Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter


Capítulo 10
Vamos?


Notas iniciais do capítulo

Oiie!!!
Estou IMENSAMENTE feliz com vocês. Em apenas 8 horas a fic chegou a 36 comentários e 12 favoritos (que era o acordo do capítulo anterior). Na verdade, até o final do dia foram 39 comentários e 15 favoritos. O “esquema” funcionou. Teve gente que não gostou, mas se continuar assim não há com o que se preocupar.
Eu queria ter postado antes, mas eu precisei sair, então eu só tive paz e silêncio agora.
Bom, gostaria de agradecer a fernandasouza, anna, helenalves e Carolina M que favoritaram a história.

Aproveitem o capítulo!!!



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KARINA

— Você está vestida? — ele perguntou de olhos fechados. — Não, eu abro a porta pelada mesmo. — eu respondi sarcástica. — Sério? — ele disse enquanto dava dois passos para trás e eu sorri. — É claro que eu estou vestida. — eu disse ele abriu os olhos. — Que pena! — ele brincou e eu corei. Dei espaço pra que ele entrasse e nós ficamos nos olhando, até ele quebrar o silêncio. — Você está bem? — ele perguntou meio sem jeito. — É...mais ou menos. — eu respondi sincera. Ele era meu amigo e, provavelmente o único, eu podia contar com ele. Eu sentei na cama e ele se sentou ao meu lado com uma cara de “pronto para te ouvir”. Contei tudo para ele. Tudo o que tinha acontecido nos últimos dias, como eu estava me sentindo com tudo isso e etc.

Em nenhum momento ele me interrompeu e eu já estava me sentindo bem melhor só de contar tudo aquilo para alguém. Em algum ponto da conversa eu deitei na cama e ele se deitou ao meu lado e me abraçou. Eu me senti protegida. — Eu acho que...que...eu deveria...ir embora. — ele disse quando percebeu o jeito que nós dois estávamos, mas eu não queria ficar sozinha e eu gostava e ficar perto dele. — Não, fica aqui comigo. Eu não quero ficar sozinha. — eu pedi enquanto deitava a minha cabeça no peito dele. Ele pareceu meio indeciso, mas acabou concordando. — Tudo bem, K. Eu fico. —ele disse e eu sorri. Nós ficamos ali, sem falar nada, só abraçados. Nós acabamos dormindo daquele jeito mesmo. Acordamos com um grito. — O que é que está acontecendo aqui?! —

COBRA

Nós acabamos dormindo e quando eu ouvi aquele grito, eu soube que não deveria ter ficado. — O que é que está acontecendo aqui?! — o Gael gritou e eu e a K acordamos no mesmo segundo. Eu não sabia bem o que fazer e a Karina também não. Depois de dois segundos completamente paralisado eu levantei da cama e a K fez o mesmo. — Olha, pai. Não aconteceu nada. — ela tentava explicar, mas o olhar dele estava em mim e, eu posso afirmar com toda a certeza, que não era um olhar nada bom. Então ele veio na minha direção. E só nesse momento que eu percebi que ele estava com uma tesoura na mão, mas não uma tesoura normal; era tipo uma tesoura de plantas.

Ele estava indo na minha direção e a Karina me olhou com uma cara de “some daqui ou você não sai vivo dessa!”. Então eu passei por cima da cama e sai do quarto. Fui correndo pelo corredor até chegar na sala, mas quando eu cheguei lá tinham vários alunos da academia. O Duca, a Fabi, o Zé, o Marcão, a Pri e, claro, a Bianca. Eles me olharam com uma cara de surpresa e confusão ao mesmo tempo. Eu sabia bem o que eles estavam pensando, mas eu não tive tempo para explicar nada, pois no segundo seguinte a Karina saiu do quarto tentando segurar o Gael, mas não estava adiantando muito. Ela me olhou e olhou para os outros e ficou tão surpresa quanto eu. — Tchau! — ela gritou para mim e eu voltei a realidade. Dei um sorriso sem graça para as pessoas que estavam ali e segui até o QG. Fiquei espiando pela porta, mas o Gael não veio atrás de mim.

BIANCA

O ensaio da tarde na Ribalta tinha terminado. Eu voltei para a academia e as pessoas já estavam meio que indo embora e o meu pai estava falando com alguns alunos. — Oi, pai. — eu cumprimentei. — Oi, filha. Eles vão lá pra casa hoje. Pra ver a Karina. — ele avisou enquanto apontava para o pequeno grupo de alunos: Duca, Zé, Marcão, Fabi e Pri. Terminamos de fechar a academia e todos fomos lá pra casa. — Sentem aí. — eu disse apontando para o sofá depois que todos entraram. — Eu vou chamar a K. — completei. Fui até o meu quarto, mas assim que abri a porta eu tomei um susto. Voltei para a sala com a cara mais tranquila possível. — E aí? Ela vem? — meu pai perguntou. — Sabe, pai...ela tá dormindo. Deixa ela lá. — eu disse tentando salvar a Karina. — Nós devemos voltar amanhã? — o Duca perguntou se referindo aos outros alunos. — Não. Esperem aí que eu vou acordar ela. — meu pai respondeu já se levantando. — Não! — eu gritei e todos me olharam confusos. — Não precisa. Deixa que eu acordo, paizinho. — eu tentei disfarçar, mas ele percebeu que tinha alguma coisa errada. — Como assim? Porque eu não posso... — ele entendeu mais ou menos o que estava acontecendo. Então ele pegou a tesoura dos bonsais e foi em direção ao quarto da Karina. Eu fiquei do lado do Duca. — Se prepara. — eu avisei e ele me olhou confuso.

Depois foi tudo muito rápido. Nós ouvimos um grito e pouco tempo depois o Cobra saiu correndo do quarto. Ele parou assim que viu todos nós na sala. Ele ficou nos olhando meio sem saber o que fazer, até a Karina aparecer do outro lado do corredor tentando segurar o meu pai. — Tchau! — ela gritou e ele pareceu se tocar do que estava acontecendo e saiu correndo de novo. Meu pai continuava tentando ir atrás dele, mas eu dei uma cotovelada no Duca e ele despertou do transe no qual ele observava a cena, assim como todos os outros, e foi, junto com o Zé e com o Marcão segurar o Mestre Gael.

Demorou algum tempo até ele se acalmar e se sentar no sofá. A Fabi e a Pri estavam só olhando surpresas e o resto estava olhando para a Karina, que ficou vermelha. Seu Gael ainda estava tentando respirar fundo no sofá, então eu resolvi falar alguma coisa. — O que foi isso, Karina? — eu perguntei irritada. — Olha aqui. Antes que vocês pensem besteira, não aconteceu nada. — ela explicou nervosa. Alguns pareceram aliviados e outros desconfiados. O meu pai estava no segundo grupo. — Como assim “não aconteceu nada”, Karina? Eu vi vocês lá. — ele disse irritado. A K estava completamente vermelha de vergonha. — Ele veio aqui ver se eu estava bem, daí a gente começou a conversar e acabamos dormindo ali mesmo. — ela disse e o meu pai pareceu um pouco mais tranquilo. Depois que ela explicou direito o que aconteceu e todos se acalmaram, ela conversou com o pessoal da academia e ela parecia bem feliz.

1 SEMANA DEPOIS...

PEDRO

Já passou mais de uma semana. Eu não aguento mais esperar. A Karina fica me evitando, eu preciso conversar com ela. Além disso, ela e o Cobra estão se aproximando agora, estão amiguinhos. Mas eu também achei uma amiga. Vicki. Pois é, eu também não esperava por essa. Ela voltou uns 2 dias depois que a Karina desmaiou e a gente acabou se aproximando. Eu não sei bem quais são as intenções dela, mas por enquanto está tudo bem. Se a Karina não me chamar para conversar eu vou tomar coragem para falar com ela de qualquer jeito.

KARINA

As coisas estão melhorando aos poucos. Eu e o Cobra nos aproximamos bastante, a Jade, de vez em quando, vem me perturbar, mas não é nada demais. Eu estou começando a me reaproximar da Bianca e do Duca. O João também foi me pedir desculpas esses dias. Mas nada do Pedro. Ele não me procurou, mas eu também não fui atrás dele. Na verdade, eu tenho evitado ele.

Hoje de manhã eu fui no médico para ver como estavam as coisas com as minhas mãos inúteis. Estava tudo bem, mas eu ainda não podia tirar o gesso ou qualquer coisa, mas também não precisava mais tomar nenhum remédio. Eu estava voltando a ir todos os dias para a academia com o meu pai. Estava voltando a conversar com os meus amigos. As únicas coisas chatas eram esse negócio do Pedro e o fato de que eu não podia treinar com os machucados causados pelo meu surto de raiva. Então, eu ficava na academia olhando as pessoas. Não era muito legal, mas pelo menos eu não ficava em casa o dia inteiro.

O meu pai encerrou a aula e eu voltei dos meus pensamentos. Ele veio na minha direção. — E aí? Vai almoçar comigo? — ele perguntou e eu lembrei que não tinha avisado dos planos que eu tinha para hoje. — Na verdade... — eu comecei, mas ele me interrompeu. — Ou você pode almoçar em casa. Hoje a Bete está lá. — ele sugeriu e me arrependi mais ainda de não ter falado com ele. — Então, pai. Na verdade, hoje eu vou sair com o Cobra. A gente vai no cinema ver um filme ou...sei lá, só almoçar mesmo. — a expressão dele mudou quase que de imediato. — Como assim? É tipo...um encontro? — ele perguntou irritado. — Não, não é um encontro. Nós somos só amigos. Eu queria fazer alguma coisa diferente de assistir TV ou ficar aqui sentada o dia inteiro. Eu falei isso pra ele e ele me convidou para fazer alguma coisa hoje. — eu expliquei um pouco nervosa. O Mestre Gael amoleceu um pouco, mas ainda estava irritado. — E eu posso saber o motivo de você não ter me contado isso antes? — ele perguntou e eu olhei para baixo. Eu realmente tinha esquecido de avisar, mas pelo menos eu contei agora. — É que eu esqueci, pai. Pode ir almoçar. Eu vou me divertir, sair de casa. Vai ser bom pra mim. — eu argumentei, mas, mesmo assim, ele não deixou.

Eu ainda estava tentando convencer o meu pai a me deixar ir quando o Cobra chegou. — E aí, K. Vamos? —


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Notas finais do capítulo

Gostaram?! Comentem!
Agora os capítulos serão mais focados na relação da Karina e do Cobra e nessa “pendência” que a K tem com o Pedro. Também vai entrar um pouco mais da Vicki na história e, lembrem-se, que a questão da paternidade da Karina não está resolvida.
Mudando de assunto: minhas sinceras desculpas a quem eu não respondi os comentários. Como eu disse, eu tive que sair e só consegui fazer as coisas direito agora. É bem provável que, de agora em diante, eu não consiga responder a TODOS os comentários, mas continuem comentando, pois mesmo que eu não responda, eu leio todos eles. ;)
Novo “esquema”: é praticamente a mesma coisa. 6 comentários (ficando 45 no total), mas não precisa de favoritos dessa vez. Claro que, se você QUISER favoritar, eu agradeço do mesmo jeito. Se em 1 semana não chegar a isso o “esquema” é cancelado e eu posto de qualquer jeito. Gostei de chamar de esquema.
Muito obrigada a todos que acompanham a fic, a todos que favoritaram e comentaram até hoje.

Beijos e até o próximo capítulo!!!