Endless Love escrita por STatic


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oláa amores! Eu ainda estou com problemas na minha internet, e pelo visto ninguém acha qual é, então não pude postar durante o fim de semana... Mas aqui estou, usando o PC alheio outra vez! Eu quero dizer muuito obrigada a Sofia, Poi Peterson e teamcaskett que favoritaram, e todo mundo que ta lendo, acompanhando e comentando. Eu acho surreal quando vcs falam que ficam atualizando pag pra ver se atualizei, por que eu faço a mesma coisa com as q leio, e alguém fazer isso com a minha é super perfeito akslçdas e com os comentários de vocês ai são tão perfeitos, sério gente, vcs não sabem como são incríveis e como me fazem feliz.
Eu sei bem que vcs curtem as salienças, mas não foi dessa vez, desculpem! Vamos ver como as coisas andam né uhauuauha
Mas enfim, boa leitura!
ps: leiam as notas finais!



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Kate POV

–Rick... –eu tentava dizer durante os poucos segundos em que nossos lábios não estavam grudados. Eu não conseguia formar uma frase concreta nem mesmo em minha cabeça, quem dirá colocar em palavras.

Era uma sensação quase indescritível estar assim tão próxima a ele e eu não conseguia encontrar em mim mesma desejo o suficiente pra fazer com que eu me afastasse. Eu sabia agora, no fundo, que Rick Castle estava presente em mim. Não apenas em minha cabeça defeituosa, mas dentro de cada célula do meu corpo.

Mas apesar de saber de tudo isso, eu estava confusa. Não sei bem o porquê, mas estava insegura. Eu tinha medo de não ser exatamente o que ele queria, de não ser a mesma de antes. Eu não estava segura de quem eu era, constantemente me sentia perdida sobre tudo ao meu redor e ele merecia alguém que estivesse completamente ali.

Eu não estava. Não da maneira como eu gostaria. Eu tinha uma grande parte de mim perdida por aí e ainda tinha que encontrá-la, do contrário não conseguiria seguir em frente e ser quem eu queria ser.

Eu queria viver, queria me conhecer, conhecer as pessoas que provavam seu amor por mim todos os dias, queria poder saber o que fiz durante toda a minha vida; saber as minhas felicidades, minhas histórias, meus erros e arrependimentos. Queria saber quem eu era. Queria que as coisas fossem mais simples e eu pudesse me entregar sem qualquer reserva.

–Rick... –tentei novamente, e reunindo todas as minhas forças, me afastei um pouco. Abri meus olhos e encarei o par de olhos azuis que me encaravam. A emoção ali presente era difícil até mesmo de nomear, descrever seria praticamente impossível. Me concentrei em respirar por um segundo antes de falar novamente.

–Eu senti tanto a sua falta! –ele sussurrou antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, e aquilo, juntamente com seus olhos, me desarmou completamente. Assim como naquela primeira vez no hospital, quando apertei sua mão simplesmente porque não queria desapontá-lo, eu não queria fazê-lo agora. Ainda tinha o motivo simples de eu não querer me afastar, mas o primeiro motivo era menos irracional. Então vai ser o que vou usar pra me justificar para mim mesma. Eu não quero desapontá-lo. Tudo bem.

–Eu não sabia mas parece que senti a sua também. –admiti também sussurrando. Soltei minhas mãos de seu pescoço e as descansei em seu peito, assim como minha cabeça. Acho que na verdade só queria um lugar para esconder meu rosto que eu podia sentir queimar.

Mas obviamente Rick tinha outros planos.

–Diga isso de novo. – disse ao levantar meu queixo, me fazendo olhar diretamente em seus olhos.

–Eu senti sua falta. –voltei a sussurrar enquanto olhava em seus olhos e vi o exato momento em que lágrimas ameaçaram surgir ali. Ele se inclinou novamente e encostou seus lábios aos meus pela terceira vez naquela noite. Foi um beijo leve, e antes que eu pudesse perder meu controle outra vez o interrompi.

–Podemos... –comecei e ele me olhou. Consegui me afastar alguns centímetros e respirei fundo antes de completar. –Ir devagar com isso? –toquei seu peito com o indicador e depois apontei pra mim.

–Por quê? –ele pareceu perguntar e se arrepender no mesmo segundo. Ele sabia, dava pra ver.

–Eu não sei... Só sinto como se estivesse acontecendo muita coisa ao mesmo tempo, e eu estou confusa e com medo, e também não sei nada sobre absolutamente nada e... –eu começava a tagarelar e ele pegou meus lábios entre o dedo indicador e polegar, me calando.

–Hey! –tentei reclamar, mas ele fez sinal pra eu me calar.

–Está tudo bem, Kate. Eu sei, eu entendo. Não pode estar sendo simples tudo isso. Não está sendo fácil pra mim, posso imaginar pra você. –ele sorri. –E, aliás, se tem uma coisa que aprendi com você é como ser paciente.

Eu não podia acreditar como ele aceitou tudo tão fácil assim.

–Então não vai desistir? –tentei perguntar através dos seus dedos que ainda seguravam meus lábios. Ele os apertou mais forte. –Pode me soltar?- perguntei. Minha pergunta saiu quase ininteligível, mas ele entendeu, por que disse:

–Se soltar você promete parar de falar bobeiras? – Eu somente balancei a cabeça em concordância e ele me soltou. –Você quis dizer desistir? Kate, eu jamais faria isso. Nem perca seu tempo se preocupando com isso. –sua voz era doce e não deixava qualquer espaço pra duvidas.

–Então podemos mesmo fazer isso? Devagar, quero dizer.

–Claro. –ele responde ainda me olhando e sorrindo. Um sorriso sincero do qual eu era incapaz de duvidar, mesmo por um segundo. Pegou minha mão e me girou uma vez, voltando a entrar no ritmo lento da música.

Foi a primeira vez que eu parei pra prestar atenção na letra da música. “Oh, you're in my veins, and I cannot get you out…” Era assustador o quanto aquilo fazia sentido naquele momento.

Ainda ficamos dançando em silencio durante algum tempo. Apesar de estarmos ambos perdidos em pensamentos - possivelmente sobre o futuro-, não era um silêncio constrangido ou desconfortável. Ao contrário, era um silencio repleto de promessas.

O caminho pra casa foi quase igualmente silencioso, sendo apenas quebrado pelas vozes cantarolando baixinho as músicas que tocavam no rádio. Foi uma noite agradável, para dizer o mínimo.

–Seu pai disse que podemos aparecer amanhã a qualquer hora. –Castle disse assim que entramos no loft. Estava tudo muito silencioso, o que me fez pensar que ou não tinha ninguém em casa ou era mais tarde do que eu imaginara.

–Podemos ir de manhã?

–Claro. E não se preocupe, nós vamos te contar tudo, mesmo que seja um pouco difícil. Você vai entender.

–Eu sei. –sorri pra ele e subimos as escadas. Quando chegamos na porta do meu quarto, me virei pra ele. Era melhor me despedir logo antes que meu controle vá para o espaço. –Obrigada pela noite. Eu me diverti muito e você tinha razão. - digo e me aproximo dele, depositando um beijo de leve em seu rosto.

Me viro e abro a porta. Quando estou a um passo de entrar completamente, o escuto dizer: - Razão sobre o que?

–Você é mesmo muito amável. –digo me virando para encará-lo rapidamente. Não espero por uma resposta, simplesmente entro no quarto novamente e fecho a porta.

Amável não era exatamente a palavra que eu usaria. Talvez irresistível fosse mais apropriada. Deus! Que saudades da época que eu ainda tinha algum controle!

Me encosto na porta e não consigo tirar o sorriso do rosto, ao pensar naquela noite.

Rick POV

Melhor noite de todas! Eu vou até meu quarto praticamente aos pulos. Estava pulando por dentro, mas o fato é que estava anestesiado por fora. Nada nesse mundo seria capaz de conter a felicidade que eu sentia.

Eu havia pensado que era maravilhoso que a perca de memória não afetasse o bom gosto, mas era ainda melhor que não afetasse a capacidade de beijar maravilhosamente bem.

Eu não conseguia parar de pensar em tudo o que havia acontecido essa noite e em tudo o que aquilo significava pra nós e para o nosso futuro. Kate estava assustada, e eu a entendia. E esperaria por ela, assim como já havia feito uma vez antes.

Nem mesmo a preocupação com o dia de amanhã era capaz de ofuscar a felicidade das promessas que foram feitas hoje, mesmo as silenciosas. E foi com os pensamentos repletos de uma esperança deliciosa que eu peguei no sono aquela noite.

**

Kate POV

Pela primeira vez desde que eu me lembrava eu havia colocado o despertador pra tocar. Não houve necessidade no entanto, porque quando ele tocou, eu já estava acordada. Eu o tinha colocado para tocar bem cedo, por que queria ir logo à casa do meu pai e saber de tudo que não sabia.

Eu despertei bem antes dele e acho que não dormi muito a noite que passou. Meus pensamentos estavam cheios de Castle e do que iria acontecer daqui pra frente, e dormir se tornou uma tarefa quase impossível. Principalmente quando me lembrava daquela dança, daquela música, daquele beijo...

Meus pensamentos ameaçavam tomar um rumo mais perigoso então os desviei para um caminho diferente. Algo que me preocupava e me deixava curiosa e com um pouco de medo: O que aconteceria na casa de meu pai hoje, e minha mãe.

Eu não sabia muita coisa sobre ela, apenas o que Castle e meu pai tinham me contado, o que não era muito. Sabia que havia sido advogada, que lutava pela verdade acima de qualquer coisa e que amava a família mais que a si mesma. Sabia também que ela havia sido fundamental pra mim e que eu a amava, e sabia ainda que faria qualquer coisa para conseguir me lembrar dela.

Constantemente me pegava pensando sobre ela. Sobre como ela era comigo e com meu pai, como nós éramos como família quando eu era criança ou quando eu era adolescente, do que gostávamos de comer, de fazer e falar... Pensava sobre ela, sobre tudo o que significava.

E eu sabia que sentia falta dela, mesmo com uma porcaria de memória.

–Bom dia! –Rick me tira de meus pensamentos. Era impressionante como ele sempre fazia isso. –Acordou cedo.

–Bom dia. –retribui seu sorriso animado. Ele estava quase o tempo inteiro animado. –Eu mal dormi... Estou ansiosa.

–Eu imaginei isso. –riu de leve. –Só pra você saber, outra coisa que não mudou: Você odeia não saber das coisas.

–Notei. O que posso fazer, é irritante! –ele riu novamente. –E, além disso, é da minha vida que estamos falando, tenho razão em ficar irritada.

–Verdade. Nesse caso, que tal tomarmos café e irmos?

–Ótima ideia.

E foi o que fizemos. Comemos e tomamos o indispensável café. Era interessante como meu dia não começava até eu tomar café. Rick também.

–Podemos ir? –ele perguntou descendo as escadas. Estava lindo e eu podia sentir seu perfume de onde estava.

–Claro.

Ele passa por mim e abre a porta. Eu posso ver por sua expressão, por mais que ele tentasse disfarçar, que estava preocupado. Talvez preocupado com o que me contariam, ou com minha reação. Eu podia imaginar que seja lá o que tivesse acontecido, foi grave. Afinal, levou a muitas coisas e o tempo que levaram pra sequer tocarem no assunto comigo foi enorme, o que me fazia imaginar coisas nada agradáveis.

Mas seja lá o que fosse, eu saberia agora.


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Notas finais do capítulo

Esse ficou um pouco pequeno né? Eu já comecei o próximo, então não devo demorar... Os comentários no último capítulo me fizeram quase enlouquecer hahahah sério, foram tão legais e eu juro que sai contando pra todo mundo e mostrando pra quem tivesse disposição de me aguentar. Eu espero que vocês continuem gostando e comentando assim, me deixa muito feliz saber que estão gostando tanto!
Mas vou ser abusada e dizer: Eu acabei de postar uma fic nova! É uma one –minha primeira- e eu ia AMAR se vcs fossem dar uma olhada! E vou ser mais abusada ainda e pedir pra, se lerem, comentarem! Pra eu saber o que acharam, é importantíssimo! É só isso, chega de abuso por hoje...
Eu espero que tenham curtido o capitulo, e já já termino o próximo e corro pra postar. Então, me digam o que acharam, deixem sugestões, me xinguem por cortar a saliença –tuts-, digam oi, mas comeeentem!
Ps: eu amei ver pessoas novas nos comentários! Muitoo obrigada e eu amo voces, bjoss