Endless Love escrita por STatic


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Era pra eu ter postado esse capítulo ontem, mas nao deu..
Esse é o menor que escrevi até hj, mas não consegui cortar a historia em nenhum outro lugar. Pooor isso, talvez poste o próximo ainda hj, se conseguir acabar de passar ele pro pc.
Obrigada de novo a quem ta lendo, acompanhando, e comentando...



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KATE POV

Eu já não parecia flutuar. Uma descrição mais correta seria afundar. Eu estava afundando. Talvez não exatamente, mas era essa a sensação.

Todo o meu corpo parecia pesar uma tonelada e eu não conseguia me mover, nem mesmo abrir meus olhos. Sequer conseguia encontrar meus olhos, estava perdida dentro do meu próprio corpo.

Depois de um tempo que parecia infinito comecei a tomar consciência de algumas coisas. Primeiro, eu estava voltando a ouvir. No início eram apenas murmúrios e sons que eu não sabia identificar, mas após um tempo- não faço ideia de quanto- pude perceber vozes, e depois de um tempo ainda maior conseguir discernir suas palavras e notar que não eram vozes, mas voz. Apenas uma.

Uma voz que soava animada e provocativa, e, apesar de não saber ao certo o porquê, senti uma vontade imensa de responder. Aquela era uma voz maravilhosa e eu poderia ouvi-la pra sempre.

Mas então: “Eu te proíbo”. Me proíbe? Mas que absurdo, quem ele pensava que era? “que tal abrir os olhos e me dizer o que acha disso?” Eu vou dizer sim, vou te dizer exatamente o que penso disso. Se eu conseguisse me mover...

Mas o desejo não era suficiente pra fazer meus olhos se moverem. O máximo que pude fazer foi dar um apertão em sua mão, que agora eu podia sentir na minha. Esse simples movimento me deixou cansada. A intenção era ser um apertão forte, mas não tive força o suficiente.

Após esse movimento, a animação da voz se multiplicou por um milhão e a felicidade nela contida era extremamente genuína e contagiante.

Ele continuava falando e implorando pra que eu abrisse meus olhos ou apertasse sua mão novamente, e a esperança em sua voz era tão deliciosa que eu não queria ser aquela a decepcioná-lo.

Apertei novamente sua mão, já que abrir meus olhos no momento parecia impossível, e a animação aumentou novamente.

Me senti imensamente feliz em tê-lo feito ficar tão alegre, embora não compreendesse bem o porque, mas o cansaço me venceu e novamente eu apaguei.

**

A primeira coisa que percebi quando recobrei a consciência é que algo me incomodava. Minha cabeça dói. E a dor não estava diminuindo; muito pelo contrário, estava aumentando consideravelmente.

O peso que antes sentia no meu corpo não era tão grande agora, especialmente diante do desejo irreprimível de tocar minha cabeça e fazê-la parar de doer dessa maneira.

Quando a dor atinge seu nível mais alto até agora, eu ofego e finalmente abro meus olhos, a claridade repentina quase me cegando.

CASTLE POV

Acordo me sentindo como se meus ossos tivessem sido moídos. Droga de sofá. Mas apesar do desconforto, me sinto renovado depois da noite completa de sono.

Ando até a cama e beijo a bochecha de Kate.

–Bom dia, meu amor- seguro sua mão.

Após algum tempo sem qualquer reação dela, vou até a lanchonete e tomo um café. Me sito bem e cheio de esperanças; talvez Kate dê outro sinal de melhoras hoje, e eu não quero perder, por isso volto rapidamente para o quarto.

Quando chego à porta, minhas pernas fraquejam e em algum lugar no fundo da minha mente eu me perguntava se não havia enlouquecido. Ela estava acordada.

Em minhas melhores fantasias, eu a imaginava acordando e pulando em meus braços, me enchendo de beijos e “eu te amo”’s. Mas em meus raros momentos de razão e maturidade, eu sabia que ela ficaria ao menos confusa, mas depois entenderia e começaríamos a tão esperada parte de abraços, beijos e juras de amor.

Entretanto, nenhuma de minhas fantasias me preparou para aquilo.

Nada podia ter me preparado para a expressão torturada em seu rosto, para as lágrimas que quase transbordavam de seus olhos.

–Kate!- me aproximo e ela me olha- você acordou, você está aqui- eu agora estou chorando. De felicidade e de medo pelo olhar em seu rosto.

–O que foi?- eu pergunto já desesperado, enquanto aperto o botão pra chamar a enfermeira- Kate, amor... O que foi? Você está sentindo algo? Está com alguma dor?- Ela assente fracamente, seu olhar ainda no meu, me torturando. Deus, que saudades eu senti daqueles olhos. – Onde querida? Consegue me dizer onde dói?- Mas onde diabos estava a enfermeira?

–Minha... Minha cabeça- ela soluça, a voz rouca e fraca- por favor- ela pede.

No auge do meu desespero a enfermeira finalmente entra no quarto, seguida de perto pelo Dr. Ulley, o que me surpreende, mas não estou com ânimo pra pensar muito sobre isso agora.

–Ela acordou- eu lhes digo- ela está com dor- eu soluço também; aquela situação estava me matando.

–Tudo bem querida- a enfermeira lhe diz carinhosamente enquanto o médico mexe em alguma coisa ali- já vai passar, eu prometo. De um a dez, como está dor?

–Muita- ela diz com dificuldade. Isso me parte o coração mais uma vez.

Essa resposta parece bastar para os dois, e o Dr. Ulley me olha.

–Você tem que sair Sr. Castle.

–Não!- eu digo, perplexo.

–Por favor, Sr. Castle, vai ficar tudo bem, daqui a pouco eu o chamo novamente, mas agora eu preciso que saia ou vou ter que chamar a segurança- ele ameaça.

Lanço um último olhar desolado para Kate, que parece um pouco mais calma, e saio andando sem rumo pelo corredor.


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Notas finais do capítulo

A linda da KB comentou no ultimo capitulo que sempre comenta pq ajuda os autores e motiva. Ela ta certíssima, ajuda e motiva quando vcs comentam e dizem o que acham... E eu amo responder entao COMEEENTEM!! até mais, bjoo



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