PDV Violetta

Fiz minhas malas com todas as minhas coisas, peguei os papéis da Herança e a chave da casa. Chamei um táxi e fui para mansão que era dos meus pais, e agora meu. Vi números de telefones do Ramalho e uma mulher chamada Olga em uma das folhas. Liguei para eles e pedi para vim para cá, quando eles chegaram cumprimentei o Ramalho e eu iria cumprimentar a Olga, mas a mesma fez isso...

Olga: Minha pequenininha. – ela me abraçou forte.

Violetta: Ela está... Apertando-me... Socorro! – digo quase sem ar.

Ramalho: Solta ela, Olga. – pediu e ela me soltou, logo comecei tossir.

Violetta: Preciso da ajuda de vocês, e como vocês trabalhavam para os meus pais.

Ramalho: Ainda continuo tomando conta dos negócios do seu pai. – assenti.

Olga: Estou pronta para voltar ao trabalho.

Violetta: Obrigada aos dois. – agradeço.

Olga: Tudo bem, mas agora temos muita coisa a fazer. – balancei a cabeça.

Resolvi de ficar limpando os quartos dos quais seriam ocupados. E terminei tudo às 17h00min, o Ramalho me deixou no hospital e voltou. Fui para ala da UTI e encontrei a Angie lá, quando a mesma me viu estava com uma cara.

Angie: Você não se pode dar alta sem permissão. – diz.

Violetta: Você acha mesmo que estou preocupada com a alta, quem dera fosse só isso. – falo.

A Esmeralda apareceu com Rachel, dei um meio sorriso e sento na cadeira.

Violetta: Ah, quando quiserem já podem se mudar para mansão, pois os quartos estão prontos. – comento.

Esmeralda: Obrigada por está fazendo isso pela gente e de algum jeito você o acordou. – assenti.

Meu celular tinha várias chamadas e mensagens perdidas, tanto do Diego quanto do Peter. Porém, eu não estava com a cabeça para falar com eles.

O León iria ficar hoje de observação para ver se o seu estado não piora, e eu fiquei com ele. Sento na cadeira e fiquei desenhando.

León: Desenha bem. – o olhei.

Violetta: Achei que tivesse dormindo. – fecho o caderno.

León: Não consigo. – diz.

Violetta: Se quiser ficar sozinho, eu posso sair. – falo me levantando, mas ele segura meu braço.

León: Fica. – pede.

Violetta: Ok. – sento de novo na cadeira.

León: Por que acho que somos mais do que amigos?

Violetta: Quem dera poder te responder essa pergunta, mas, isso você tem que descobrir por si só. – respondo – Mas, até onde você lembra?

León: Até uma segunda que esbarrei numa garota. – ele não se lembra de mim, mesmo – Tudo bem?

Violetta: Sim. – minto, estou até ficando boa nisso.

León: Boa noite.

Violetta: Boa noite. – fiquei velando seu sono e quando vi que ele pegou sono pesado.

Acariciei seu cabelo e depois de um tempo ficar olhando ele, cai no sono deitando minha cabeça na beirada da cama.

PDV León

Depois de receber alta, descubro que vou morar na mesma casa que a Violetta já que pela minha mãe me contou, o meu pai nos abandonou. E espero que ele não apareça tão cedo. Perdi minha memória, mas tudo tem haver com a Violetta, ela mexe comigo de uma forma inexplicável.

Violetta: Os quartos são os primeiros da ala leste. – ela disse e pediu licença.

Abri o quarto e até que ele era legal, organizei o meu quarto com as minhas coisas, ouvi vozes lá no anda de baixo e resolvi descer.

Encontrei a minha mãe, Angie, Violetta e a que cuida de tudo na casa, a Olga conversando.

Violetta: Vou sair, mas prometo voltar para o jantar.

Angie: Promessa é dívida.

Violetta: Então, a senhorita não está atrasada para ir ao Studio. – vi Angie arregalar os olhos e pegar sua bolsa correndo.

Esmeralda: E ela tá? – pergunta.

Violetta: Não. – nega com a cabeça e ela me viu – Gostou do quarto?

León: A vista é incrível. – ela riu.

Violetta: Tudo bem, agora preciso ir. – diz – Beijo.

Ajudei a Olga e minha mãe fazer o jantar, quando Violetta chegou dava para notar quilômetros de distância, a mesma espumando de raiva e porque ela bateu a porta da entrada com força.

Olga: Ela precisa de um amigo. – deu a dica.

León: Obrigado, Olguinha. – subi o quarto para mesma ala que a minha, mas seu quarto ficava no fundo.

Bati na porta e ouvi “entre”. Encontrei-a deitada na cama de bruços.

Violetta: Olga, eu estou bem e não preciso de babá. – diz grossa, era tão familiar isso.

León: Desculpe-me se quiser que eu saia. – coloquei a mão na maçaneta, só que ela me impediu.

Violetta: Fica. – pede e foi a mesma cena do hospital, só que ao contrário.

León: Eu queria me lembrar de você.

Violetta: Talvez algum dia. – diz.

Passou um mês e nos tornamos amigos. Voltamos para o Studio e a Violetta, e o Tomás – infelizmente – eram protagonistas da peça.

Violetta: Diego?! Devolve agora. – falou correndo atrás dele.

Diego: Então pega. – suspendeu o caderno e ela deu um sorrisinho

A Violetta pulou nas suas costas e pegou seu caderno. Saiu e bateu no teu ombro antes de subir as escadas. Rimos dele que revirou os olhos.

Diego: Vamos para o teatro. – diz – Violetta quer carona? – perguntou da escada.

Violetta: Já estou descendo.

Quando a mesma desceu, estava linda como sempre. Ela me olhou confusa e desceu os últimos degraus.

Violetta: Perdeu alguma coisa em mim? – perguntou ela brincando.

León: Você e-está l-linda. – gaguejei e ela sorriu balançando a cabeça.

Diego: Ei, pombinhos, temos que ir. – senti o meu rosto corar e ela saiu batendo na cabeça do Diego – Isso doeu.

Violetta: Dane-se.

León: Deveria ter ficado de bico fechado.

Diego: Que engraçado. – forçou uma risada.

Desde não sei quando, mas o Maxi, Broduey, Diego e eu viramos amigos. Tirando o Andrés que ainda continua sendo meu braço direito, mas o Frederico não gostou da ideia deve ser por causa da Ludmila. Chegamos ao teatro e nós tínhamos que repassar a música Dile que Sí que compomos.

Dile que Sí

Si te preguntas porque
Esta vez no tienes respuesta
Y no entiendes que pasa

Si te enamoras pero
No encuentras bien la manera
De decirle que pasa

Una sensacion
El momento
Tan esperado

Dile que si
Es lo que importa
Es un temblor, miedo y euforia
Mira que nadie te diga que nose puede
Corre anda y buscalo

Dile que si
Es lo que importa
Es un temblor, miedo y euforia
Mira que nadie te diga que nose puede
Corre anda y buscalo

Dile que si...

Cuando te acercas
No puedes contener tu cabeza
Y no entiendes que pasa

Y las palabras
Se te enriedan y no vez la manera
De decirle que pasa

Una sensacion
El momento tan esperado

Dile que si
Es lo que importa
Es un temblor, miedo y euforia
Mira que nadie te diga que nose puede
Corre anda y buscalo

Dile que si
Es lo que importa
Es un temblor, miedo y euforia
Mira que nadie te diga que no se puede
Corre anda y buscalo

Dile que si...

Ya son nueve
Lo que sigue
Estoy pensando que hacer

El tiempo se acabo
No lo dudes gritacelo

Dile que si
Es lo que importa
Es un temblor, miedo y euforia
Mira que nadie te diga que nose puede
Corre anda y buscalo

Dile que si
Es lo que importa
Es un temblor, miedo y euforia
Mira que nadie te diga que no se puede
Corre anda y buscalo

Dile que si...

Dile que si...

Terminamos e era a vez do Tomás com Violetta. Eles subiram no palco e cantaram Voy Por Ti, me disseram que eu compus essa música, mas nem disso eu me lembro.

Dava para ver uma química quando eles cantaram e todo mundo terminou de repassar a música já que o show era amanhã. Infelizmente, eu tive que me afastar do Motocross, enquanto a Violetta, como não tem corredor, a mesma quis sair também.

PDV Violetta

Voltamos para mansão e o León foi para seu quarto, e eu para o meu. Deitei na cama de bruços e acabei caindo no sono. E o que eu percebi depois daquele acidente, os pesadelos começaram a não ser tão frequentes, mas ainda me atormentam na vida.

Volto para realidade com a respiração ofegante, fui até o banheiro e lavei o rosto. Tudo bem, até entendo sonhar com León, porque eu o amo, mas sonhar com Tomás, argh! Ele é passado e um doente que para sorte dele não fez nada, senão já estaria no hospício, apodrecendo lá.

Era melhor eu sair e respirar puro, quando passei pela porta do León, o ouvi conversando com a Rachel sobre mim.

Rachel: Se não admitir o que sente por ela, você pode acabar a perdendo. – diz e ela é a melhor cunhada do mundo.

León: Eu queria me lembrar dela, ou pelo menos ter coragem de admitir o que sinto. – falou passando a mão no cabelo.

Rachel: Você já se apaixonou por ela, uma vez, e essa possa ser segunda chance para vocês.

León: Como pode ter certeza que ela ainda me ama? – pergunto.

Rachel: O jeito como ela te olha ou porque tem vários caras atrás dela e a mesma não quer nenhum deles. – responde – Quer um conselho?

León: Acho que sim.

Rachel: É clichê, mas siga o seu coração.

León: Quando foi que cresceu tanto?

Rachel: Quando você começou ter indecisões sobre uma garota em especial. – ele beijou o topo da cabeça dela.

Dessa vez sair mesmo de casa para dar uma volta. Quando cheguei a casa, jantei e fui para o meu quarto. Escovei os dentes e pus o meu pijama. Pus a máscara e dei play na música, então dormir. E dessa vez sonhei com León e uma melodia muito bonita.

Acordei no outro dia, pus uma roupa qualquer já que eu estava na atrasada e fui para o Studio, para o ensaio geral do show. E encontro a Francesca, desde que ela começou namorar o Diego, ficamos mais próximas.

(N/A: assistem o vídeo nas notas finais)

Violetta: Ela é linda.

León: Sei que devo ter feito você sofrer e que estivemos separados, mas você me daria uma chance para tentarmos novamente? – perguntou e fiquei quieta o olhando.