Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter


Capítulo 14
Preciso de você


Notas iniciais do capítulo

Oiie!!!
Bom, não tenho muita coisa para falar aqui, então vai ser coisa rápida.
Desculpa pelo capítulo curto, é que eu estou com uma enorme dificuldade em escrever essa parte específica da história.
Obrigada a joh silva, que favoritou a fic.
É isso.

Aproveitem o capítulo!!!



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COBRA

Eu cuspi toda a água que estava na minha boca. Ela riu e eu me arrependi de não ter virado para cuspir tudo na cara dela.

— Do que é que você está falando? — eu tentei me fingir de desentendido, mas não deu certo. Ainda mais depois da minha reação.

— Você sabe bem do que eu estou falando. — ela pegou o celular e mostrou um vídeo. É, era eu e a Karina entrando no QG... você entendeu, né? Eu bati com a mão na testa.

— O que você quer, Jade? — fui direto ao ponto. Não queria saber como ela tinha filmado a gente, pois isso não importava.

— Eu quero que você termine com a “maria-macho”.

— Eu e a Karina não temos nada. — isso, infelizmente, era verdade.

— Não importa. Eu quero que você afaste ela de você. Ou eu posto esse vídeo. — ela ameaçou. Pensei em reagir, mas não queria ser acusado de tentativa de homicídio.

— Não. Você já expôs a K uma vez, não pode fazer isso de novo. — eu disse irritado.

— Bom, dessa vez você pode impedir, Cobreloa. Já imaginou? Esse vídeo na internet, pra todo mundo ver... — ela disse “sonhadora”.

— A Karina não vai aparecer aqui tão cedo. — argumentei e ela fez uma cara de “não tinha pensado nessa parte”, mas logo voltou com a expressão cruel no rosto.

— Bom, eu não quero saber. Faz o que eu mandei, se vira. Você tem 1 semana. — ela disse e saiu.

KARINA

Passei o dia escondida em casa. Eu estava com muita vergonha para encarar o Cobra. Além disso, tudo correu normalmente. Acordei no dia seguinte, com um humor bem melhor do que o dos últimos dias. Tanto que que me ofereci para abrir a academia para o meu pai. No começo ele não gostou muito, por causa do meu gesso, mas eu disse que chamaria o Duca para me ajudar.

Nós terminamos de abrir tudo, só faltava separar os materiais para a primeira aula do dia. Fui fazer isso, quando o Duca chegou perto de mim.

— K, eu esqueci meu celular em casa. Vou buscar e já volto.

— Meu nome é Karina. — eu disse irritada e ele saiu sem falar nada. Talvez eu devesse ter só ignorado, mas eu ainda estava magoada. O silêncio dele quanto ao plano da Bianca ainda vinha na minha cabeça toda vez que eu o olhava.

Terminei de organizar tudo e o Duca ainda não tinha voltado. Sentei na borda do ringue e fiquei olhando ao redor, pensando, mais uma vez, em como tudo mudou tão rápido. Ouço o som de passos e me viro, esperando encontrar a criatura que estava demorando, mas dou de cara com o Lobão. Assim que o vejo fico em estado de alerta. Me levanto e ele vem na minha direção.

— O que você quer? — pergunto ríspida, na esperança de que ele fosse embora. Mas é claro que isso não aconteceu.

— Fiquei sabendo que você finalmente descobriu quem é seu pai.

Então ele já estava sabendo. Por quem? É uma ótima pergunta, mas, no momento, não era isso que importava.

— Eu vim te chamar para ir comigo. — ele disse com uma tranquilidade quase assustadora e eu lamentei o fato da academia estar vazia.

— Eu nunca vou chegar perto de você, da sua academia e muito menos da sua casa. — eu disse irritada.

Ele riu e começou a se aproximar. Eu queria sair correndo, mas não conseguia. Estava paralisada ali, e ele se aproximava cada vez mais.

— Eu volto para te buscar, filha. — ele disse quando estava bem na minha frente.

Eu gelei. Ouvi ele ir embora e alguns alunos chegando e estranhando a presença dele ali, mas ninguém comentou nada. Meu coração estava acelerado, minha respiração ofegante. Parecia que a minha cabeça estava girando. Tentei dar um passo para trás, mas eu fiquei tonta e as minhas pernas não foram capazes de me sustentar.

— Segura ela! — ouvi uma voz feminina gritar, mas não consegui identificar quem era.

Já estava pronta para atingir o chão quando senti braços me segurando. Com cuidado, quem quer que estivesse me segurando, me colocou sentada no chão. A pessoa ainda segurava os meus ombros.

Minhas forças estavam voltando aos poucos, assim como a minha consciência. Com um pouco de dificuldade e a ajuda de alguém, me levantei e pude ver que haviam algumas pessoas me observando preocupadas. Inclusive o meu pai. Aquela frase estava pairando na minha mente. “Eu volto para te buscar, filha.”

Fui despertada dos meus pensamentos pelo Mestre Gael.

— Você está bem? — ele perguntou preocupado e eu assenti.

— Tem certeza? Se você...

— Eu estou bem. Só vou dar uma volta. — eu o interrompi e saí andando antes que alguém pudesse me impedir.

Assim que a academia desapareceu do meu campo de visão, as lágrimas começaram a cair.

COBRA

Talvez fosse melhor fazer logo. Eu, definitivamente, não queria afastá-la de mim, mas eu tinha que fazer isso. Em um momento de coragem, fui até a Fábrica procurá-la, mas o Gael disse que ela tinha saído para dar uma volta.

Já eram umas 15:45 quando um par de olhos azuis entra no QG.

— Eu preciso de você, Cobra


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Notas finais do capítulo

Prometo que quando esse meu "bloqueio" passar eu posto um capítulo maior.
Gente, eu percebi que o número de comentários diminuiu bastante. Quando eu fico muito tempo sem postar, como aconteceu recentemente, é importante que vocês comentem. Não só para que eu saiba se estão gostando, mas também para saber se estão acompanhando ;)

Beijos e até o próximo capítulo!!!