Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter
Notas iniciais do capítulo
Oiie!!!
Bom, não tenho muita coisa para falar aqui, então vai ser coisa rápida.
Desculpa pelo capítulo curto, é que eu estou com uma enorme dificuldade em escrever essa parte específica da história.
Obrigada a joh silva, que favoritou a fic.
É isso.
Aproveitem o capítulo!!!
COBRA
Eu cuspi toda a água que estava na minha boca. Ela riu e eu me arrependi de não ter virado para cuspir tudo na cara dela.
— Do que é que você está falando? — eu tentei me fingir de desentendido, mas não deu certo. Ainda mais depois da minha reação.
— Você sabe bem do que eu estou falando. — ela pegou o celular e mostrou um vídeo. É, era eu e a Karina entrando no QG... você entendeu, né? Eu bati com a mão na testa.
— O que você quer, Jade? — fui direto ao ponto. Não queria saber como ela tinha filmado a gente, pois isso não importava.
— Eu quero que você termine com a “maria-macho”.
— Eu e a Karina não temos nada. — isso, infelizmente, era verdade.
— Não importa. Eu quero que você afaste ela de você. Ou eu posto esse vídeo. — ela ameaçou. Pensei em reagir, mas não queria ser acusado de tentativa de homicídio.
— Não. Você já expôs a K uma vez, não pode fazer isso de novo. — eu disse irritado.
— Bom, dessa vez você pode impedir, Cobreloa. Já imaginou? Esse vídeo na internet, pra todo mundo ver... — ela disse “sonhadora”.
— A Karina não vai aparecer aqui tão cedo. — argumentei e ela fez uma cara de “não tinha pensado nessa parte”, mas logo voltou com a expressão cruel no rosto.
— Bom, eu não quero saber. Faz o que eu mandei, se vira. Você tem 1 semana. — ela disse e saiu.
KARINA
Passei o dia escondida em casa. Eu estava com muita vergonha para encarar o Cobra. Além disso, tudo correu normalmente. Acordei no dia seguinte, com um humor bem melhor do que o dos últimos dias. Tanto que que me ofereci para abrir a academia para o meu pai. No começo ele não gostou muito, por causa do meu gesso, mas eu disse que chamaria o Duca para me ajudar.
Nós terminamos de abrir tudo, só faltava separar os materiais para a primeira aula do dia. Fui fazer isso, quando o Duca chegou perto de mim.
— K, eu esqueci meu celular em casa. Vou buscar e já volto.
— Meu nome é Karina. — eu disse irritada e ele saiu sem falar nada. Talvez eu devesse ter só ignorado, mas eu ainda estava magoada. O silêncio dele quanto ao plano da Bianca ainda vinha na minha cabeça toda vez que eu o olhava.
Terminei de organizar tudo e o Duca ainda não tinha voltado. Sentei na borda do ringue e fiquei olhando ao redor, pensando, mais uma vez, em como tudo mudou tão rápido. Ouço o som de passos e me viro, esperando encontrar a criatura que estava demorando, mas dou de cara com o Lobão. Assim que o vejo fico em estado de alerta. Me levanto e ele vem na minha direção.
— O que você quer? — pergunto ríspida, na esperança de que ele fosse embora. Mas é claro que isso não aconteceu.
— Fiquei sabendo que você finalmente descobriu quem é seu pai.
Então ele já estava sabendo. Por quem? É uma ótima pergunta, mas, no momento, não era isso que importava.
— Eu vim te chamar para ir comigo. — ele disse com uma tranquilidade quase assustadora e eu lamentei o fato da academia estar vazia.
— Eu nunca vou chegar perto de você, da sua academia e muito menos da sua casa. — eu disse irritada.
Ele riu e começou a se aproximar. Eu queria sair correndo, mas não conseguia. Estava paralisada ali, e ele se aproximava cada vez mais.
— Eu volto para te buscar, filha. — ele disse quando estava bem na minha frente.
Eu gelei. Ouvi ele ir embora e alguns alunos chegando e estranhando a presença dele ali, mas ninguém comentou nada. Meu coração estava acelerado, minha respiração ofegante. Parecia que a minha cabeça estava girando. Tentei dar um passo para trás, mas eu fiquei tonta e as minhas pernas não foram capazes de me sustentar.
— Segura ela! — ouvi uma voz feminina gritar, mas não consegui identificar quem era.
Já estava pronta para atingir o chão quando senti braços me segurando. Com cuidado, quem quer que estivesse me segurando, me colocou sentada no chão. A pessoa ainda segurava os meus ombros.
Minhas forças estavam voltando aos poucos, assim como a minha consciência. Com um pouco de dificuldade e a ajuda de alguém, me levantei e pude ver que haviam algumas pessoas me observando preocupadas. Inclusive o meu pai. Aquela frase estava pairando na minha mente. “Eu volto para te buscar, filha.”
Fui despertada dos meus pensamentos pelo Mestre Gael.
— Você está bem? — ele perguntou preocupado e eu assenti.
— Tem certeza? Se você...
— Eu estou bem. Só vou dar uma volta. — eu o interrompi e saí andando antes que alguém pudesse me impedir.
Assim que a academia desapareceu do meu campo de visão, as lágrimas começaram a cair.
COBRA
Talvez fosse melhor fazer logo. Eu, definitivamente, não queria afastá-la de mim, mas eu tinha que fazer isso. Em um momento de coragem, fui até a Fábrica procurá-la, mas o Gael disse que ela tinha saído para dar uma volta.
Já eram umas 15:45 quando um par de olhos azuis entra no QG.
— Eu preciso de você, Cobra
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Prometo que quando esse meu "bloqueio" passar eu posto um capítulo maior.
Gente, eu percebi que o número de comentários diminuiu bastante. Quando eu fico muito tempo sem postar, como aconteceu recentemente, é importante que vocês comentem. Não só para que eu saiba se estão gostando, mas também para saber se estão acompanhando ;)
Beijos e até o próximo capítulo!!!