O mais novo "Trio de Ouro" de Hogwarts! escrita por Littlered7


Capítulo 20
Reações!


Notas iniciais do capítulo

em eu prometi um capitulo beeeeeem grande, talvez não tenha tanta emoção, mas a emoção esta a caminho...
Beijã, espero que gostem



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Por alguns minutos todos estavam em silencio absoluto, nada se mexia, nada se movimentava, a única coisa que se escutava era a respiração pesada e nervosa de Rose e Scorpius esperando ansiosamente pela reação dos pais sentados na cabeceira da mesa.

Eles não se separaram nenhum momento, o garoto encaixou seu braço na cintura e trancou-o para que ninguém tentasse tira-los dali, eram eles dois contra o mundo, de todos os seus jeitos e voltas malucas.

– Querido? – Chamou Astória tentado tirar Draco de seu transe, ele focando a visão novamente e vendo aquela cena se levantou e se voltou para os dois jovens no centro da sala, se endireitou e simplesmente perguntou: Vocês tem certeza disso? – Foi frio e indiferente, porém mesmo com todo o medo dentro deles assentiram.

Rony na mesma ponta em que Draco se encontrava minutos atrás cochichava com Hermione e parecia triste e decepcionado, a esposa lhe dizia coisas que não podiam ser ouvidas pelos outros presentes.

Se levantando se limitou a parar ao lado de seu inimigo mortal, olhou com pena e indiferença total a filha incapaz de completar uma sentença mesmo mentalmente, tudo que ele queria era que alguém lhe jogasse um balde de água fria para acordar daquele pesadelo.

– Papai? -Rose falava doce como uma criança que fez coisa errada e o pai está prestes a dar uma de louco, só que no caso a ruiva não tinha feito nada de errado, a não ser que ficar com quem se ama seja um crime.

– Não me venha com papai, eu te dei um aviso há cinco anos e você simplesmente me desobedeceu... – Desapontado foi cortado pela filha.

– Para eu ser feliz, isso não basta para você, nunca nada está bom para você, mas olha a minha vida é perfeita, e eu sou da Grifinória? Não, não sou. Eu sou namorada de alguém que você aprove? Não. Mas aqui vai mais uma pergunta. – O pai fez sinal para que ela prosseguisse, porque pela primeira vez eles estavam tendo uma conversa normal e adulta. – Eu sou você? – Ela não esperou que ele respondesse apenas balançou a cabeça negativamente.

– Eu nunca pensei que escutaria isso vindo de você Rose, mas vejo que cresceu, desde que essa fuinha albina... – Antes de continuar Draco Malfoy pigarreou. – desde que ele fique longe da minha vida eu TOLERO o namoro. – A garota sorriu agradecendo, não ia lhe dar um abraço porque eles não eram próximos a esse ponto, um sorriso já era muito.

Depois de todos os pais ameaçarem todos os garotos e as mães deixarem bem claro que nunca deixariam eles fazer nada que prometeram Scorpius e Rose foram de mãos dadas até o jardim das colinas, deitaram-se e vislumbraram as estrelas que naquela noite pareciam mais brilhantes que nunca.

Obviamente eles esperavam reações diferentes de seus pais, coisas absurdas talvez, porém isso estava longe de acontecer, era o que eles pensavam, e queriam que continuasse assim...

– Rose. – Ele chamou a garota que estava sobre o seu peito. – Quer ir ao parquinho? – Ele nem precisou ver para descobrir o sorriso enorme que ela havia aberto, também não demorou a descobrir que agora seus olhos brilhavam mais que as estrelas. – Minha criança.

– Falou o adulto. – Disse ela rapidamente se levantando em um movimento brusco fazendo o loiro rir. – Do que esta rindo Malfoy? – E o fuzilou crispando os lábios.

– De você Wealsey. – Rindo mais ainda o que o fez levar um tapa da namorada que já estava pior que a cor dos cabelos de tanta raiva. – Para alguém tão pequena você carrega muito ódio neste coraçãozinho.

– Você me faz assim loiro. – O menino fez cara de indignado. – Não se espante desde que somos amigos eu quebro regras e sou maluca.

– A mais isso não é culpa minha... – Ela o cortou.

– Não? É das estrelas. – Desdenhou dele fazendo um comentário estúpido e riu. – Desculpe continue. – E fez cara de séria.

– Continuando, eu não fiz você ser assim eu te acordei, quando te conheci você estava se corroendo por dentro para sair, estava louca para se despertar. – Ela fez cara de idiota, só para constar eu não sei como se faz essa cara.

– Desde quando você é psicólogo? – Ela perguntou e ele riu estendendo a mão para ela se levantar e ela chave de portal pararam no meio da sala de jantar dos Malfoy, naquela mansão não tinha ninguém, afinal os pais do menino estavam na Toca, e seus avós, bem Narcisa morrera há alguns anos foi uma tristeza muito grande, mas Scorpius com muita dificuldade tentou seguir a vida, e seu avô Lucius está no hospital, por ter ficado muito tempo na prisão.

Correram como sempre disputando quem chegaria primeiro no balanço, mas por mais surpreendente que fosse Rose ganhou e logo sentou pedindo que Scorpius a empurrasse, logo cansado o menino sentou-se no do lado para pedir uma coisa a Rose.

– Rose. – Desta vez a chamou com seriedade fazendo o sorriso do rosto da menina passar para uma cara preocupada. – Posso lhe pedir um favor? – A garota assentiu ainda se balançando. – Você pode ir comigo visitar meu avô, sei que amanhã é Véspera de Natal, mas meus pais se recusam a ir depois de tudo o que aconteceu, mas ele ainda... – Ele não conseguiu completar suspirando.

– Ele ainda é seu avô. – Ela completou por ele que parecia que se falasse qualquer coisa se debulharia em muitas lagrimas, entretanto ele não precisou dizer nada e já começou a chorar. –Ei, não precisa ficar assim. – E puxou o para um banco perto de um carvalho onde deitou em seu colo, como mãe faz.

Ela o consolou, ele balbuciava coisas que a ruiva não entendia, porém o importante agora não era entender e sim compreender, ela passava as mãos no cabelo sedoso e loiro dele dizendo que tudo ficaria bem, e ele se levantou ainda abraçado na ruiva.

Seu rosto agora estava vermelho e os olhos inchados, a garota nunca tinha o visto assim, mas ele ainda era seu namorado, acima de tudo seu amigo mais querido. Ela não tinha que estar ali com ele, ela estava porque sempre que ELA precisou ele esteve e se preocupava com o mesmo.

– Amor, venha, vamos tomar um pouco de água, não é bom ficar assim, venha. – Ela com muito esforço levou o para cozinha onde serviu lhe um copo de água que o fez se acalmar, ele precisava mais do que tudo um ombro pra chorar, um ombro pra contar o que sentia.

– Sabe meu pai nunca perdoou meu avô pelo o que ele o fez passar na guerra, ou a minha avó, ela era o que os fazia ter um relacionamento ao menos não deplorável, ambos queriam vê-la sorrir e esse era o jeito que ela se sentia mais feliz, porém desde a morte dela eles não se falam...

– E você continua indo visita-lo, não? É isso que importa seu pai e seu avô não se gostam, mas pode ter certeza ambos lhe amam muito, muito mesmo, não importa nada que você faça, eles vão continuar te amando, tenho certeza. - E o abraçou desta vez ele não chorou, apenas pegou a no colo a beijando e a levou até seu quarto cinza verde e azul, as cores que ela mais gostava a depositou na cama delicadamente se deitou em seu lado.

Eles não iam fazer nada, talvez não estivessem prontos, mas estar apenas ao lado um do outro já era bom, já era divertido, já era prazeroso...

– Rose Weasley, nunca ouve alguém que já foi tão apaixonado por outro alguém quanto eu sou por você. – E chegou ela mais perto, e sentando em cima dele disse quase como um sussurro:

– Tem uma exceção. – E o beijou ferozmente, logo ele retribuía o beijo na mesma intensidade ou até com mais velocidade, começaram a se despir, até que Rose tomou consciência e afastou o, fazendo com que Scorpius percebesse o que iam fazer e corar de vergonha, ele admitia, não estava pronto e melhor parar agora do que fazer o que não consegue.

– Acho que nos perdemos um pouco, não é mesmo? – Ela pergunta sorrindo e se deitando seminua ao seu lado, ambos se encontravam apenas com as roupas de baixo, e rapidamente entraram debaixo cobertor com frio.

– Acho que sim, mas nada impede de nós deitarmos de conchinha não é mesmo? – Mas no momento que ele ia passar a mão para puxa-la para perto ela surta – mais um dos ataques de bipolaridade de Rose - dizendo que vão enlouquecer se não mandarem uma carta dizendo que passaram a noite na Mansão.

Logo ela abre uma das primeiras gavetas tirando um pergaminho, tinta e uma pena, Scorpius arregala os olhos, ela nunca pegara essas coisas em sua cômoda antes, como ela sabia onde ficavam.

– Como você sabia onde estavam? – Perguntou ele surpreso.

– Eu tenho GPS para essas coisas. – E levanta depois de nem cinco minutos uma carta de meia pagina mais ou menos, com a caligrafia perfeita, pronta. Ela coça a garganta anunciando que vai ler:

Caros mãe, pai, tio Draco e Tia Astória,

Não se preocupem conosco, passaremos a noite aqui mesmo, não pensem em nada, porque nada vai acontecer eu garanto, dormiremos em quartos separados – mentira, mas seus pais não precisavam saber - e amanhã de manhã faremos uma visita ao avô de Scorpius, provavelmente passaremos à tarde lá, mas voltaremos para o jantar garanto. Amamos vocês...

Rose e Scorpius Malfoy”.

Quando a menina terminou de ler Scorpius começou a rir, mas ela achou muitas coisas do que ele poderia estar rindo, poderia ser “o dormir em quatros separados”, ou o fato dela estar desesperada e de roupa de baixo em sua frente ou até a parte em que ela coloca seu sobrenome de Malfoy.

– Do que esta rindo? – Ela pergunta amarrando a carta na perna da coruja do menino, Kathleen.

– Dessa carta, 1º Rose Weasley está mentindo para dormir comigo, isso é uma hora – Neste momento ele leva um tapa de leve em seu ombro seguido de um abraço. – 2º Rose Malfoy? Qual é? Você quer que seu pai entre pela aquela porta neste instante?

– Não, acho que ele não gostaria de me ver de roupas intimas abraçada em um menino, principalmente quando o menino é você, e vendo que o menino também está apenas de cueca, mas você fica lindo nessa cueca. – Ele sorriu envergonhado, querendo ou não aquela era primeira conversa “safada” dos dois, e nem em um instante ele queria para-la.

– Você também não fica tão horrível nesta roupa... – Ela um “Valeu mesmo” e vira de costas se jogando na cama, na parte direita. Scorpius com um sorriso bobo na cara vai a sua direção e começa e a lhe distribuir beijos pelo pescoço até o meio das costas.

– Tudo bem me convenceu, agora deita aqui do lado, estou com frio... – E dizendo isso adormeceu instantaneamente nos braços fortes e um pouco musculosos do loiro.

Sem acreditar que era possível dois adolescentes de 15 anos dormirem seminus na mesma cama sem coisas a mais Rose confiou em Scorpious, confiou que ele nunca em hipótese alguma faria algo que ela não aprovasse ou não quisesse, isso era o que ela mais amava no seu namorado.


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Notas finais do capítulo

Reviews??????????????



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