Endless Love escrita por STatic


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como eu tenho uma vida social super agitada, passei o sábado a noite escrevendo hehehe
Essa é a minha primeira fic e como eu as amo ler (se vc tem uma fanfic Castle aqui, eu provavelmente já li.. 99% de chance kkk), resolvi postar.
Eu estou meio apavorada de postar, mas tomei coragem u.u
Entao comentem pooor favor, pra eu saber se estao gostando e se devo ou nao continuar...
Bjoo



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KATE POV

Eu estava flutuando. Não havia outra maneira de descrever a sensação que tomava meu corpo. Era como se todo o meu ser tivesse se transformado em nada além de pequenas partículas que insistiam em não permanecer no mesmo lugar.

Não era possível para mim, nesse momento, enxergar muita coisa. Tudo o que eu podia ver eram cores e formas, que de maneira alguma se encaixavam e formavam algo concreto, algo que pudesse me ajudar a entender o que diabos estava havendo.

Não que isso fizesse muita diferença.

Em algum lugar, enterrado dentro de mim, eu sabia que devia reagir. Algo que estava em minha própria essência, algo que fazia parte de mim tanto quanto eu mesma, dizia que eu devia lutar contra aquelas sensações que tomavam meu corpo, que devia encontrar forças e reagir. Ou talvez não algo, mas alguém.

Eu sabia que devia escutá-lo, mas era tão mais simples me deixar levar pelas sensações. As cores eram tão lindas, as formas estavam tão próximas...

RICHARD POV

É um pouco irônico como o sentimento de impotência pode deixar uma pessoa completamente exasperada e cheia de raiva, ao mesmo tempo em que a deixava catatônica e sem vida.

Esse caleidoscópio de emoções só se intensificou quando finalmente o médico me liberou pra vê-la. O medo e a dor me atingiram novamente de uma maneira que me deixou atordoado, assim como o alívio. Alívio ao ver com meus próprios olhos que ela estava ali, viva. Apesar dos pequenos machucados ela ainda era a mulher mais linda do mundo.

Mas o medo não se devia aos machucados superficiais que se curariam em pouco tempo, e sim nos que não se podia ver.

O “bip” constante dos aparelhos que a monitoravam era reconfortante ao mostrar que seu coração ainda batia, ao mesmo tempo em que era apavorante pois parecia não anunciar algo bom.

As palavras do médico ainda giravam descontroladamente em minha cabeça, me deixando nauseado. Expressões como “coma” e “possíveis danos cerebrais devido ao impacto” não eram nada reconfortantes.

Me aproximei da cama e segurei sua mão.

-Você é mesmo uma teimosa- eu sussurrei, meus olhos enchendo-se de lágrimas.

Segurei sua mão com mais força por um minuto e a soltei, ela não a apertou de volta. Passei a mão pelo seu rosto e a levei ate seus cabelos, e as lágrimas finalmente se libertaram.

-Eu amo você- sussurrei –e vou estar aqui por você, sempre. Então trate de ficar boa para voltar para casa comigo, nós temos muito que fazer. E ainda tem muitos assassinos por Nova York esperando para ter a bunda chutada por você.

Beijei seus cabelos e me sentei na cadeira ao lado da cama, pensando em como esse dia se transformou tão rápido.

FLASHBACK ON

Rick e Kate ainda dormiam quando o telefone da detetive começa a tocar.

Ela geme e se vira para o outro lado, mas Rick diz com a voz sonolenta:

-Kate, é sua delegacia, pode ser do celular, atende.

Mesmo com todo o sono ela se vira novamente e procura pelo celular, sorrindo pela incoerência matinal do marido.

-Você é lento de manha- ela ri –Beckett!- diz enquanto Castle resmunga algo sobre 4 a.m não ser manhã. Ela suspira e diz:

-Sério, Espo? A essa hora? Tudo bem, nós estamos a caminho.

Ela desliga e se vira para Castle.

-Temos um caso?- ele pergunta, e depois boceja.

-Uau Sherlock, retiro o que disse sobre você ser lento de manha- ela ri e o beija, se levantando.

-4 a.m não é de manhã- ele resmunga novamente enquanto a segue para o banheiro.

Após se vestirem eles vão ate o endereço do homicídio.

-Bom dia meninos- Kate diz ao avistar Ryan e Esposito um pouco a frente deles.

-Bom dia Beckett, Castle- eles respondem.

-É... - Castle tenta responder mas é interrompido por outro bocejo.

Ryan ri e comenta: - Parece que alguém teve uma noite cansativa.

-Eu posso imaginar mesmo- Esposito lança um olhar malicioso ao escritor e olha de relance para Kate, que já ia de encontro ao corpo.

-Haha, que maduro rapazes- Castle responde dando uma risada forçada.

-Hmm olha quem está dizendo.

-Você tem uma gravata do Batman- Ryan reforça o que o parceiro havia dito.

Castle ia argumentar quando Kate grita:

-Se as meninas já acabaram de fofocar, nós temos um corpo bem aqui.

Castle rapidamente passa pelos detetives e caminha até o corpo, que está próximo à portaria de um prédio, sendo seguido pelos dois.

-E então Lanie?

-Bom dia para vocês também!- ela reclama- como estava dizendo pra minha garota aqui, nós temos uma mulher, Helen Bennett, 27 anos, dois tiros no peito, foi encontrada por aquele morador ali, enquanto voltava pra casa.

-E a hora da morte?- Esposito perguntou.

-Por volta das 2 da madrugada. Além disso, não demorou muito pra morrer, foram disparos certeiros.

-Então nosso assassino tinha alguma pericia com armas. - Ryan deduziu.

-Talvez, é provável- a legista respondeu.

-Tudo bem meninos, vocês terminam aqui, falem com os vizinhos e com o morador que encontrou o corpo, descubram tudo o que puderem sobre a vítima. Castle e eu vamos para o distrito começar a montar o quadro.

Eles concordaram e Beckett e Castle se dirigiram ao carro.

-Eu realmente preciso de um café- Kate diz com uma quase agonia na voz.

FLASHBACK OFF

Sorrio ao pensar em seu vício em cafeína e em como o café se tornou algo especial para a gente.

É estranho e atordoante comparar como o dia começou e como terminou. Não é algo fácil de deduzir ou se acostumar.

Quando levantamos àquela hora da madrugada para ir até uma cena do crime, nosso único pensamento era no trabalho e em tentar ao máximo possível trazer justiça para nossa vítima e alguma paz para a família e amigos. Provavelmente alguns pensamentos gastos no desejo por café, especialmente por parte de Kate.

Mas em momento algum, em qualquer de nossos pensamentos, pensamos o que aquele dia ia mudar em nossa vida. Não pensamos que ao sairmos de casa, estamos expostos a todos os perigos do mundo e que o que menos se espera pode acontecer.

Não é possível nos escondermos do mundo embaixo da cama, mas se em algum momento tivesse passado pela minha cabeça que algo assim aconteceria, eu a teria puxado de volta pra cama e nunca mais a deixaria ir.


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Notas finais do capítulo

Ficou pequeno, mas é só o primeiro ;)
Espero que alguem tenha lido e comeente por favorzinho, pra eu saber o que acha >
bjoo



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