - o olhou serio - me leva pra sua casa.

– Tudo bem - sorriu.

{...}

Ragnor subiu as escadas do prédio e adentrou no apartamento. As paredes brancas com móveis negros , muitos quadros pendurados em pontos diferente e bem iluminada. Raphael ficou observando cada canto daquele lugar, percebeu um vestido azul jogado no sofá branco. Deduziu ser de Catarina.

– Quer tomar um banho? - perguntou o mais velho e o garoto negou - comida? Nada?

– Só quero dormir - sussurrou.

– Tudo bem, vou preparar o sofá para mim e você dorme no meu quarto. - Disse apressadamente, estava pronto para ir arrumar as coisas, quando sentiu braços o envolverem por trás, o impedindo de sair do lugar.

– Posso dormir com você? - Sussurrou abafado por suas costas, e Fell sentiu seu rosto esquentar.

Soltou as pequenas mãos do moreno, e virou-se para encara-lo. Santiago tinha 19 anos e um rostinho de 16, cabelos curtos e negros, pele bronzeada, olhos negros e misteriosos, um rosto com certa seriedade e ao mesmo tempo lhe lembrava um anjo.

Ragnor encarava os olhos serenos do garoto, que o olhava atento. Se pegou encarando seus lábios levemente carnudos e quando deu por si, já estava próximo demais do menino. Levou suas mãos ao rosto do menor e se aproximou ainda mais, inclinando-se um pouco para ficar a sua altura, e dando um leve encostar de lábios.

Raphael tocou sua língua de leve nos lábios do maior, pedindo passagem para explorar sua boca , que foi concedido. Ragnor nunca sentiu-se tão nervoso antes, suas línguas travavam um batalha sem fim, lenta e ritmada. Nunca se sentiu tão nervoso e estranhamente feliz.

–----------

Alec, Jordan e Jace chegaram na república cansados e se jogaram em suas camas. Jordan foi o primeiro que capotou na cama, e acordaria com uma terrível ressaca na manhã seguinte. Jace deitou-se na sua cama de solteiro e suspirou, olhando para o teto.

Lembrava-se da pequena garota ruiva. Seus cabelos balançando ao vento, seus hipnotizantes olhos verdes, seus lábios rosados, seu sorriso que era capaz de fazer seu mundo parar por um breve momento.

Maldita hora que resolveu visitar seu pai. Ele não iria se apaixonar, não iria ficar igual a u idiota apenas por olhar para uma pessoa, nunca sentiria aquelas famosas " borboletas no estômago", isso era ridículo. Mas aquela maldita garota ruiva que se chama Clary Fray não saia de sua cabeça.

– No que tanto pensa? - Alec perguntou, estava deitado na sua cama sentindo inveja do sono pesado de Jordan.

– Em uma garota.

– Uma garota? - ele riu - quem é a milagrosa?

– Clary Fray.

– A garota que conheceu na cidade do seu pai?

– Sim - suspirou - droga Alec! Essa ruiva não sai da minha cabeça, tem algum remédio pra isso? Eu devo estar doente só pode.

– Você está gostando dela, isso é normal.

– Pensei que diria que eu estou apaixonado por ela. - ele riu.

– Por favor, não sou o romântico do Simon - ele revirou os olhos azuis e fez careta - paixão e amor são palavras muito fortes, não devem serem ditas a toa.

– Falando em Simon - Jace sorriu maliciosamente - sabia que ele estava se agarrando com sua irmã, lá na boate?

– O que?!

Alec literalmente caiu da beliche. Gemendo de dor pelo impacto, e Jace riu ainda mais. O mais velho o olhou com um olhar raivoso esperando explicações. Hoje não é o meu dia! Alec pensou.

– Os dois estavam dançando - sorriu - estava brincando, eles não fizeram nada demais e mesmo se fizessem qual o mal nisso?

– Ela é a minha irmã mais nova!

– Ela já é bem crescidinha, Alec - revirou os olhos - pare de agir como um irmão coruja, isso irrita qualquer um cara!

– Tudo bem, mas se o Simon fizer algo de ruim para a minha irmã, ele será um nerd morto!

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– Tem certeza que é aqui?

Sebastian perguntou, olhando o campus com cuidado. Estavam parados em frente a grande porta de madeira, era por volta de duas da manhã e felizmente era sábado, o que significava que não haveria aulas.

– Segundo as instruções, esse é o lugar certo .

– Tudo bem, vou procurar o meu quarto - ele sorriu para a garota - vai ficar bem sozinha?

– Claro - ela sorriu largamente - se cuida albino!

– Você também ruivinha.

Se abraçaram e esperou até que a garota sumisse do seu campo de visão, adentrando no prédio das meninas. Sebastian suspirou pesado. Faculdade, essa era uma palavra que ainda lhe causava arrepios, porém tinha a esperança de que tudo seria diferente daqui pra frente.

Adentrou no prédio branco, subindo as escadas e parando em frente ao quarto 23, onde abriu a porta com cuidado e suspirou aliviado vendo que não havia ninguém ali. Jogou suas coisas no chão, fechando a porta e jogou-se na cama.

Tudo vai melhorar, pense positivo.


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