Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco


Capítulo 15
Dime lo que quieres/ Hospital


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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PDV Violetta

Acordei toda desnorteada e vi que estava no lugar todo branco, especificamente no hospital. Comecei lembrar o que aconteceu antes de eu apagar, então percebi que León me salvou depois de beijar aquela vadia.

Vi uma mochila em cima da poltrona, só podia ter sido Angie ter deixado ali. Tirei o soro do meu braço, peguei uma muda de roupa – que infelizmente não tinha nada preto - e fui até o banheiro. Fiz minha higiene matinal e tomei banho frio deixando a água fria bater nas minhas costas, logo vesti a roupa.

Sai sem que nenhum funcionário percebesse e fui até a secretária de cabeça baixa.

Violetta: Poderia saber onde fica o quarto de León Vargas? – pergunto sem que ela veja meu rosto.

Secretária: O que você é dele? – namorada com certeza não vai dar certo, ah não ser...

Violetta: Sou noiva e acabei de chegar à cidade. – minto.

Secretária: Entendo então ele está na UTI. – meu coração quebrou – Ainda quer visita-lo senhorita?

Violetta: Sim, por favor.

Secretária: Suba até 4° andar e siga até o fim do corredor. – diz.

Violetta: Obrigada. – agradeci.

Subi o elevador até 4° andar e segui até o fim do corredor, como a secretária disse. Fui à ala da UTI, e encontrei a Angie consolando uma mulher de cabelos castanhos e olhos verdes-esmeraldas, devia ser a mãe do León. E a Rachel que se mostrava de forte, porém seus olhos mostravam ao contrário.

Violetta: Quanto tempo ele está aqui? – pergunto e elas olham para mim.

Rachel: Vilu.

Violetta: Oi pequena. – digo me abaixando para abraça-la.

Angie: Na verdade, vocês dois estão em coma há um mês, no entanto você acordou e o estado dele piorou.

Violetta: A culpa é minha. – digo me jogando na poltrona e a Rachel se sentou ao meu lado.

XXX: Não é sua culpa. – seu tom era de sinceridade – Sou a Esmeralda.

Violetta: Violetta. – digo – Deixam visita-lo?

Esmeralda: Até ele melhorar, não.

Angie: Como você saiu do quarto?

Violetta: Andando. – respondo.

Vi se não tinha nenhum médico à vista e entrei na ala da UTI, o vi pálido e sem cor. Sentei do seu lado e segurei sua mão, deixo algumas lágrimas caírem.

Violetta: Sinto sua falta. – digo.

Violetta: Percebo que mesmo depois de eu te dar vários motivos para você me odiar, no entanto tu fazes ao contrário, continua me amando. – acaricio o seu rosto – Nunca pensei em como seria me apaixonar por alguém verdadeiramente, só que você mexeu com o meu coração, como ninguém mais já fez e conseguiu de alguma forma derreter meu coração de gelo. – dei um selinho nos seus lábios levemente.

E sai da UTI, encontro elas sentadas e as mesmas me entenderam que eu precisava de um tempo, logo voltei para o meu quarto de cabeça abaixada. Fiquei sentada no chão bem no canto, abraço os meus joelhos e apoio minha cabeça neles.

Enfermeira: Você está bem? – mas, fiquei em silêncio – Vou deixar sua comida, caso queira comer. - e saiu.

Ignorei o almoço, o lanche da tarde e a janta. Eu não conseguia comer, é como se algo tivesse entalado na minha garganta. Elas vieram me visitar e tentei ser mais simpática, possível.

Escovei os dentes e pus o pijama. A enfermeira me deu os remédios e me pôs de novo no soro. Li um novo livro que Angie tinha trago sobre vampiros. Até cair no sono.

Quando acordei, eu ainda estava de olhos fechados e fiquei ouvindo que a Angie consolava a Esmeralda já que a mesma além de ter um filho que está em coma, o próprio marido a abandonou.

Violetta: Podemos deixar que eles vivessem com a gente na mansão. – sugiro.

Esmeralda: Não é preciso Violetta. – diz me olhando amorosamente.

Violetta: Mas, eu não aceito “não” como resposta. – a Esmeralda olhou para Angie.

Angie: Ela é bem convincente quando quer. – diz se sentando no sofá.

Esmeralda: Tem certeza?

Violetta: Tenho! – afirmo.

Rachel: Obrigada. – agradece e a pego colocando em cima da cama.

Violetta: Para quê serve as amigas? – ela sorriu – Vou trocar de roupa.

Angie: Mas, antes tomar o café. – neguei – Dá para parar de fazer drama.

Violetta: Tá. – bufo e ela sorriu.

Terminei de tomar o café e fui ao banheiro. Fiz minha rotina matinal, tomei banho frio e me troquei. Fiz um rabo de cavalo com tranças e fiz uma make leve. Sai do banheiro e despedi-me da Angie que ia trabalhar.

Esmeralda: Vai lá vê-lo. – sorri e fui.

Sentei novamente na cadeira que fica ao seu lado e segurei sua mão.

Violetta: Espero que me escute, mas, não sei com você acordado eu conseguirei falar tudo isso.

Violetta: “Ao seu lado descobri que entre o sonho e a realidade, existe um espaço chamado felicidade, e para que a minha felicidade se torne realidade, preciso estar ao seu lado”. – recito.

Cantei o trecho de uma música que eu tinha em mente, retratava do que eu estou passando agora.

(Sálvame del olvido)
Sálvame de la soledad
(Sálvame del hastío)
Estoy hecho a tu voluntad
(Sálvame del olvido)
Sálvame de la oscuridad
(Sálvame del hastío)
No me dejes caer jamás

Levantei-me só que senti uma mão aperta a minha e quando o olhei, o León estava de olhos abertos.

León: Você é um anjo? – perguntou desnorteado.

Violetta: Não se lembra de mim? – perguntei o olhando atentamente.

León: Eu deveria? – perguntou e respirei fundo.

Violetta: Vou chamar os médicos. – digo indo para porta.

León: Espera! – me virei.

Violetta: Hm? – pergunto.

León: Você me parece familiar. – responde.

Violetta: Sou uma amiga sua. – era melhor omitir – Tenho que ir.

Chamei os médicos e depois conversei com a Esmeralda que ficou feliz. Ela entrou com os médicos e sentei na cadeira, fiquei de cabeça baixa.

Rachel: Vilu, por que está triste? – pergunta.

Violetta: Ele não me reconhece. – respondo segurando o choro.

Rachel: Meu irmão vai se lembrar de você. – eu a abracei.

Violetta: Não posso dar o luxo de ser otimista, principalmente quando envolve problemas neurológicos.

Rachel: Ora, Vilu, se ele apaixonou por você uma vez, então não o impede de se apaixonar novamente.

Violetta: Pelo menos uma de nós é otimista. – digo – Avisa para sua mãe que eu fui dar uma volta, ok?

Rachel: Vilu... – vi que Angie levou minha mochila embora para trocar as mudas, sai do hospital sem a segurança me vê.

Em tão pouco tempo, ele se transformou uma das minhas razões para viver, e agora o destino faz questão de tirá-lo de mim. Será que eu deveria ter ficado para ouvir suas explicações? Ou ser mais atenta? Falam que a culpa não é minha, mas eu sei que é.

Entrei em uma loja de instrumentos, ainda bem que sai com a bolsa. Compus o resto da letra e a melodia, enquanto eu pensava nos nossos momentos. Será que o nosso destino é ficar juntos?


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Notas finais do capítulo

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