Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter


Capítulo 7
O Começo De Um Triângulo


Notas iniciais do capítulo

Oiie!!!
Bom, era pra eu postar só amanhã, mas eu resolvi postar hoje mesmo. A história vai ter uma pequena (grande) mudança, mas é só para que os acontecimentos não fiquem bagunçados.

Aproveitem o capítulo!!!



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KARINA

Ele se aproximou um pouco mais...

Muita coisa passou pela minha cabeça: como o Pedro tinha me magoado, o quanto eu estava sofrendo, o jeito que o Cobra tinha me ajudado e mais um monte de coisas. Eu sabia bem o que ele queria fazer. Eu estava meio na dúvida ainda, ele estava se aproximando aos poucos. Resolvi não pensar demais e deixei.

COBRA

Eu não sabia se a Karina deixaria que eu me aproximasse tanto dela. Eu fui devagar, meio que pedindo permissão a cada centímetro que eu chegava mais perto do rosto dela. Eu pude perceber que ela estava indecisa, mas ela foi deixando.

Eu estava bem perto de beijá-la quando nós ouvimos um grito. — Karina! — era o Pedro. A K se separou de mim imediatamente. Pude ver que ela estava com muita raiva dele. — Você não... Você não faria isso. Faria? — Pedro perguntou apontando para mim. — Do que é que você está falando? Faria o que? — ela perguntou nervosa. Eu não sabia bem o que fazer, se eu ficava ou se eu voltava para o QG, mas acabei ficando ali para caso acontecesse alguma coisa. — Você sabe do que eu estou falando. Se eu não tivesse te chamado você estaria... — a K o interrompeu. —Olha, quem eu beijo ou deixo de beijar já não é mais da sua conta. — ela acabou admitindo o que ela teria feito, mas ela estava certa; eu continuei quieto no meu canto, sem me meter. — Karina, não faz isso comigo... Por favor. Você sabe que eu te amo. — ele disse com os olhos cheios de lágrimas e ignorando totalmente a minha presença. — A Bianca está te pagando para dizer isso também? — ela perguntou ríspida. — Sai daqui, Pedro. E...não volta. Eu sei que nós não conversamos direito, mas eu preciso de um tempo para pensar, para botar as ideias no lugar. Não insiste, por favor. — ela disse já chorando. Naquele momento eu fiquei com vontade abraçá-la e dizer que estava tudo bem, que eu estava ali para ela, mas eu continuei paradinho no meu canto e deixei ela se resolver com o Pedro. — Eu vou, esquentadinha. E quando você estiver pronta...bom, é só me chamar. — ele falou e se virou indo até algum lugar.

Depois que ele foi embora a K começou a chorar mais; eu a abracei e fiquei pensando se não tinha sido um erro tentar beijá-la. Ficamos abraçados com ela chorando. Pouco tempo depois o Gael saiu de casa e nos encontrou daquele jeito. — O que aconteceu? — ele perguntou nervoso. — O Pedro. Ele veio aqui. — a K disse entre soluços. Nessa hora eu soltei ela e me despedi. Eu sabia que agora ela tinha que voltar para o hospital para refazer o gesso e os curativos dela. — Não vai embora, fica aqui comigo... — ela pediu e eu me surpreendi. Eu olhei para o Gael, que também estava um pouco surpreso, mas não bravo. — Então vamos fazer assim: Você leva ela no hospital para refazer o gesso e trocar os curativos enquanto eu TENTO dar um jeito no que restou do quarto dela. Pode ser? — ele propôs. — Sim, pode ser. — a K disse ansiosa. Eu ri e concordei.

Nós não falamos muito no caminho. Quando chegamos lá a doutora olhou para a K com um olhar de reprovação. Acho que tinha sido a mesma que atendeu ela antes.

Eu fiquei duas horas plantado na sala de espera, olhando para a porta, esperando ela voltar. Quando ela finalmente voltou, já estava com uma cara melhor. Parecia mais calma. Eu agradeci a doutora e a levei para casa. Quando chegamos na porta ela parou e me encarou. — Obrigada. — ela disse de repente. — Essa é a terceira vez que você me agradece em...deixa eu ver: 24 horas. — eu disse e ela riu. — É que é a terceira vez que você merece um agradecimento em...deixa eu ver: 24 horas. — ela disse me imitando. — Estou agradecendo por tudo: por ter me buscado na água, eu ainda não sei como vocês me acharam tão cedo, por ter me levado, de novo, até o hospital e por estar me apoiando. — fiquei feliz com o que ela falou. — Eu fiz essas coisas por quê eu me importo com você, K. Eu realmente gosto muito de você e não quero te ver sofrendo. Eu vou estar sempre por perto quando você precisar. — eu disse e ela sorriu, apesar de parecer surpresa. — Eu vou me lembrar disso. — ela disse, entrou em casa e eu fiquei encarando a porta por mais uns 3 minutos; pensando em tudo o que tinha acontecido nesse dia tão estranho.

Voltei para o QG. Já era bem tarde e eu estava morrendo de sono. Me deitei e caí no sono quase que imediatamente.

GAEL

A Karina demorou mais de duas horas para voltar para casa. E eu fiquei surpreso quando vi que ela entrou em casa com um sorriso bobo no rosto. — Posso saber qual o motivo desse sorrisinho no rosto? — eu perguntei. — Não é nada não, deixa pra lá. — ela falou, nesse momento eu soube: aí tem coisa. Mas eu não insisti. Ela jantou, tomou os remédios e foi dormir no “quarto” dela. Depois disso eu sentei na sala e fiquei pensando: uma hora nós teríamos que conversar sobre tudo o que está acontecendo. O que eu diria pra ela? Fiquei um bom tempo pensando, mas o dia tinha sido cansativo, então eu fui dormir.

BIANCA

Eu acordei com o barulho da porta do quarto abrindo. Pude ver que era a K. Ela estava com uma cara bem melhor do que antes. O que será que tinha acontecido? Será que ela e o Cobra... Não, eles não fizeram nada. Procurei afastar qualquer pensamento desse tipo da minha mente. Logo depois eu voltei a dormir.

Era uma segunda, eu já não gostava muito desse dia, nessa situação então, muito menos. Acordei antes da Karina, o que foi estranho, pois ela sempre acordava cedo, treinava e depois pegava o ônibus para ir para a escola, mas ela ainda estava largada na cama. Vi as horas: 12:30. É, era bem tarde até pra mim. Deixei ela dormindo e fui trabalhar.

Eu já estava quase chegando na academia quando eu encontrei o Cobra. A minha ideia era passar reto, mas é claro que ele me parou. — E a Karina? Como que ela tá? — ignorei o fato de que ele nem me deu “bom dia” e respondi. — Não te interessa. — eu disse grossa. — Olha, eu só quero saber se ela está bem. — ele ainda estava calmo. Resolvi responder direito antes que ele resolvesse ficar no meu pé o dia inteiro. — Bom...BEM ela não está, mas ela parecia bem melhor depois que voltou do hospital com você ontem. — quando eu falei isso ele deu um sorriso. — Você até que faz bem para a minha irmã, mas eu não gosto dela se relacionando com você, da forma que for. — eu completei, mas ele continuou sorrindo. — Bianca, eu vou estar aqui para ser o que a Karina quiser que eu seja. E eu não estou nem aí pra você. — ele disse e voltou para o QG. Fiquei um pouco indignada com a resposta dele, mas resolvi esquecer e ir trabalhar logo.

O dia passou bem lentamente. Depois do trabalho eu fui para a Ribalta. Subi as escadas e no meio do caminho eu encontrei o Pedro. Ele estava om a cara inchada, os olhos vermelhos e olheiras. O cabelo estava ainda mais bagunçado do que de costume. Ele estava olhando para o chão, andando de um lado para o outro do corredor. É, eu precisava conversar com ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???
Comentem!!!
Me disseram que a história estava indo rápido demais. Bom, não se preocupem com isso ;)

Beijos e até o próximo capítulo!!!